História One Secret Love - Uma Supresa.

Sans Pov's On

--Então se declare para ela. –Eu disse.

--OBRIGADO SANS! FICO FELIZ POR ME APOIAR! –Disse Papyrus, um tanto animado e esperançoso... Oh merda.

--Por nada, agora vá logo. –Exclamei desviando o olhar.

--CERTO! – Disse Papyrus correndo até a porta, abrindo-a e correndo para fora daquela casa apenas me deixando lá, sozinho olhando para o chão.

--Acabou. –Eu disse secando algo azul que caiu do meu olho.

Sans pov’s off

Papyrus pov’s on

 Estou determinado a seguir com isso! Tenho que pedi-la esta noite!

--NYEH! –Eu disse entrando com um pulo quebrando dramaticamente a janela do segundo Grillby aqui na superfície, não acho que ele ligaria, afinal, sou eu, o grande Papyrus! Preciso de estilo em minhas entradas... O estilo do Grande Papyrus... E cair no chão faz parte desse estilo.

--M-meu deus, você está bem? –Ouvi uma voz feminina, agradável de se escutar, por mais fina e aguda que seja, enquanto uma pequena mão pequena e de coloração roxa está sendo estendida para me ajudar a levantar, receio que seja da mesma dona da voz.

--W-WOWIE, SIM, EU, O GRANDE PAPYRUS, ESTÁ PERFEITAMENTE BEM, MAS OBRIGADO PELA AJUDA! –Eu disse aceitando a ajuda para levantar, quando finalmente pude observar atentamente a dona dessa voz, é uma monstra com aparência relacionada à de uma aranha... Quem é ela?

--Por nada! Agora se me dá licença, tenho que continuar vendendo meus doces aranhas aqui. –Ela disse, e após isso caminhou até um galpão de vendas com aranhas enfeitando-o, por mais estranho que seja ter uma lojinha dentro de um bar.

--WOWIE... –Eu sussurrei olhando-a de longe, então caminhei até uma mesa e me sentei na cadeira à frente da mesma, passando a observar o relógio em uma parede de carvalho claro, pelo visto eu cheguei dez minutos adiantados para o encontro... Ficarei aqui esperando dar a hora certa.

Papyrus pov’s off

Mettaton pov’s on

 Passei em frente à casa dos irmãos esqueleto, olhei pela janela por pura curiosidade discretamente, afinal, não quero que nenhum mero serzinho veja a grande estrela dos humanos espionando a casa do futuro namorado... Eu vi apenas aquela praga de esqueleto baixinho sentado no sofá de cabeça baixa passando um pequeno paninho nos olhos para seca-los, “o que ele estava fazendo...? Chorando...? Ah... Por que eu estou mal com isso?! Eu odeio essa praga! Ele fica interrompendo e atrapalhando minha vida pessoal com o irmão dele. E o que eu mais quero para minha vida, é alguém que me dá emoção! Alguém que me faz ter altos dramas! Alguém que me faça me sentir feliz, sem sequer eu notar! E Papyrus é a pessoa... Bem... Papyrus é a pessoa perfeita para isso. Então, não devo ligar para isso.” Eu pensei enquanto parava de olhar discretamente na janela dos irmãos esqueletos e me direcionava a uma loja de moda, ah! É hora das compras!

Quebra de tempo.

 Saí de dentro da loja com mais de oito sacolas divosas em minhas mãos! Eu fiz uma compra das boas, mas o principal, eu comprei o vestido perfeito para essa noite! Um vestido lindo e glamuroso... Papyrus vai gostar! Enfim, com esse vestido, até o Sans gostaria... Eu tenho que parar de pensar nessa pequena praga! Mas... Será que ele está bem? Será que ele ainda está chorando? Ah eu tenho que ver o que aconteceu! Não! Eu não posso ir ver o que aconteceu, a vida dele não me importa e eu não vou atrapalhar como ele faz comigo... E aposto que ele também não ligaria pra mim, não é? Afinal, ele me desmontou e me mandou para Alphys consertar! Realmente, tenho que parar de pensar naquele pequeno demônio de olhos azuis.

 Então caminhei até a minha limusine que me esperava na entrada da loja, adentrei-a e pedi para o motorista deixar meu vidro abaixado, afinal, quero observar a beleza dessa cidade da superfície durante a pequena viajem.

 Quando estávamos passando, vi o novo bar do Grillby, Papyrus me disse que é lá que ele quer ir hoje ao encontro, e inclusive, ainda faltam nove minutos para ir, mas espera... O que é aquilo? Com minha visão super avançada com dispositivo de zoom que Alphys colocou em mim, pude ver que... Alguma enxerida esta junto com meu futuro namorado! Não, não não!

--Pare o carro agora, escravo!! –Eu gritei para o motorista BurgerPants.

--Você que manda, chefia. –Ele parou o carro, eu não ia esperar ele descer e abrir a porta, eu tenho que ver aquilo o mais rápido possível, então abri a porta e corri até a janela quebrada do bar.

--ENTÃO, POR QUE VOCÊ VENDE COISAS COM PEDAÇOS DE ARANHAS? FAZ BEM? –Papyrus perguntava inocentemente a aquela garota roxa que se parece com uma aranha.

--É uma tradição... Hehehe... –Aquela garota respondeu timidamente e um pouco corada enquanto ele observava atentamente os ingredientes especiais.

 Meu mundo caiu. Não posso acreditar que aquele esqueleto safado não mexe um dedo por mim e ainda por cima fica se relacionando demais com outras garotas... Mas eu não posso fazer nada para impedir, estou dramaticamente abatida demais para impedir isso agora...

 Então eu desfiz minha pose dramática de surpresa e abatimento e caminhei de cabeça baixa até a limusine, o meu escravo abriu a porta para mim e adentrei, eu fiquei dramaticamente deitada no estufado da limusine... Eu vou entrar em depressão se aquele esqueleto me trair com uma aranha... Logo eu? Mettaton! A estrela dos humanos! Para alguém como... Ele? Um sonhador sem conquistas? Ah... Enfim, mesmo assim eu vou ao encontro! Eu aposto que ele vai me pedir e isso brevemente não passará de um mal entendido! Eu realmente espero que não passe de um mal entendido... Não é mais uma questão de amor, mas sim de orgulho! Aquela aranha não vai tomar o que é tecnicamente meu... Nem que eu não possa fazer nada...

Mas espera, acho que conheço bem até demais um certo baixinho que pode transformar a vida de qualquer mulher que está se atirando no Papyrus em um inferno... Heheh...