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História One (Diley) - Freedom at last


Escrita por: dileycoud

Notas do Autor


Só tenho uma coisa pra dizer... "Oh no, here we go again..."
Entendedores entenderão.

Boa leitura.

Capítulo 34 - Freedom at last


Dallas, Texas

Fevereiro, 2007

Residência dos Cyrus

– Tem certeza que está bem? – Letícia perguntou pela a décima vez, lhe entregando um copo de chá e Miley assentiu com a cabeça pela a décima vez.

Eu sabia que ela estava mentindo. Depois de eu ter trago ela pra casa, de banho tomado e dos hematomas bem cuidados, que graças a Deus não foram tão graves; ela continuava calada, assustada e meio absorta. Miley não estava bem.

Letícia soltou o ar de seus pulmões, olhando preocupada para a sua filha deitada na cama. Seu olhar se direcionou até a mim e um sorriso fraco apareceu em seus lábios.

– Obrigada Dalls, por tudo. – Sorriu largo e veio até a mim para me abraçar, e eu prontamente retribui o abraço. – Eu não sei o que aconteceria se não fosse por você.

– Não me agradeça. – Olhei para Miley que agora brincava distraída com o cordão de seu moletom. – Miley é como a minha outra irmã caçula. E eu tenho certeza que você faria o mesmo por Demi.

– E falando nela, como ela está? Ela está bem?

– Sim. – Respondi, assentindo com a cabeça ao mesmo tempo. – Só continua um pouco irritada e birrenta, ainda mais por saber dos resultados da sua última consulta.

– Imagino. – Mordeu o lábio.

– Ah! – Exclamei ao lembrar de algo, estalando a língua no céu da boca. – Demi está vindo pra cá. Ela quer saber como está Miley, tem problema?

– Não! Claro que não. – Sorriu. – Eu sei o quanto ela e Miley são amigas. E vocês podem aparecer na minha casa quando quiser. Sempre tratei de deixar isso claro para vocês.

– Tudo bem então.

– Bom, eu vou voltar a fazer o almoço. Pode ir embora se quiser.

– Eu vou ficar.

– Tudo bem. Qualquer coisa me chama. – Assenti e ela saiu do quarto me deixando sozinha com Miley.

Fui até ela e sentei na cama do seu lado. Miley veio até a mim e deitou a sua cabeça em meu colo, e eu prontamente comecei a acariciar os seus longos cabelos.

– Quer me dizer o que aconteceu? – Perguntei num tom de voz baixo.

– Não quero falar sobre isso agora. – Respondeu mais baixo ainda.

– Ok então. – Suspirei, sorrindo fraco. – Vamos fazer um seguinte. – Me mexi na cama, o que fez ela levantar a cabeça do meu colo e me encarar com aqueles lindos olhos claros poucos inchados. – Que tal esquecermos essa história toda e vamos assistir um desenho no Cartoon Network? Eu sei que você ama desenhos. – Miley não falou nada, apenas sorriu largo me dando a entender que ela gostou da ideia. — Deite aí que eu vou preparar algo pra gente comer enquanto assistimos. – Miley assentiu e fez o que eu pedi. Deitou na cama e se cobriu com o edredom do mesmo.

Sai do quarto, andei até a escada descendo a mesma e fui até a cozinha, encontrando Tish em frente ao fogão, mexendo uma colher em uma panela.

– Tish. – A chamei e a mesma deu um pequeno pulo. O que me fez rir.

– Que susto Dallas. Nem percebi você chegando. – Falou, voltando a mexer o conteúdo na panela de cozinha.

– Desculpa. – Me aproximei no balcão e me apoiei no mesmo. – Tem algo que eu possa fazer para mim e Miley? Vamos assistir desenhos e queremos comer algo enquanto assistíamos.

– Pode fazer pipoca e tem alguns ingredientes para fazer sanduíches. Só não comem muito porque ainda tem o almoço.

– Sem problemas. – Fui até a geladeira mas parei quando ouvi a campainha tocar. – Deixa que eu atendo. – Me apressei a dizer. Dei uma pequena corrida até a sala e fui direto atender a porta.

– Oi. – A morena na minha frente sorriu tímida, assim que eu abri a porta.

– Oi! Espera um minuto. Eu vou lembrar. – Coloquei a mão no queixo e fiz uma cara pensativa, o que fez a latina na minha frente dar uma pequena risada. – Selena, não é? – Perguntei com as minhas sobrancelhas erguidas.

– Sim. E Dallas não é? – Assenti rindo. – Bom, eu queria saber como está Miley. Você me passou o endereço da casa dela no caso se eu quisesse saber como ela está, e bom, aqui estou. – Deu de ombros, sorrindo tímida.

– Miley está melhor. Não sabemos o que aconteceu e ela não quer me dizer, mas ela já está bem melhor do que antes.

– Ah, ótimo. – Sorriu largo. Parecia realmente feliz com a notícia. – Bem, eu acho que vou indo. Eu só queria saber se ela estava bem mesmo. – Ela se virou para ir embora mas a segurei pelo o braço a impedindo.

– Não. Fique. Eu e Miley vamos fazer uma maratona de filmes, de desenhos pra ser mais específica. – Sorriso amarelo o que fez ela dar uma pequena risada. – Não quer ficar e assistir com a gente?

– Ah não. Eu não quero incomodar.

– Se você incomodasse eu não teria ter te convidado. – Dei espaço para ela entrar. – Vem, Miley tem muito para te agradecer. Se não fosse por você ela ainda estaria naquele beco.

– Tudo bem então. – Esperei Selena entrar na casa e assim que ela entrou fechei a porta.

– Dallas quem é? – Tish apareceu na sala e seu olhar logo foi para Selena. – Oi!

– Oi. – Selena respondeu baixo, visivelmente envergonhada.

– Essa é Selena, a quem me ajudou com Miley. – Logo tratei de apresentá-la quando vi que a mesma ficaria quieta.

– Sério? – Perguntou olhando para Selena e a mesma assentiu devagar. – Meu Deus! – Exclamação indo abraçar Selena, que um pouco surpresa retribuiu o abraço.– Meu Deus! Meu Deus! Eu sou Letícia, mãe de Miley. – Deu dois beijos em cada bochecha de Selena, que ficou um pouco surpresa com o seu ato. – Eu tenho muito a te agradecer! Quer alguma coisa? Café, suco, bolo, pizza, dinheiro pode pedir qualquer coisa que eu te dou.– Ri pela a cara de assustada e surpresa que Selena fez. Quando Letícia ia falar novamente eu resolvi me intrometer.

– Tish, está assustando ela.

– Que isso, eu só quero agradecer pelo o que ela fez por Miley. – Sorriu e segurou as duas mãos de Selena. – Tem certeza que não quer nada?

– Tenho. – Selena respondeu, rindo logo em seguida. A campainha tocou e Tish foi atender a porta.

– Não se assuste não com a Letícia. As vezes ela é assim mesmo, com tempo você acostuma. – Sussurrei para Selena o que a fez dar uma gargalhada rouca.

Demorou apenas alguns segundos e Letícia voltou com Demi que caminhava em passos lentos. Selena ao ver Demi, olhou para mim sem entender e também no seu olhar tinha um pouco de pena. Se Demi soubesse que ela está a olhando assim ficaria puta da vida, sério.

– Ela é a minha irmã. – Sussurrei para a Selena que assentiu devagar. – Por favor não comente nada sobre a sua deficiência e tenta manter o seu tom de voz firme. Ela não gosta quando a tratam diferente ou algo parecido.

– Entendi. – Murmurou baixo encarando Demi que já estava perto de nós.

– Pensei que ia vir mais tarde. – Falei para Demi que já estava na nossa frente.

– Não podia esperar. – Deu de ombros. Demi ergueu levemente a cabeça e franziu a testa. – Tem mais alguém aqui, não é? – Perguntou com as sobrancelhas erguidas.

– Oh! É. – Sai do meu transe. – Selena essa é Demi, minha irmã mais nova.

– O-oi Demi. – Selena tremeu na voz o que vez Demi erguer uma sobrancelha. E lá se vai a minha dica de tom firme na voz. Selena pigarrou e fez uma expressão séria, meio forçada, o que me fez rir. – Miley já me falou sobre você na escola e eu estava muito ansiosa para conhecê-la. É realmente um prazer. – Ergui as sobrancelhas surpresa. Que menina mais formal.

– Oi. – Demi simplesmente disse, e da forma mais seca e grossa o possível. Seu semblante sério mostra que ela não gostou nem um pouco de Selena. Na verdade é bem difícil Demi gostar de alguém. Nunca vi uma pessoa tão fria como ela.

– Espero que sejamos amigas algum dia. – Selena sorriu abertamente. Parecia não se intimidar com o mau humor de Demi.

– Eu acho isso bem difícil. – Demi murmurou baixo, mas deu para ouvir perfeitamente. Dei um leve tapa em seu braço a repreendendo e a mesma resmungou algo inaudível.

– Demi, Selena que encontrou Miley e ligou para Dallas. E agora ela veio ver como ela está. – Letícia tratou de falar, tentando quebrar o clima ruim que ficou entre as duas adolescentes.

– Que ótimo. – Um sorriso forçado cresceu em seus lábios. – Agradecemos a sua ajuda e preocupação, mas já pode ir embora. Não precisamos mais de você.

– Demetria! – A repreendi fazendo ela soltar uma lufada de ar. Olhei para Selena e apertei seu ombro de leve, em um pedido mudo de desculpas.

– Me leve até Miley. – Demi me ignorou, dando a sua atenção a Tish. Letícia prontamente obedeceu, andando até a escada a guiando pela a cintura. Esperei elas saírem da sala para logo depois dar a minha atenção para Selena.

– Me desculpe por ela. Desde que ela perdeu a visão ela vem tratando as pessoas assim.

– Tudo bem. Eu até entendo ela. – Sorriu fraco. – Eu acho melhor eu ir.

– Não! Por quê? – Rapidamente neguei e segurei o seu braço.

– Eu acho que sua irmã não gostou muito de mim. – Deu de ombros, encarando os próprios pés.

– E daí? – Franzi a testa. – Ela não mora e muito menos manda aqui. E se ela te tratar com falta de respeito pode deixar que eu mesma me resolvo com ela. Ela sabe que não pode ir contra mim. – Pisquei um dos olhos e sorri de lado. O que a fez rir de leve. – Vem, Demetria é uma pedra de gelo mas não é um mostro. — Peguei ela pelo o pulso e comecei a subir escada acima com ela. Quando chegamos perto do quarto não hesitei de abrir a porta, vendo Demi deitada ao lado de Miley.

– Selena! – Miley a chamou, atraindo a atenção de Demi.

– Ah não! O que você faz aqui? Já pedi para você ir embora. – Demi resmungou, cruzando os braços e fazendo bico.

– Demi não começa! – Logo tratei de repreendê-la. – Você não manda aqui e muito menos nela para mandá-la ir embora.

– Tanto faz. – Murmurou baixo, mexendo em seu cabelo.

– Demi deixa ela. Selena me ajudou hoje. Você poderia pelo menos agradecer. – Disse Miley, a abraçando pela a cintura.

– Eu agradeci. – Demi fez uma expressão indignada, mas Miley não caiu na sua atuação. – Está bem! Está bem! – Suspirou pesado, sentando corretamente na cama. – Selena eu agradeço pelo o que você fez.

– Não precisa agradecer Demi. – Selena sorriu fraco.

– Ótimo, tchau! 

– Demetria! – Eu e Miley a repreendemos, o que fez Selena rir e Demi bufar, deitando na cama.

– Selly por que não deite aqui e assiste com a gente Clarêncio, o otimista? – Miley a chamou e Demi fechou a cara. Não sei se foi por causa do convite ou do apelido. Acho que foi por causa dos dois.

– Claro. – Selena meio receosa foi até Miley, deitando do seu lado. Assim Miley ficando entre a miss simpatia e a miss resmungona. – E aliás adorei o novo apelido. – Selena sorriu e Demi fez uma careta engraçada que eu não perdi a oportunidade de rir.

– Vou fazer algo para vocês comerem. Já volto. – Falei antes de sair do quarto, deixando as três sozinhas.

(...) (...)

– AAAAAAH! – Um grito estridente vindo do quarto fez eu e Letícia largar as panelas e saímos correndo em direção ao quarto de Miley.

Assim que chegamos no quarto vimos Miley em cima de Selena e Demi que tinha a expressão em um misto de preocupação e desentendimento. Quando percebi o que Miley estava fazendo rapidamente fui até ela a atirando em cima de Selena, que levantou da cama e começou a tossir.

– O que aconteceu aqui?! – Tish perguntou exaltada, indo até Miley que parecia que estava fora de si.

– E-eu não sei... ela... ela estava do-dorrmindo e... e começou a fa-falar e tremer de repente. Quando... e-eu fui acordá-la e-ela me ata-atacou! – Selena respondeu com dificuldade devido a falta de ar e massageando o pescoço.

Olhei para Miley e ela estava encolhida na cama e sussurrava alguma coisa.

– Ér... vocês podem me deixar sozinha com Miley por um minuto? – Pedi, já sabendo o que estava acontecendo ali.

– Hum. – Tish murmurou meio desconfiada. A olhei em um aviso mudo que está tudo bem. – Ok. Vem Demi. E Selena eu vou te dar um copo d'água, vamos.

– Dallas, eu vou pra casa. Mamãe mandou eu não demorar muito aqui.

– Tudo bem. – Fui até Demi e deixei um beijo em sua testa. – Diga a Dianna que vou pra casa mais tarde, ok? – Ela assentiu e eu olhei para Tish. – Leve ela, por favor.

– Eu levo sim. – Sorriu para mim.

– Até mais tarde baixinha. – Deixei outro beijo em testa e a mesma fez uma careta por causa do apelido.

Esperei as três saírem do quarto para logo depois ir até Miley e sentar do seu lado. Toquei a sua costas e a mesma se encolheu chorando.

– Hey calma. — Sussurrei com a voz calma. Levei a minha mão até os seus cabelos e desta vez Miley não hesitou e deitou sua cabeça em meu colo. – Agora quer me dizer o que aconteceu? – Perguntei em um sussurro, acariciando os seus longos cabelos. – Você sabe que vai ter que contar para alguém.

– Eles... – Um soluço que saiu da sua boca a interrompeu. – E-eles queriam... eles queriam me to-tocar, ma-mas eu não dei-deixei. – Seu corpo começou a tremer por causa do seu choro. – En-então eles me ba-bateram e rasgaram a mi-minha ro-roupa porque e-eu não q-quis. E-eu tentei m-mas e-eles me for-forçaram, tocaram em mi-mim a força. E-eu juro que te-tente, eu es-estava com medo, eu...

– Hey! Shii, calma. – A interrompi com a voz falha. Limpei a única lágrima que desceu pelo o meu rosto e deitei na cama a fazendo deitar junto comigo, sem parar com os carinhos em seu cabelo. A abracei mais contra mim e deixei as lágrimas descerem pelo o meu rosto. – Vai ficar tudo bem Miles, eu prometo.

Los Angeles, Califórnia

Dias Atuais

Delegacia de Los Angeles

Já passava uma semana, uma semana que estou presa como um animal e vestida com um macacão cinza. Aqui eu me sentia um lixo, um ninguém. Parecia que eu não tinha valor nenhum. Ficar na cadeia é torturante, mas eu não podia reclamar, é por minha culpa que eu vim parar aqui. Reclamar é a última coisa que eu deveria fazer.

Suspirei pesado deitando na cama de cimento que abitava apenas um coxão fino e um travesseiro. Passei as mãos pelo o meu rosto e algo que se enroscou pelo os fios do meu cabelo me chamou atenção. Olhei para a minha mão e vi o anel que Demi tinha me dado no dia em que me pediu em namoro três dias depois do casamento.

Sim, Demi que fez o pedido. Sempre achei que fosse ao contrário, eu até tinha planejado tudo, mas eu sem querer tinha visto os anéis e então Demi fez o pedido, o que me pegou de surpresa, mas fiquei muito feliz naquele dia. Tirando o fato em que Eddie quase me matou quando nos pegou em um momento tanto quanto íntimo e ajoelhada que levei, aquele dia tinha sido perfeito.

Flashback On

Tínhamos acabo de chegar da festa de aniversário de Elizabeth. Apesar de ser uma festa infantil, foi muito divertido e agradável. Demi por sua vez não perdeu a oportunidade de avançar nos doces, quase deixando nenhum para as crianças. O que foi muito engraçado e também cansativo por minha parte. Por causa do açúcar que estava no sangue de Demetria, eu toda hora tinha que sossegar uma Demi eufórica na cadeira ou em algum canto. Mas foi realmente muito divertido.

– Por favor Miley nunca deixe eu comer tanto doce. – Demi murmurou se jogando em cima de mim. Se eu não tivesse a segurado e firmado os meus pés com certeza cairíamos no chão.

– Eu tentei avisar a você que comer tanto doce ia fazer você passar mal. Ainda mais estando grávida. – A peguei no colo e sentei no sofá da sala com ela ainda em meu colo.

– Mas eles estavam tão bons. – Divagou me fazendo rir.

– E eu tinha que vigiar você toda hora. – Resmunguei, a abraçando mais e deitando a minha cabeça em seu peito. – Não quero nem saber quantos doces você comeu.

– O bastante pra eu ficar acordada a noite toda. – Percebi que a sua fala tinha segundas intenções. Uma mão sua foi para a minha nuca arranhando de leve a mesma e a outra procurou pelo o meu seio, e quando encontrou apertou com vontade me fazendo gemer baixo.

– Como depois de comer tanto doce você consegue pensar nessas coisas, hum? – Perguntei entre suspiro por causa da sua mão apertando o meu seio por cima da minha blusa e o sutiã.

– Eu não sei, só sei que não resisto a você. – Com um pouco de força Demi me empurrou me fazendo sentar corretamente no sofá e ela sentou no meu colo com cada perna ao lado do meu corpo. Então Demi tirou o óculos escuro de seu rosto o jogando no sofá e começou a rebolar em meu colo me fazendo segurar a sua cintura respirando pesado.

– Vai com calma que você acabou comigo hoje na festa. – Sussurrei o que a fez dar uma risada rouca.

– Agora eu vou acabar com você de outra forma. – Em movimento rápido Demi colou mais o nossos corpo e procurou por minha boca antes de me beijar. Minhas mãos começaram a passear em seu corpo por cima da sua roupa e tirei a jaqueta de couro que estava em seu corpo e a joguei em qualquer lugar. Franzi a testa quando o barulho da algo se chocando no chão chamou a minha atenção.

– Demi... – Separei os meus lábios do dela ouvindo um resmungo da mesma. Olhei para a jaqueta no chão e vi uma caixinha preta de veludo ao lado da mesma. – O que é isso? É o que eu estou pensando? – Perguntei surpresa.

– Isso o quê? – Demi perguntou com o cenho franzido. Tirei-a do meu colo com cuidado e fui até a caixinha, e entreguei para ela. Demi começou apalpar a caixinha e logo uma expressão de entendimento surgiu em seu rosto. Mas não demorou muito para o seu rosto ter um misto de expressão de assustada e nervosa. – Merda, não era pra ser assim. – Demi murmurou, coçando a sua nuca em sinal de nervosismo.

– Espera... é sério? – Perguntei surpresa, mas eu tinha um leve sorriso em meu rosto.

– Sim. 

Demi suspirou, relaxando os seus ombros. Sentei no sofá e a puxei para sentar em meu colo novamente, só que agora de lado. 

– Bom, hoje a noite eu queria fazer algo especial pra você, tornar o que já somos em oficial. Então com a ajuda da Marissa eu fui até a loja de joalheria hoje de manhã. Era para ser a noite, mas como você descobriu antes então vamos lá. – Demi falou um pouco rápido de mais. Ela respirou fundo fechando os olhos e depois os abriu de novo. 

E então, lentamente, abriu a caixinha e dois anéis prateados com pedrinhas douradas estavam dentro da mesma. Sorri maravilhada e ergui o meu olhar para Demi que tinha as maçãs de seu rosto levemente coradas e um lindo sorriso em seus lábios. 

– Miley eu não vou fazer uma declaração de amor ou juras de amor só para pedir para que você ficasse comigo. Porque você já está comigo. Desde de que me entendo por gente você sempre esteve comigo, nos momentos bons e nos momentos ruins. Me ajudou a superar os meus obstáculos e medos assim como eu te ajudei a superar os seus. Você foi e ainda é a minha melhor amiga, minha companheira, minha ouvinte, minha colega e minha confidente. E agora você não é apenas tudo isso como também é a minha ficante, minha amante, minha garota e a futura mãe de meu filho, e eu quero que isso se torne oficial, eu quero que todos fiquem sabendo que você é minha assim como eu sou completamente sua. Então Miley Ray Cyrus, você aceita tornar o que já somos em oficial? Você aceita ser a minha namorada?

Neste momento o meu rosto doía por causa do tamanho do meu sorriso. Eu estava um pouco surpresa porque eu sempre pensei que eu que faria esse pedido, eu até já estava planejando, mas isso não me impede de sentir uma felicidade imensa. A cada dia eu me apaixono mais por essa mulher.

– Ahn... Miley? – Demi me despertou dos meus pensamentos. A encarei e a mesma parecia nervosa, mas o sorriso não saia do seu rosto.

– Que foi? – Me fiz de desentendida só para brincar com ela um pouco. Vi o sorriso de Demi diminuir e o medo tomar espaço em seu rosto.

– Vo-você aceita? – Refez o pedido insegura, sorrindo largo de nervosismo logo em seguida. Não aguentei e comecei a rir, o que a fez fazer uma careta de confusa.

– É claro que eu aceito. – Respondi rindo e pude ouvir um suspiro aliviado dela. – Aceito isso e muito mais se for pra eu estar com você. 

 Comecei a encher o seu rosto de beijos o que a fez dar uma gargalhada gostosa de se ouvir. Virei o seu rosto delicadamente para mim e beijei seus lábios com calma, apenas um encostar de lábios, e então aquelas famosas borboletas começaram a voar em meu estômago.

Separamos o beijo e Demi pegou os anéis e pediu para eu estendesse a mão e assim eu fiz. Ela segurou a minha mão e contou os dedos até chegar em meu dedo anelar, e quando chegou colocou o anel com aquele sorriso que só ela tinha e que eu sou completamente apaixonada.

Peguei o outro anel da caixinha de veludo e o direcionei até o seu dedo anelar. O prateado destacava em sua pele branca e a pedrinha dourada deixava tudo mais delicado. Era perfeito.

Entrelacei nossos dedos e a puxei para mais um beijo, beijo que Demi logo tratou de aprofundá-lo. Ela se ajeitou em meu colo e sentou novamente com as pernas de cada lado do meu corpo. Seus dedos se enroscaram em meu cabelo e meus braços abraçaram a sua cintura a trazendo mais para mim. 

O beijo de calmo e apaixonado passou a ser apressado, cheio de luxúria, tesão e segundas intenções. Era o beijo perfeito para o que estávamos sentido agora. Necessidade. Estávamos necessitadas de sentir uma a outra, necessitadas de sentir cada toque, cada beijo, ouvir cada gemido e de proporcionar o melhor orgasmo de uma pra outra. Necessitadas de amar uma a outra.

Eu estava tão anestesiada com esse beijo que nem percebi que estávamos deitadas no sofá com ela por cima de mim. Minha mão adentrou em sua blusa e arranhei de leve o seu abdômen e a minha outra mão foi até a sua bunda apertando a mesma, o que fez ela soltar um gemido em minha boca. Demi levou a sua mão até a barra da minha camisa e a levantou em um pedido mudo para que eu a tirasse, e assim eu fiz, enquanto Demi tirava a sua do seu corpo mostrando o seu sutiã azul escuro. Puxei Demi para deitar novamente, só que desta vez com eu por cima e passei a beijar sua clavícula e seu colo, enquanto a sua mão estava abrindo os botões da minha calça, para logo depois adentrar a mesma com a mão e apertar o meu pau.

Desci os meus beijos e mordidas para a parte descoberta de seus seios e comecei a apertar os mesmos a fazendo gemer rouco e agarrar os meus cabelos. Eu estava pronta para descer os beijos para a sua barriga e fazer um percurso até ao paraíso principal mas uma movimentação ao meu lado chamou a minha atenção. 

Primeiro eu achei que fosse o Floyd, mas quando ouvi um limpar de garganta meu corpo tremeu e o susto que levei ao ver meus pais, Steven e Eddie parados não muito longe de nós fez com que eu caísse do sofá e levasse Demi junto comigo. E o pior, com a queda, Demi sem querer acabou forçando o seu joelho em meu membro, na verdade ela me deu uma bela e forte joelhada.

– De-Demi! Demi! Demi! – A chamei desesperada, pois ela ainda continuava com o joelho em meu pênis. — Ti-tira o jo-joelho daí.

– O quê? – Perguntou desentendida. Soltei um gemido de dor segurando em seu joelho e ela entendeu e parou de esmagar o meu amigo. – Oh! Me desculpe. – Beijou a minha testa e eu assenti ainda gemendo de dor.

– Tu-tudo bem. – Minha voz saiu fina, era nítido a dor que estava sentindo.

– Nossa Demi, não sabia que você era agressiva na hora do sexo. – Ouvi a minha mãe dizer. – Não esmague ele não, ainda quero ter netos.

– E eu não sabia que você era tão apressada. Foi logo abrindo a calça de Miley e enfiando a mão lá no...

– Pai! – Repreendi o meu pai antes de ele pudesse terminar a frase.

– Tish?! Billy?! – Demi perguntou surpresa. 

Ela levantou do chão e me ajudou a levantar também, mas logo tratei de sentar no sofá e cruzar as pernas na intuição de amenizar a dor que estava sentindo em meu lugares baixo. 

– Por que você não me disse que tinha alguém aqui, de preferência os meus sogros?! – Demi exclamou em um sussurro, só para eu poder ouvi-la.

– Por que eu levei um susto! – Respondi no mesmo tom.

 Fechei os botões da minha calça jeans com cuidado por causa do meu membro ainda estar dolorido. Peguei a minha camisa vestindo a mesma e entreguei a blusa da Demi para a ela e a ela se vestiu de imediato. 

– Não é nada legal perceber que o seu sogro estava vendo eu quase transar com a filha dele! E sim seu pai nos viu quase transando e Steven também.

– Ai meu Deus. – Demi murmurou chocada e vergonhada. Ri e puxei Demi para sentar do meu lado fazendo-a esconder seu rosto em meu pescoço visivelmente envergonhada.

– Que coisa feia. Mal chegaram de uma festa infantil e já estão nesta pornôgrafia. – Steven falou, fingindo desgosto e acabei rindo.

– Chegaram agora? – Perguntei tentando mudar de assunto.

– Sim.

– Ainda bem né, imagine se nós chegássemos depois. Vai saber o que elas estariam fazendo.

– Mãe por favor! – Exclamei e Demi quase se enfiou dentro de mim, o que fez os meus pais e Steven riram. Olhei para o Eddie e ele me encarava com fúria nos olhos. Ai meu Deus.

– O-oi E-Eddie. – Minha voz saiu fina e trêmula. Eddie não me respondeu apenas ficou me encarando.

– Pai? – Demi o chamou, mas foi ignorada também. Ok, agora eu realmente estou com medo. – Pai! – Demi alterou seu tom de voz e ele finalmente fitou ela, mas não demorou muito para ele intercalar os seus olhares entre mim e Demi, e então, Eddie me encarou novamente. Fodeu.

– Eu vou te matar Miley! – E em um piscar de olhos eu já estava do outro lado da sala de estar, mas mesmo assim Eddie não deixou de vir atrás de mim me fazendo tremer dos pés à cabeça. 

Atravessei a sala mais uma vez e parei atrás de Demi que tinha um leve sorriso divertido nos lábios. Ela tá rindo porque não é ela que um homem enorme quer matar. Comecei a fazer a Demi como escudo, enquanto Eddie tentava me pegar e gritava comigo, e os meus pais e Steven riam da cena toda. Eu até riria dessa situação toda se eu não tivesse tomada pelo o medo.

– Está bem, agora chega! – Demi interrompeu o pega-pega, ficando entre eu e Eddie. – Por Deus pai! Não sou mais criança, aceite isso.

– Eu sei que você não é mais criança, mas você vai continuar sendo a minha bebezinha. E não vou aceitar que alguém tire a sua inocência. – Eddie respondeu como um pai coruja que não aceita que sua filha saísse do seu ninho.

– Ah acredite! Demi de inocente só a cara mesmo, porque o resto é o Lúcifer em pessoa, só tem fogo. – Falei sem pensar logo me arrependendo por causa do olhar mortal que ganhei do Eddie. – Quer dizer... v-vou tentar ficar quieta.

– Como você acha que eu engravidei? – Demi perguntou para o seu pai, me ignorando.

– Comigo que não foi. – Murmurei baixo um pouco irritada, o que fez Demi me dar um tapa forte em meu braço. — Ai! Desculpa, escapou!

– Quieta Miley. – Rosnou. Não falei nada, apenas me afastei deixando os dois conversarem sozinhos. Fui até os meus pais e Steven que estão rindo até agora.

– Isso, podem rir. Não foi vocês que quase morreram! – Bufei, me jogando no sofá.

– Admite Miley, foi engraçado. – Meu pai disse rindo.

– E vocês nem para me ajudar. Que tipo de pais vocês são? — Estreitei os olhos para os dois que não se intimidaram

– Do tipo que ficam rindo de sua filha enquanto corre desesperada de seu sogro. – Desta vez minha mãe respondeu.

– Por que eu não tenho pais normais, meu Deus?! – Olhei pra cima e ergui os braços o que fez os três rirem mais ainda.

– E esse anel aí? – Steven perguntou e eu olhei para a minha mão vendo o anel que Demi me deu. Foi inevitável não sorrir ao lembrar do pedido e o quanto ela estava fofa corada com aquele sorriso tímido.

Demi me pediu em namoro.

– Olá! Oh loirinha, está surda?! – Ouvi alguém me chamar. Olhei em volta e suspirei ao perceber que voltei ao meu pesadelo real.

– Desculpe, eu estava... – Respirei fundo, sentando na cama. – Nada, esquece. Que foi?

– Você tem visita. – A minha colega de cela me olhou com o cenho franzido. Ela apontou para o guarda que estava me esperando.

Fui até ele e esperei ele abrir a cela e colocar as algemas em meu pulso. O guarda como sempre, me puxou para fora da cela com agressividade. Começamos a andar e ele me levou para a sala mais reservada. Quando ele abriu a porta quase me engasguei com a minha própria saliva ao ver a figura na minha frente. Não acreditava que ela estava ali.

– Demi... – Sussurrei desacreditada. Uma semana sem vê-la, uma semana passando por essa tortura que eu estava. Céus como eu estava com saudades dela. Ela estava tão diferente, parecia tão frágil. Estava pálida, mais magra, cansada, sua feição não tinha sequer qualquer sinal de felicidade ou algo parecido. E tudo isso por culpa minha.

– Miley... – Sua voz saiu mais do que sussurrada, quase não se deu para ouvir.

Em passos lentos fui até uma cadeira que tinha frente de uma mesa e sentei na mesma, assim eu ficando de frente para ela que também estava sentada. O silêncio reinou na sala e a encarei sem saber o que falar ou fazer. Não conseguia fazer nada, meu corpo estava no desligado. Conseguia apenas encará-la.

– Olha, eu vou direto ao ponto. – Sua voz firme e grave me assustou. Ela umedeceu os lábios antes de voltar a falar. – Eu vou voltar para a minha casa.

– O quê? Por quê? — Rapidamente perguntei, a olhando incrédula. – Demi eu vou sair...

– Você sabe que não é por causa disso. – Me interrompeu friamente. Sua respiração estava alterada, sua mandíbula estava trincada, sua expressão séria e seu dedo indicador batia contra a mesa, fazendo a sua unha chocar-se contra a madeira, causando um barulho perturbador diante desse silêncio. Demi estava visivelmente nervosa. Mas uma coisa não passou despercebido por mim, o nosso anel de compromisso ainda estava em seu dedo, o me me fez sorrir de leve. Talvez isso significasse que eu ainda tenho chances de me redimir. Ou só talvez ela tenha esquecido de tirar ou até nem se lembrado dele. Eu prefiro acreditar na primeira possibilidade.

– Você está Bem? Podemos conversar? — Indaguei cautelosa.

Demi estalou a língua no céu da boca para logo suspirar pesado. Ela levantou e procurou por sua bolsa que estava em cima da mesa, e quando a encontrou, tirou lá de dentro seu bastão de hoover, logo esticando o mesmo.

– Eu vou sair segunda a noite. – Falou calma porém séria. Ela estava pronta para sair, mas eu fui mais rápida e com pouco de dificuldade por causa das algemas a segurei pelo o braço.

– Vamos conversar, por favor. – Pedi praticamente choramingando. Demi se soltou do meu aperto e respirou fundo mordendo o lábio inferior, para alguns segundos depois voltar a ficar séria.

– Eu só vim aqui para você saber da minha saída, eu não vim para conversar. – Demi pausou, abaixando a cabeça e soltando o ar de seus pulmões. – Eu preciso de mais tempo. – Sua voz saiu trêmula. A vi levantar um pouco o seu óculos para poder enxugar a única lágrima solitária em seu rosto e isso partiu o meu coração. Nunca vou suportar vê-la assim. – Tchau Miley. – Sua voz saiu em um tom grave.

– Não, Demi. Espera! – Tentei impedi-la de sair mas já era tarde, ela já estava fora da sala. Olhei para a parede de vidro - acredito que seja vidro inquebráveis - que estava na sala e vi Demi saindo da delegacia acompanhada de um homem, que depois percebi que era Collins, seu segurança e também motorista.

Não tinha percebido que o guarda já tinha me tirado da pequena sala e me levado de volta a cela. Esperei ele tirar as algemas de meus pulsos e quando ele tirou senti os mesmos latejarem. Massageei um dos meus pulso e entrei na cela.

– Quem era? – A loira, que até hoje não sei o nome me perguntou.

– Alguém que eu não queria que me encontrasse neste lugar. – Suspirei, sentando na "minha" cama.

– Eu te entendo. – Respirei fundo e fechei os olhos, desejando que esse pesadelo acabasse logo.

Eu queria sair daqui e ter mais chances de me desculpar com Demi, mesmo sabendo que o que eu tenha feito não tenha desculpas. Eu queira voltar ao tempo e fazer diferente. Queria ter ouvido os conselhos de meus pais e de Dallas, com certeza eu não estaria aqui hoje. Dallas... como sinto sua falta. Eu devia ter a impedido... eu sabia que ela não estava bem, mas como sou uma idiota que só pensa em mim mesma criei a ideia de que ela estava bem.

Sei que essa saída de Demi da minha casa é um aviso de que ela quer estar sozinha, o mais longe de mim o possível. Steven me disse que dentro daquela casa ela só piora. Disse que Demi vive murmurando querendo sair da minha casa. Eu não a culpo, eu também ia fazer o mesmo. O nojo e desprezo que sinto de mim neste momento é incontrolável, então imagino como Demi deve estar se sentindo ao dormir na mesma cama em que eu dormia e morar no mesmo teto que eu morava. Provavelmente ela quer um tempo de mim.

– Miley! – Ouvi alguém me gritar. Abri os olhos e vi Marissa vindo até a mim correndo. Franzi a festa e fui até as grades parando perto das mesmas. – Miley, você vai sair daqui.

– Como? – Perguntei desentendida. Marissa sorriu e respirou fundo antes de responder:

– Conseguiram pagar a sua fiança. Você está livre!


Notas Finais


TELL ME YOU LOVE ME EU TE AMO PORRA QUE HINÃO DA PORRA!

Bom, focando na fic agora. Eu ia postar esse capítulo antes mas ele estava muito pequeno e tal, então, como eu sou um anjo (sqn) eu resolvi escrever um momento diley, só pra não perder o costume. Porque se não tiver romance e melação não é diley certo? Certo.

E eu decidi não só colocar momentos diley neste capítulo como nos outros também (mas não todos, apenas alguns). Então eu espero que me agradeçam U.U Brinks kkk

Ah e eu sei que é estranho ter "pov" de Dallas, porque ela já "morreu". Mas é porque eu não estou "relembrando o passado" mas sim "voltando ao passado" então é como se ela já tivesse viva. Eu só queria deixar isso claro.

E mais uma coisa... VOCÊS SÃO FUCKING PRA CARALHO. 100 FAVS E 140 COMENTÁRIOS (eu sei que eu deveria agradecer antes mas é porque eu esqueço! Sério, eu sou muito lerda. Muitas das vezes que vou avisar algo pra vocês acabo esquecendo e não avisa nada, então...) MAS CARA CÊS SÃO FODA! NUNCA PENSEI QUE CHEGARIA NO 60 MUITO MENOS NO 100! A GALERA DAQUI É BOA VELHO, ADORO VOCÊS SEUS HETEROS!

Desculpem qualquer erro e um beijo na bunda dr vocês


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