História One Secret Love - Tudo Por Ele.

Sans Pov's On

--S-sabe... Eu voltei por que eu quero... Mudar.

--mudar? Pfff desembucha logo seu plano, eu não hesitaria em te matar aqui e agora. –respondi curto.

--É sério, eu invejei Frisk... Ela tem amigos... Família... Pessoas com quem estar... Eu... Simplesmente queria ser igual, não estar sozinha... –disse a “ex” genocida com a cabeça baixa.

--finalmente notou que o genocídio não te fará feliz no final? Perdeu aquela vontade insaciável de matar e trazer sofrimento aos outros? Ou você apenas sabe mentir bem? –respondi com uma enorme quantia de sarcasmo na ultima frase.

--Por favor... Acredite em mim dessa vez... –ela disse com a cabeça direcionada ao chão.

--Eu não sou meu irmão, se quiser minha confiança, vai ter que conquista... --Ela me interrompeu com um abraço

--P-por favor... Eu mudei... –ela disse chorando.

-- ....-me impressionei, talvez ela realmente tenha mudado – Ok, vou acreditar em você... Mas me prometa... –segurei os braços dela e a coloquei em minha frente olhando no fundo de seus olhos –... Prometa-me que posso confiar em você.

--Eu prometo. –ela disse me olhando nos olhos

--Ok, lhe darei outra chance –sequei as lágrimas dela com um lenço que tinha no bolso –agora vamos, Frisk vai ficar preocupada se demorarmos..

--C-certo... Obrigada... –ela agradeceu.

--méh, por nada pivete menor. –A sacaneei por ser menor que Frisk e recebi um mini-soco em troca, ri e caminhamos até a casa de Toriel.

--Então... Pelo que deu pra entender... Você achou uma “irmãzinha” há uma semana na frente da casa de Sans e Papyrus e quer que cuidemos dela também? –perguntou Asgore se entendeu certo o que Frisk explicou

--Exatamente! –exclamou Frisk.

--MAS É CLARO QUE EU ACEITO UMA CRIANÇA NOVA! –Toriel exclamou animada e junto a Asgore, abraçou chara com todas as forças a fazendo murmurar de ódio bem baixo, ela parece estar se controlando muito, realmente quer mudar.

--hehehehehehe... –eu ri baixo da situação de chara recebendo em troca um olhar de ódio dela.

--E-espera –tori parou todo clima e sentou chara na cadeira –V-você... Você me é muito familiar.... – ela apontou para a gola do suéter de chara –p-posso?

--S-sim –respondeu chara

--Meu deus... –ela colocou a mão e pegou um colar dourado com um coração dourado pendurado no final do mesmo –N-não pode ser... m-minha criança... Qual é o seu nome?

--Meu nome é... Chara, Chara Dreemurr. –após ela dizer isso, abraçou Toriel com todas as forças que tinha, e não, mesmo assim não matou ela.

--C-chara... –Toriel chorava muito e Asgore parecia muito chocado pela revelação.

--C-como? –Asgore perguntou confuso já chorando também enquanto se juntava ao abraço.

--E-eu não sei... Só sei que após minha morte eu pude observar cada criança que caiu no subsolo, mas não podia fazer nada... Quando Frisk libertou todos eu... Eu simplesmente voltei a meu corpo e vaguei pela superfície a procura de um abrigo, até que achei a casa na arvore...

--ah meu osso... –sussurrei impressionado.

--E-enfim, temos que apresentar você a todos nossos amigos! A nossa filha amada finalmente está de volta! –Asgore exclamou pulando do sofá feliz e animado

--S-s-sim! E eu vou preparar uma torta de caramelo e canela para comemorar a volta da nossa criança! –disse Toriel enxugando as lagrimas, abraçando chara mais uma vez e correndo até a cozinha.

--ISSO! SEREMOS IRMÃS DE VERDADE AGORA! –disse Frisk animada pulando e dando um abraço em chara.

--Wow... Eles me aceitaram... –sussurrou chara feliz, mas eu ouvi, como sempre.

--O que? –perguntou Frisk, pois não ouviu.

--Nada –respondeu chara.

--então, já são quase 20h00minh que tal nos preparar para ir até o Grillby? Papyrus vai falar algo para o pedaço de lata lá. –respondi olhando o relógio.

--Sim, vamos nos arrumar! –disse Frisk correndo animada até o próprio quarto

--Eu tenho mesmo que ir também? –perguntou chara preguiçosa tanto quanto eu.

--yep. –respondi.

-Aaaaff, tá bom, até mais ver muralha de ossos. –Disse chara subindo as escadas após me “xingar” por ser maior que ela.

--que coisa, até mais Asgore. –disse saindo pela porta.

--Até breve, Sans. –ele disse indo se arrumar também.

 Eu não ia me arrumar muito, ia apenas com meu normal visual de sempre, blusa de frio azul, shorts negros com uma listra branca e meu clássico sorriso de sempre, o Grillby evoluiu bastante após a ida para a superfície, ele criou um “Grillby’s 2” na superfície, vive com sua filha em uma casa própria e está buscando uma namorada já que sua esposa morreu a muito tempo na lá na underground... Ele é um exemplo de superação, não é todo mundo que aguenta saber que a mulher que mais amou morreu num parto para nascer sua filha com você, é bem triste, mas ele superou.

 Enquanto caminhava pensei em deixar Papyrus seguir, ele parece ter amadurecido bastante desde os tempos do underground... Ele deixou de ser apenas meu “irmãozinho”... Será que já é hora de deixa-lo seguir? Mas e se fizerem mal a ele... Será que ele saberá se defender? Ou apenas será alguém bondoso demais... Ele é jovem demais para isso... Mas... Eu estou muito confuso. Mas ela o faz feliz... Ele fica feliz ao lado dela... Logo dela... Bem, mas isso é notável. Acho que talvez... Eu deva dar uma... Chance... Mesmo que eu sofra muito com isso? Bem, eu faria de tudo por meu irmão.

 Ao chegar a casa, abri a porta e vi Papyrus sentado na beira do sofá cabisbaixo.

--paps? Tudo bem? O que houve? –perguntei me aproximando e coloquei a mão em seu ombro.

--S-SANS... MEU IRMÃO, EU PRECISO DE VOCÊ... ATÉ MESMO EU, GRANDE PAPYRUS... CHEGUEI A UM PONTO DE... PRECISAR DE UM CONSELHO. –Papyrus disse levantando o rosto triste e confuso me olhando nos olhos

--qualquer coisa maninho, diga-me, que conselho você precisa? –respondi me sentando de frente para ele

--S-SERÁ QUE É CERTO... EU FICAR COM METTATON? EU REALMENTE A QUERO... ELA ME FAZ FELIZ... MAS... ESTOU TÃO CONFUSO... PRECISO DE AJUDA... ISSO É REALMENTE O QUE DEVO FAZER? DECLARAR-ME PARA ELA HOJE?