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História One-Shots - SUPERCORP - Um voo surpreendente - parte 1


Escrita por: theboucage

Notas do Autor


Hot alert!!! 🚫🚫

Capítulo 3 - Um voo surpreendente - parte 1


Fanfic / Fanfiction One-Shots - SUPERCORP - Um voo surpreendente - parte 1

POV Lena

Estava saindo do escritório, quando minha secretária me chamou novamente, meio impaciente voltei a minha sala, alguns papéis precisavam ser assinados antes de sair, já que iria viajar com retorno apenas na semana seguinte, precisava fazê-lo antes. Quando os terminei, passei a mão no rosto perguntando:

— Preciso assinar mais alguma coisa, Eve?

— Não senhora, desculpa, mas entregaram esse documento agora, e eu até tentei dizer que a senhora estava a caminho do aeroporto.

— Tudo bem, sei que se esforçou, obrigada. — suspirei cansada: — Você pode ver se consegue mudar o meu voo? Provavelmente não conseguirei chegar a tempo.

— Sim senhora.

— Obrigada Eve. — peguei minha bolsa e saí com ela: — Vou para casa tentar descansar um pouco, essa viagem será longa. — ela concordou e finalizei: — Qualquer coisa me ligue.

Dei um sorriso agradecendo mais uma vez, e saí, segui para casa, tomei um banho e tentei dormir um pouco. Ela conseguiu um voo direto para Madri às onze da noite, a viagem seria longa e queria ir tranquila.

Felizmente aquele horário, o avião ia praticamente vazio, apesar de ir na primeira classe, gostava do silêncio em viagens longas, era bom para meditar e repensar algumas coisas.

Cheguei ao aeroporto, vinte minutos adiantada, fiz meu check-in e embarquei em seguida. Gostava de ficar na janela, poltrona mais confortável, sem contar a vista das nuvens, que depois de uma boa música, elas eram o que mais me acalmavam.

Como previsto, não havia muita gente ali, segui para meu assento, inspirei e expirei profundamente, encostando na poltrona e fechando os olhos. Não demorou muito, decolamos e seguimos viagem. As primeiras duas horas foram calmas e até cochilei, mas quando acordei, peguei meu note e comecei a editar a pauta da reunião que teria quando chegasse lá.

Muita burocracia, isso me cansava um pouco, uma hora depois tirei os olhos da tela passando as mão no rosto, uma voz sutil ao meu lado perguntou:

— A senhora está bem?

— Estou sim, obrigada. 

Respondi sem olhar para quem perguntava solicita, quando virei a cabeça que vi a aeromoça, sorrindo lindamente em minha direção, concordei retribuindo o sorriso, perguntou novamente:  

— Aceita alguma coisa para beber?

— Algo forte, se tiver, obrigada.

— Irei buscar... — saiu deixando aquele perfume adocicado no ar, me inebriou a ponto de fechar os olhos, mas reabri quando alguém disse do outro lado do corredor.

— Essas viagens noturnas são sempre impressionantes, não acha? Uma surpresa atrás da outra.

— Pode se dizer que sim.

Respondi a ele com meio sorriso, não entendi bem o direcionamento daquela conversa, mas de antemão, não gostei do olhar cínico e avaliador em minha direção. Virei a cabeça para o outro lado, encerrando uma possível iniciativa de conversa, queria silêncio acima de tudo. Estava divagando quando a aeromoça apareceu novamente.

— Gim-tônica, o mais forte que consegui achar para a senhora.

— Obrigada. — aceitei o copo retribuindo o sorriso dizendo: — Sem o “senhora” por favor, não sou tão velha assim.

— Desculpe senho... — sorriu lindamente quando inclinei a cabeça fazendo careta, disse: — Força do hábito, você quer mais alguma coisa?

— Obrigada, por ora, só o gim mesmo.

— Ok, qualquer coisa, só me chamar.

— Agradeço.

Ela saiu novamente, deixando aquele perfume doce no ar, além de ter deixado um pequeno sorriso em meus lábios. Há muito tempo que não ria abertamente assim, para um estranho, no caso, uma estranha muito linda. Meus olhos correram para o lado, e lá estava aquele homem me encarando novamente, desviei os olhos e voltei a atenção ao notebook.

Vez ou outra, sentia o perfume da moça ao meu lado, aliás, no corredor por onde ela passava sorridente, estava começando a me perguntar sobre aquele sorriso, passei a olhá-la mais vezes, embora sorrisse para todos, gentil, a mim, direcionava um sorriso diferente, estava gostando daquele flerte nas alturas.

Quatro horas de voo, levantei para esticar um pouco as pernas e ir até o banheiro, precisava jogar uma água no rosto. Fiquei me olhando no espelho por alguns segundos, sorri lembrando da aeromoça, quando abri a porta que saí, sem querer esbarrei em alguém.

— Me desculpe, eu deveria ter visto se tinha...

— Tudo bem, não foi nada...

A moça estava em meus braços, inclinei a cabeça e mal pude disfarçar um sorriso, ousada me aproximei um pouco do pescoço dela, não muito, inalando seu perfume adocicado, perguntando:

— Desculpa a ousadia, mas qual o perfume a senhorita está usando?

— Dolce Gabbana.

— Delicioso... — nos olhamos por alguns segundos, até me lembrar que ela estava em meus braços, soltei o braço de leve, ela sorriu colocando uma mecha de cabelos atrás da orelha, inspirei fundo: — Eu vou... Preciso... — sorri, estava nervosa? — Vou voltar para a minha poltrona e mais uma vez, desculpa.

— Tudo bem, não foi nada.

Sorri e virei seguindo para onde estava sentada, olhei umas duas vezes para trás, ela ainda estava parada no mesmo lugar, inspirei fundo sentando, deixei meu note de lado, não estava mais com cabeça para mexer com planilhas. Encostei a cabeça, olhando pela janela, sorri, o céu estava lindo aquela noite.

Devo ter cochilado, pois fechei os olhos e quando abri novamente, era quase cinco da manhã. Me alonguei novamente, ainda sentada, estiquei os braços e as costas, estava com uma leve dor na lombar, precisava ir ao banheiro novamente. Levantei olhando em volta, todos dormiam, queria eu poder dormir assim em viagens longas, mas o meu sono era curto.

Nunca estamos preparadas para o que possa vir acontecer, ainda mais em um avião que estava a quilômetros do chão. Mas, nesse caso, me refiro a turbulências, tempestades e coisas relacionadas a parte técnica, e não para o que aconteceu quando abri a porta do banheiro para sair.

Nem bem dei um passo para fora, fui empurrada de volta, minhas costas bateram na lateral lá dentro, senti um leve desconforto. Confusa abri a boca para falar, mas ela foi tomada por um beijo arrebatador... Inesperado... Quente... Sexy... Que me pegou desprevenida... Insistente aquela língua procurava a minha desesperada.

Minhas mãos pousaram nas costas dela, buscando um certo apoio, difícil era não retribuir aquele beijo maravilhoso, deixei que ela me guiasse naquela deliciosa aventura... Sim, ela... A doce e gentil aeromoça, se tornou um furacão em pleno voo... A turbulência que ela estava causando em meu corpo, inusitado, estava me deixando em chamas... Me perguntei, aquela pequena cabine aguentaria tanta pressão?

Sorri, ela percebeu, se afastou um pouco me olhando... Estava com a respiração oscilante, de tão colados que estavam nossos corpos, sentia a pressão de seus seios junto aos meus no sobe e desce de seu diafragma. Olhei para baixo e me deliciei naquela abertura em sua camiseta, agora que estava na chuva, podia me molhar. Quando subi a cabeça que nossos olhos se cruzaram, uma simples palavra saiu de seus lábios.

— Desculpa...

Não sei o porquê ela estava se desculpando, nem tinha motivos, a não ser que fosse pelas sensações diversas que estava causando em meu corpo, sorri dizendo:

— Deveria te desculpar pelo que?

Sorriu escondendo o rosto nas mãos, mas me olhou quando voltou a dizer:

— Não sei o que deu em mim, simplesmente não resisti a você.

— Seria apenas mais um voo normal?

Perguntei, claro que nas “entrelinhas” querendo saber se aquilo era recorrente, ela me olhou, entre a seriedade e um sorriso totalmente sexy respondeu:

— Não, esse foi um voo particular. — olhava em meus olhos, acreditei nela, sorriu se afastando um pouco, e dizendo: — Já tinha te visto em outros momentos, estava curiosa sobre você.

— Sério?

— Sim, sempre muito calada, gentil. — sorriu sem jeito: — Embora acredite, que não se lembre de mim.

— Desculpa, eu realmente não me lembro...

— Tudo bem... — se aproximou novamente, aquela sensação de frenesi tomava conta novamente, sorriu dizendo:— Aposto que agora não irá se esquecer mais.

— Com certeza não irei esquecer...

— Hummm... — seu gemido ao morder os lábios me deixou ainda mais excitada.

Sorri, tomei os lábios dela novamente, minhas mãos em suas costas aproximava mais nossos corpos, ousada desci deslizando meus dedos pelo corpo dela até alcançar sua bunda que apertei, encaixei uma de minhas pernas entre as dela e levantei fazendo pressão contra seu sexo quente.

Deslizei meus lábios para seu pescoço me deliciando com o sabor de sua pele, ergui sua saia me deliciando com a visão de seu corpo pelo espelho logo atrás. O desejo tomou conta do meu corpo, em um só movimento a suspendi colocando-a sentada sobre a pequena pia ao lado, suas costas contra o espelho, nossos olhos se encaravam, sorri dizendo ao abrir os botões de sua camiseta:

— Amassou toda a sua roupa, cariño.

— Tenho peças reservas... — encaixei minhas mãos por dentro de sua camiseta, tocando a pele quente de suas costas, aproximei mais meu corpo ao dela, mordiscando seu lábio inferior sussurrando:

— Você é tentadora, sabia?

Não dei tempo dela responder, meus lábios tomaram os seus em um beijo quente e desejoso, senti minha jaqueta ser tirada de meu corpo, em seguida minha camiseta... Desci meus lábios salivando já pelo toque que viria, de seus seios rijos que suguei deliciada, enquanto ela gemia acima me deixando ainda mais desejada.

Minhas mãos percorriam suas coxas até o interior de suas pernas, queria sentir o sabor dela... O gosto dela em minha boca... Desci passando minha língua em sua barriga causando um arrepio que me incentivou... Abriu as pernas quando me aproximei de seu sexo, fiz um movimento circular sobre sua calcinha arrancando um gemido delicioso dos lábios dela.

Aproximei afastando a calcinha para o lado... A primeira passada de língua, foi para meu delírio, viciante... Ela inclinou o corpo sussurrando:

— Quero gozar na sua boca... Agora...

Aproximou o corpo mais da beirada do pequeno balcão que ela estava sentada, abriu mais a perna e entrei nela com minha língua... Os gemidos que saiam de meus lábios eram incontroláveis... E ela rebolando e recebendo meus lábios daquela forma... Gemendo alto também... Sem se controlar e se importar de onde estávamos... Quase me fizeram gozar antes dela espasmar seu corpo e liberar seu gozo na minha boca...

Esse que bebi cada gota que era me dado, ainda me deliciando em seu sexo. Fui de encontro aos lábios dela, que desceu a mão procurando o botão de minha calça e descendo o zíper na sequência, entrando em mim a procura de meu sexo, gemi ao sentir seus dedos me tocarem e massagearem meu clitóris... Gozei em seus dedos gemendo em seus lábios...

Estava com o corpo tremulo, minha testa repousava sobre o ombro dela, que acariciava meus cabelos e meu rosto, sua respiração oscilante também... Pouco tempo depois sussurrou em minha orelha mordiscando-a de leve:

— Foi incrível... — levantei a cabeça olhando-a nos olhos, minha mão foi de encontro ao seu rosto o qual fiz carinho concordando com o que ela havia dito, complementando:

— Foi uma deliciosa surpresa... — aproximei sentindo o aroma de seu perfume novamente — Adoro seu perfume, acho que me viciou.

— Você também tem um aroma delicioso, qual o seu?

— Glamour... — sussurrei em seu ouvido, beijando de leve seu pescoço, meu desejo por ela aumentando novamente, mas...

Conversa do lado de fora... Passos... Alguém batendo na porta...  Olhei para a moça sorrindo, ela tampou a boca com as mãos, perguntei:

— Assustada?

— Posso estar muito encrencada por causa disso. — sorriu, me afastei um pouco e ajudei ela descer, buscamos nossas roupas espalhadas, quando estávamos vestidas, me aproximei da porta dizendo:

— Acho que não tem ninguém lá fora.

— Espero que não tenham ouvido nada... — virei para ela abrindo um sorriso, arqueei a sobrancelha sussurrando em seu ouvido:

— Aposto que até o piloto ouviu o que fizemos aqui dentro, doçura, e olha que a cabine dele é a prova de barulho. — gargalhei com o rubor dela, disse assim que me recompus: — Quem mandou ser tão intensa.

— Mas eu não fui a única a me soltar aqui não... — se aproximou passando a mão em meus seios me deixando excitada novamente, sorri olhando suas mãos dizendo:

— Isso foi um convite?

— Não... Para... — sorri, ao ouvir a voz manhosa dela, inspirei fundo e disse:

— Vamos?

— Sim...

Estava visivelmente preocupada, abri a porta e não tinha ninguém ali, olhei em volta e saí, ela logo atrás fechando a porta, nos olhamos, pisquei dizendo antes de me virar:

— Irei voltar para a poltrona antes que alguém nos veja, não quero piorar a sua situação. — sorri, ela me acompanhou segurando em minha mão dizendo quando a olhei:

— Esse é meu último voo essa semana, ficarei alguns dias em Madri, alguma chance de nos encontrarmos fora do avião?

Me aproximei tocando seu rosto, sorri dizendo:

— Acha que eu sairia dele sem convidá-la para um almoço, ou quem sabe um jantar? — sorriu marota, beijei sua mão dizendo: — Sabe onde me encontrar, cariño.

— Sei sim...

Pisquei e fui de encontro a minha poltrona, o dia estava amanhecendo já, em meus lábios a marca de um sorriso bobo. Sentei olhando pela janela, suspirando e ainda com o corpo em chamas, estava cansada, acabei cochilando. Acordei meia hora antes do avião pousar, senti o aroma de um café forte, a minha aeromoça favorita parou ao meu lado com um carrinho me servindo, agradeci perguntando:

— Como é seu nome, cariño?

— Nem me apresentei, não foi? — sorri negando com a cabeça, levei aos lábios aquela xícara fumegante, sorriu dizendo: — Eu me chamo Kara.

— Muito prazer Kara, eu sou a Lena. 

— Lena, adoro o seu nome. — quando estiquei a mão para fazer a graça me apresentando, ela me passou um cartão quando apertou: — Todos os meus contatos estão nesse cartão, pode me ligar quando quiser.

— Que tal um café da manhã? — sorri perguntando ao olhar o cartão, depois para ela que respondeu com outra pergunta.

— Quando chegarmos?

— Não, — me aproximei quase sussurrando: — Amanhã de manhã! — me afastei um pouco dizendo ainda sorrindo: — Claro, se quiser passar a noite comigo. — sorri, ela pareceu pensar e não hesitou em responder:

— Estarei esperando ansiosa pelos detalhes, quando me ligar. — piscou e saiu com o carrinho indo em direção ao passageiro da frente, sorri olhando para o cartão, depois para o lado, onde aquele homem me olhava sorridente e dizendo:

— Eu disse que essas viagens são surpreendentes.

— Está certo, meu amigo, e de surpresas também, como havia dito. — sorriu levantando a xícara em sinal de brinde, concordei encostando no assento.

"Senhores passageiros: dentro de alguns minutos aterrissaremos em Madri. Afivelem os cintos, mantenham o encosto dos seus assentos na posição vertical e verifiquem se suas mesinhas estão fechadas e travadas."    

Verifiquei meu cinto e olhando pela janela, inspirei fundo, estava ansiosa pelo que viria. De relance, vi a aeromoça auxiliando os passageiros, abriu um sorriso lindo ao me olhar, mas desviou quando sua atenção foi chamada, voltei para a janela...  

— Sem dúvidas, o melhor voo da minha vida... — um sussurrou audível, um sorriso bobo nos lábios e aquela sensação de frenesi tomando conta de meu corpo.



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