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História One more time, One more change - Ano Novo - Parte II


Escrita por: Kvothez

Notas do Autor


Eu prometi que ia atualizar segunda, mas alguns leitores (os que trabalham e estudam) me pediram para publicar domingo. Daí eu resolvi postar hoje, sábado, por pura ansiedade (eu iria publicar domingo). Mas acho que vocês não se importam, né? Quanto mais cedo melhor shaushuahsua

Espero que gostem do capítulo <3

Capítulo 27 - Ano Novo - Parte II


Por cerca de dez minutos o casal ficou abraçado, olhando para a profusão de cores no céu escuro. Durante esse tempo, eles não conversaram um com o outro, pois o barulho dos fogos era alto demais. No final de tudo, eles de alguma forma sentiam-se renovados e cheios de expectativas para aquele ano. Embora não verbalizassem, ambos teciam planos para o futuro. Um futuro onde eles estavam juntos e felizes.

    Depois dos fogos, o trio jogou conversa fora enquanto bebia. Nesse momento, Mamoru revelou que descobriu o namoro do casal no último encontro. Ela os parabenizou, fazendo o maior esforço possível para não demonstrar sua desolação pela decepção amorosa. No fundo, ela se agarrava à ideia de que Eiji estava feliz, o que era bem óbvio. O sorriso bobo na cara do seu antigo pretendente transparecia isso totalmente. Apenas um cego não podia enxergar aquela felicidade tão singular aos amantes. Podia não ser com Eiji, mas um dia Mamoru desejava ser feliz daquela forma.

O americano teve que fingir ignorância sobre aquela recente descoberta, de modo a não revelar os sentimentos da amiga, entretanto, isso o incomodava profundamente, pois, mais uma vez, ele omitia e mentia para o namorado. Ash tentou não pensar nisso muito profundamente, pois entendia que Eiji faria a mesma escolha no lugar dele.

    O fotógrafo ficou inicialmente transtornado pela descoberta da amiga, mas vendo que Mamoru dava seu apoio, ele não demorou a tranquilizar-se. A garota sempre exercia esse efeito nele. Uma amiga que de fato ele confiava.

Depois de uma hora de bebida e conversa fiada, o trio já não sabia em que momento a barreira de intimidade entre eles havia sido ultrapassada. Talvez fosse pela bebida, ou mesmo pelo frio, mas o certo é que em determinado momento eles encontraram uma árvore, sentaram-se na beira dela e passaram a se abraçar e rir.

— Eu estou bêbado? — perguntou Ash.

Eiji deu uma risadinha. — Não era você que dizia que era forte para essas coisas?

— Ah, essa era eu! — Mamoru se acusou.

O americano justificou-se. — É por causa dessas bebidas baratas. Não estou acostumado com destilados de péssima qualidade.

— Ele é rico ele — debochou a garota.

— Ash, Mamoru — o fotógrafo tomou a palavra. — Em que momento a gente comprou mais garrafas?

— Foi entre a terceira e a quarta garrafa — informou Mamoru.

— Não seja idiota — exclamou o americano. — Como poderíamos comprar mais bebida apenas entre a terceira e a quarta garrafa?

— Você é muito espertinho, seu fura olho — retrucou Mamoru.

— Dessa vez, você feriu quem, Ash? — indagou o fotógrafo.

O americano começou a gargalhar descontroladamente. Então caiu no colo de Mamoru. 

— Oh, vendo por esse ângulo, você é bem bonitinha — disse ele, sorrindo maliciosamente.

Mamoru retribuiu o sorriso, então se inclinou para frente e beijou Ash.

Ao ver aquilo, o fotógrafo esperou Mamoru terminar para puxá-la pelo colarinho e beijá-la.

— Roubei de volta o beijo que você tirou dele — justificou-se.

— Você beija como um desentupidor — zombou Mamoru.

    O americano assistiu o namorado e a amiga se beijarem enquanto ainda estava no colo de Mamoru. Ao ouvir as palavras da garota, ele puxou o namorado para seu colo.

— Ele é meu — disse ele, completando —  e fique sabendo que é você que não sabe beijar, somente os habilidosos conseguem entender a maestria dessa boquinha — nisso, beijou o namorado.

O casal ficou se abraçando e se beijando em cima do colo de Mamoru. Na sua bebedeira, ela teve a vaga noção de gostar daquilo.

Embora estivesse num ponto isolado da praça, o trio chamava a atenção de quem passava ali. Num momento de racionalidade, Mamoru temeu que eles pudessem ser vistos por parentes, por isso sugeriu:

— É melhor voltarmos para casa. Daí a pouco algum conhecido passa e vamos levar bronca. Ou talvez a gente pegue no sono e durma no relento. Não vai ser uma boa experiência ainda mais nesse frio.

O casal concordou. Eles não estavam totalmente bêbados, mas sabiam que suas consciências estavam abaladas. Sóbrios, eles nunca teriam beijado Mamoru.

Nenhum dos três conseguiu se firmar direito no chão, de modo que o trio foi caminhando de volta para casa abraçado. Quem olhava para eles ficava escandalizado, ainda mais porque havia uma mulher abertamente abraçando dois homens. Aos olhos moralistas de quem passava, Mamoru era uma devassa. Se ela reparou, gostou da insinuação. Levar para cama dois homens bonitos não seria nada mal.

A caminhada de volta levou algum tempo, o que ajudou no enfraquecimento dos sintomas alcoólicos. Como Mamoru era vizinha da família Okumura, a despedida só ocorreu no final do trajeto de cada um. Nesse ponto, nenhum deles precisava se firmar no outro.

Ao se despedir, Mamoru deu um beijo na superfície dos lábios de Eiji e Ash; em seguida, entrou na sua casa cambaleando. Após isso, o casal ficou rindo um para o outro até o momento de chegarem em frente a residência Okumura.

Abrir o portão, entretanto, revelou-se uma tarefa difícil.

— Eiji, você está cego? Não consegue nem encaixar uma chave na fechadura?!

— É que o buraco da fechadura está flutuando.

— Me dê isso aqui! — O americano tomou a chave do namorado. No entanto, ele constatou que o fotógrafo estava correto. — Realmente, está flutuando. 

Após alguns minutos, eles finalmente conseguiram abrir o portão. A segunda fechadura foi mais fácil de abrir, mas no momento que subiam as escadas, eles não paravam de rir.

— Shiu! — O fotógrafo gesticulou para o namorado fazer silêncio. — Cala boca, Você vai acordar meus pais!

Ash imitou o mesmo gesto, então caiu na gargalhada. Ele sentia seus pulmões doerem por isso, mas simplesmente não conseguia parar. Num ímpeto irracional, começou a correr pelas escadas, no que foi acompanhado por Eiji.

— Me espere! — O fotógrafo agarrou as roupas de Ash.

    O americano quase caiu por isso. Indignado, voltou a correr, sendo acompanhado logo atrás por Eiji. Dessa vez, o fotógrafo não queria apenas alcançar o namorado, ele queria ultrapassá-lo. Assim, eles correram pelo corredor e alcançaram o quarto de Eiji.

    Ash foi o primeiro a entrar. 

— Ninguém pode contra mim — ele debochou. 

Eiji o abraçou, dizendo perto do seu rosto. — Sim, ninguém pode contra você.

Se o objetivo era derrotar o namorado, esse objetivo foi totalmente frustrado. O olhar de Eiji e suas palavras venceram-no totalmente. Ash estava corado.

— Ash… — chamou Eiji.

— Sim?

— Você realmente acha que eu beijo mal?

O americano então lembrou das palavras espinhosas de Nagai e do comentário de Mamoru sobre o beijo de Eiji. — De maneira nenhuma. Eu amo te beijar.

Só que gostar e beijar bem eram coisas diferentes. Ash sabia que estava mentindo para o namorado. Entretanto, ele pouco se importava com as habilidades de Eiji, pois adorava senti-lo nos seus lábios. Era uma demonstração de afeto que lhe aquecia o coração. De repente, pela luz fraca que vinha da rua, pois o quarto estava no escuro, ele percebeu que Eiji encarava seus lábios demoradamente.

— Você e Mamoru fizeram algo na minha boca. Eu gostei quando você fez isso. Faça de novo — ordenou o fotógrafo.

O americano retribuiu o olhar, encarando de modo fulminante os lábios do namorado.

— Afaste seus lábios um do outro e não cerre os dentes.

Eiji fez como o namorado disse, ficando com os lábios entreabertos. Por um momento, Ash sentiu o efeito daquela visão, então fechou os olhos.

Ele primeiro foi devagar, apenas sugando e beijando a superfície volumosa dos lábios do namorado, até que Eiji se demonstrou mais receptivo. Foi a deixa que o americano esperava. Ele encostou o namorado na parede e, segurando-o pela nuca, entregou-se.

O gosto era doce e embriagado. Durante as últimas horas eles só haviam comido coisas açucaradas e alcoólicas, o que fazia jus aquele beijo inebriante. O gloss de Mamoru também havia permanecido nos lábios de ambos, o que fez eles mancharem suas bocas de brilho rosa.

Eiji abraçou o namorado pela cintura, respondendo a língua que o invadiu. Ele era inexperiente. Tudo que conseguia fazer era acompanhar os movimentos. Mas cada vez que sentia mais daquilo, seu corpo respondia por ele. Como se uma parte fundamental soubesse exatamente como reagir. Não demorou muito para que desejasse mais. Então, explorou a boca de Ash. Coisa que nunca havia feito antes, nem naquela primeira vez que seus lábios se tocaram na prisão. E quando fez isso, sentiu que deveria parar, justamente pela necessidade de não querer mais parar. Ele não pôde evitar quando suas pernas enfraqueceram. Eiji sentia que poderia cair a qualquer momento.

Ele teve que afastar o namorado. Nesse ponto, seus lábios já estavam inchados e completamente molhados. No canto da sua boca, um filete de saliva escorria. — Ash, melhor a gente… 

O fotógrafo foi calado com mais um beijo. Dessa vez, o americano não fez cerimônia. Ele segurou os pulsos do namorado contra a parede, prensou-o com o próprio corpo e brincou com a língua e os lábios de Eiji, lambendo-os e mordendo-os. Não havia mais maneirismo como no primeiro beijo. Em resumo, era apenas instintivo. 

O coração de Eiji palpitava descontroladamente. Sua embriaguez havia passado por completo, ele estava sóbrio pelo choque. Agora, perdia o fôlego e seu corpo se incendiava. Ele estava totalmente excitado e, por um momento, sentiu raiva de Ash por não entender o efeito que causava.

O americano deslizou uma das suas mãos nas coxas do namorado, o que foi a deixa que Eiji esperava para ter uma das suas mãos livres. Ele empurrou Ash com força, fazendo-o perder o equilíbrio e cair.

Ofegante, Eiji não sabia se socorria o namorado ou se se escondia embaixo das cobertas. Mas então a vergonha falou mais alto e ele correu para cama. Quando estava a um passo dos cobertores, Ash o puxou pelo pé. Eiji caiu direto no futon. 

Ele olhou para trás com a intenção de xingar o namorado, mas estava muito escuro. Ele mal distinguia as feições do americano. 

— Quer fazer o favor de me soltar?!

— Você me derrubou. Aquilo doeu — disse Ash. Ele estava choramingando baixinho. — Nunca mais faça isso, Eiji.

O calor ainda incendiava o corpo do fotógrafo, mas agradecendo a escuridão do quarto, pois do contrário Ash veria sua ereção, ele arrastou o namorado para o futon. Todo o tempo, Ash choramingava enquanto acusava Eiji de ser insensível.

Assim que deitou o namorado, Eiji rapidamente foi direto para cama e cobriu-se com as cobertas. Ele precisou de todo autocontrole para afastar os pensamentos lascivos e a necessidade crescente do seu corpo. E nem isso foi suficiente.

Um pensamento lhe ocorreu. Ele nunca deveria ter experimentado um beijo de cinema.

[...]

O americano dormiu logo que deitou. Mas seu sono não era profundo. Ele acordava e apagava repetidas vezes. Durante todo esse tempo, ele tinha a leve consciência de que Eiji se mexia na cama, mas não pensou demais sobre isso, apagando novamente.

Quando despertou, ainda era madrugada. Ele sentia que haviam se passado horas, mas a verdade era que ele não dormiu muito. Atendendo ao chamado da natureza, levantou-se, no que sentiu o peso das garrafas de bebida que tomou. Tropeçando, foi direto ao banheiro e antes de abrir, teve a vaga impressão de ouvir um chuveiro aberto. Nesse momento, ele deveria ter lembrado da combinação que fez com o namorado dias antes. Toda vez que um deles fosse usar o banheiro, precisava bater na porta, pois o trinco estava defeituoso e não trancava. Mas os efeitos da bebida haviam cegado Ash desse detalhe. Ele simplesmente entrou, então todo o efeito da bebida foi embora. Ou, pelo menos, ele ignorou esses efeitos.

Pareceu o tempo de uma eternidade, mas durou apenas alguns instantes. No banheiro do fotógrafo, havia instalado uma banheira e um chuveiro. Nesse momento, o fotógrafo estava embaixo do chuveiro e pelo ângulo do americano, ele enxergava a lateral do corpo do namorado. Encostado contra a parede, Eiji se dava prazer.

O que o americano teve tempo de ver foram os lábios mordidos de Eiji — um artifício para que os gemidos não lhe escapassem da boca. Seus cabelos estavam molhados, os olhos eram luxuriosos, os sons da intimidade sendo tocada eram obscenos e a água que trilhava um caminho anguloso pelo corpo só deixava a cena ainda mais erótica.

Ao ver Ash na porta, Eiji parou imediatamente o que estava fazendo, embora fosse tarde demais para negar seu ato. A expressão em seu rosto era de puro terror.

— Desculpa. Pode continuar o que estava fazendo — foi tudo que o americano disse antes de fechar a porta atrás de si, então ele correu de volta para o futon, cobrindo-se por pura vergonha.

Ele estava corado dos pés à cabeça. E nesse estado de torpor, as lembranças das últimas horas vieram à tona: Ele e Eiji beijando Mamoru; eles se agarrando no colo da garota; então o ato final. Eles haviam se beijado com muita intensidade. Mais do que nunca ele tinha noção disso, dado o estado dos seus lábios. Ash também podia lembrar com clareza da ereção de Eiji roçando suas coxas. 

Foi então que encarou a verdade da qual fugia há dias. Uma verdade mais do que óbvia. Sendo Eiji um homem saudável e jovem, como haveria de não sentir desejo?¹

Ash sentia-se um idiota. Esse tempo inteiro Eiji escondia suas necessidades pensando nele. Por isso havia se distanciado, por isso evitava contatos. E de maneira insensível, naquela noite, ele o provocou até o limite. Considerando todas essas questões, ele notou que o namorado tinha saído do banheiro. Pelo tempo de sua demora, Eiji não tinha se satisfeito. Como poderia depois do que aconteceu?

O fotógrafo foi direto para sua cama. Apesar de estar escuro, o americano estudou os sons e o movimento da coberta, esperando que aquele silêncio incômodo fosse quebrado. Então ele ouviu algo e percebeu que Eiji chorava baixinho. Suas cobertas não podiam abafar sua lamentação. 

O americano foi atingido por aquela constatação. Ele estava confuso, sua cabeça ainda doía e não sabia como consertar aquilo. Então, ele fez o que achou certo fazer. Ash queria compensar Eiji por tudo que causou.

O americano sentou na cama do namorado. Imediatamente, Eiji sentou também.

— O que você quer? — disse ele, tentando conter o choro.

O americano não respondeu com palavras. Eiji usava um roupão que expunha parte do corpo. Ash levou a mão para dentro do roupão, acariciando uma parte visível dos peitos do namorado.

— O que você está fazendo?! — O fotógrafo estava claramente nervoso. 

O americano deitou o namorado novamente, ficando por cima dele. Sem falar nada, começou a beijar e a chupar o pescoço perfumado do fotógrafo.

— Ash, para com isso… — pediu Eiji. 

O americano não deu ouvidos. Ele novamente levou uma das mãos ao roupão. Dessa vez, descendo sua mão cada vez mais. Ele sabia que Eiji não usava nada por baixo depois que vestia um roupão e sabia onde seus dedos chegariam. 

Foi então que Eiji começou a chorar novamente. 

— Eu disse para você parar — disse ele soluçando. 

Ash se afastou, mas não o suficiente. Ele ficou sentado na guarda da cama, próximo ao namorado. Ele não teve coragem de encostar em Eiji, que ainda chorava. 

Ainda chorando, o fotógrafo sentou ao lado do americano. Incapaz de conter seus sentimentos, ele curvou-se, levando suas mãos no rosto e escondendo a face. As lágrimas continuavam caindo pesarosas.

Após um minuto silencioso, Ash levou uma das suas mãos às costas do namorado, afagando-o.

— Eu pensei que fosse o que você queria — disse ele, reunindo toda sua coragem. 

O fotógrafo secou as lágrimas no rosto com seu antebraço. Respirando fundo, respondeu — era o que você queria?

De alguma forma, o americano sentiu que essa pergunta era estranha. Ele não entendia, mas o fato era que os anos de experiência sexual que teve, fizeram ele se acostumar a ideia de ter seus desejos negligenciados.

— Por que eu não iria querer? — retrucou. 

— Você estava tremendo.

O americano teve pressa em falar. — Eu não lembro disso. 

— Você tremia desde que me agarrou na parede, vai negar?

— Vou. — Mais uma vez, o americano estava colocando seus sentimentos em segundo plano. Ele queria convencer o namorado a não se preocupar com ele. — Você provavelmente ainda está sob o efeito do álcool, Eiji.

— Eu estou tentando meu máximo para não transparecer, mas saiba que nesse momento eu estou bravo. Você tem mentido há dias para mim. Primeiro esconde o porquê de repentinamente ficar triste; depois mente que eu sabia beijar bem; e agora quer mentir sobre isso?!

— Eiji… eu não queria que você se reprimisse por minha causa.

— Eu tenho mão, sabia? — A voz do fotógrafo adquiriu um tom exasperado.

O americano ficou silencioso e cabisbaixo.

O fotógrafo voltou a falar. — Você estava tremendo, não estava? E agora mesmo eu senti seu estresse enquanto me tocava — O fotógrafo lutava para impedir suas lágrimas de continuarem derramando.

— Sim, mas eu…

Eiji interrompeu novamente. — Só me responda uma coisa. Antes, quando me beijou, você estava colocando em prática suas experiências passadas? Foi apenas automático a maneira que me tocou?

O americano sabia aquela resposta. Eiji estava parcialmente certo. E simplesmente por essa pequena verdade ele não conseguiu responder. Seu silêncio foi suficiente para o namorado, que resolveu dar um basta naquela conversa.

— É melhor você voltar para sua cama. Eu não estou bem para conversar. Você provavelmente também não está. Então, vamos apenas dormir.

O americano assentiu, voltando ao seu futon e enrolando-se nas cobertas. Por mais que não tenha choramingado como o namorado, as lágrimas fugiram-lhe copiosamente naquela noite.

Ele estava triste e machucado de um jeito que Eiji não entendia. O fotógrafo não sabia, mas ele havia magoado profundamente Ash.


Notas Finais


¹ Pessoal ace não fiquem bravos comigo sobre o comentário que coloquei na boca do ash (sobre ele falar que era óbvio que Eiji tinha desejo, porque era jovem e saudável). Eu simplesmente escrevi essa fala, porque imaginei que fosse algo que o Ash diria. Tanto ele quanto o Eiji não são personagens totalmente desconstruídos, e descrevê-los como tal não seria natural. No capítulo em que o Ryo apareceu, eu descrevi os personagens como excessivamente desconstruídos. Só percebi isso mais tarde. Senti que sai um pouco do personagem com aquele capítulo, por isso tenho balanceado essa desconstrução.

MEUS COMENTÁRIOS SOBRE O CAPÍTULO:
1) Provavelmente muitos de vocês estão bravos comigo com a cena da Mamoru beijando os meninos, mas quando escrevi essa cena, eu totalmente imaginava esse beijo como uma coisa fácil de acontecer. Aos que ficaram bravos, relevem. Eles apenas reforçaram à amizade kkk
2) Queria ser a Mamoru cof cof
3) Vocês repararam que toda vez que alguém fica bebâdo nessa fanfic a senhora Mamoru estava presente? Má companhia meus amigos
4) Vocês ainda lembram da porta defeituosa do banheiro? Isso foi descrito no primeiro dia em que o Eiji tava apresentando a casa dele.
5) Eu tive muita vergonha de escrever a cena do Eiji no banheiro. Uma espécie de vergonha alheia...
6) O Ash mandando o Eiji continuar o que ele tava fazendo Hhsuashuahsuahsuas. Eu realmente me divirto muito escrevendo shaushuashua
7) A tensão sexual desse capítulo...
8) Esse capítulo também poderia se chamar "altas emoções"

DIVULGAÇÃO:
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2) Fanfic publicada também em: https://www.wattpad.com/story/249165327-one-more-time-one-more-change

3) Participem do nosso grupo do Discord: https://www.spiritfanfiction.com/link?l=https://discord.gg/seUqFjr

ADENDOS IMPORTANTES:
1) O próximo capítulo não tem data para ser publicado
2) A fanfic agora entra numa frase meio depre


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