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História Onde Devo Estar (Spin-Off) - Preparativos Para o Anjo


Escrita por: DearDanvers

Notas do Autor


Saudades de vocês, pequenos gafanhotos!

Comecemos então a série de Ones sobre nossa família favorita! Essa primeira será mais leve e depois iremos cada vez mais longe com nossos personagens, os veremos crescer e descobrir a vida, principalmente, veremos nosso casal favorito unido com muito amor ( e posteriormente em atos sexuais explícitos).

Essa primeira One é um pouco antes da Angel nascer!

Irei reforçar aos novatos >>> Primeiro a Fic e depois este Spin-Off

Boa sorte e boa leitura<3

Capítulo 1 - Preparativos Para o Anjo


Fanfic / Fanfiction Onde Devo Estar (Spin-Off) - Preparativos Para o Anjo

— Minhas costas doem... — murmurou minha mulher.

A morena latina ficou assistindo TV na sala junto a mim, ela usa uma camiseta branca de tecido muito fino assegurando que não a apertaria demais nem o busto muito menos o ventre. De complemento usou uma calça confortável de cor cinza, estamos assim na beirada da chegada do bebê, uma menininha está prevista para o próximo mês... Camila deu para sentir dor na coluna, dor nos pés, dor de cabeça, dor nas costelas e briga com a inquieta menina em seu ventre a implorando para que pare de chutar e lhe esmurrar as entranhas, nada posso fazer a não ser acalmá-las e rir disfarçadamente. Minha mulher me faz rir com tudo o que faz propositalmente e por acidente (quem me conhecer um pouco mais que um desconhecido sabe muito bem disso).

Apesar de tanto reclamar das costas e do tronco continua sendo o ser mais gracioso do universo.

Podem dizer e até dizem que sou uma otária por ela... Não irei amputar a verdade pelo osso dizendo que é mentira! Sou bastante otária por ela e é daí que sei que nos amamos, ela também é otária por mim. Esse termo mesmo que muito ofensivo e degradante ao orgulho traz em sua definição mais polida o que realmente somos uma para a outra. Mutualmente otárias.

Prezo em dizer que a vendo frágil em demasiado tem derretido o meu coração e alertado todas as minhas paranoias sobre sua sua segurança. Seu estado emocional me deixa confusa sobre o que ela deseja, hora chora por um comercial do Greenpeace, noutra irrita-se por eu ter olhado a bela mulher do comercial de cerveja e não tardando muito está de volta às gargalhadas assistindo desenho com nossos filhos. Falando em desejos confusos tem se entupido de todo tipo de combinação esquisita de comidas, em geral frutas (banana) com condimentos inusitados ou usa a lógica duvidosa de que se juntar duas comidas boas resulta numa maravilhosa.

Errou feio nesse cálculo!

Banana na pizza, banana com molho chipotle, banana com atum... Uma infinidades de nojeiras. E eu não poderia amá-la mais do que a amo. Mais sentido seria dizer que não poderia a amar menos, porque é impossível haver desencanamento com ela, é sempre mais e mais amor, infinitamente. Carregando uma criança nossa consegue ser o duplamente adorável.

— Você fica olhando pro traseiro dela! — exclamou me esmurrando o braço referindo-se à mulher da televisão.

Olhei assustada para os lados e esfreguei onde doía.

— Eu não olhei pro traseiro de ninguém! — me expliquei.

Sua expressão irritada começou a ficar trêmula, eu soube na hora que seu pranto viria.

— Eu sei que estou parecendo uma baleia encalhada no sofá mas você não precisa me lembrar disso! — escondeu o rosto com os palmos e deixou-se deitar no móvel.

Tentei consolá-la sem muitas palavras em mente, fiquei perdida sem saber o que dizer ao certo, de certa seria nada mais que uma reação exagerada.

Mama Tigue! — chamou distante aquela vozinha adorada. — Mama! — chamou também minha mulher.

Estiquei mais o pescoço tentando olhar a escadaria, o menino estava no alto da escada parado, sonolento, fazendo beicinho, de cabelos bagunçados e coçando os olhinhos. Arrastando pelo chão um tigre de pelúcia, sempre esperava uma de nós ou um dos gêmeos ir buscá-lo para subir ou descer as escadas com segurança.

— Estou indo, mí amor! — avisei ao menino.

Beijei o ombro de Camila que continuou encolhida, penso que até tenha esquecido fácil as emoções e esteja cochilando. Levantei-me do assento e fui subindo as escadas devagar e no topo dela Matty foi esticando os braços para mim, o segurei deixando entre nós o espaço de apenas dois degraus que ficaram triviais diante do anseio do encontro, com ele apoiado no meu antebraços descemos de novo.

— Gostou da soneca? — mordisquei seu nariz.

Assentiu meio atordoado.

O tiguinho não mimiu direito. — me mostrou o bicho de pelúcia.

— Não? — fingi preocupação. — O que ele tem?

Beber chá. — ficou sem graça.

— Ele quer beber chá? — indaguei receosa. — Eu acho que quem quer beber chá é você e não o Tigrinho. — semi cerrei os olhos.

Negou com a cabeça.

Ele dar po bebê tigue um pouquinho assim... — fez um gesto mínimo com o indicador e o polegar quase os tocando expressando a quantidade minúscula que me fizesse cair em sua armadilha pelo que parecia aceitável.

— Pode ser que depois do jantar eu faça uma xícara pra mim e divida com o Tigrinho.

Animou-se de imediato.

A Mama 'tá títi. — apontou para Camila que continuou deitada no sofá. — A neném chutou ela de novo? — indagou inocente.

— Não não, mí amor — acariciei-lhe os cachos contemplando sua ingenuidade. —, é que quando uma mulher carrega um neném na barriga ela fica feliz demais, triste demais e raivosa demais. — grunhi em seguida fazendo cócegas em sua barriga.

Gargalhou alto se tentando se livrar do meu ataque. Me aproximei do sofá novamente, Camz se recuperava dos prantos exagerados, ficou até que tranquila com lágrimas secas porém com o nariz e maçãs-do-rosto avermelhados. Fico passiva às decisões dela por enquanto só pra garantir de que ela e nosso novo anjinho estejam inteiramente confortáveis.

Mama. — abraçou a mãe que deitara de lado. — Oi, neném! — fez carinho na grande barriga esfregando sua mãozinha sobre ela. — No fala? — enfitou incerto à Camila.

— Não, meu anjo... — puxou o menino sobre ela com cuidado. — Ela consegue ouvir e consegue se mexer mas ainda não pode falar, ainda vai demorar um pouquinho. — o encarou maravilhada.

Fico sempre maravilhada em ver meus filhos interagindo com a mãe, o amor e carinho que fornecem um ao outro por laços comuns da vida e tão fortes, o orgulho que ela tem sobre cada um deles, como um inventor se orgulha da própria invenção e em palavras repensadas, é exatamente isso o que é.

— E a mamãe continua sendo a mulher mais linda do mundo, não é, Bebê Tigre? — falei sugestiva ao menino e piscando para a latina.

Por si revirou os olhos entediada e com certo humor frustrado.

Sim! Mama linda! — segurou firme o rosto da mãe fazendo careta.

— Obrigada, meu lindão. — o encheu de beijos.

Acompanhei o carinho dos dois (ou três) fazendo massagem nos pés, já inchados, da minha esposa. "Endeusar" nesse sentido não é uma palavra pesada e exagerada, é exata. Matthew passou um tempo fazendo um discurso com ideias mal expressas e poucas palavras que o enriquecessem pelo ofício da idade, falou de cangurus e Tigres, citou as libélulas (que a propósito, não sabia pronunciar o nome direito) e super heróis com poderes absurdos imitando os trejeitos de cada um e como mãe nunca está de folga ela reagiu exageradamente pelos discursos dele propositalmente enfatizando ao mesmo que a atenção lhe era exclusiva.

Au-au! — chamou aos quatro ventos e esperou uma reação.

Segundos após seu chamado o querido Dash veio correndo com a língua de fora e abanando o rabo, curioso fungou a barriga da Camz (o que virou um costume) e sentou-se esperando cheio de expectativa.

Mama, cuida do tiguinho... — pediu com muita educação entregando a pelúcia. — Vou bincar com o Au-Au.

Saiu do colo e foi saltitando pela sala com o animalzinho que seguia todos os seus passos.

— Não corra, filho! — deu um último aviso.

Aproveitei o momento e fui lhe beijando os pés com enorme ternura, subi pelos tornozelos... Contemplando as canelas cobertas, mordiscando os joelhos a fazendo se contorcer. De olhos cansados sorriu pra mim, não com a raiva ou o sarcasmo, era genuíno que expressou seu encanto.

— Preciso de um banho. — afirmou rotineira.

— Precisa de ajuda para lavar as costas? — presumi.

Assentiu preguiçosa.

 

[...]

[...]

[...]

 

Com uma toalha fui fazendo um lento caminho da nuca bronzeada até as nádegas, com seus úmidos cabelos jogados de um lado apenas cobrindo um dos seios inteiramente impedindo que voltassem a molhar as costas que eu, com muito zelo, estava secando já que lhe doía tudo tentar secá-las. Camila deixava as mãos apoiadas na barriga a abraçando, por fim pôs uma toalha nos cabelos e eu a ajudei com o roupão, dei-lhe um último beijo no pescoço que a fez dar uma risadinha.

— É incrível... — murmurou mergulhando mais em reflexões.

— O que é incrível? — indaguei à ela.

Começou a caminhar para fora do banheiro com cuidado.

— Sempre que você me beija ou me toca de surpresa a neném se mexe, parece que tem um liquidificador na minha barriga. — disse com graça.

— Nem sempre é minha culpa — me defendi. —, quando eu viro de costas pra você durante o sono a sua barriga fica pressionada contra minhas costas e lá se vai minha coluna em chutes a noite inteira.

— Pelo jeito irá nos sair uma pestinha! — afirmou.

A puxei pela cintura com toda a cautela do mundo e colei nossos corpos até onde consegui sem machucar o bebê. Acariciei seu ventre pela abertura do roupão, fiquei de joelhos por um segundo para beijar o mesmo. Mesmo sem reparar naquele segundo o rosto da Camz sei que estava corando, meus cuidados sempre foram muitos mas nada que se compare a estes e não a culpo por ficar sem graça.

— Desculpe pelos ataques de ódio. — disse ela.

— Não há o que se desculpar, acontece. — sentei sobre a cama segurando sua mão. — É um momento tão mágico pra mim e saber que em breve ela estará aqui... Uau. — suspirei.

— Confesso que mesmo sendo a terceira vez que me acontece isso fico muito insegura. — deu de ombros. — Eu fico enorme e minhas emoções se misturam todas de uma vez, tudo me incomoda e eu fico uma bagunça... Não me sinto bem em vestido algum ou qualquer roupa que eu ponha, aparecem estrias e ganho muito peso. — se observou no espelho com culpa no rosto.

— Você está absolutamente linda. — afirmei sem delongas.

— Está dizendo isso porque não quer que eu me chateie.

— Estou dizendo a verdade. — insisti em minha palavra anterior.

— Não pode estar falando sério... Não totalmente. — sentou-se na beira da cama pondo as roupas de baixo.

Fiquei de joelhos sobre a cama e pus a massagear seus tensos trapézios, de imediato relaxou como se derretesse em meus palmos, seu pescoço ficou mais pêndulo para os lados e fechou os olhos entrando em transe.

— Você é naturalmente linda, a cada segundo do dia... Apenas sendo quem você é. Imagine gerando uma vida, uma vida que é pedaço de nós duas... Nem digo de sangue... Falo de todo o amor do qual ela é feita, nosso amor. Como foi com os gêmeos, com o nosso Bebê Tigre e agora com esse anjinho que está prestes a chegar. Não poderia estar mais linda. Camila Cabello-Jauregui, você é o meu império, a mulher mais linda do mundo e o amor da minha vida.

Disse para ela algumas palavras intensas, fortes. Mesmo assim grandiosas não deixavam de ser verdade, é bom guardar certas declarações para lembrá-la do que sempre há de ser. Ela pode esquecer durante algumas inseguranças triviais porém eu estarei a cada segundo lembrando das virtudes nossas.

A beijei com muito carinho ao momento que jogou a cabeça para trás.

— Eu te amo. — afirmou contente.

— E eu te amo também. — continuei a massagear. — Essa semana os móveis novos da nossa Angel chegam pra decorar o quarto dela. — avisei.

— Está em tempo, daqui a pouco ela chega e eu quero tudo pronto. Lembro da gente montando o quarto do Matthew, eu estava enorme de novo. — riu.

— E ainda te achava a mulher mais sexy do mundo. — mordi seu lóbulo.

— Hmmm... — gemeu com volúpia. — Acha mesmo?

— Aham... — murmurei em seu ouvido.

Agarrei seus seios agora muito fartos os apertando com bastante luxúria, o tesão a apegou de jeito bem depressa.

— Que tal um oral rapidinho? — sugeriu com certa safadeza.

— Ah Deus... Sim! — exclamei em aprovação.

Comecei a retirar a boxer depressa ansiando o prazer. Não fazíamos nada há poucos dias mas ficar sem ela pareciam anos.

"Mama tigue!!"

Camila ouvindo a voz me deu um olhar que se traduzia por "O dever lhe chama!". Fiz uma cara de coitadinha pedindo pra progredir,  os seres humanos tem suas necessidades mais urgentes, eu precisava do toque dela. Por mais que o momento fosse de extrema felicidade e delicadeza os meus instintos selvagens não se fazem ausentes... Enfim negou-se pondo fim nas minhas esperanças.

— Mais tarde? — sugeriu.

Bufei e me vesti.

— Certo, mais tarde você não me escapa! — a beijei e saí do quarto.

Do alto da escada vi o menino impaciente.

Mama tigue, vem buscar atí! — esticou os braços com muita convicção.

Desci as escadas e o carreguei para cima de volta.

— Vou te ensinar a subir os degraus com as quatro patinhas, Bebê Tigre. — o avisei. — Está ficando muito pesado.

A titia Dinah ligo! — afirmou.

— Atender o telefone e a porta é coisa de gente grande. — o pus no chão.

Vamos bincar! — deu um pulo abraçando minhas pernas.

Consultei o relógio lembrando de um compromisso.

Nossa, vinte minutos atrasada!

— Eu vou buscar a 'Lu e o 'Guel... Você brinca com a mamãe e a neném por enquanto e quando eu chegar eu brinco com você, cuide delas, mocinho. — baguncei seus cachos castanhos agachada ao seu nível.

Concordou com a ideia e correu pra porta do quarto que abri. Foi correndo e pulando em cima da cama para fazer companhia à mãe que o recebeu com um abraço apertado.

— Querida, eu vou buscar a Luna e o Miguel. — avisei da porta.

— Aproveita, por favor, e me traz uma pizza! Estou louca para comer uma pizza. — pediu com voz melosa.

— Pode deixar, meu anjo. — dei uma piscadela.

O menino chamou atenção da latina.

Mama, a neném da baíga conversar comigo, 'tá? — perguntou muito pomposo.

— Certo, o que quer falar pra ela? — a latina o indagou.

Fazer o som do tigue! — rugiu mostrando os dentes.

— Ela vai adorar aprender o som do tigre, meu amor. — forçou grande surpresa.

Matthew encostou o ouvido com cuidado na barriga da Camila e seus olhos ficaram fugitivos e sua mente preciosa e inocente analisaram o que fosse que estivesse acontecendo.

Falou comigo! — exclamou feliz.

Camila suspirou cansada.

— A neném ainda não fala, meu amor, eu disse. — tentou explicar a ele mais uma vez.

Ficou sentido fazendo beiço, cruzou os braços com gesticular bastante acentuado.

Neném fala se quiser. — murmurou empinando o nariz.

— Eu sei que quero te dar umas mordidas, seu sabido!

Camila lhe distribuiu muitas delas, nas orelhas, nos braços, no pescoço e ele se contorcia gargalhando como de costume. Ficava um pouco sem ar, a mulher não lhe negava uma pausa para respirar. Por fim o abraçou com muito aconchego se esquecendo das dores nas costas, das paranoias, das emoções. Juntos ficamos em grande paz, não há nada mais lindo do que ver minha esposa grávida e contente mimando nosso filho menor, assisti tudo como um amante da arte assistiria o processo de pintura de um quadro antológico, como um pecador absolvido visse as portas do seu céu.

Eu não poderia pedir aos céus nada mais do que já tenho, é perfeito.

Meu celular vibrou.

Miguel: Mãe, está atrasada!

Lauren: Estou indo, meu chatinho!

Luna: Não liga pro Miguel, ele é um bobo.

Luna: Mas por favor venha logo, ele fede muito quando sai do treino!

Miguel: Te amo, mamãe!

Miguel: Droga! A Luna roubou meu celular! Finja que não viu isso!

Realmente, é perfeito.


Notas Finais


Esse é só o começo para matar a saudade

>>>> Daqui a pouco eu irei postar uma Fic nova <<<<<

Nesse S-O vocês podem mandar sugestões de cena, de HOT, seremos aqui bastante interativos!

O que achariam de um "Viagem Para o Futuro Curiosidades" ?

Twitter: https://www.twitter.com/fosterjergi

Enfim, desculpem qualquer erro e até a próxima <3


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