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História One Less Lonely Girl - Um tarado em minha casa


Escrita por: Haroldinha

Notas do Autor


*Minha primeira fanfic aqui no AS.
*Bem, todos sabem que plágio é crime. Se gostarem de alguma coisa da minha fanfic, pedir para usar não custará nada, além de que todo mundo tem capacidade suficiente para criar suas próprias situações, enredos e afins.
*Os garotos do One Direction não me pertencem (e isso é uma injustiça da vida), mas os demais personagens sim.
*Créditos, muitos créditos para a fofíssima ~CarolaCaroline que escreveu a sinopse da fic.
*Sendo minha primeira fanfic, não posso dizer que aqui contenha uma ótima escrita, nem um ótimo enredo. Quando comecei, não tinha nem um pouco de experiência no campo da escrita, me arrisquei a pôr uma ideia em prática por ter tempo de sobra e nada de útil pra fazer, mas espero do fundo do meu coração que vocês gostem.
Perdoem os possíveis erros e boa leitura!

Capítulo 1 - Um tarado em minha casa


''Cá estou eu, nos braços de Zac Efron. Seus olhos azuis me encaram e eu provavelmente estou com cara de boba. Ele chega cada vez mais perto e sussurra em meu ouvido:

– Finalmente você é minha, só minha!

Um sorriso abobalhado se forma em meu rosto quando ele olha novamente nos meus olhos. Ia se aproximando casa vez mais... Ele vai me beijar... Ele vai... ''


 

Children wake up! Hold you mistake up! - Ouvi aquela voz conhecida estragando uma das minhas músicas preferidas com sua desafinação.

Qual a necessidade deste ser vir me acordar logo agora? Ela não poderia simplesmente esperar tipo até... Até eu finalmente ser beijada pelo Zac?

– Eu só precisava de uns cinco minutos. Só cinco minutos – Disse eu, choramingando pela recente perda. Poxa vida, era Zac Efron, tenho direito de ficar chateada.

– Nope! Se você levantar agora ainda temos chances de não chegarmos tão atrasadas – Disse Sam, puxando as cobertas de cima de mim sem nenhuma pena.

Samantha, minha melhor amiga há quase dois anos se torna chata quando vem me acordar. Eu deveria agradecer por ela ser meu "despertador ambulante", mas pense, ninguém merece ter seu melhor sonho interrompido!

– Sabe, Sam... Eu ia ser beijada por Zac Efron - Falei, levantando e indo em direção ao banheiro para tomar banho e espantar a sonolência. - Então eu realmente espero que você fique com peso na consciência por ter atrapalhado meu momento de glória no meu sonho.

– Então o não beijo é o centro da questão? Vem cá que eu te beijo, pode ser? - Ela veio fazendo bico, tentando me beijar.

– Sai daqui, sua fedida. – Fiz cara de nojo. - Espera... Hoje é o dia que eu acho que é?

Sam sorriu maliciosamente.

- Esperei tanto por você, querida sexta-feira - Suspirei com ar sonhador.

Fiz uma dancinha comemorativa. Sextas-feiras significam que é o último dia da semana que preciso levantar cedo, e terei o final de semana inteiro para dormir. Não que eu não goste de sair, porque eu até gosto, mas prefiro ficar em casa assistindo televisão, escutando umas música, dançando. Na verdade, gosto de fazer minha festa particular. Acho que é por isso que não tenho namorado. Ninguém quer uma namorada preguiçosa que passa o final de semana assistindo seriados.

– Quinze minutos e esteja pronta, ou deixo você para trás – Sam disse autoritária, saindo do quarto com aquele ar superior que na verdade significava um "me obedeça ou sofra as consequências".

Nem minha mãe fala assim comigo, pois é. O pior de tudo é que eu sempre obedeço a Samantha. Sendo assim, corri para o banheiro e tomei um banho em, sei lá, dez minutos? Devo ter batido meu Record.

Deixar as portas do guarda roupas abertas é uma ótima opção para alguém desastrada e atrasada como eu. Acabo sempre batendo o nariz ao abrir a porta. Fica a dica, ok? Peguei as primeiras peças de roupa que vi e fui vestindo as calças enquanto procurava um pente ou qualquer coisa que ajudasse a deixar meus cabelos apresentáveis.

Depois de conseguir desembaraçar minha juba, comecei a procurar minha bolsa/mochila em meio a bagunça do quarto, e desci as escadas correndo, ou melhor, tropeçando. Fui até a cozinha cantarolando e peguei uma maçã. Maçãms me acalmam.

– Cadê o povo? – Falei me referindo às outras quatro pessoas que moram comigo e Sam; Jessie, Emily, Logan e Brian.

– Já foram.

– Ninguém tem paciência para me esperar. - Fiz-me de ofendida.

– Isso mesmo, ninguém tem paciência com você. - Sam disse sinceramente. - Pelo menos eles não vão se atrasar no dia da revisão pra prova.

– Se você for usar meu atraso contra mim, por favor, mude de casa - Disse complacente. - E você sabe... Temos maneiras eficazes para não chegarmos atrasadas.

Mesmo não estando nada contente comigo, ela entendeu, então saímos correndo. Correr não é o meu forte, sou péssima em esportes, mas levando em conta que faltavam quinze minutos para o sinal tocar, e que a primeira aula seria com o professor mais rabugento da via láctea, eu disse sim à corrida. Deus queira que eu não leve um tombo no meio do caminho e chegue coberta de lama na escola.

Chegamos lá em mais de quinze minutos e o sinal já havia tocado. Correr não adiantou em nada no final das contas. Sam foi na direção contrária, e eu fui direto para a sala de química onde encontrei Emily com cara de quem não dormiu direito, cheia de olheiras.

– Meu Deus! Temos um zumbi na sala hoje. - Ri da cara dela, como se a minha face estivesse melhor, o que realmente não estava. - Estudou a noite inteira, não é? – Perguntei, já sabendo a resposta. Teríamos prova e eu nem tinha tirado um tempo para estudar. Ela assentiu. Eu teria feito outra piada se o professor não tivesse entrado na sala berrando com todo mundo. Mania irritante essa dos professores gritarem. Ninguém é surdo, tá bom tio?

Sentei na carteira atrás de Emily, no final da fila, e pude ver quando Harry entrou na sala. Todas as garotas acompanharam seus movimentos, até eu, como era de costume. Harry tinha aquela coisa de chamar atenção mesmo sem querer, e o desgraçado sentava na classe ao meu lado, no final da outra fila. Eu tinha esperanças que ele me notasse algum dia ali ao seu lado, mas esse é e vai continuar sendo só mais um dos meus sonhos secretos. Sou louca pelos cachos dele. É estranho alguém ser louca pelo cabelo de alguém, mas eu sou estranha mesmo, é o que dizem pelo menos...

Eu não via mal algum ficar admirando um garoto que era indiferente para com a minha pessoa, mas decidi focar a atenção na prova quando o professor entregou-me o pedaço de papel, fazendo questão de sussurrar "sua última chance de recuperar a nota". Foi aí que eu entrei em pânico, porque eu precisava de no mínimo um B+, ou já poderia dizer adeus a formatura no final do ano.

 

***

 

As aulas daquela manhã eram chatas e entediantes, sendo uma com aplicação de prova e as demais com revisão para futuras provas, e eu saí de todas completamente arregalada e com a maior dor de cabeça. O incrível é que quanto mais chata e exigente a aula é, mais tempo ela leva para terminar, então, obviamente eu tirei uma soneca em cada troca de professores. No final da manhã encontrei os dito cujos meus amigos e companheiros de casa, que como eu, estavam morrendo de fome, então fomos ao Nando’s almoçar, já que ninguém nunca gostou da comida da escola e nenhum de nós era muito bom na cozinha. Comemos em meio à risadas e guerras de comida, e com o gerente brigando conosco. Devo dizer que me revolto quando desperdiçam comida, então o gerente teve uma aliada... Mas, nada melhor do que amigos para deixar minha sexta-feira alegre. Depois, todos iriam ao shopping, menos eu. Na realidade, eu iria sair para minha caminhada de todas as sextas-feiras, mas queria ir sozinha. Sendo bem sincera, ninguém se interessa em caminhar comigo, são todos uns gordos. Ficar sozinha não é algo que eu goste, embora isso aconteça frequentemente.

Fui para casa e coloquei algo adequado para uma caminhada.

Bem, na sexta tenho folga no trabalho, então tenho que aproveitar já que no final de semana vou dormir. É, eu eu sou preguiçosa ao extremo.

Caminhei até umas 17:30min, mais ou menos. Voltar para casa e não encontrar uma alma sequer tornou-se normal. A parte boa é que eu poderia tomar banho sem ninguém ficar batendo na porta. Depois decidi descer para comer algo.

Acabei por concluir que havia mais alguém em casa ao ouvir passos vindos da escada. Dei uma olhadinha básica e pude ver de relance uma sombra descendo as escadas. Logo vi que era Brian e.. Puff, que saco! Eu e ele não nos damos muito bem.

Brian namora com a Jessie, mas é um canalha com ela e a trai sempre que pode; digamos que apesar de ser amiga dela, não tenho coragem de dizer a ela, mas também, saber das falcatruas de Brian e não poder fazer nada a respeito talvez seja pior. Eu preferiria não sabe de nada, e acho que é por isso que não me acerto com ele. Penso que, se é para trair, por que raios namorar?

– Você estava ai, é? – Essa era eu tentando melhorar o clima na cozinha, onde Brian tinha se instalado também.

– Aham - Ele disse simplesmente, apoiando-se na soleira da porta quando dei uma olhadinha para trás - Não quis ficar lá para carregar sacolas.

– Ser cavalheiro realmente não faz o seu tipo – Acabei soltando para logo me arrepender.

O silêncio tomou conta do lugar por alguns minutos e na minha opinião não era um silêncio incômodo, visto que eu e ele não tínhamos assuntos. E não é que o infeliz começou a falar de novo?

– Até hoje me pergunto o que te levou a isso – Ouvi-o dizer calmamente. - Você me odiar...

Soltei uma risada nasal ao ouvir. Como assim produção? Que tipo conversa é essa? Tenho mesmo que dar continuidade? Mas espera, quem disse que eu o odeio? Odiar é uma palavra muito forte, mesmo que o que sinto em relação a ele beire ao ódio, não chega a ser exatamente isso.

– Eu não te odeio. – Falei sinceramente, fazendo uma pausa. – É só que... Você é você. E você faz coisas que não m...

De repente, senti meu corpo se virar bruscamente e quando dei por mim, Brian me segurava com força, prensando-me contra o fogão e tinha um sorriso malicioso no rosto. Antes que eu pudesse protestar, ele simplesmente me beijou e... Puta que pariu, ele fez mesmo isso?

Argh!

Reunindo forças sabe-se lá de onde, consegui empurrá-lo para longe de mim. Mas sabe aqueles dias em que tudo dá errado para você? Pois é, para mim, esse dia era hoje.

Quando finalmente consegui fazer Brian ficar suficientemente longe, passei a mão na boca, fazendo questão de demonstrar todo o nojo que senti. E adivinha? Ao erguer os olhos, vi Jessie parada na soleira da porta da cozinha, estática, e com sacolas nas mãos, que caíram sem demora.

Meu coração perdeu uma batida. Não sabia o que fazer. Até ameacei abrir a boca, fui começar a falar, explicar, mas ela saiu correndo, e pude ouvir seus soluços se distanciando.

Agora ferrou mesmo.

– Por que fez isso, seu tarado pervertido?

– Pensei que quisesse - Brian respondeu na maior cara de pau, não parecendo nem um pouco afetado pelo fato de sua namorada tê-lo visto beijando outra, no caso eu.

Diferente dele, eu só conseguia pensar que estava muito ferrada.

– E o que te fez pensar que eu queria beijar você? - Falei com desdém, fitando-o dos pés a cabeça

– Esse papinho de que não me odeia. Não precisa mais fingir, Anne, eu sei que você sempre foi louca por mim. Na verdade, esse negócio de se fazer de difícil é o que te faz tão atraente.

– Péssima piada e fora de hora, seu idiota! - Falei e saí da cozinha, furiosa. Eu tentaria falar com a Jess. Mas ainda tinha o que dizer a ele, então virei-me novamente. - Se antes eu não sentia ódio por você, agora eu sinto.

Fui em direção ao quarto dela para explicar. Me sentia suja por aqueles lábios terem tocado em mim. Espero que tenha água sanitária o suficiente para me desinfectar.

Quando entrei no quarto, vi um objeto não identificado passar a milímetros de distância do meu rosto. Jessie havia jogado algo que quase me atingiu.


Notas Finais


Costumo dizer que esse é um capítulo chato, mas necessário para dar introdução na história.
Alguém comenta?


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