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História One Baby For Camila - Meu melhor presente é te ver bem.


Escrita por: atlas_geos

Notas do Autor


OOOIN

Antes de começar, deem uma passada no cap anterior que eu coloquei uma imagem da Pezz, Ally e Liv lá.

-Dedico esse capítulo ao incrível @B que me escuta, me enaltece e me ajuda sempre no Whats. Tu é incrível, moço 💓

Capítulo 53 - Meu melhor presente é te ver bem.


Camila’s POV.

“É um livro incrível, eu quis passar um amor inocente e tímido... Foi uma experiência maravilhosa”

Ouço minhas falas pela terceira vez naquela tarde, que reprisava no canal de entrevistas onde eu tinha gravado semana passada, Lauren acompanhava com os olhinhos atentos a cada movimento que eu fazia na tela, eu estava nervosa e balançava muito as mãos enquanto falava, e isso a fazia rir toda vez que eu girava a mão.

A cada pergunta eu olhava para a plateia vendo suas reações e sorrindo largo quando elas eram positivas. Harry havia treinado cada detalhe comigo enquanto estávamos acompanhando Ollie em mais uma sessão, ele ria a cada palhaçada que eu fazia e isso me deixava melhor.

Hoje, quem ficaria com o pequeno seria Dinah e Normani enquanto eu iria mais Ally e Lauren buscar Perrie no aeroporto, deixando-as no pequeno apartamento que a loira alugou, e curtindo, se é que poderia chamar de curtir apenas me jogar na cama e dormir até babar de curtir, meu resto de noite com Lauren.

Nossa conversa há tempos atrás havia decidido algumas coisas como, seu tratamento com Selena retornaria quando voltássemos para Eiden Praier, enquanto isso ela acompanhava as crianças na ala de recuperação e isso fazia seu desenvolvimento crescer cada vez mais.

Ela também havia declarado que tentaria, junto com Ally, ingressar em um curso de teatro e até agora estavam indo bem nessa busca. Eu tinha orgulho demais daquelas meninas.

-Ela dormiu, mas logo acorda de ansiedade de novo. -Normani diz passando Ally do seu colo para o meu, com tanta coisa acontecendo eu até que achava bom ela ter um cantinho com Perrie, elas duas eram as que menos se envolver nessa questão.

O transito estava calmo apesar de quase ser final de tarde, eu realmente detestava o trânsito caótico de Nova York, com todas as buzinas, os gritos estressados e pessoas que não se tocavam que fazer barulho não ia acelerar o caminho parado.

Sentia falta da pequena cidade que morávamos.

-Camz... O que você vai dar de presente para o Ollie? -Franzo as sobrancelhas e olho para ela que estava sentada no passageiro, os olhinhos curiosos acompanhando a paisagem e a forma que as luzes dos prédios pareciam borrões.

-Por que, meu amor? -Ela ri fraco e me olha sapeca.

-Você não sabe que o aniversário dele esta chegando, né? -Abro a boca em choque e ela gargalha alto acordando Ally e a assustando. -Diculpa Ally.

Pede com a vozinha fofa, a outra somente se agita ao perceber para onde estávamos indo e começa a conversar com Lauren sem nem o menos se lembrar do susto. As duas conversavam em tons de bebê, se perdendo as vezes em tantas falas confusas e animadas.

Lauren estava conseguindo controlar cada vez melhor o headspace, quando estávamos em casa ela se sentia a vontade para agir como bebê e era a coisa mais fofa do mundo. E quando estávamos no hospital ela parecia se esforçar para agir de forma responsável e, me surpreendia o quanto conseguia cuidar de Ollie quando eu não estava por perto.

Chris havia me ligado outro dia, e apesar de estranhar, foi bom saber de sua presença aqui, apesar de ficar extremamente surpresa com o fato que ele não voltaria para nossa cidadezinha. Lauren ainda não sabia da última informação, mas estava ansiosa para ver o irmão, mas não sabia que os gêmeos também estavam na cidade, e animada para ver Perrie e Liv, que foram o assunto até chegarmos no saguão de desembarque.

Ally andava de um lado para o outro, me deixando quase tonta, enquanto Lauren jogava no meu celular, o som me irritando, o que a fazia gargalhar por saber que aquilo me tirava do sério. Aos poucos, o vai e vem de Ally me causa sonolência, os olhos pesando e apoio a cabeça no ombro de Lauren, a assistindo jogar concentrada.

-PERRIE! -Pulo do banco com o grito estridente da baixinha e tento segurá-la, mas logo ela esta correndo até os braços da loira do outro lado do saguão, num abraço apertado e saudoso.

Vamos até elas e abraço Liv, sorrindo para a menina que estava alguns centímetros mais alta. Os cabelos loiros e os olhos quase azuis, sorrindo animada e olhando a tudo com curiosidade infantil. Logo Ally a abraça apertado também, quase do mesmo tamanho que a menina, e Perrie abraça as duas, numa família pequena e feliz pelo reencontro tão esperado.

-Vamos? Preciso deixar vocês no apartamento e vamos visitar Chris. -Digo pegando a mala de Liv, seus olhinhos brilhavam para tudo e quase senti que ela começaria a pular ali mesmo quando ficou no meio de Ally e Perrie, as duas conversando animada, Ally estava em headspace então tivemos cuidado para não perdê-la pelo caminho.

Isso deixava o clima tão mais leve, eu sentia que tudo se encaixa e de certo modo havia algo em mim, um instinto estranho e novo, que dizia que Oliver ficaria bem. E eu me agarrava nisso com todas as forças, ignorando a aparência cada vez mais frágil do meu bebê.

-Tia Mila... -Liv chama de forma tímida quando já estamos no carro, a olho pelo retrovisor e suas bochechas estavam coradas. Aquela menina era uma graça e se parecia tanto com Perrie e Ally, tanto fisicamente quanto em personalidade.

-Sim, querida? -Eu havia adquirido aquele doce som que soava maternal com qualquer criança que me dirigia a palavra.

-Eu estava pensando... Seria legal dar de presente pro Ollie... Aquela historia que você fazia com a gente. -Ela brinca com os dedinhos e me faz sorrir largo, isso era a melhor ideia que ela poderia ter me oferecido.

-Claro! Isso seria incrível. -Todas sorriem largo e vou em direção ao pequeno apartamento que Perrie havia alugado, graças a inspeção minuciosa de Dinah nós já tínhamos visto a graça que o lugar era e como elas ficariam bem instaladas ali. As arvores formavam sombras confortáveis, onde o laranja do pôr-do-sol batia e formava uma paisagem bonita.

-Bem-vindas à nova casa. -Digo abrindo a porta e rindo fraco dos olhares avaliativos de Perrie e Liv, mas um segundo depois deu lugar ao sorriso largo, feliz e encantado. Liv parecia ainda um pouco tímida em sair explorando o lugar, mas Ally, em toda sua agitação, saiu a puxando pela mão mostrando cada cantinho do lugar.

-Obrigada por nos trazer. -Perrie agradece enquanto coçava a nuca de forma tímida. Faço um gesto com a mão e sorrio abraçando Lauren de lado.

-Não foi nada. -Ouvimos gargalhadas animadas e sorrimos largo, o olhar de Perrie brilhava de paixão e me fez perceber o quão séria eram as decisões que as duas tomavam. Enquanto nós víamos Ally como um bebê indefeso, Perrie a via como a mulher da vida dela, e isso era lindo de se observar.

-Iremos ajeitar tudo aqui e iremos visitar Ollie. -Sorrio com o gesto amável e aceno que iremos embora. Teríamos que conversar com Chris agora, e eu queria cuidar de qualquer reação de Lauren. -Espero que tudo se resolva.

Aperta minha mão e Ally a chama com a voz agitada numa risada gostosa. Deixamos o apartamento e fomos para um pequeno parque onde nos encontraríamos com Chris e os gêmeos, Lauren teria uma pequena surpresa, mas não podia ser eu quem daria a notícia.

Agora ela cantava animada as músicas que tocavam, a chupeta pendento na boca e o dedinho enrolado no paninho. Tão linda e tão minha, que eu mal podia acreditar na sorte que havia se colocado na balança ao tê-la ao meu lado.

-Puque que o Chris veio pra cá também, Camz? -Pergunta inclinando a cabeça para o lado e fazendo um biquinho fofo.

-Isso... É surpresa. -Tento escapar e ela parece se dar poe vencida, mas os olhinhos me pareceram desconfiados.

-Quelo mamar. -Paramos num sinal vermelho e entrego a mamadeira morna para ela que pareceu satisfeita com o leite com chocolate.

Aos poucos seus olhinhos pesaram, e a cabeça pendia para frente num cochilo rápido de um minuto, que se transformou em cinco, e dez após todo o caminho feito. A acordo me preparando para suas manhas preguiçosas, mas ao invés disso ela se agitou ansiosa para ver o irmão.

Caminhamos de mãos dadas, tentando encontrar Chris em algum lugar e logo o vemos parado perto do lago, o sorriso de Lauren se alarga, sua mão escapa da minha da mesma forma que o grito escapou de sua boca e chamou atenção de todas as pessoas em volta. Me encolho e caminho lentamente até eles assistindo o abraço rodopiado acontecer, ela gargalhava alto, os cabelos voando em seu rosto e os olhinhos verdes fechados, tão linda que me recuperou toda a energia que faltava para continuar.

Sorrio para Joey e Kyle que correram, se jogando em um abraço conjunto em minha cintura, os abraço, bagunço os cabelos e beijo a testa, sentindo saudades dos olhares fortes que ambos possuíam, e ao final de tudo, Lauren nos olha surpresa, mas se joga no nosso abraço com o mesmo grito animado de há pouco.

Deixo minha paz naquele segundo que durou um minuto e me fez tão bem quanto as horas em frente ao céu noturno. Lauren sorriu largo e beijou minha boca, suspirei aliviada, deixei muitas coisas ali naquele abraço e uma delas foi o medo, porque havia tantas pessoas para nos apoiar que me sentir sozinhaa chegava a ser egoísmo.

-Bom... Vamos conversar? -Chris diz com a mão sobre o ombro de Lauren e assentimos. Caminhamos até um restaurante ali perto e nos sentamos, com Lauren ao meu lado e os meninos nos cercando, falando com tanta afobação que não entendíamos muita coisa.

-Vamos! -Lauren bate palminhas e Chris ri fraco.

-É muito bom te rever, Laur. Estava com saudades. -Diz emocionado, e pega na mão de Lauren por cima da mesa.

-Laur, você sabia que o Chris agora é nosso papai? -Kyle pergunta animado e vejo o homem engolir em seco, Lauren o olha confusa e me olha com um biquinho fofo. -E agora a gente mora aqui. Pertinho de vocês!

Ops.

Acho que não foi desse jeito que Chris comunicar as mudanças para Lauren, porque sua expressão estava entre o sério e o envergonhado. Mas ele permaneceu firme sob o olhar intenso de Lauren.

-Podemos... Conversar à sós? -Ele pergunta, Lauren me olha e eu a incentivo a ir. Ser grande também era agir com maduridade e conversar sobre os problemas.

-Tudo bem... Acho que podemos. -Se levantam e saem pela porta, o poste de luz branca iluminava um pequeno banco onde os dois se sentaram de costas para nós.

-Tia Mila? -Olho para Joey e sorrio doce. -Você acha que a Laur vai gostar se a gente chamar ela de Tia?

Gargalho.

Lauren’s POV.

Minhas mãos suavam e meu coração batia acelerado, porque tantas coisas haviam mudado entre Chris e eu, que eu sentia medo de perdê-lo para sempre, mais do que o que eu já havia deixado para trás. Apesar de toda a mágoa, ele ainda era meu irmão, e sua falta me doía, apesar de eu disfarçar com todos a minha volta.

-Primeiro, eu quero pedir desculpas... Por tudo, desde o seu... Sequestro até a parte que eu não conseguia te olhar sem me sentir culpado por tudo o que havia acontecido. Eu me sentia tão mal de te ver dependente que esqueci que eraa dessa forma que você ficava feliz, então nada mais me importava, mas eu acho que estava cego pela culpa. -Sorrio sem mostrar os dentes e ele pega minha mão, a sua era tão conhecida que logo estávamos com os dedos entrelaçados. -Se você esta feliz, eu estou feliz. Sempre foi assim e sempre vai ser. Você esta feliz?

Penso, em todos os motivos que me faziam sorrir, o maior deles estava me observando de longe, com o cuidado que eu tanto amava, com os olhares carinhosos que me faziam suspirar. E mesmo com tudo estando tão confuso e difícil, ela não me pressionava para mudar, eu a amava pelo o que ela me fazia sentir, eu a amava por ela ser quem mais acreditou em mim e nunca me fez duvidar que eu era capaz.

-Sim. -Respondo convicta. Ele sorri e me abraça. Eu sentia falta de seus abraços de urso e dos dias que passávamos assistindo desenhos na tevê enquanto esperávamos mama e papa. -É bom te ter de volta.

-É bom estar de volta. -Ficamos abraçados por um tempo até que ele me olha nos olhos, seu semblante sério me deixando tensa novamente. -Lembra de Keana?

Sua namorada que sempre me trazia chocolate escondido e brincava comigo de esconde-esconde, ela era tão legal que não se importava com meus pesadelos e sempre fazia bolo para nós comermos enquanto assistíamos. Eu a adorava, mas mama sempre pareceu detestá-la e eu sabia que era porque Keana me tratava como um bebê, mama detestava qualquer um que me tratasse da forma que eu queria.

-Sim! -Ele sorri com minha animação.

-Nós voltamos... -Comemoro e o abraço novamente. -E estamos morando juntos. -Franzo o cenho com seu tom cuidadoso, aquilo era algo bom afinal, ele ficaria livre da mama e ainda estaria com alguém incrível. -Aqui em Nova York.

Oh, era isso. Fico confusa, e me afasto até a ponta do banco, me sentindo... Traída, me sentindo frustrada e magoada por ser, provavelmente, a última a saber. Porque Camila me olhava cuidadosa desde quando me falou que Chris estava na cidade, e Perrie pareceu tensa quando falamos que ainda não tínhamos nos encontrado.

Me sentindo irritada por ele ter tido meses para me falar o que estava planejando e, ao invés disso, me ignorou como se nossos problemas estivessem sendo resolvidos pelo silencio.

-E Joey e Kyle? -Pergunto sobre meus dois amigos que estavam tão animados com a notícia que teriam pais que até tinham se esquecido de Ollie e Liv.

-Ficarão conosco. -Assinto ainda surpresa, ele parecia preocupado com minha reação, ou a falta dela. Mas naquele momento eu não queria mais suas desculpas, anos de espera me fizeram ver que Chris não era bom com justificativas.

-Espero que sejam felizes. Eu gosto de Keana.

Me levanto e volto ao restaurante, me sento abraçada à Camz, ela me pergunta o que houve, mesmo já sabendo o que era, me pergunta se eu queria ir embora e nos levantamos com ela pedindo desculpas.

Ainda que tudo estivesse mal, Camz sabia que com um abraço seu, eu ficaria melhor. Chuto algumas pedrinhas pelo caminho, a lua aparecia entre os prédios, as luzes, tantas delas, faziam eu me sentir pequena demsis para aquela cidade, porque ali era um lugar bom, mas não era meu lar.

-Quer conversar sobre isso? -Nego e deito a cabeça em seu ombro, somente querendo ficar assim, quietinha e abraçada a ela.

-Eles vão ser felizes aqui. Mas eu não iria conseguir, todas essas mudanças estão me deixando estressada e eu só penso em quando poderemos voltar para casa, com Ollie e todos que vieram. Eu não me sinto muito bem aqui. -Ela suspira e assente, me abraça de lado, me puxando para perto.

-Seremos felizes no nosso cantinho também, meu amor. Eu sei que sim.


Notas Finais


Nem tem o que falar.
Favoritem e comentem
Amo vocês, beijocas de paz e até mais 🐤🌸


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