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História One step alone - Imagine Park Jimin - Come live with me


Escrita por: TwinArmy

Notas do Autor


Oi pessoal.

Como fiquei dois dias sem postar, venho com outro capitulo para vocês ^^

Espero que gostem...
Boa leitura.

Capítulo 13 - Come live with me


Fanfic / Fanfiction One step alone - Imagine Park Jimin - Come live with me

Taerin On.

 

Quando o vi parado no portão meu coração acelerou. Ninguém me disse que ele viria. Foram somente horas longe dele e eu já estava morrendo de saudades.

-Jimin? – Chamei seu nome.

Tae estava ali conversando com ele. Jimin me olhou e sorriu, eu amava aquele sorriso no qual fazia seus olhos se fecharem minimamente. Corri em sua direção, passei pelo meu irmão e me joguei nele. O contornei pelo pescoço e logo ele me correspondeu. Jimin me apertou contra ele. Vi Tae sair dali e entrar novamente na casa de Mire.

-Precisamos conversar. – Jimin falou pegando em mina mão.

Ele me puxou em direção à praia. Estava muito frio quando chegamos descemos na areia e nos aproximamos da água. Ele ainda segurava minha mão.

-Jimin... – Virei de frente pra ele.

Não consegui dizer nada, ele me puxou de repente e selou os meus lábios. Fechei os olhos e o correspondi imediatamente. Levantei meus pés e o puxei pelo pescoço, ele arfou contra os meus lábios e apertou minha cintura. Apesar do frio sua boca estava quente, se fosse possível eu o beijaria eternamente. Jimin prendeu os dedos nos fios dos meus cabelos e desceu selares em meu pescoço, continuei com os olhos fechados para senti-lo ali. Eu respirava com dificuldade, apenas um toque dele me deixava sem ar.

Jimin procurou novamente minha boca e iniciou outro beijo, senti ele enfiar suas mãos por baixo do meu moletom e me abraçar. Mais um pouco nos fundiríamos e isso seria incrível. Suas mãos estavam quentes, sentir seus dedos ali me causou um arrepio no corpo inteiro. Segurei seus lábios com os meus, notei sua respiração pesada, estava igual a minha. Comecei a beijar sua bochecha, queixo e logo desci em seu pescoço. Precisei levantar mais os pés para alcançar ali. Ouvi ele sorrir.

-Taerin... – Ele me chamou.

Mas eu o ignorei, ele começou agora espera. Continuei distribuindo beijos ali, o ouvi sorrir novamente. Virei meu rosto pra ele e puxei sua boca em minha direção e selei novamente seus lábios, ele fechou os olhos e logo tirou sua mão de dentro do moletom e segurou meus cabelos. Jimin abandonou minha boca para dar selares em baixo da minha orelha.

-Oi... – O respondi.

Mas foi a vez dele me ignorar e voltou em minha boca. É nós não conversaríamos tão cedo. Sorri de encontro com os lábios dele e ele fez o mesmo, senti nossos dentes baterem levemente. Ele se afastou rapidamente.

-Meu Deus! – Sorriu. – Fica ai e eu fico aqui. – Deu um passo para longe de mim.

Sorri e dei um passo em sua direção.

-Não... – Ele deu outro pra trás. – Se a gente quiser conversar temos que ficar assim.

-Mas eu não quero conversar. – Dei outro passo sorrindo em sua direção.

-Eu também não, mas precisamos! – Falou dando outro passo para trás.

-Ok. – Parei. – Pode falar. - Coloquei minhas mãos no bolso do moletom e o encarei.

Eu sabia exatamente sobre o que ele queria falar. A gente precisava arrumar uma solução sobre tudo que está acontecendo, afinal, eu não posso ficar na casa da Mire para sempre. E eu tenho que voltar pra universidade, tirando o fato que a mamãe é capaz de me encontrar em qualquer lugar.

-Primeiro de tudo. – Ele começou. – Venha pra oficina.

-Oficina? – Perguntei confusa.

-Fica comigo Taerin! – Respondeu.

-Jimin. – Me aproximei e peguei em sua mão. – Isso seria muito arriscado. O motorista já me deixou lá várias vezes, tenho certeza que ela o interrogou. Não posso deixa-la chegar até você.

Jimin me encarou e colocou sua mão em meu rosto.

-Eu quero que fique a onde eu possa vê-la. Tenho medo que a sua mãe faça você desaparecer do nada. – Falou.

Coloquei minha mão sobre a dele.

-Não permitirei que ela faça isso. – Sorri.

-Minha casa...

-Hum?

-Fique comigo e com o Kook. – Falou de repente.

Tirei minha mão de cima da sua e levei até seus cabelos.

-Pinte seu cabelo de preto. – Falei enquanto arrumava sua franja caída na testa.

-O que? Por quê? – Perguntou.

-Seu cabelo cinza é o que mais chama atenção na foto. E se a minha mãe aparecer na oficina não saberá qual de vocês é garoto da foto.

-Mas eu quero que ela saiba que sou eu.

-Não! Não pode deixar isso acontecer. Lembra-se da primeira vez que meu viu? – Ele afirmou com a cabeça. – Então lembra como ela ameaçou aquele motorista desesperado, Jimin ela é louca! Louca!

Mamãe será capaz de tudo para me afastar dele. E se isso acontecer eu perderei minhas esperanças de ser uma pessoa feliz.

-Vamos fazer assim. – Ele começou. – Pintarei ele de preto, só porque está me pedindo. Eu não tenho medo dela. Mas se ela não aparecer e não fizer nada durante uma semana, você virá comigo. Fechado?

Jimin terminou de falar e me esticou a mão. Não seria ruim ficar com ele, ela pode até achar a oficina, mas não faz ideia de onde ele mora.

-Espero que isso tenha terminado em uma semana. – Sorri e peguei sua mão. – Fechado!

 

TaeHyung On.

 

Yunna não falou nada desde que saímos da casa de Mire. Parecia distante.

-Como vão as coisas? – Perguntei.

Yunna virou o rosto e me encarou.

- Que coisas?

- Na sua casa. – Respondi. Afinal da última vez que a vi, ela estava triste com a traição do seu pai.

-Ah... – Encostou a cabeça no banco. – A mesma coisa. – Sorriu fracamente. – Dormem em quartos separados, quase nem conversam. – Suspirou.

-Entendo...

Continuamos em silencio, Yunna parecia triste, eu não estava entendendo todo aquele silencio da parte dela. Mas não iria perguntar.

- O-O que ela queria? – Perguntou baixo, mas o suficiente para eu ouvir.

- Quem?

- Mire. – Disse virando o rosto e focar em alguma coisa lá fora.

Olhei para ela. Mire? Ela está falando quando Mire me chamou antes de sairmos? Esse era o motivo do silencio?

- Esquece. – Disse quando eu não respondi nada.

O estava acontecendo? Suspirei e tornei a focar minha atenção na rua. Eu realmente não entendia as mulheres. Entramos no condomínio, agora não teria mais problemas sermos vistos. Qualquer coisa saímos juntos. Mamãe não se importaria de eu estar com Yunna. Parei em frente do seu portão.

- Obrigado mesmo Yunna, por ajudar minha irmã. – Disse assim que desliguei o carro.

- Não foi nada. – Respondeu baixo. E continuou olhando para frente.

Fiquei a encarando. O que estava acontecendo com ela? Faltava pouco para eu pegar essa garota pelos ombros e a chacoalhar até desabafar tudo.

- Tae... – Graças a deus. Não estava mais suportando esse silencio.

- Oi. – Respondi cruzando os braços sobre meu peito.

Yunna sorriu minimamente com o gesto.

- Você... Você...

-Solta Yunna! O que está acontecendo? O que foi? – Exclamei sem paciência.

-NADA! – Gritou e desceu do carro.

Aquilo me assustou. Fiquei olhando ela subir os degraus em frente de sua casa. Ela virou e olhou para mim, levantei a sobrancelha e me surpreendi quando ela mostrou a língua e entrou correndo.

- Meu deus do céu. – Exclamei ligando o carro. – Isso é muito para um Kim Taehyung só.

 

Jimin On.

 

- Vai com cuidado. – Taerin falou segurando minha mão.

- Uhum. – A puxei gentilmente e selei seus lábios.

Eu não queria que ela ficasse fora da casa da amiga do Tae por muito tempo. Estava com medo de alguém a reconhecer e mais fotos vazarem amanhã de manhã.

- Boa noite. – Falei passando minha mão em seu rosto a fazendo sorrir.

Taerin era a garota mais linda que eu já conheci. Cada sorriso seu me deixava transtornado. Eu não queria perde-la. E hoje de manhã senti medo pela primeira vez de perdê-la de verdade. O que eu sinto por ela é extremamente precioso e eu irei proteger isso.

- Boa noite. – Ela disse virando o rosto e dando um beijo na palma da minha mão.

Sorri e entrei no carro. Esperei até ela entrar, dei partida e sai. Fui direto para casa, Kook e os meninos já devem ter fechado a oficina pelo horário.  A amiga do Tae não morava muito longe da onde eu morava com Kook. O que me deixou aliviado, assim ficaria mais perto dela.

Cheguei e guardei o carro na garagem e entrei. Ouvi barulho da TV e de varias vozes vindo da sala. Os meninos devem estar aqui com Kook. Cheguei e vi Kook sentado no sofá, Yoongi estava no tapete do chão e o amigo do Tae, Hobi também estava no tapete ao lado dele e os dois comiam pipoca. Ouvi barulho na cozinha e logo Namjoon apareceu com alguns copos e refrigerante.

- Oi Jimin. – Me cumprimentou fazendo os outros que estavam focados na Tv notarem minha presença.

Kook levantou e veio até mim.

- Deu tudo certo Hyung? – Perguntou.

- Fala para mim que aqueles dois malucos estão bem! – Hobi perguntou enquanto se levantava e também vinha em minha direção.

Sorri para eles e tirei o casaco.

- Estão sim Hobi, deu tudo certo Kook. – Respondi a eles.

-Graças a deus. – Hobi soltou o ar. – Você não tem noção de como a mãe deles é um monstro. – Disse voltando para o lado do Yoongi que escarava o gesto dele.

Taerin me disse uma vez de como sua mãe era complicada. Mas agora Hobi conseguiu me deixar um pouco mais preocupado.

- Você não está ajudando. – Yoongi deu tapa de leve na cabeça dele assim que sentou.

- Ela me odeia só pelo fato do meu pai ser do partido oposto que o marido dela. – Revirou os olhos. – Era uma vida eu ver Taehyung. – Suspirou. – Ainda bem que agora ele consegue fazer o que quiser e o foco dela foi todo para a Taerin – Sorriu.

- Ainda bem? – Perguntei levantando uma sobrancelha.

- Não... Não foi o que eu quis dizer. – Disse gesticulando com suas mãos. – Ainda bem de ele fazer o que quiser entende?

-Cala boca Hobi. – Yoongi tapou a boca dele o puxando em baixo do seu braço.

Kook sorriu e voltou para o sofá onde estava. Fui até meu quarto, tomei um banho e me troquei. O perfume da Taerin ainda estava em meu moletom. Suspirei. Ainda bem que não a trouxe hoje, não seria legal deixa-la no meio dessa bagunça e desses meninos barulhentos. Droga. Já estava sentindo falta dela. Fechei os olhos, precisamos resolver logo toda essa situação.

- JIMIN, VEM COMER MEU MACARRÃO. – Ouvi Namjoon gritar da sala.

Voltei para a sala e todos eles já comiam enquanto continuavam o filme. Parei e encostei-me à porta da sala e cruzei os braços.

- O que estão vendo? – Perguntei.

Kook virou e sorriu em minha direção.

- Vingadores. – Respondeu.

- Hum...

Fui até a cozinha. Namjoon estava mexendo alguma coisa, assim que me viu abriu um sorriso.

- Come... – Apontou para o macarrão.

- Você devia investir nisso. – Falei.

- Como assim? – Perguntou parando de fazer qualquer coisa que fazia.

- Sei lá – Sorri. - Gastronomia?

Namjoon começou a rir. E veio até mim.

- Isso é só um hobbi. – Falou. – O que eu gosto mesmo é de mecânica. – Pude ver brilho em seus olhos ao dizer isso. – Tenho muito ainda que aprender com você.

Sorri para ele. Namjoon era um dos meus melhores amigos. Tê-lo na oficina nos ajudando era a melhor coisa que aconteceu com a gente em anos. Eu jamais abriria mão do Namjoon.

- É bom saber. – Sorri pegando um pouco de macarrão. – Para de mexer isso ai, e venha comer com a gente.

- Sim senhor. – Respondeu sorrindo.

Nanjoon eu voltamos para a sala, ele sentou ao lado dos meninos no chão e eu fui direto ao lado do Kook. Namjoon e eu pegamos o final do filme, mas foi legal assistir com eles.

- Agora o dois. – Meu irmão disse levantando do sofá.

Olhei para ele. Dois? Vão assistir o outro? Olhei em volta e vi que todos eles estavam animados para a continuação. Suspirei e tirei o saco de pipoca da mão do Hobi e comecei a comer.

- Ei. – Ele exclamou.

Apenas sorri para ele. Eu precisava focar minha atenção em alguma coisa para não pegar o carro e voltar para a Taerin. E a pipoca foi minha única opção no momento.

- Tem outra aqui. – Yoongi disse pegando outro saco de um canto que eu não consegui ver.

- Obrigado Hyung. – Hobi respondeu um pouco envergonhado.

Envergonhado? Levantei a sobrancelha e encarei eles com os olhos semifechados.

- O que foi? – Hobi perguntou. – Quer essa também? – Sorriu.

Yoongi me olhou também. Ele estava bem atencioso com o Hobi. Os quão próximos eles ficaram na casa mal assombrada? Apenas sorri para ambos e balancei a cabeça.

Kook voltou para o sofá e o filme começou. Não deu nem meia hora de filme e os quatros estavam dormindo profundamente. Hobi e Yoongi no chão. Namjoon que subiu para o outro sofá e Kook ao meu lado. Suspirei e me levantei tirando o filme. Eu não queria acorda-los, acho que não tem problema o Hobi dormir fora teria? Fui para o meu quarto e me joguei na cama, eu estava cansado. Peguei meu celular e enviei uma mensagem para o Tae.

Hobi morreu aqui em casa, tem algum problema ele dormir fora? – Perguntei.

Fechei os olhos. E alguns segundos meu celular vibrou.

O que ele está fazendo ai? De boa cara, eu vou avisar os pais dele. – Respondeu.

Veio assistir filme com os meninos. Avisa sim. Valeu Tae.

Coloquei o celular em cima da mesa e adormeci.

 

...

 

-AH MEU DEUS. – Acordei com alguém gritando.

Abri os meus olhos e me sentei na cama sonolento. Peguei meu celular e era sete horas da manhã ainda.

-MEUS PAIS DEVEM ESTAR ACHANDO QUE EU FUI SEQUESTRADO. –Reconheci a voz do Hobi.

Levantei e fui até a sala. Hobi estava arrumando suas coisas desesperado enquanto Yoongi ria da situação. Namjoon cobria seus ouvidos com a almofada na intenção de não ouvir a gritaria do que ele fazia. Kook estava na mesma situação que eu. Sonolento.

- Calma Hobi. – Falei chamando a atenção dele.

Ele me olhou desesperado.

- Mandei mensagem pro Tae ontem e ele disse que avisaria seus pais. – Disse me sentando ao lado do Kook.

Hobi jogou suas coisas no chão e suspirou aliviado. Caiu sentado ao lado Yoongi e levou sua mão no peito.

- Ah que alivio Jimin. – Falou sorrindo. – Valeu mesmo cara. – Levantou seu polegar em minha direção.

Fiz o mesmo gesto que ele e encostei a cabeça no sofá.

- Você tem vinte e cinco anos. – Namjoon disse jogando a almofada nele. – Qual o problema de dormir fora, talvez eles pensem que você esta com uma garota. – Sorriu limpando seus olhos.

Hobi ficou sério e olhou para os lados depois olhou para o Yoongi disfarçadamente. Yoongi se levantou.

- Eu vou escovar os dentes. – Falou. – Ainda tem escova reserva Jimin?

- Tem varias na gaveta. – Kook respondeu em meu lugar.

Olhei para e ele e depois para o Hobi. Alguma coisa estava estranha. Ou somente eu estava achando isso?

- Que isso Namjoon. – Hobi respondeu. – Meus pais são de boa, mas como sempre souberam onde passo a noite, podem se preocupar quando eu não avisar não é mesmo?

Namjoon levantou do sofá se espreguiçando.

- Entendo. – Sorriu.  –Vou faze café para vocês. – Sorriu.

Assim caminhou em direção à cozinha. Kook veio se escorregando e caiu em mim. Levantei a cabeça e olhei para ele.

- Vai lavar o rosto. – Falei. – Temos um cliente bem cedo hoje.

-Ah. – Resmungou e caiu em meu colo. – Eu não quero ir hoje.

Sorri e dei um tapa de leve em sua cabeça.

- Levanta.

Kook levantou e me olhou com os olhos semifechado. Levantei a mão e passei em seu cabelo.

- Tabom. – Respondeu e levantou.

Olhei para o Hobi e ele estava com a cabeça apoiada na almofada que Namjoon jogara nele. Estava com os olhos fechados.

- Hobi? – O chamei.

- Hum...

- Se Namjoon voltar aqui e você estiver dormindo, é capaz dele jogar café em você. – Joguei outra almofada nele.

Hobi abriu os olhos e pegou a almofada rindo.

- Estou acordado. – Falou se espreguiçando também. Sentou ereto e me olhou. – Está tudo bem entre você e Taerin? – Perguntou de repente.

- Está sim. – Respondi. – Afinal, ela me disse que você a protegeu do Jin. Obrigado mesmo cara.

Nunca consegui conversar sozinho com o Hobi, na verdade não me lembro de ter trocado mais de quatro palavras com ele.

- Que isso. – Falou. – Eu conheço o Tae e a Rin desde criança. Eu tinha seis, o Tae cinco e a Rin tinha três. – Sorriu, provavelmente com a lembrança. – E infelizmente o Jin também, ele tinha sete.

Todos eles cresceram juntos, ainda me lembro do Jin dizendo que é apaixonado por ela desde criança. Isso me deixa nervoso até hoje.

- Eu a considero como uma irmã, quando soube sobre vocês dois eu fiquei realmente feliz. – Sorriu. – Você é um bom cara.

Sorri e apenas balancei a cabeça em agradecimento.

- Vêm tomar café os dois. – Namjoon apareceu na sala assustando nos dois ao mesmo tempo.

Levantamos e fomos até a cozinha. Kook e Yoongi já estavam na mesa. Fui até o banheiro fazer minha higiene matinal e logo retornei para a mesa. Comemos e nos trocamos para irmos para a oficina.

- Boa galera. – Hobi falou. – Eu vou indo, se der, mais tarde eu vou lá na oficina. – Sorriu.

- Até mais Hobi. – Kook disse.

- Vai mesmo heim. – Namjoon deu um tapa em seu ombro.

-Até mais Hobi. – Yoongi pegou na mão dele e eles bateram o ombro.

- Até mais. – Acenou com a mão e saiu.

- Até... – Levantei a minha também.

Saímos também e fomos para a oficina. Chegamos e abrimos. Sanah chegou minutos depois, estávamos cuidando de dois carros. O homem do carro com a bomba viria hoje. Subi para o meu escritório e comecei a preencher algumas planilhas. Escutei bater na porta.

- Entra. – Gritei mexendo nos papeis.

- Jimin. – Sanah entrou.

- Oi. – Respondi ainda mexendo nos papeis.

- Está tudo bem? – Perguntou.

- Uhum... Por quê? – Perguntei pegando uma calculadora na gaveta.

- Tem como olhar para mim? – Perguntou colocando sua mão em cima dos papeis.

Levantei a cabeça e olhei para ela. Estava com o macacão da oficina e como sempre o boné jogado para trás.

- O que foi? – Perguntei.

- Estou perguntando se você está bem. – Falou.

- E eu disse que sim. – Falei com rugas entre as sobrancelhas.

Sanah suspirou e tirou seu boné. Tenho certeza que meu cabelo era maior que o dela.

- Estou dizendo dessa situação com a Taerin. – Disse. – Digo...

- Esta bem Sanah, está tudo ótimo entre eu e a Taerin. – Falei. – Estamos resolvendo as coisas.

Abaixei a cabeça e tornei a mexer na calculadora. Ela continuou parada ali, depois de alguns segundos ela deu a volta na mesa e veio ao meu lado. Quando levantou sua mão para tocar em meu braço, olhei para ela e dei um passo para trás.

- Jimin... – Disse um pouco sem graça. – Você não precisa ficar passando por isso.

- Passando pelo que Sanah? – Perguntei.

- Tudo isso. – Abriu os braços. – Vocês... – Passou sua mão no cabelo.

- O que foi Sanah? – Perguntei suspirando e fechando os olhos ao mesmo tempo.

- Não vê que vocês não vão conseguir ficar juntos? – Exclamou.

Abri os olhos e a encarei.

- Ela é de outro mundo Jimin. – Chegou mais perto. – Eu estou aqui, eu o amo. Somos iguais. – Colocou sua mão em meu peito. – Fica comigo.

Quando ela ameaçou a se aproximar mais, peguei sua mão que estava em meu peito pelo pulso e apertei um pouco. Ela arregalou os olhos e me olhou.

- Não toque em mim novamente. – A empurrei devagar para trás. – Agora saia da minha sala.

Voltei para a mesa e me sentei na cadeira, e tornei a mexer nos papeis. Ela estava parada ainda ao meu lado.

- Jimin...

-SAIA. – Gritei.

Ela levou sua mão no peito e saiu. Assim que fechou a porta, apoiei meus braços na mesa e coloquei minha cabeça sobre eles.

Mundos diferentes? Não iremos conseguir ficar juntos? Eu não abrirei a mão de Taerin ao menos que ela me peça. Eu protegerei o que sentimos um pelo outro e se depender de mim nada vai nos separar.

 

Taerin On.

- Agora coloque um pouco de creme. – Mire dizia ao meu lado.

Assim que Jimin foi embora encontrei Mire cozinhando. Mamãe nunca me deixou chegar perto de nenhum utensilio de cozinha. Mire notou minha curiosidade e disse que me ensinaria a fazer um bolo, e cá estamos. Sua cozinha estava uma zona, já eram oito horas da manhã e eu não consegui bater nem o creme direito.

-Me desculpe Mire, sou realmente ruim nisso. – Falei.

-Não tem problema, todos tem a primeira vez. – Sorriu.

Mire era uma garota muito simpática e fofa. Tae tem muita sorte em tê-la.

-Você acordou cedo só para me ensinar e eu sou tão inútil. – Abaixei a cabeça.

-Inútil? Não diga isso. Tae me disse que você fala francês, alemão e ainda por cima toca piano muitíssimo bem! – Falou sorrindo. – Eu não sou capaz de fazer tudo isso.

-Todos são capazes Mire! – Falei pegando em sua mão.

-Viu só! Então você é capaz de fazer um bolo. – Falou.

Sorri.

-Ok! Vamos lá! – Suspirei e peguei de novo o creme.

 

...

 

-Ficou lindo Taerin. – Mire batia palma.

-Sério? – Levantei minha sobrancelha. – Está parecendo um vulcão em erupção.

Mire começou a rir sem parar. Eu sei que ela está sendo simpática, o bolo ficou horrível. Primeiro que não se parece com um bolo nem aqui nem na china. Comecei a rir com ela, eu estava gostando de ficar com ela. Nunca tive amigos, era uma sensação incrível.

-A aparência deixa a desejar. Agora vamos para o gosto. – Falei pegando a faca.

-Não fala isso, está lindo. – Falou.

Sorri. Assim que cortei um pedaço, boa parte do bolo se desmanchou.

-Meu Deus! – Exclamei. – Isso tem que acontecer?

Mire encarava o bolo sem piscar. É isso não tem que acontecer. Fiquei surpresa quando ela levou o dedo no bolo e o lambeu. Fiquei olhando sua expressão para ver se estava bom ou não.

-A vida é longa Taerin. Você tem muitas chances de aprender fazer bolo.

-Mire, essa foi a sua forma de dizer que está ruim? – Perguntei forçando a minha cara mais triste que consegui.

Quase ri com a sua cara de desespero.

-Não! Não foi isso... Eu... – Mire começou a se desesperar.

-Estou brincando Mire. – Sorri e peguei sua mão.

-Que susto Taerin. – Mire levou sua mão no peito. – Mas vamos ter que melhorar no sabor.

-O sabor e a aparência. – Arrumei o avental.

Ouvimos a campainha tocar, Mire saiu correndo. Comecei a arrumar a bagunça, logo depois Tae entrou com ela.

-O que é isso? – Perguntou chegando perto do meu bolo. – Parece... –Ele levou sua mão no queixo. – Não parece nada, o que é isso?

Fechei os olhos e suspirei.

-É um bolo TaeHyung. O meu bolo.

Meu irmão começou a rir. Mire o olhou surpresa e depois olhou pra mim.

-Segura ele Mire! – Falei sorrindo.

-Oi? – Ela perguntou.

-Segura ele! – Peguei um pouco do meu bolo na mão e corri em direção á ele.

Mire entendeu o que eu queria e pulou em Tae, ela fez um esforço para jogá-lo no sofá e subir sobre ele segurando seus braços.

-Não façam isso! – Ele se debatia.

Cheguei perto dele, aproveitei que gritava sem parar e coloquei o bolo na boca dele. Coloquei minha mão sobre sua boca a fechando. Isso forçou Tae a mastigar. Ele pressionou os olhos enquanto o fazia. Depois que terminou Mire saiu de cima dele e eu o soltei.

-Meu... Deus... – Ele se sentou. – Mamãe deveria força-la a ter aulas de culinárias e não de piano. – Falou correndo em direção a pia.

Comecei a rir com a sua cara, Mire começou também. Caímos no sofá rindo sem parar.

-Não acredito Mire! – Tae caminhou até nós indignado. – Você está do lado dela?

Mire não o respondeu, pois não parava de rir. Ouvimos ele suspirar. Sessamos o riso e nos sentamos direito.

-O que faz aqui Tae? – Perguntei limpando as lágrimas no canto dos olhos.

-Vim falar sobre a mamãe. – Respondeu.

Fiquei séria na hora, afinal isso era importante. Eu não conseguia imaginar o que ela estava fazendo para me encontrar.

-Ela desconfia que você saiba onde estou? – Perguntei.

-Não. Ming disse que eu ajudei ela correr atrás de você. Ela nem imagina que na verdade eu fui ajuda-la fugir. – Sorriu.

-E a Ming? Foi despedida? – Perguntei.

Se ela fosse despedida eu não me perdoaria.

-Não, mamãe milagrosamente a perdoou. – Respondeu.

-O que ela está fazendo Tae? Está procurando Jimin?

-Colocou segurança no condomínio todo, ela acha que você pode voltar. Ela interrogou seu motorista também, mas não sei se ele contou sobre a oficina dos meninos. – Respondeu. – Fique tranquila, ela não pode fazer nada com o Jimin.

Abaixei a cabeça e suspirei.

-Tomara! – Falei.

Ouvi barulho na cozinha, olhei pra trás e vi Mire limpando a bagunça.

-Oh meu Deus! Deixe-me ajuda-la. – Corri em sua direção, afinal fui eu que fiz toda aquela zona.

-Não precisa, pode conversar com o seu irmão em paz. – Falou sorrindo.

-Nem pensar! Eu baguncei, então irei ajuda-la. – Disse me aproximando dela.

Comecei a juntar as louças e entrega-las a ela. Tae sentou no sofá e começou a beber um suco que Mire levou a ele. Depois de um tempo deixamos a cozinha brilhando, foi a minha primeira vez ajudando na limpeza e cozinhando algo. Estava sendo tudo novo pra mim, eu estava amando tudo aquilo.

-Bom meninas, eu já vou indo. – Tae falou se levantando.

-Tae... – Mire que estava ao seu lado pegou na sua mão. – Fique para almoçar.

-Isso, eu vou ajudar ela. – Falei sorrindo.

Depois de tentar fazer um bolo me senti um pouco inspirada.

-Agora mesmo eu devo ir. – Meu irmão disse com uma cara desesperadora.

-Seu indelicado. – Cruzei meus braços sobre o estomago.

-Estou brincando maninha. – Ele olhou para Mire e apertou sua mão. – Eu realmente preciso ir, fica para uma próxima vez.

Ela apenas sorriu e o seguiu até o portão. Suspirei e encostei-me ao sofá. Eu já estava sentindo falta do Jimin, eu sinto que algo muito ruim está se aproximando e temo que isso envolva nosso relacionamento.

JungKook On.

 

-Muito obrigado pela preferencia! – Eu me curvei e agradeci o cliente que saia após deixar seu carro ali.

Subi as escadas em direção ao escritório do meu irmão. Bati e ele me mandou entrar. Assim me viu suspirou, parecia aliviado.

-O que foi? – Perguntei fechando a porta.

-Sanah... – Respondeu e focou novamente em uma calculadora.

-O que tem ela?

-Veio aqui e fez o mesmo de sempre, eu não sei mais como lidar com ela Kook. Não posso trata-la mal, é a nossa amiga de infância. Mas também não quero dar esperanças á ela. – Explicou abandonando a calculadora.

Isso realmente estava sendo complicado. Sanah não sabe a hora de desistir.

-Isso vai levar um tempo Hyung. Uma hora ela se conformará que você e Taerin estão sérios. – Eu queria ajuda-lo, dar apoio moral. Mas até eu não sabia o que realmente iria acontecer.

Meu irmão apenas suspirou.

-O Camaro V8 SS chegou? – Perguntou abandonando totalmente o assunto anterior.

-É por isso que estou aqui.

-Eu mesmo darei uma olhada nele. – Falou arrumando os papéis em sua mesa.

-Só você pode dar uma olhada nele Jimin, você é formado. E nós somos formados com os seus ensinamentos. – Falei.

Isso o fez sorrir. Namjoon e Yoongi estavam sem coragem de colocar a mão naquele carro. Até mesmo eu tinha receio, talvez esse seja o carro mais caro que já arrumamos. Descemos junto até a oficina, Namjoon admirava o carro enquanto Yoogi carregava várias caixas de ferramentas para um lado e para o outro. Meu irmão se aproximou e abriu o capô, ficou encarando por um tempo.

- Qual é o problema que o dono mencionou? – Ele perguntou cruzando os braços.

-Ele disse que simplesmente não dá partida. – Respondi.

-Hum...

Jimin continuou encarando o carro.

-Tudo bem, irei desmonta-lo. – Falou arregaçando a manga de seu macacão. – Vou precisar da ajuda de vocês.

Yoongi veio correndo, essa era a nossa parte favorita. Adorávamos quando Jimin desmontava um carro. Era como levar uma criança em um parque de diversões e manda-lo escolher qualquer brinquedo, o nosso brinquedo era esse, desmontar um carro. Mesmo depois de vê-lo fazer isso um milhão de vezes nunca nos sentimos confiantes para tal, por isso quando fazia era maravilhoso.

Levamos umas duas horas e meia para desmontá-lo. Jimin era muito eficiente, nunca vi nenhum outro engenheiro mecânico como ele. Eu sentia muito orgulho.

-Achei o problema. – Falou depois de um tempo.

Logo ele começou a consertar a peça. Mas parou de repente e encarou outras peças.

-Estranho... – Falou pra si mesmo, mas todos nos ouvimos.

-O que foi? – Yoongi perguntou.

-Estão vendo isso? – Apontou para uma peça aleatória do carro. – Isso não se danifica desse jeito, e isso. – Apontou para outra. – Isso é quase impossível quebrar.

Yoongi, Namjoon e eu ficamos olhando as peças sem entender nada.

-O que quer dizer? – Namjoon perguntou.

-Foi de propósito. – Ele falou de repente.

-Como assim Jimin? – Yoongi perguntou logo em seguida.

Meu irmão continuou olhando as peças, abaixou perto do carro desmontado e começou a analisar novamente. Ele não tirava sua mão do queixo.

-É isso! Foi de propósito. – Ficou em pé. – Danificaram o carro de propósito.

-Porque alguém arruinaria um Camaro V8 SS de propósito? – Perguntei indignado.

Isso não estava fazendo sentindo.

-O porquê nós não sabemos. Só vamos arrumar isso aqui, mas... Vai levar mais tempo do que combinamos com o cliente. – Jimin disse.

Começamos a seguir as ordens dele, começamos pela mais fácil. Por serem peças raras de serem danificadas será complicado encontrar outras para substitui-las. Algumas tínhamos na oficina, outras teríamos que talvez comprar.

-Quer saber... – Jimin tornou a ficar em pé. – Irei criar um novo suporte para essa peça.

-Criar? – Namjoon perguntou.

-Isso. – Respondeu.

-Alguém? – Ouvimos alguém chamar.

Sanah correu para atender. Logo depois voltou com Kim SeokJin, o filho do presidente. Notei a expressão do Jimin mudar completamente, afinal o que ele estaria fazendo aqui?

-Do que precisa? – Meu irmão perguntou firme.

-Vim saber quando o meu Camaro ficará pronto. – Falou sorrindo.

Agora estava explicado! Quebraram de propósito.


Notas Finais


Eu sei!!

Eu também gosto da Yunna e da Mire, também estou confusa XD

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Beijose até o próximo..


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