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História One Piece - Dark Blood - Capítulo 11 - Chama Parte 2


Escrita por: Saphira_Mizaki

Notas do Autor


Ai meu deus... sinto como se alguém me quisesse matar xDD GOMENASAI!!
Não deu mesmo para postar mais cedo...

Capítulo 11 - Capítulo 11 - Chama Parte 2


Fanfic / Fanfiction One Piece - Dark Blood - Capítulo 11 - Chama Parte 2

(...)

Dandan (obs: nome da mulher que toma conta de Luffy e dos outros): ACORDEM SEUS MALDITOS!

Berra a mulher gorda pela porta da entrada.

Sabo *abre os olhos*: Hm...?... - ainda com os olhos semicerrados - Ace... Luffy...

Luffy *meio a sonhar*: Sabo... Mechi... eu... quero MECHI!

Sabo *levanta-se, boceja e repara que Ace não está no quarto*: Luffy! Luffy! - dá um soco na cabeça de Luffy* - O Ace?

Luffy *acorda a coçar a cabeça*: hã?... O Ace?... - olha em volta - Ele não está aqui...

Sabo: Para onde será que ele foi?

Luffy: Não sei...

Sabo: E a Mizaki?

Luffy: Ela foi para casa dela. Disse que voltava aqui hoje, para pagar pelo jantar de ontem.

Sabo *vestindo a camisola e colocando o chapéu na cabeça*: Sério? Não pensei que ela viria.

Luffy *sorriu*: Eu disse-vos! Mas o Ace nunca ouve ninguém...

Sabo *saindo do quarto*: Ele já deve ter ido caçar! Anda vamos!

Luffy *pegando no chapéu de palha à pressa e tropeçando no meio do chão*: Sabo! Esperaaaa :’(!!

Entretanto, Ace caminhava com o seu habitual cano de ferro e andava pela floresta verde de Fuschia. Estava uma manhã de típica de Verão. Uma leve brisa quente passava pelos seus cabelos e esbatia levemente no seu rosto. A brisa, arrastava tenuemente as folhas verdes das árvores altas. Apenas se ouvia o sacudir das folhinhas e os pássaros a chilrear.

Ace *olhando para o céu, porém este nem se via, estava escondido atrás das copas verdejantes*: Ehh... Mas que dia bonito... Perfeito para caçar! - riu.

Caminhou por uns instantes afastando-se do interior da floresta, alcançando uma pequena clareira com um riacho. Mas, antes de lá chegar, escondeu-se atrás de um arbusto.

Ace *sorriu maliciosamente*: O meu próximo alvo, ali relaxadinho!

Perto do rio, estava uma enorme criatura a dormir. Era um tigre da floresta, a fera mais temida daquele arvoredo. Ronronava profundamente, enquanto deixava que o seu pelo laranja listrado brilhar com os primeiros raios de sol.

Ace *apertou a sua arma*: É agora!

Saltou por entre os arbustos ruidosamente, despertando a fera que acordava furiosa por alguém ter interrompido o seu sono.

Ace: Vais ser o meu almoço! - troçava, enquanto dava um pulo no ar, ficando ao nível dos olhos felinos da besta.

Ace ia ataca-lo na cabeça, porém é surpreendido pela velocidade da pata do mesmo.

Ace *surpreso*: Mas.. o que..? - e acabou por levar com a pata bem no braço esquerdo.

Caiu de costas no chão, dando gemidos de dor e amarrando o braço ferido.

Ace: N-Não te vais livrar de mim assim!

A fera rosnou agressivamente em sinal de desagrado.

Ace levantou-se cambaleando e ergueu o seu cano de ferro pronto a atacar. Insistente, saltou novamente ao mesmo nível dos seus olhos, esquivando-se, desta vez, de uma patada da enorme besta. Tentou alcançar o seu focinho, mas foi novamente atirado para longe, devido a outra patada, desta vez na cara.

Ace *limpando o sangue da sua boca com o braço*: Nem penses que vou desistir assim!

Tentou mais uma vez, mas a tentativa foi falhada. O enorme tigre começava a ficar cada vez mais chateado por ver que aquilo não tinha fim. Ace não desistia, acabando por levar sempre com patadas do enorme animal, e caindo brutamente no chão de pedra. O rapaz estava bastante ferido, principalmente o seu braço, pela qual, escorria sangue vivo.

A besta rosnou farta daquele cenário. Ace saltou mais uma vez, porém desta vez foi preso pela enorme pata do animal e ficou preso no chão, sem se conseguir mover. Ace suava, surpreso com tal situação. O seu coração acelerou, porque a besta ameaçava amassa-lo com a outra pata.

Ace: Ei-... Ei!! Espera!! Eu...EU...VOU-TE MATAR!!

Após proferir estas palavras fatais, o colossal animal, ergueu a pata e lançou-a a uma enorme velocidade até o rapaz preso no chão.

Ace fechou os olhos, sem ter mais nada que fazer, à espera que aquela pancada o atingisse, mas não sentiu nada. O peso que o mantinha preso no chão, começava a aliviar-se e a sair de cima dele.

Ace: “ele não me acertou?” – pensou confuso.

Uma voz ouviu-se a chamar pelo seu nome.

Ace: “Alguém me está a chamar…?”

Abriu os olhos. O enorme animal estava desmaiado no chão e a correr na sua direção estava a mesma rapariga de ontem. O seu rosto estava preocupado e aflito.

Mizaki: Ace! Ace! Estás bem?

Ace sentou-se com alguma dificuldade, devido aos seus ferimentos.

Ace *resmungou*: Eu esto bem!

Mizaki aproxima-se dele e vê as suas feridas.

Mizaki: Tu não estás nada bem! Olha para essas feridas!

Mizaki tentou ver como estava o seu braço, mas este puxou-o para trás.

Ace: Eu já disse! Estou muito bem!

Ia a tentar levantar-se, mas tombou para o lado. Sorte que Mizaki aparou-lhe a queda amarando-o. Este encolheu-se sentindo todas as suas feridas a doerem-lhe.

Ace: Ai…

Mizaki *preocupada*: Tu não estás bem. Deixa-me cuidar de ti.

Ace *olhou-a desconfiado*: …

Mizaki: Sei que não confias em mim, mas este não é um momento para isso. Senta-te aqui. Eu vou procurar umas ervas e vais te sentir melhor.

Ace sentou-se e desviou o olhar.

Mizaki *riu*: Teimoso hein… Bem, não penses em andar, senão vais pior. – Começou a correr em direção à floresta – Eu já volto!

Ace ficou ali sentado durante alguns minutos. Observava a água que corria no pequeno ribeiro. Era cristalina e dava para ver pequenos peixes coloridos a nadarem. O sol já iluminava agora toda a clareira, aquecendo-a com os seus raios luminosos.

Ace *fitava os arbustos por onde Mizaki desaparecera, ouvindo o suave som da correnteza do rio*: “Ela não parecia ter segundas intenções…”

Depois de algum tempo, um pequeno ruído se ouviu dos arbustos e por entre eles surgiu Mizaki. Trazia consigo algumas ligaduras e várias ervas nas suas mãos.

Mizaki *sorridente*: Já cheguei! Demorei um bocadinho, mas trouxe tudo.

Ace: …

Aproximou-se dele verificando todas as suas feridas.

Mizaki *colocando uma ligadura no braço esquerdo*: Não deverias ter lutado com ele sozinho.

Ace *resmungou*: Eu conseguia derrota-lo…

Mizaki *resmungou*: Vê-se! Se não fosse eu, tu estavas a esta hora deitado no chão sozinho e sabe-se lá o que ele te faria!!

Ace *envergonhado, por saber que ela tinha razão*: … Isso…

Mizaki *riu*: Vês como tenho razão!

 Ace *desviou o olhar embaraçado*: Tsc...

Houve um período de silêncio. Ace permanecia quieto enquanto Mizaki lhe colocava ligaduras nas zonas feridas.

Ace *seriamente*: Porque me estás a ajudar?

Mizaki *olhou-o confusa*: Porque não haveria?

Ace: Tu sabes que não confio em ti e mesmo assim ajudas-me.

Mizaki riu daquilo que o rapaz de cabelos negros disse.

Ace *irritado*: Porque te estás a rir!?

Mizaki *colocando um penso na bochecha de Ace*: Fica quieto - disse ainda a rir - Assim não consigo ajudar-te.

Ace *finalmente parou de se mover e virou a cara, para que Mizaki pudesse colocar o penso*: Ainda não respondeste à pergunta...

Mizaki *acabou de colocar o penso e sentou-se à sua frente suspirando*: Por muito que não confies numa pessoa, tenho a certeza, que se fosse ao contrário também me ajudarias.

Ace *desconfiado*: E como tens tanta a certeza?

Mizaki *riu*: Os teus olhos não são maldosos. Tens um coração amável. Nunca te atreverias a magoar alguém inocente, Ace.

Ace olhou-a espantado. Nunca ninguém lhe havia dito tal coisa. Nunca ninguém lhe tinha dito que o seu coração era bom. Nunca ninguém... lhe havia dito...que ele tinha um coração amável. As bochechas coraram como nunca. Ali à sua frente, estava a única pessoa, que tinha visto verdadeiramente o seu coração.

Mizaki levantou-se, rindo da expressão de Ace, que continuava sentado e extremamente corado. Virou-se e começou a arrumar as ligas dentro de uma pequena mochila.

Passou uns breves minutos, quando Ace fala:

Ace: Mizaki...

Mizaki *virando-se para Ace*: O que se...? O...O que é isto?

Bem na sua frente, estava a imagem que ela pensava ser impossível ver. Ace sustinha uma flor na sua direcção. Tinha pétalas de uma cor laranja ardente e muito delicadas.

Mizaki *surpresa*: O... O... que estás a fazer? Uma flor?

Ace *corado e desviando o olhar*: É-é uma flor do monte. É...É para ti. Por me teres ajudado...

Mizaki *sorriu-lhe e pegou na flor, cheirando-a*: Obrigada Ace! - chegou a sua cara perto da de Ace.

Ace *atrapalhado*: O-O que estas a-a fazer?

Mizaki deu-lhe um beijo na sua bochecha. Ace virou-se rapidamente para o rio, muito embaraçado.

Mizaki ria.

Mizaki: O que foi? Este foi o meu agradecimento - riu.

Ace *com as mãos na cara*: N-Não precisavas de agradecer!

Mizaki *colocou-se em frente a Ace*: Hm... Um sorriso também ajudava ao agradecimento...

Ace: U-um sorriso ?!

Mizaki *sorriu*: Sim. Isso mesmo.

Ace *suspirou e depois disse sorrindo levemente*: Tens umas ideias muito estranhas...

E ambos riram das suas figuras.

(...)

 

 

 

 


Notas Finais


Deixem a vossa opiniao! >.< assim poderei melhorar mais :)


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