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História One Second Chance for Love - Capítulo Quatorze - The Last Day


Escrita por: MrsRomanogers

Notas do Autor


Oi pessoal,

Tem alguém aí?

Capítulo 14 - Capítulo Quatorze - The Last Day


Fanfic / Fanfiction One Second Chance for Love - Capítulo Quatorze - The Last Day

- Thanos achou a joia da alma em Vormir.  – Diz Nebulosa com pesar ao lembrar das torturas que seu pai a havia causado somente para que Gamora revelasse o local da temida joia.

- O que é Vormir? – Pergunta Natasha inocentemente, enquanto escreve o nome Vormir em sua caderneta.

- Um domínio da morte, que fica no centro da existência celestial – Afirma Nebulosa cabisbaixa. – Foi onde... onde Thanos matou a minha irmã. – Complementa ela com a voz engasgada.

Natasha que até então anotava todas as informações que estavam sendo recolhidas, afrouxa a mão em torno da caneta e sobe a sua cabeça, encarando Nebulosa com a boca entreaberta. Ao ouvir aquelas palavras, Steve imediatamente, abaixa a cabeça e sente uma inquietude apoderar-se de seu corpo.

“Já não bastava toda essa história de viagem de tempo ser altamente perigosa, me aparece, de repente, um lugar chamado Domínio da Morte. Show!” – Pensa ele irritadiço.

O silêncio se apodera do local e todos tentam digerir a nova notícia aos poucos, quando Scott solta:

- Não quero esse. – Diz ele em um sopro de voz sentindo o medo correr por suas veias.

Imediatamente, as sobrancelhas de Natasha se erguem e ela encara Scott incrédula, ao mesmo tempo em que Scott balança a sua cabeça de um lado para o outro.

- Está certo, chega! Já é o suficiente. – Diz Steve nervoso soltando um suspiro pesado.

Scott levanta-se abruptamente da poltrona e começa a caminhar para fora do local, resmungando alguma coisa inaudível. Nebulosa começa a caminhar cabisbaixa sentindo a tristeza apoderar-se de seu corpo ao se recordar de sua irmã. Bruce a segue em silêncio, tentando encontrar alguma solução para o problema de logística deles.

Natasha continua sentada terminando de escrever as últimas informações em sua caderneta.

Steve se mantém parado ao seu lado. Ele iria esperar Clint se levantar para sentar-se ao seu lado e tentar retornar a conversa que eles estavam tendo minutos atrás, porém seus planos descem ladeira à baixo quando Clint se pronuncia:

- Steve, podemos conversar? – Diz ele com uma voz tensa.

Natasha ergue a sua cabeça novamente e lança um olhar confuso em direção ao seu amigo, enquanto Steve o encara, tentando esconder o choque em seu face.

“Clint nunca conversava com Steve, porque disso agora?” – Pensa a ruiva curiosa.

- Claro. – Diz Steve tentando esconder o incômodo por seus planos terem desviado do caminho enfiando as suas mãos dentro dos bolsos de sua calça.

Natasha levanta-se do sofá e começa a caminhar para fora da sala analisando as suas anotações pela milésima vez naquele dia e tentando afastar a curiosidade que se apoderava de seu corpo. Clint parecia um tanto quanto atordoado depois de sua viagem quântica e ele ter escolhido Steve para conversar sobre lá o que, havia lhe causando além de uma certa curiosidade, um incômodo, já que ela se sentia deixada de lado pelo seu amigo.

Mas aquele não era o momento para ficar se remoendo por conta de um ciúme bobo de amigos. O problema que os Vingadores enfrentavam era maior do que qualquer outra coisa e eles precisavam achar uma solução rápida se quisessem trazer todos de volta o quanto antes.

Além de traçar uma rota em torno das seis joias, eles precisavam conseguir fazer apenas uma única viagem – de ida e volta, sem chances de comentarem um erro sequer – em anos diferentes e em lugares diferentes para recolherem todas as joias do infinito.

Havia a joia da realidade em Asgard, a joia da alma em Vormir, as joias do espaço e da mente em Nova York, a joia do poder em Morag, e a joia do tempo...Ah, essa ainda era incógnita na mente dos Vingadores.

Um suspiro frustrado escapa dos lábios da ruiva e ela adentra outra sala de reuniões.

Natasha ignora completamente as insistentes brigas de Steve sobre os seus modos, e senta-se em cima da mesa, jogando o seu corpo logo em seguida sobre a larga mesa de vidro.

Ela precisava de uma outra perspectiva e nada melhor do que enxergar as coisas de um novo ângulo para que a resposta que ela tanto desejava chegasse em sua mente.

×××

- Steve, eu tenho um pedido sério a lhe fazer. – Diz Clint levantando-se da poltrona seriamente.

Steve retira as mãos de dentro de seu bolso e encara o Vingador à frente apreensivo.

- Eu não sei como isso irá acabar. Eu não vou ser hipócrita em lhe dizer que eu não estou com medo. – Diz ele soltando um suspiro e levando uma de suas mãos em direção a sua testa ele complementa: - Caso aconteça alguma coisa comigo e no final das contas essa loucura der certo, não deixem a Laura desamparada, por favor.

Instantaneamente as linhas de preocupação estampadas em sua testa se desfazem e Steve caminha em direção a Clint.

- Isso nunca vai acontecer. Sua família é a nossa família também. – Diz ele dando leve batidinhas nas costas de Clint.

- Obrigado, Capitão. – Diz Clint com a voz embargada.

Tudo o que ele queria naquela missão era trazer a sua família de volta e ele não estava se preocupando muito se para isso, ele tivesse que se sacrificar. O mais importante era trazer Laura e seus meninos de volta.

Mas, a preocupação de como eles ficariam caso ele partisse não deixava de afligir o seu coração. Laura não trabalhava e por conta de seu emprego, teve que viver escondida em uma fazenda, que por mais que a família Barton amasse aquele lugar, seria complicado eles se sustentarem devido a situação que ele havia os colocado.

Ele sabia que Fury nunca deixaria a sua família passar por necessidades, muito menos Natasha, mas ele precisava garantir que nada faltaria para eles, caso ele faltasse.

×××

Natasha continuava deitada em cima da mesa quando Tony e Bruce resolveram lhe fazer companhia.

Bruce havia se estirado no chão, junto a algumas almofadas, enquanto Tony, assim como a sua amiga, se estira em cima da mesa, ficando do lado contrário de Natasha.

- Quantas faltam? – Pergunta Tony fechando os olhos completamente exausto.

- A joia do tempo. – Diz Natasha encarando o teto sem muitas esperanças quanto ao paradeiro dessa joia.

Bruce retira os óculos e apanha um pequeno pano de algodão de dentro de sua blusa de frio, enquanto um suspiro frustrado escapa da boca de Tony.

Todos estavam e sentindo em seus limites e aquela aventura. Foram dias bastantes intensos para os Vingadores que haviam desacelerado os seus ritmos nos últimos anos.

- O cara da joia do tempo... – Diz Natasha balançando uma caneta entre os dedos enquanto sua mente trabalhava em suposições.

- Ham... O Doutor Estranho. – Diz Bruce com a voz arrastada.

- Que tipo de doutor ele era? – Pergunta ela com uma súbita curiosidade.

- Otorrino, que tira coelho da cartola. – Diz Tony com a voz recheada de sarcasmo.

- Tinha uma casa bonita no Village. – Diz Bruce começando a limpar os óculos com o pequeno pedaço de pano.

- Sim... err, na rua Sullivan? – Diz Tony com a mão cobrindo os seus olhos.

- Hmmm, é na Bleecker. – Afirma Bruce verificando se suas lentes estão completamente limpas.

- Espera. – Esbraveja Natasha com a voz sobressaltada. - Ele morava em Nova York? – Pergunta ela espantada.

- Não, não...ele morava em Toronto. – Afirma Tony com a sua voz irônica de sempre.

- Na Bleecker com a Sullivan. – Afirma Bruce ignorando a piadinha anterior de Tony.

- Tá prestando atenção não? Eu heim. – Continua Antony com o seu jeito irritante e implicante de ser.

Natasha revira os olhos e ergue o seu corpo, ignorando assim como Bruce a piada de Tony, como se sua mente tivesse sofrido um grande estalo.

- Gente, se escolhermos o ano certo, haverá três joias em Nova York. – Afirma ela compartilhando a sua grande descoberta.

- Você está falando sério? – Pergunta Bruce também erguendo o seu corpo e a encarando com o espanto preenchendo todas as linhas de expressão de seu grande rosto verde.

- Vamos reunir todo mundo. – Diz Tony subindo o seu corpo esbaforido.

×××

- Desembucha, Stark. – Diz Clint cruzando os braços ao se encontrar pela terceira vez naquele dia naquela sala para discutir sobre uma coisa a qual eles ainda não tinham uma solução.

- A ruiva achou a nossa solução. – Diz Tony com um sorriso orgulhoso nos lábios.

Em um passe de mágica, todos que estavam meio jogados, cansados dos últimos dias, instantaneamente, jogam os seus olhares em direção à Natasha e corrigem as suas posturas, depositando na ruiva cem por cento de suas atenções.

- Há três joias em Nova York, o espaço, o tempo e a mente. – Diz ela depositando a sua caderneta contra a mesa de vida.

- A do tempo? – Pergunta Rhodes encarando Natasha confuso.

- Sim, o Doutor Estranho morava na Bleecker com a Sullivan, ou seja, é provável que a joia do tempo esteja em Nova York, no mesmo tempo em que a do espaço e a da mente também estiveram. – Afirma ela sentindo uma leve pontada em sua cabeça.

Além da briga com Steve, toda aquela situação estavam lhe deixando a flor da pele.

Aquela não era uma missão qualquer. Eles estavam em busca de trazer metade da vida do planeta de volta, não havia espaço para erros, tudo tinha que ser perfeitamente calculado e aquilo estava lhe causando sérias dores de cabeça.

- Em 2012. – Diz Steve em um sopro encarando Natasha.

- Sim. – Afirma a ruiva encarando-o diretamente depois de tanto fugir de suas safiras após deixá-lo sem nenhuma reposta após o seu ato.

Ela ainda não sabia o que pensar sobre tudo aquilo.

Natasha não era uma mulher acostumada a receber gestos de afeto daquele porte. Ela sempre foi vista como um objeto de prazer, luxúria ou uma máquina perfeita para matar.

Ela sabia o valor que aquela bússola possuía para Steve e ela sabia muito bem o porquê de Peggy Carter ocupar aquele lugar naquela bússola. E agora era ela quem estava ali.

Ela.

Ela sabia que ocupava um local importante no coração de Steve, afinal depois de muito tempo relutando para deixar os seus sentimentos por Carter no passado, ele finalmente havia aberto o seu coração e permitido que outra pessoa entrasse na sua vida e ocupasse o lugar de uma pessoa que passou mais de setenta anos o ocupando.

Aquele lugar era dela agora.

E o seu rosto naquela bússola era a concretização daquele fato – apesar de ele já tê-la chamado para morar com ele.

Natasha não conseguia decidir se aquele fato era bom ou ruim, visto que ela não sabia se ele tinha agido dessa forma somente por uma pressão dela, ou se porque ele realmente estava dando aquele passo por conta própria.

A ruiva abaixa a sua cabeça e corta o contato com Steve se sentindo confusa.

- Então o nosso assalto no tempo foi moldado? – Pergunta Scott arqueando as sobrancelhas.

- Sim. – Diz Tony dando duas palmadinhas fazendo com que a tela atrás dele se acendesse.

Assalto no Tempo:

Nova York/ Asgard/ Morag-Vormir.

- Então, temos três lugares para saltar? – Diz Steve analisando cautelosamente a tela a sua frente.

- E agora? – Pregunta Nebulosa encarando Tony confusa.

- Precisamos nos dividir. – Afirma Tony como se aquilo fosse a coisa mais óbvia a ser feita.

- Olha, eu quero expressar que eu adoraria ficar no Time do Cap. – Diz Scott com um sorriso largo nos lábios.

- Isso daqui não é uma nova Guerra Civil, Scott. Não vamos nos dividir em times. – Diz Rhodes revirando os olhos.

- Eu não quero ficar com o Thor, nada contra, mas olha para ele. – Diz Rocket apontando para o loiro que se encontrava novamente no canto da sala mais parecendo estar em um coma alcoólico do que dormindo.

Tony apenas revira os olhos diante daquele discussão inútil e começa a caminhar para fora da sala.

- Não sabiamos que tinhamos voltado para o maternal. – Diz Clint sem muita paciência.

- Já que você gosta de bancar a babá, então cuida dele. – Retruca Rocket com os nervos elevados.

- Chega vocês dois. – Esbraveja Steve sem muita paciência para aquela discussão.

- Certo, é o seguinte vamos fazer aquelas rodinhas. - Diz Tony adentrando a sala com uma bacia em mãos e cortando a recente tensão criada.

Sem aparentar nenhuma vontande, todos se levam de seus lugares e caminham em direção à Tony, ficando todos dispostos na sala em uma espécie de roda.

- O que é isso? - Steve pergunta encarando a bacia com um olhar duvidoso.

- Temos quatro lugares para irmos, somos dez, duas duplas para cada lugar. Como Nova York tem três joias ao mesmo tempo, duas equipes irá saltar lá. - Diz ele passando as instruções seriamente.

- Vamos sortear os locais? - Pergunta Nebulosa perplexa com uma atitude tão rudimentar aos seus olhos.

- Sim, assim não tem briga. - Diz Tony dando de ombros.

Nebulosa dá de ombros também e começa a encarar a bacia sentindo-se temerosa em não pegar Vormir. Por mais que ela quissese entender o que havia ocorrido com a sua irmã lá, ela não conseguiria concluir a sua missão sabendo que Thanos havia tirando a vida de sua irmã bem ali.

- Não acho que temos necessidade de uma medida dessas, Tony. - Diz Steve contrariado a toda aquela situação.

Ele não queria ficar longe de Natasha. Ele não podia. Não depois daquele sonho esquisito que ele teve no outro dia. Ele precisava estar ao seu lado e garantir todos os meios possíveis para mantê-la salva. E aquela história de sorteio não havia lhe despertado sensações positivas.

- Eu não quero Vormir. - Diz Scott reafirmando o seu desejo.

- Se for assim, eu também não quero. - Diz Nebulosa expressando a sua completa repulsa por aquele lugar.

-  Está vendo? Qual é Cap, estou tentando ser democrático. - Diz Tony com uma voz suplicante virando o seu rosto em direção a Steve.

Toda aquela história havia lhe causado um grande desgaste mental e físico. E Tony não estava disposto a passar mais horas discutindo quem iria para qual lugar, ele conhecia os seus amigos o suficiente para saber que se a opção de escolha lhes fossem dada, com certeza haveria briguinhas por interesses em comuns, como já haviam começado a expressar as suas vontades minutos atrás, e ele estava cansado daquelas "guerras civis" internas deles.

- Certo. - Diz Steve soltando um suspiro contra gosto contorcendo os lábios em seguida.

Tony começa a balançar a bacia e caminha em direção a Scott.

- Vamos lá pequeno homem. - Diz ele estendendo a bacia em sua direção.

"Que não seja Vormir! Que não seja Vormir." - Pensa Scott esticando a mão com medo.

Ele apanha um pequeno papel branco e começa a abri-lo com as mãos trêmulas.

Assim que uma caligrafia bonita chega aos seus olhos, um suspiro de alivio escapa por seus lábios e os seus ombros desabam, desarmando a postura rígida que a aflição havia causado em sua musculatura.

- Nova York. - Diz ele em um sopro de refrigério.

- Meus parabéns pequeno Stuart. - Diz Tony depositando a sua mão abaixo da cabeça de Scott e friccionando os seus dedos contra os pelos de seu cabelo negro, bagunçando-os.

Em seguida, Tony caminha na direção do pequeno bola de pelos e lhe oferece a bacia. Rocket solta um suspiro irônico e apanha o papel soltando sem cerimônias:

- Asgard.

Tony gira o seu corpo e caminha em direção a esquerda.

- Diz aí, verdão. - Diz ele forçando uma voz mais grossa.

Bruce ignora a provocação de Tony e apenas apanha o pequeno papel.

- Nova York. – Siliba ele sem muita empolgação.

- Ih olha lá, o Stuart Little ganhou um reforço grandão. - Diz Tony em meio a risadas.

Scott fecha a cara enquanto Bruce revira os olhos com o comentário do amigo. Então, ele começa a caminhar em direção de Steve.

 Ele estica a bacia em direção ao loiro. Steve descruza os braços e apanha o papel sem a mínima vontade. Ele não estava nem um poco confortável com aquela situação, mas ele não podia fazer muita coisa a respeito daquilo. Ele só desejava intensamente, que o destino colaborasse com ele e colocasse ele e Natasha juntos no mesmo local.

E com esse desejo, Steve apanha o papel com Nova York escrito em letras garrafais.

‐ Nova York. – Diz ele subindo imediatamente o seu olhar em direção ao da ruiva a sua frente que corresponde o seu olhar sentindo a aflição atingir o seu corpo.

Ela não gostaria de se separar de Steve.

Por mais que Romanoff demonstrasse determinação e coragem em relação aquela viagem, um medo apoderava-se de seu corpo maquele momento.

Ela desejava mais do que tudo trazer todos de volta e ela havia passado cinco anos se martirizando por não conseguir pensar em algo que revertesse o estalo de Thanos. Mas naquele momento, a grande agente Romanoff possuia uma fraqueza.

Steve Rogers.

Ele era a sua fraqueza.

Ela já havia experimento ficar longe dele o suficiente para saber o quanto aquele sentimento lhe desagradava e toda aquela história de sorteio proposta por Tony poderia separá-los.

Então, cortando a conexão visual entre os dois, Tony se enfia em frente a Natasha e balança a pequena bacia em sua direção.

Natasha estende a mão em direção a bacia sentindo uma leve queimação se apoderar de seu corpo.

Em um movimento de pinça, ela retira um pequeno papel branco, marcado por algumas dobraduras.

De repente, a sua respiração começa a ficar pesada e os batimentos cardiacos de seu peito começam a bater descompassadamentes, até o momento em que as seis letras chegam em seus olhos e o seu coração para por alguns segundos.

Romanoff levanta os seus olhos lentamente e pousam na direção de Steve e de imediato ela consegue enxergar os músculos do loiro travarem.

- Vormir.

×××

Steve está deitado em sua cama, com a barriga para cima, encarando o teto de seu quarto. Toda aquela história estava deixando-o angustiado.

Desde o sonho esquisito que ele teve com Natasha, o sossego evaprou de seu corpo e a preocupação em relação a ruiva haviam piorado quando ele escutou ela proferir Vormir.

“Tinha que ser justo esse lugar?” – Pensa Steve incoformado fechando os seus olhos.

De todos os lugares no qual eles irão se aventurar pela manhã, aquele era o único lugar o qual Steve não conseguia engolir sem sentir um embrulho em seu estômago.

Ele não havia sentido muito firmeza quando Nebulosa compartilhou a sua história, e Gamora ter perdido a sua vida naquele lugar só pioava ainda mais a situação.

O loiro se remexe em sua cama e tenta fechar os olhos.

Depois daquele sorteio ridículo, ele havia marchado completamente irritado em direção ao seu quarto. Ele precisava extravasar a sua revolta de algum jeito e preferiu ficar quieto no seu canto, perdido em seus pensamentos.

De repente um apito ecoa sobre o quarto e Steve abre os olhos, jogando o seu olhar imediatamente em direção ao aparelho que se encontrava na cômoda ao lado de sua cama.

Steve solta um suspiro profundo e estica a sua mão em direção ao objeto, o desbloqueado logo em seguida.

“Você está acordado?” – Pisca a mensagem de Natasha em sua tela.

Apesar de toda a sua irritação, um sorriso de canto se forma em seus lábios e Steve logo a responde com um curto e breve “Sim.”

Mais rápido do que ele imagina, a sua tela torna a brilha em suas mãos e outra mensagem de Natasha volta a prencheer os seus olhos.

“Suba aqui no telhado.”

Sem respodê-la novamente, Steve arranca o lençol que cubria o seu corpo e se levanta da cama rapidamente.

Ele enfia de qualquer jeito o tênis que estava utilizando minutos atrás e começa a caminhar para fora do quarto.

Natasha está sentada em cima de uma grande manta avermelhada com um cobertor  branco envolto em seu corpo. Ela encara a imensidão azul em cima de seu rosto pensativa, quando um barulho familiar de passos chega aos seus ouvidos.

Ela reconheceria aquele barulho em qualquer lugar que ela estivesse.

Steve não costumava andar quando utilizava tênis comuns. Ele praticamente corria quando utilizava deles. E a pesar da ruiva já ter brigado com ele a respeito daquilo quando eles estavam fugindo de Rumlov, Steve continuava a correr em vez de andar quando ele usava algum tipo de sapato moderno, em vez daquele sapatos bem fechados e lustrosos da época do seu avô.

- Senta aqui. – Diz Natasha girando sutilmente a sua cabeça e batendo com os dedos contra a superfície da manta.

Steve caminha en sua direção de maneira lenta e cautelosa, já que ele ainda não sabia se Natasha o havia chamado para apaziguar as coisas entre os dois ou se havia o chamado para continuar o crucificando.

Ele então senta ao seu lado e eleva a sua cabeça para cima, adimirando as estrelas, assim como Natasha.

- Hoje iremos viajar no tempo e eu não quero fazer isso brigada contigo. – Diz Natasha por fim soltando um suspiro pesado.

Um alivio instantanemente se propaga por seu corpo e Steve sente os seus músculos se relaxarem.

- Eu tambem não quero. – Steve afirma apanhando uma de suas mãos e afagando-a delicadamente.

Em resposta ao seu carinho, Natasha tomba a sua cabeça no ombro de Steve e encara atentamente o brilho opaco das escassas estrelas no céu.

- Imagino que o céu na sua época era bem mais estrelado. – Constata ela entrelaçando a sua mão a dele, sentindo uma leve corrente elétrica pasar por suas veias.

- Sim, parecia ser mais baixo também, com vários pontos lumimosos parecendo vagalumes no horizonte. – Afirma o loiro saudososo.

Aquilo era uma coisa na qual tecnologia nenhuma comprava. O mundo era bem mais colorido e menos poluido em sua época.

Apesar de ser uma droga ter que ferver a água para qualquer coisa, os anos de quarenta tinha lá as suas vantagens, e aquela sem dúvidas era uma delas. 

- Deveria ser fantástico. – Diz Natasha soltando um suspiro abafado.

- Era. – Afirma Steve com o olhar preso no céu que parecia um pouco mais escuro, a pesar do horário lhe conferir tal tonalidade.

Repentinamente, Natasha ergue a sua cabeça e direciona o seu olhar em direção aquelas safiras, as quais ela já havia perdido a conta de quantas vezes havia se perdido em sua imensidão.

- Steve, você sente saudades? - Pergunta ela com um certo receio.

- Saudades do quê? - Pergunta Steve abaixando o seu rosto na direção de seu rosto.

- Do passado. - Diz ela com a voz um pouco falha.

A testa de Steve imediatamente se enrruga e um leve aperto ronda o seu peito. Ele remexe o seu corpo na manta e projeta o seu corpo para detrás do a ruiva. Steve entrelaça as suas pernas, uma de cada lado do corpo de Natasha, e puxa gentilmente o seu corpo, encaixando-a em seu peito.

- Sim e não. - Afirma ele enterrando o seu rosto no pescoço da ruiva e inalando um perfume adociado dele.

- Por quê? - Pergunta ela curiosamente.

- Porque existem coisas do meu pasado que me deixam com saudades, enquanto outras eu não reclamo nenhum pouco de tê-las ganho atualmente. - Afirma ele em um sopro, causando um leve arrepio na pele do pescoço de Romanoff.

- Tipo o quê? - Pergunta Natasha erguendo suas sobrancelhas.

- Você. - Afirma ele depositando um beijo estalado em seu pescoço. - Eu congelaria mil vezes se eu soubesse que no final eu encontraria você.

Um rubor atinge o rosto de Natasha, ao mesmo tempo em que seu coração perde algumas batidas.

Natasha gira o seu corpo suavemente, obrigando Steve a retirar o seu rosto de seu pescoço, e fica com o seu corpo de frente para o loiro.

Então, Natasha deposita uma de suas mãos contra a pele da nuca de Steve, enquanto deposita a outra contra a manta, afim de conseguir uma sustentação para o seu corpo. Suavemente, ela gruda os seus lábios contra os do Steve e imediatamente, um suspiro ecoa por seus lábios.

Steve abre a sua boca permitindo a sua passagem e desesperadamente, Natasha adentra a sua quente boca. Ele puxa o seu pescoço e grudam os seus lábios em um beijo urgente. As suas línguas passam a se movimentar em perfeita sincronia, sugando o gosto uma da outra com ternura.

Quando o ar se torna necessário, Natasha finaliza o beijo dando um leve beijo estalado contra os lábios inchados do loiro. Steve puxa o ar com força para dentro de seus pulmões e gruda a sua testa contra a da ruiva.

- Me deixe ir no seu lugar. - Diz Steve com a voz um pouco ofegante pela recente falta de ar.

- Steve... - Pronuncia Natasha tentando se habituar de novo naquele momento.

- Eu estou falando sério, vá para Nova York enquanto eu vou para Vormir com Clint. - Afirma ele com um certo desespero em sua voz.

- Por que disso? - Pergunta Natasha se afastando do loiro o encarando confusa.

- É mais seguro. - Diz ele analisando cautelosamente o rosto de Natasha iluminado pela lua.

- Ei! - Exclama ela depositando uma mão contra a bochecha de Steve e afangando-a, em uma tentativa de o tranquilizar. - Você não precisa ter medo, eu sei me cuidar e nada de ruim vai acontecer comigo ou com você nessa viagem. - Diz ela com a uma voz terna.

- Nada é seguro, Nat. - Afirma Steve soltando um suspiro frustrado, tombando levemente o seu rosto contra a pele quente da palma da ruiva.

Ele sabia que estava se preocupando mais do que o necessário, já que Natasha era perfeitamente capaz de se cuidar, mas ele não conseguia evitar aquele sentimento de proteção naquele momento.

- O Clint já foi e voltou bem! O Stark não arriscaria a vida dele, nem as nossas se ele não soubesse que a viagem dá certo. - Diz Natasha tentando o convencer.

- O problema não é só a viagem, é tudo. Complicações podem surgir no meio do caminho. - Afirma Steve deixando bastante evidente a sua preocupação naquele momento.

- Complicações sempre existiram Steve e a gente sempre conseguiu contorná-las. – Contesta Natasha encarando-o suavemente. Ela não negava que achava ele fofo quando se preocupava com ela daquela maneira.

- Eu sei. - Afirma afastando o seu rosto dos toques quentes de Natasha e encarando o horizonte, sentindo um grande desconforto com aquela situação.

- Então, fique calmo. – Diz ela soltando um suspiro. - Eu vou voltar bem. – Complementa ela apanhando o seu queixo e girando o rosto do loiro em sua direção novamente.

- Promete? – Pregunta Steve com uma voz engasgada.

- Prometo.



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