Lola Evans narrando:
Ainda estava comprando roupas. Edu já estava ficando impaciente. Era engraçado velo reclamar tanto.
- Você já comprou vestidos - Edu, diz .
- Quero experimentar só mais esses dois aqui - falo.
- Tudo bem - falou.
Paro de olhar para os vestidos e foco nele.
- Está falando com quem? Posso saber?
Edu não tirava os dedos do teclado e sorria algumas vezes.
- Estou jogando Lola - ele respondeu, rindo.
- Sei.
Fiquei encarando ele, enquanto o mesmo continuava a dar atenção para seu "jogo". Quando ele percebeu que eu ainda o olhava, Edu guardou o celular no bolso e olhou pra min.
- Vem aqui - ele disse, entendendo sua mão pra min.
Com um pouco de relutância me aproximei, ignorando sua mão estendida. Edu não se abalou com a minha atitude, ele aproveitou a proximidade e as mãos livres apertou minha coxa, deslizando a mão até a minha bunda.
- Edu! - eu disse, tirando a mão dele - Aqui não!
Edu riu e se levantou, colando seu corpo ao meu. Deslizou uma mão até o meio das minhas costas, e a outra para minha nuca, agarrando meus cabelos. Coloquei a mão em sua cintura, na tentativa de afasta-lo. Eduardo puxou meu cabelo de leve, expondo meu pescoço e começou a beija-lo.
- Eduardo! - digo - Estamos no meio da loja.
- Não seja por isso - ele diz no meu ouvido.
Edu me beijou, me empurrando para trás. Esbarramos em uma arara de roupas, quase o derrubando. Edu a segurou, impedindo que caísse. Eu olhei por cima do ombro, assustada. Edu começou a rir e eu fiz o mesmo.
- Eu disse que era melhor pararmos.
- Concordo - ele disse passando a mão pelo cabelo - Por enquanto.
Ri e bate no ombro dele de leve.
- Se controla - não consegui prender a risada. Edu estava tão tranquilo, sorridente e....lindo.
- Perto de você é quase impossível.
Eduardo se deixa cair em um sofá - e como estava perto - me puxa junto. Cai sentada no colo dele e quando fui tentar levantar, Edu segurou com uma mão em minha cintura e a outra foi no meu queixo segurando forte forçando meus lábios até os dele. Não relutei, só deixei ser levada e quando vi que o beijo estava ficando muito profundo me separei e levantei na hora, respirando com dificuldade.
- Depois Edu. Vou continuar a procurar vestidos - viro de costas e Edu bate na minha bunda - Para com isso homem!!
Ele rir. Seu sorriso é tão bonito que tive vontade de beija-lo de novo.
- Ok - ele fala e levanta as mãos em sinal de rendição.
Encontro um vestido lindo verde e entro num provador e o visto. Ele era curto. Ia até a metade da minha coxa, sua saia era volumosa e rodada, com algumas camadas de tecido preto e tinha um espatilho na parte de cima. Pedrinhas prateadas estavam no espartilho e o mesmo atrás fazia as alças se interlaçarem na costa fazendo um X e depois só precisava dá um nó.
Consegui amarrar aquilo, com muita dificuldade, calcei um salto alto preto e amei o que vi. Com certeza vou leva-lo. Depois de babar no vestido mais uma vez, tentei alcançar de novo a parte de trás do vestido e tentei desfazer o nó, mas só fiz quebrar a unha. Eu estava examinado a unha, tentando suavizar a borda áspera, quando senti uma mão na minha cintura e subiu pela minha costa e desfez o nó do vestido.
Ergui os olhos de minha unha e olhei para o espelho. Eduardo estava atrás de min e desfazia o nó do espartilho. Ele encontrou meus olhos e prendeu meu reflexo no espelho com um olhar guloso. Lentamente, sem desviar o olhar, continuou soltando os laços do meu espartilho. Ele não pediu licença, mas eu também não o impedi.
Quando Edu terminou de folgar o meu vestido, as mãos dele viajaram para a alça fina apoiadas em meus ombros. Eu olhei enquanto ele descia as alças sobre a curva dos meus ombros e pelos meus braços. O vestido caiu no chão, deixando-me só com a minha lingerie. Os olhos de Edu se arregalaram com a visão do meu corpo e eu suprimi um gemido. Ele, então, rapidamente tirou meu sutiã e se aproximou de min, colando seu corpo contra a minha costa, levando sua mão direita até meu seio direito. Gemi baixo com a dor prazerosa que senti.
Logo depois Edu se abaixou trazendo a minha calcinha junto. Levantei um pé e depois outro. Fiquei sem roupa nenhuma. Sei que parece loucura fazer isso dentro de um provador, mas eu não estava nem ai. Eu estava de salto, e isso fazia eu ficar na mesma altura que ele. Virei de frente pra ele, e minhas mãos logo trabalharam para tirar toda aquela roupa que estava nele. Pressionei sua barriga com meus dedos e passei-os por cada gominho que tinha ali. A respiração dele aumentou e se juntou a minha. Ergui o olhar para ele, e vi nos seus olhos alguma coisa queimando.
Edu me puxou e cravou sua boca na minha em um beijo nada lento. Ele moveu seus lábios no meu e abri minha boca para deixar sua língua me explorar. Separamos-nos e ele me virou para frente do espelho.
- Coloque as palmas das mãos no espelho.
Seu comando rouco e a antecipação de saber o que ele estava preste a fazer comigo desencadearam uma nova onda de excitação muito intensa. Estendi minhas mãos para frente e me apoiei no espelho. Atrás de min ouvi seu a camisinha sendo aberta, o som aumentou meu nível de excitação. O salto de dez centímetros que usava me colocava bem á altura dele, e Edu me penetrou com facilidade.
- Porra, Lola!
Nossos olhos se encontraram no espelho, deixando nossa conexão mais intensa. Por um momento fiquei com medo, mas rapidamente me esqueci daquilo e me entreguei para o momento. Eu mordi o lábio para reprimir os gemidos que ameaçavam escapar, consciente de que lá fora tinha várias pessoas. Mas quando alcancei o ápice, não consegui me controlar e gemi um pouco alto. Edu me segurou pela cintura para não cair e depois se afastou. Me vestiu cuidadosamente. Primeiro, ele se abaixou para colocar minha calcinha, depois prendeu o fecho do meu sutiã. Peguei minha roupa que eu tinha vindo e ele estava colocando a sua e antes de sair ainda o beijei mais uma vez.
- Eu disse para você se segurar - falei, quando saímos da cabine. Não sei porque, mas estava com um sorriso no rosto.
- Desculpa - ele falou sorrindo, não parecendo que queria se desculpar.
- Vamos logo sair daqui, antes que você me ataque novamente.
- Ah, vai dizer que não gostou - ele falou e se aproximou de min.
- Gostei - passei meus braços ao redor do seu pescoço - Mas fazer sexo no provador de roupas é muita loucura.
Ele gargalhou e saímos da loja. Hoje a noite vamos sair e tenho certeza que essa festa promete.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.