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História One Night - Dama de companhia


Escrita por: Nana1027

Notas do Autor


Oya oya oya minna! Tudo bom? Espero que sim! Aqui têm mais um capítulo! Muito obrigada pelos favoritos e sem mais demoras boa leitura!

Capítulo 2 - Dama de companhia


7 da manhã. Dormi quantas horas? Talvez 4. Já tive pior.

 

Tomo meu banho matinal e preparo-me para mais um dia de trabalho. Hoje levo o meu carro para evitar ter de apanhar um táxi mas está nevando, talvez me atrase no caminho. Saio do meu apartamento e entro no carro arrancando logo de seguida.

Tenho que passar na casa do sensei e pegar o manuscrito, espero que aquele maldito já o tenha pronto.

Chego à casa e abro a porta com a chave que me foi dada pelo mangaka. Uma vez o sensei desmaiou pelo excesso de trabalho quando sua mulher não estava em casa então ele me deu uma chave para eu poder entrar caso isso aconteça de novo.

-Com licença sensei! Estou entrando! - entro tirando os sapatos à entrada.

-Estou aqui... - ouço a sua voz baixa.

Ando pelo corredor e chego à sua sala de trabalho deparando-me com o que se pode considerar um pesadelo. Sensei e suas duas assistentes deitados encima de suas respetivas mesas e... Imensas folhas brancas espalhadas por todo o lado...

-Sensei! Por favor me diga que isto não é aquilo que estou pensando... - chego perto dele e pego algumas folhas já desenhadas, ao conta-las vejo que são apenas 22 das 30 planeadas - Eu juro que estou com uma vontade de o matar...

-Lucy por favor não faças isso... Não deixes o meu filho órfão antes de nascer... - levanta a cabeça da mesa e passa a mão pelos cabelos azulados bagunçados - E já disse para me chamares pelo nome quando não estamos em público, é estranho quando ficas falando "Sensei isto" e "Sensei aquilo".

-Pronto como queiras Jellal. Mas fica sabendo que só não te mato por pena da criança e da Erza. Agora, acordem que eu vou buscar os cafés. - bato as palmas e suas duas assistentes levantam a cabeça olhando para todos os lados acordando para a vida - Tenho de estar no escritório às 10 por isso têm 2 horas e meia para terminarem tudo.

-Obrigado Lucy! - dizem em coro.

Vou até à cozinha e preparo 4 doses de café, forte.

Jellal e eu conhecemo-nos à muito tempo, fizemos a Universidade juntos e por coincidência acabamos trabalhando na mesma editora. Ele e Erza estão juntos desde o liceu e casaram quando terminaram de estudar, estão agora esperando o seu primeiro filho.

-Aqui estão. - digo entregando os cafés a cada um. - Agora mãos ao trabalho!

Após as duas horas, de algum jeito, conseguimos acabar as páginas que estavam faltando.

-Bom vou andando até ao escritório e logo te digo algo mas em princípio deve estar tudo em ordem. - pego todo o material - Manda beijos meus à Erza, depois venho ver como ela está.

-Serão entregues. Obrigado por tudo Lucy. - diz acenando-me e adormecendo quase que imediatamente.

Saio e vou para o escritório, tenho de mostrar tudo a Gray.

Ao chegar ao escritório olho para o relógio e vejo que 10 em ponto, cheguei mesmo a horas.

-Lucy! O manuscrito! - grita Gray.

-Tenho-o aqui! - ando até seu lado e entrego-lhe os papéis - E então?

-Hum... - dá uma vista de olhos nos desenhos - Podes mandar para a impressão.

-Eu?! Não pode mandar outra pessoa?!

-Até hoje foste das poucas pessoas que foi e sobreviveu, não me posso arriscar a perder outro soldado. - diz dramaticamente.

-E isso é culpa de quem Gray? - cerro ligeiramente os olhos olhando para ele.

-Eu não tenho culpa nenhuma daquela mulher ser louca!

-Então porque não vais tu?

-Não quero sofrer o mesmo destino de à 2 anos atrás... - murmura baixinho com a cara pálida.

-Argh... Tudo bem! Eu vou lá!

-Obrigada Lucy! - agradece pegando minhas mãos e soltando algumas lágrimas de alegria.

Este homem... Porque sou sempre eu a fazer tudo aqui?! Tem outras editoras aqui na divisão!

-Boa sorte! - dizem Cana e Levy ao mesmo tempo enquanto saio.

Caminho pelo corredor até à última porta, a porta onde entregamos os manuscritos para serem enviados à impressão. A porta que todas as mulheres, e alguns homens, tem terror de bater. Coloco-me de frente para a bem dita porta e preparo-me para bater, o final do corredor é estranhamente escuro o que torna tudo isto mais assustador. Bato na porta 2 vezes e digo:

-Com licença...

A porta abre e revela o seu interior escuro, entro na sala e olho em redor.

-Venho entregar o manuscrito da divisão de mangá, o de Jellal-sensei.

Nem um único som se faz ouvir. Procuro pela mesa onde costumo deixar tudo e coloco lá as folhas.

-Rival do amor! - ouço alguém gritar.

-Ahh!

Juvia salta detrás da porta e olha para mim com os seus olhos furiosos, Juvia é completamente apaixonada por Gray e acha que todas as mulheres aqui são seus rivais do amor e quando alguém vem aqui ela ataca.

-Juvia sou eu!

-Lucy-san? - acende as luzes e olha para mim - És tu de novo? O que aconteceu com as outras rivais do amor?

-Fugiram Juvia. - digo coçando a nuca.

-Que maravilha! Assim não vai haver mais gente estranha à volta do meu Gray-sama! - diz dando saltos de alegria.

-Claro Juvia, claro...Bom vou andando! Conto contigo para a impressão dos manuscritos! - aceno-lhe e vou-me embora o mais rápido possível daquele corredor, a primeira vez que aqui vim Juvia prendeu-me a uma cadeira e interrogou-me sobre a minha relação com Gray durante 3 horas, ouvi dizer que o próprio Gray uma vez foi lá e acabou por ficar lá trancado com Juvia 2 dias, tiveram que arrombar a porta para poder tirar os dois de lá, o coitado apanhou um trauma e nunca mais falou do assunto.

Já são horas de ir para casa, arrumo as minhas coisas e levanto-me pegando tudo.

-Lu-chan hoje vamos sair para beber, queres ir junto? - pergunta Levy.

-Quem? - pergunto.

-Eu, Cana, Gray, Juvia e Gajeel.

-Não obrigado, prefiro não fazer de vela.

-Porque não levas o teu par também? - sorri-me maliciosamente.

-Sabes que só saímos algumas vezes e ele não é muito o meu tipo mas obrigada por tentarem me juntar com alguém. - sorrio-lhe.

-Tu lá sabes. - encolhe os ombros e acena-me - Até segunda!

-Até segunda! - aceno-lhe e saio.

É verdade, amanhã é domingo, o meu único dia livre. Ao chegar à rua reparo que esfriou um pouco, devia ter trazido um casaco, vou até meu carro, entro e coloco minha mala no lugar de passageiro. Dou uma checada no meu celular e vejo que tenho 3 mensagens não lidas:

Loki: Oi Lucy!

Loki: Só queria dizer que adorei sair contigo, temos de repetir.

Loki: Que tal hoje à noite?

Ah não enche cara...

Lucy: Desculpa Loki mas hoje não dá, já tenho planos.

Levy-chan eu te adoro mas escolheste o cara errado para mim. Atiro o celular de volta para a mala, não me apetece cozinhar, talvez deva passar na loja e comprar o jantar, tenho uma ideia ainda melhor. Saio do carro e caminho até à rua onde vim dar ontem. Acho que era por aqui... Achei! O nome deste restaurante ainda me impressiona. Abro a porta e logo vejo aquela cabeça rosa virada de costas para a porta outra vez.

-Seja bem vindo. Sente-se onde quiser... - interrompo-o.

-Sim, sim eu já sei. Falas isso para todos os clientes mesmo? - pergunto rindo um pouco.

O rosado então vira-se e olha para mim com uma cara surpresa.

-Tu outra vez? - pergunta.

-É mau eu voltar? - ando até ao banco e sento-me olhando para ele.

-Não sei. Nunca ninguém voltou. - dá de ombros e senta-se no mesmo lugar de ontem.

-A sério? Como é possível provarem a comida e não voltarem?

-Bem... A maioria nem chega a se sentar, chamam-me algum nome daqueles esquisitos e vão-se embora.

-E porque será? Devias mesmo aprender a falar com as pessoas.

-Para quê? Elas vem para comer e não para ouvir o cozinheiro dizer coisas bonitas. - tira um cigarro e acende-o com o estalar de dedos - Por exemplo, voltaste pela comida ou pela minha companhia?

-Honestamente? - pergunto e ele assente - Pela comida.

-Vês? Eu sou cozinheiro, não dama de companhia.

-Bom... Tens razão nisso, principalmente na parte de não seres uma dama de companhia, elas são sempre bonitas.

-E eu não sou? - sorri de maneira, estranhamente, atraente - Mas afinal, o que vai ser hoje Luce?

-Primeiro, surpreende-me, segundo, é Lucy!

-Tudo bem. - acaba o cigarro e volta-se para o fogão.

-Quantos anos tens? - pergunto.

-Porquê? Pensei que tivesses vindo pela comida e não pela minha companhia.

-E vim mas é demasiado chato estar aqui à espera da comida sem falar nada. - digo dando ombros.

-26. Mais alguma pergunta?

-Hum... Como ficaste com este restaurante?

-Meu velho tinha este restaurante já antes de eu nascer, ele agora já está a ficar cansado então fiquei eu a tomar conta disto, ele mora na parte de cima do edifício.

-Não moras com ele?

-Não, tenho minha própria casa.

-Namoras?

-Não estás a querer saber demais? - pergunta ainda mexendo na comida - Porque mentiste ao teu?

-Meu?

-Ao teu namorado.

-Ele não é meu namorado, apenas saímos algumas vezes nada demais, e podes parar com isso? A tua capacidade de ler as pessoas assusta-me.

-Como queiras. - vira-se revelando um lindo e maravilhoso prato de omerice - Omerice dos Dragneel.

Coloca o prato à minha frente e entrega-me uma colher.

-Sake? - pergunta.

-Com certeza.

Ele pega a garrafa e serve para os dois.

-Mas agora sério, se não queres nada com o pobre coitado diz-lhe de uma vez. - diz bebendo todo o conteúdo do copo de uma vez.

-Porque estás tão preocupado?

-Porque sei o quão horrível é ser iludido. 


Notas Finais


E foi isto! Muito obrigada por lerem e acompanharem! Até ao próximo capítulo e sejam felizes!❤🐼
PS:desculpem os erros se existirem, não tive muito tempo para revisar.


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