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História One Baby For Camila - Ela disse sim aos novos rumos da vida


Escrita por: atlas_geos

Notas do Autor


OOOOINNN

Tiro atrás de tiro.

HAPPY BDAY, NORMANI.

Capítulo 45 - Ela disse sim aos novos rumos da vida


Fanfic / Fanfiction One Baby For Camila - Ela disse sim aos novos rumos da vida

Normani’s POV.

Respiro fundo o ar nova-iorquino e sorrio boba para Dinah que me encarava com um sorriso de canto.

O sol batia em seus cabelos loiros e o vento os movia formando uma bela cena contra a paisagem em segundo plano. As arvores se balançavam preguiçosas, o grande lago tinha suas pequenas ondulações iluminadas pelo sol e se refletia nas trilhas onde caminhávamos.

Ao longe podíamos ouvir as crianças correndo e rindo, a vida passando por nossos olhos e eu me sentia orgulhosa de ter a mão de Dinah me segurando naquele momento.

-Você é tão linda. -Ela diz me fazendo corar, empurro seu ombro com o meu e sorrio olhando para baixo. -Amor, estou falando sério, você é muito linda. -Seu sorriso bobo me fez rir sem graça e beijar sua bochecha. -Acho incrível a forma que consigo me apaixonar por você todos os dias de uma forma diferente, com se você me conquistasse somente por respirar ou... Me olhar. Porque quando você me olha desse jeito, parecendo apreciar-me como uma obra de arte na paisagem eu me sinto a mulher mais sortuda do mundo. E vejo nossas filhas crescendo e formando família longe de nossas asas... Eu percebo que nossa família é perfeita.

Respiro fundo tentando ignorar o bolo emocionado no fundo da garganta e rio nervosa, sem saber exatamente como retribuir todas aquelas palavras de amor que Dinah sabia falar quando estávamos à sós.

Me preparo para responder, mas ela se ajoelha. Levo as mãos a boca e olho ao redor vendo as pessoas pararem para nos observar.

-Normani Kordei-Hansen Hamilton, se lembra quando trocamos sobrenomes debaixo da arvore da fazenda e nossa aliança foi um caule de uma flor laranja? Quando chegamos em casa congelamos a flor e colocamos dentro de um pote, que agora está na nossa prateleira da tevê... E eu me lembro do seu sorriso ao me ouvir dizer sim, me lembro de sorrir ao te ouvir dizer sim... E assim como agora você não sabia de nada e disse sim para uma loucura minha e hoje nós estamos aqui, com nossa família crescendo e criando raízes que logo serão longe de nós... Mas eu pensei que, puxa nós ainda não casamos de verdade... Então, Normani Kordei-Hansen Hamilton, você aceita se casar comigo? E continuar me fazendo a mulher mais feliz desse mundinho nosso?

Eu poderia ter gritado como alguns ali fizeram, poderia ter chorado como tantas outras mas comecei a rir nervosa ao ver a aliança de pedra preciosa que ela me estendia. Ri, pois não acreditava que eu tive que me ajoelhar vendo seu olhar confuso e tateei os bolsos procurando a caixinha de veludo que Perrie havia me ajudado a escolher.

-Mulher, tu não me ajuda mesmo né?! -Rio sentindo as lágrimas descerem e todos começarem a aplaudir. -Quando tudo começou e nós partimos para uma loucura de procurar nossas filhas, que nem sabíamos que seriam, num lugar totalmente novo eu pensei que não estaria pronta para tanta responsabilidade com você e confesso que pensei em desistir muitas vezes porquê éramos tão novas... Mas eu amei muitas vezes sem perceber que havia me deixado apaixonar de novo e de novo por esse seu sorriso fofo... E, meu Deus, a melhor parte do meu dia é deitar com você e perceber como nossa vida é boa e que nossas filhas são lindas... E então eu pensei, “nossa, nunca nos casamos de verdade” e bom, Dinah-Jane Hansen-Kordei... Bom, sabemos o resto, você aceita se casar comigo?

Ela ri desacreditada ao ver minha aliança, parecida com a sua, e se joga sobre meu corpo me enchendo de beijos e sussurrando inúmeros “sim” que me fizeram sorrir largo e que me aceleram o coração libertando as lágrimas presas.

-Ela disse “sim”! -Ela grita nos levantando e erguendo os braços para quem nos observava, não me importei se entre eles havia algum olhar de reprovação, nunca deixaria ninguém julgar meu amor como errado.

-Ela disse “sim”! -Repito e eles riem.

Desconhecidos nos abraçaram e desejaram felicidades e votos antecipados. Pessoas que nunca veríamos novamente nos avisaram para não desistir caso tudo ficasse difícil, e teria horas que com certeza ficaria.

Um casal de idosos pegou nossas mãos, olharam em nossos olhos e disseram que o amor era lindo quando bem cuidado, bem cultivado e preservado. E era isso o que deveríamos fazer sempre.

E se lembra quando eu disse que o amor é como sua flor favorita entre tantas outras? Amar também era ver essa flor sendo cuidada por mais outro alguém e você sabe que se bem amada pode florescer por outros lugares.

Sua flor favorita regada pelo amor de sua vida daria um jardim de amor.

(...)

Voltamos minutos depois quando toda a euforia havia abaixado e vemos ao longe Camila brincando Ollie e Perrie, já que Ally e Lauren conversavam debaixo da árvore sem perceber que nos aproximávamos.

-Me desculpe por hoje de manhã, eu não quis ser grossa com você. -Lauren diz em tom embargado e nos entreolhamos já sabendo que era sempre assim quando elas tinham algum desentendimento, quase choravam de culpa. -Eu estava confusa sobre tudo isso, mas a Camz já conversou comigo e agora eu entendi. -Ela diz mais animadinha nos fazendo sorrir.

-Tudo bem, Lo... -Ally diz cabisbaixa e brinca com a grama.

-O que foi? -Lauren se aproxima preocupada, o rostinho em um muxoxo fofo. -Algum poblema com a Perrie? -Ah, nossa bebê fofa.

-Não... Nós estamos bem. Eu gosto dela, gosto muito, mais do que achava. -Seus olhinhos brilham e vejo que minha menina talvez já estivesse na fase do amar sem saber. -Lolo, e se você esquecer de mim? -Ally funga e Lauren a olha confusa.

-Como esquecer, ‘Lly?

-Você tem a Camz e o Ollie agora, e vai sair de casa? Eu nau quelo ficar longe de você, Lolo, eu tenho medo.

Ally sempre foi um caso delicado. Ela tinha inseguranças profundas sobre ser abandonada e isso vinha desde antes do sequestro pelo o que entendemos, seus pais a largaram no orfanato com seis anos e ela havia ido para muitos lares sem nunca conseguir se acostumar.

Quando Lauren se afastou depois da chegada da Camila, percebemos que ela estava com mais crises e febres emocionais, afinal Lauren era como a âncora de Ally. Elas se tinham como única certeza em inúmeros momentos, e ter que se acostumar com essa nova fase podia ser um pouquinho complicada.

-Eu não vou esquecer de você, Boo. Eu te amo muitão, não tem como esquecer quem se ama muitão, você disse isso uma vez. -Ally assente ainda cabisbaixa. -Nós estamos mudando, eu sei, mas isso não vai mudar que eu estou aqui pra você e você esta aqui para mim. Como sempre foi e sempre será, certo? Você olha para Perrie do mesmo modo que eu olho pra Camz e isso significa que você quer o futuro com ela, eu e a Camz somos assim, só que um pouco mais apressadas. -Rimos concordando e Ally agora a olhava atentamente. -Eu não vou te esquecer, porque eu te amo, e mesmo se eu me esquecesse voltaria a te amar, porque é assim não é? Se você tem meu amor agora, terá por toda vida. Porquê é amor verdadeiro.

Sorrimos emocionadas ao ver nossas meninas tão maduras e mudadas para melhor. Ali, em outra cidade onde ninguém nos conhecia era a melhor forma de descansarmos nossas mentes, respirarmos fundo e dizermos que tudo ficará bem.

-Promessa de dedinho. -Elas cruzam o dedo e então Camila chega ofegante junto com Perrie e se jogam na grama, enquanto Ollie se jogava em cima de Lauren pedindo colo de forma manhosa.

-Voltamos! -Dinah anuncia me puxando para perto e elas sorriem em expectativa. -ELA DISSE SIM!

-ELA DISSE SIM! -Dissemos em uníssono e elas se entreolham começando a gargalhar.

Pelo visto todas ali sabiam que um pedido aconteceria.

Afinal, era amor verdadeiro.

(...)

-E então a princesa fugiu do grande castelo... -Fecho os olhos me deixando levar pela voz de Dinah e o mesmo acontece com Ollie, os olhinhos cansados quase fechados, mas lutando firme contra o sono.

-Estou com fome. -Anuncio ao vento e eles pulam com o susto. Rio sem jeito e me levanto beijando de leve a boca de Dinah. -Vou ir até a lanchonete, querem algo? -Eles negam voltando a se concentrar na historia que Dinah lia.

Dou de ombros e sigo até o corredor largo, havia tantas curvas ali que me perdi e sinto um pequeno corpo se chocando contra o meu. Um garotinho de cabelos pretos e olhos azuis intensos me olhava com curiosidade, parecendo um filhotinho de gato.

A pele pálida, beirando ao azul frio, brilhava na luz branca do corredor e nos encaramos até um grito cortar o silencio.

-Max! -O menino ri sapeca e estende os bracinhos me fazendo pegá-lo no colo.

Um homem forte surge ofegante pelo corredor com outro garotinho, um pouco maior, no colo. Os olhos azuis brilhavam forte, intensos e gélidos, um tanto alarmado, os ombros largos cobertos por uma blusa preta que revelava seus músculos fortes e tatuagens carregadas de significados.

-Papai! -O garotinho em meus braços bate palminha e sorri largo, mostrando toda sua fofura sapeca.

-Nunca mais faça isso, corri feito doido atrás de você, mocinho. -O garotinho ri e é pego no colo quando o outro é posto no chão. -Raphael, por favor, cuidado. -O homem diz ao ver o menino tropeçando nos cadarços desamarrados. -Perdoe-me pelo Max, ele pode ser muito amigável as vezes. -O homem diz um tanto quanto tímido.

Chegava a ser engraçado ver as bochechas bem marcadas e o maxilar quase trincado sendo cobertos por uma coloração avermelhada.

-Oh tudo bem, eu entendo. -Rio lembrando de todas as vezes que Ally fugiu dessa forma. -Ele é adorável.

Os olhos do homem brilham para o garotinho e supus serem pai e filho. O outro parecia latino e um pouco mais tímido que o irmão, mas ainda era adorável.

-Sou Alec Lightwood. -Estendo a mão e aperto a sua, era firme e calejada. -Este é Max e ele é Raphael. -Os dois acenam me fazendo suspirar com tanta fofura.

-Normani Kordei. -Sorrio e Max me olha sorrindo ainda sapeca. -Bom, eu só ia até a lanchonete, mas acabei me perdendo...

-Nós estamos indo ver os bebês. -Max diz fazendo Alec corar.

-Shhh, Max. -Rio e o garotinho dá de ombros.

-Quer ir com a gente? Papai Magnus ta lá. -Alec cora ainda mais e assinto em entendimento.

-Adoraria, senão for incomodo.

-Não vai ser não, vamos. -Ele faz força para descer e lidera caminho segurando minha mão e a de Alec.

O homem parecia desconfortável então começo a falar quais os motivos para estar ali, até ele entender que nós estávamos “do mesmo lado” e sorrir aliviado por não receber nenhum tipo de julgamento.

-Papai Magnus! -Max exclama e corre novamente.

Oh aquele homem parecia brilhar. Os cabelos pretos jogados para o lado e os olhos verdes, não como os de Lauren, aqueles pareciam não se decidir entre o castanho claro e o verde vivo. A pele dourada brilhava com o que chutei ser glitter nas bochechas, ou poderia ser natural.

Aquele homem era fantástico.

-Max, amor, já falei para não gritar quando chegar aqui. -O homem pega o garotinho no colo e beija o rostinho de Raphael. Terminando com um selinho em Alec o deixando encabulado, acho que por minha presença.

-Mulher, você é linda! -Ele diz me analisando por completo. -Adorei os brincos. -Sorrio animada e elogio seu look por completo. -Eu sei, querida, hoje eu estou um arraso. -Rio de seu jeito divertido e misterioso. -Vieram ver os bebês, hoje estão uma graça.

Chegamos perto do vidro e vemos os bebês embrulhados em mantas azuis e rosas, alguns bochechudos, outros bicudos, mas todos eram fofos e me apertou o coração por não poder gerar um meu.

Há pouco tempo havia descoberto que meu útero não suportaria gerar, com segurança, um bebê por nove meses ou até o tempo necessário para o nascimento saudável. E aquilo havia me afetado mais do que o que e achei que fosse capaz.

-Pensa em ter filhos, querida? -Dou de ombros e ele me estende seu cartão. -Sou o obstetra responsável por cuidar da fertilização em casos homossexuais, pode parecer besteira, mas o hospital separa com cuidado os casos assim e analisa a melhor forma de ocorrer a fertilização. Caso queira, converse com sua parceira e me procure.

-Magnus faz mágica. -Alec diz risonho e rio da forma que Magnus pareceu concordar com isso.

-Estarei esperando. -Ele pisca e volto a observar os bebês.

Minha família estava completa, não estava?


Notas Finais


SURPRESA ATRÁS DE SURPRESA, ESSA É A RETA FINAL
hihihihihi
COMENTEMMMM
AMO VCS E ATÉ MAIS 💜🍕


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