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História Only Friends - Dormindo juntos (2)


Escrita por: C-Cam

Notas do Autor


Oi oi meus amoresssss! Bom, tenho uma coisa "séria" pra falar. Eu leio minha fanfic (óbvio) como outra pessoa, leio ela depois de postada e imaginando vocês lendo, e eu estava achando ela repetitiva por ter o POV do Rafael e o da Luana. Então decidi que iria escrever apenas o do Rafael (porque eu gosto mais de escrever o POV dele) quando eles estiverem juntos e só fazer o da Luana quando eles estiverem separados ou quando for necessário. Me digam se vocês preferem assim também ou preferem do jeito que estava. Também tá curto porque eu postei outro essa semana, mas sexta que vem volta tudo ao normal, juro. Obrigada pela atenção, espero que gostem do capítulo. ♥

Capítulo 6 - Dormindo juntos (2)


Fanfic / Fanfiction Only Friends - Dormindo juntos (2)



    POV Luana

    Acordo umas 10h, me levanto e olho pro Rafael no chão do meu lado, tão lindo. Escovo o dente, vou pro quarto da minha mãe, comemos um pãozinho e tal, arrumei a cozinha e a sala já que minha mãe vai ficar sozinha, vejo TV e nada daquele viado do Rafa acordar, vou pro quarto e vejo ele deitado lá de boca aberta, vou obviamente tirar snap dele hahah

    -Você ta tirando foto minha? -O Rafa fala todo mongo colocando a mão na cara.

     -Não... Não... Só olha o snap. -Sorrio e tento seguir pra minha cama.

    -Ah éeeeee? -Ele me puxa pelas pernas, me fazendo cair em cima dele, troxa.

    -Ótario. -Digo o estapeando.

    -Que horas são? -Rafael todo porco me pergunta tirando as remelas.

    -Umas 3 horas da tarde. -Fecho os olhos porque to cansada.

    -Cê tá zoando, né? -Ele olha a hora do celular. -Meu Deus, que horas seu pai chega? -Ele levanta correndo.

    -Não sei... Eu não ligo muito não. -Me levanto pra dobrar as coisas que ele dormiu.

    -Deixa assim que eu arrumo depois que me trocar, fica tranquila. -Ele se vira pra mim, me olhando do banheiro enquanto tá escovando os dentes.

    -Não, você não tem cotume em arrumar suas coisas que eu sei. -Sorrio continuando a dobrar. -Deixa que eu faço.

    -Você é a melhor. -Ele responde ainda escovando os dentes.

    -Eu sei disso. -Sorrio de novo.

    Rafa fecha a porta do banheiro, eu arrumo o quarto todo e me sento na cama pra esperar ele sair, o que não demora e ele sai com uma roupa toda skateiro, uma reglan branca com as mangas pretas, uma bermuda meio que de skatista, um boné verde água que tem um ursinho na frente e o Nike SB que ele vai pra escola.


    -Quer comer alguma coisa? -Pergunto me levantando da cama.

    -Quer mesmo que eu diga o que quero comer? -Ele faz um sorriso safado (claro, desgraçado) e joga a mochila no chão.

    -Nem começa, você acabou de acordar... -Rio um pouco sem graça e saio do quarto.

    -Eu não quero comer nada não, obrigado. -Ele diz vindo atrás de mim.

    -Come pelo menos... Essa maçã. -Olho para os lados e a primeira coisa que vejo é essa maçã.

    -Ok. -Ele morde a maçã. -Não vai preparar nada pra ir pra casa do seu pai? -Ele pergunta agora sentando sofá.

    -Vou me arrumar direitinho, meu pai as vezes cisma de me levar pra ir em churrascaria, pizzaria ou coisa do tipo. Então não quero correr o risco de ir toda horrorosa como das outras vezes. -Respondo em pé.

    -Você nunca tá horrorosa. -Ele sorri, viado.

    -Não me deixe timida, Rafael, você sabe como eu sou... -Vou pro quarto rapido.

    -Ah, se você soubesse por completo a opinião que eu tenho por você... -Ele vem atrás e se deita na minha cama.

    -E o que você pensa de mim? -Viro com as mãos na cintura.

    -Ah.. Nem a pau que eu falo tudo que já imaginei com você. -Ele lambe os lábios.

    -Tá, não quero saber. -Me viro pro armário.

    -Vai se trocar? -Ele pergunta.

    -Aham, você vai ficar assim? -Pergunto ainda olhando pro armário.

    -Tá falando que eu tô ruim assim? -Ele pergunta enquanto eu ainda não o olho.

    -Não, mas... Tá muito menino que fuma maconha skatista. -Me viro rindo.

    -E você tem alguma coisa contra maconha? -Ele pergunta um pouquinho nervoso, sei lá.

    -Não, nada, mas... Não sei se será uma boa impressão pro meu pai, ne. Se bem que eu to cagando muito pra o que ele pensa. -Pauso. -Pensando bem, melhor você ficar assim mesmo. -Pego minhas roupas e entro no banheiro.

    -Então eu vou ficar assim, na verdade, eu já ia. -Escuto ele dizer, já que estou dentro do banheiro.

    Coloco uma saia rodada com estampa de flores, um cropped preto de manda cumprida, uma alpargata preta. Meu cabelo deixei normal como sempre, por milagre do destino estou maquiada! Na verdade, só passei corretivo, contorno, pó e rímel, mas só isso já faz diferença.

    -Você está linda. -Ele diz de boca aberta, será que to mesmo?

    -Sério? -Coloco o cabelo atrás da orelha e olho pra minha roupa.

    -Sério. Linda mesmo. -Ele se levanta, o que ele vai fazer? -Vamos pra sala esperar seu pai? -Ufa, ele não fez nada!

    -AAAAAAAAh, fica aqui no quarto comigo. -O empurro pra deitar na cama e me jogo junto ao seu lado.

    -Eu tô vendo sua bunda. -Ele fala baixinho e eu me sinto ficar vermelha.

    -Ignora. -Abaixo um pouco a saia para tampar.

    -Eu tava gostando. -Ele da aquele maldito sorriso safado.

    -Vai ver as bunda das suas peguete, vai. -Digo deitando em seu ombro.

    -Tá com ciúme? -Ele zoa.

    -Nem fodendooooooo. -Respondo bem alto.

    -Filha, seu pai chegou, ele tá na sala e eu não vou voltar lá pra falar com ele. Tchau meus amores, até domingo. -Minha mãe diz da porta.

    -Ok, mãe... Até domingo, te amo! Vou te chamar assim que eu chegar. -Respondo pegando minha mochila e a do Rafa do chão.

    -Ok, também te amo. -Diz mamãe me beijando.

    -Até domingo, Júlia. -Ele diz beijando minha mãe e pegando sua mochila da minha mão.

    -Até, filho. -Minha mãe segue pro quarto e eu e o Rafa vamos pra sala.

    Lá está parado aquele bosta usando seu terno, com aquele cabelo penteadinho e as mãos no bolso.

    -Quem é esse moleque? -Meu pai diz olhando pro Rafael como se tivesse alguma autoridade comigo.

    -Esse moleque? Que moleque? Não tem moleque nenhum aqui. -Respondo bem grosseiramente.

    -Esse menininho. -Ele revira os olhos.

    -Eu sou Rafael Baltazhar Meirelles. Mei re lles, ouviu bem? -Rafael diz estendendo sua mão para meu pai.

    -Hahaha, você é um Meirelles? Com esssa roupa? -Meu pai responde sem nem ao menos estender a mão de volta para o Rafa.

    -Exatamente, um Meirelles. E não é a roupa que eu visto que muda minha família. Respondendo sua pergunta anterior, eu sou amigo da sua filha, o melhor amigo. -Ele responde direito, mas sei lá, minha consciência fica um pouco mexida ao ouvir "melhor amigo".

    -Muito prazer. -Meu pai diz estendendo a mão pro Rafa que ainda está o esperando.

    -Você poderia ter um mínimo de educação independente de quem o Rafael fosse, né, Marcos? -Sigo até a porta.

    -Não estou acostumado a ver alguém que não seja o Paulo ou a Mariana com você, filha. -Meu pai coloca a mão em meu ombro.

    -Não encosta em mim. -Abro a porta e vou pro elevador, os dois vêm atrás.

    Descemos, eu entro no carro do meu pai sem dizer oi pra senhorita "Paloma" no banco da frente, entro com o Rafael no banco de trás e o senhor educação aqui tem que cumprimentar a mulher, afffffff. Cada um colocamos um fone e ouvimos música juntos no celular dele, eu deitada em seu ombro e ele com a cabeça encostada na janela, sem nem ao menos darmos a mínima pra o que meu pai está dizendo.
    Já estamos no carro tem uns 50 minutos ouvindo as infinitas músicas do celular do Rafael, estou de olho fechado e sinto ele colocando a mão em minha perna, abro os olhos e sim, ele está com a mão nela. Coloco minha mão em cima da dele e me sento normal, ele me olha, mas não tira a mão, e pra ser sincera, nem quero que ele tire. Ele tem uma mão grande, macia e quente, me aconchega senti-la sobre minha pele. Passa mais uma hora e chegamos em uma churrascaria perto da casa do meu pai, já são 18:55, entramos e comemos sem conversar muito, eu mais com o Rafa e meu pai mais com a Paloma. Rafael quis pagar o que comeu pro meu pai não ficar esfregando em sua cara depois, mas meu pai não deixou e pagou tudo, ainda bem. Agora são 20h e estamos finalmente indo pra casa dele, entramos e está os lindos """""irmãos""""" meus na sala jogando Mario Kart, o melhorzinho é o Miguel de 7 anos, e a pior é a Juliana de 16, que não demora muito pra vir ser simpática comigo, certeza que é porque tô com o Rafa.

    -Oi, irmãzinha hahaha, quem é? Seu namorado? -Ela diz me abraçando e depois apontando pro Rafa.

    -Irmãzinha? -Rafa arqueia a sobrancelha e me olha. -Sou Rafael, amigo da Luana, muito prazer. -Ele diz estendendo a mão pra ela e beijando seu rosto. 

    -Só falsidade. -Reviro os olhos. -Vamos pro meu quarto, Rafa. -O puxo.

    -Mas eu nem disse oi pra todo mundo... -Ele diz vindo atrás.

    -Pode colocar suas coisas onde quiser. -Digo pondo o carregador do meu celular na tomada ao lado da cama.

    -QUE ZONA! MEU DEUS. -Ele diz pondo as coisas no chão.

    -É... Nunca arrumei aqui. Vem, senta comigo, preciso ficar deitada um pouco e conversando com você. -Respondo indo pro canto.

    -Tudo que você quiser. -Ele responde deitando.

    POV Rafael

    -Esse moleque? Que moleque? Não tem moleque nenhum aqui. -Luana diz muito brava, e eu juro que quero segura-la e pedir para calar-se.

    -Esse menininho. -Ele revira os olhos.

    -Eu sou Rafael Baltazhar Meirelles. Mei re lles, ouviu bem? -Estendo a mão pra ele e dou um sorriso cínico.

    -Hahaha, você é um Meirelles? Com esssa roupa? -O desgraçado diz sem nem me estender a mão.

    -Exatamente, um Meirelles. E não é a roupa que eu visto que muda minha família. Respondendo sua pergunta anterior, eu sou amigo da sua filha, o melhor amigo. -Digo bem firme.

    -Muito prazer. -Ele finalmente aperta minha mão que ainda o esperava.

    -Você poderia ter um mínimo de educação independente de quem o Rafael fosse, né, Marcos? -A Lu diz ainda bem brava e seguinto até a porta.

    -Não estou acostumado a ver alguém que não seja o Paulo ou a Mariana com você, filha. -Ele diz colocando a mão em seu ombro.

    -Não encosta em mim. -Ela vai pro elevador e nós vamos atrás.

    Descemos, e entramos no carro do Marcos, a Lu nem disse ou pra mulher no banco da frente, mas eu por pura educação cumprimentei, e ela não foi muito simpática de volta não. Colocamos cada um, um lado do fone e começamos a ouvir música no meu celular, encosto a cabeça na janela e ela no meu ombro, ah, como eu amo isso. 
    Já estamos no carro tem uns 50 minutos ouvindo tantas músicas no meu celular, estamos ambos de olhos fechados, mas eu coloco a mão em sua perna, não sei porque, mas coloco. Ela abre os olhos, me olha, se levanta um pouco, olha pra minha mão e coloca a sua sobre a minha, como meio que estivesse aprovando meu ato, ufa! Passa mais uma hora e chegamos em uma churrascaria que eu não conheço. Já são 18:55, entramos e comemos sem conversar direito, eu e a Lu, Marcos e sua mulher. Deu a hora de ir embora e seu pai quer pagar, mas eu não vou dar o gosto pra ele de pagar algo pra mim, faço questão de pagar não só o meu como o da Luana, mas ele não me permite isso. Agora são 20h e estamos indo embora, entramos e tem duas crianças e uma adolescente no sofá jogando Mario Kart, a adolescente vem em nossa direção.

    -Oi, irmãzinha hahaha, quem é? Seu namorado? -Ela diz abraçando a Lu e depois apontando pra mim.

    -Irmãzinha? -Arqueio a sobrancelha e a olho. -Sou Rafael, amigo da Luana, muito prazer. -Estendo minha mão pra ela e beijo seu rosto. 

    -Só falsidade. -Ela revira os olhos. -Vamos pro meu quarto, Rafa. -Ela me puxa.

    -Mas eu nem disse oi pra todo mundo... -Resmungo.

    -Pode colocar suas coisas onde quiser. -Ela deita de barriga na cama, fazendo alguma coisa.

    -QUE ZONA! MEU DEUS. -Digo colocando as coisas no chão.

    -É... Nunca arrumei aqui. Vem, senta comigo, preciso ficar deitada um pouco e conversando com você. -Ela se vai para o canto.

    -Tudo que você quiser. -Me deito ao seu lado, como gosto de ficar perto dela... -Por que você os trata assim? -Pergunto mexendo em seus cabelos, e ela coloca a cabeça no meu ombro e a mão sobre meu peito.
    -Meu pai, bom... Ele tem um caso com essa mulher faz tempo, e os dois filhos menores são deles juntos, a mais velha não porque a vagabunda tambem era casada com outro homem. Ok, eles tinham um caso, até ai tudo bem. Depois minha mãe descobriu e quis separar, meu pai fez o maior escandalo, chegou até a bater nela, mas no final de tudo eles separam e no dia seguinte praticamente ele estava casando com a Paloma que já tinha aquela infeliz da Juliana, que desde pequena já era uma filha da puta comigo, depois a Ana Clara que é um nojo porque se espelha na irmã e a 7 anos atrás veio o Miguel, ele não é a pessoa mais maravilhosa do mundo, mas é a melhor pessoa dessa casa, o único que eu suporto. Resumindo, odeio todos eles. Juliana morre de inveja de mim e eu não sei nem do que, mas tudo em mim ela coloca defeito, Ana Clara é Maria vai com as outras e o Miguel é suportável. -Ela suspira cansada depois de falar tudo.

    -E por que você não me disse que tinha irmãos quando conversamos sobre? -Pergunto curioso.

    -Eles não são meus irmãos. -Ela me responde fazendo carinho com o polegar no meu peito.

    -São filhos do teu pai. -Dou uma levantada.

    -Mas se nem meu pai é meu pai, meus irmãos eles não são. -Ela passa por cima de mim e levanta. -Vamos tomar sorvete?

    -Você quer muito me ver gordo, né? -Me sento.

    -Você não vai ficar gordo, e mesmo se estiver rolando por ai, eu rolo com você, tá bom? -Ela ri e me estende a mão.

    -Vamos engordar juntos, então. -Pego sua mão e levanto atrás.

    Vamos até a cozinha, ela pega um pote de sorvete de doce de leite, duas colheres e sentamos no chão da sala, onde ainda estão aquelas crianças e aquela menina sentados, tá eu e a Lu ouvindo música e jogando forca enquanto comemos, e a Juliana não para de nos olhar um segundo.

    -A quanto tempo vocês namoram? -Pergunta a Juliana.

    -A gente não namora, e cuida da sua vida. -Diz a Luana tão educada, linda kkkkk.

    -Então você tá disponivel? -Ela diz se setando ao meu lado no chão. 

    -Não, não tô não. -Sorrio.

    -Tá enrolado? -Ela revira os olhos.

    -Não, apenas não tenho nem papo com quem a Lu não gosta. -Digo colocando meu braço no ombro da Lu.

    -Ouviu né? Longe do Rafael, se é que vadias como você consegue ficar longe de menino. -A Lu responde levantando. -Vamos pro quarto? 

    -Vamos... -Eu levanto também.

    Ficamos mais um pouco no quarto deitados e assistindo Dexter no Netflix pelo meu iMac que vive na minha mochila. Já são 22h e o pai dela veio ver se queríamos comer, não quisemos e continuamos a assistir até 00h.

    -Tá com sono? -Pergunto bocejando.

    -Eu tô... Vamos dormir? -Ela boceja junto.

    -Ok, me fala onde tá as coisas pra eu arrumar a outra cama pra mim. -Me sento na cama e estralo as costas.

    -Não. -Ela me puxa me deitando de novo. -Dorme aqui comigo. -Ambos sorrimos.

    -Sério? Quer dormir comigo? -Agora meu sorriso tá um pouco mais safado. 

    -Quero. Me cobre. -Ela se vira pra parede.
 


Notas Finais


Obrigada por lerem, meus amores.
Se quiser falar comigo, meu Twitter é @carollcamarossi. :)


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