História Only in my Dreams - Gum.. Acho que amo você

Gumball's Pov~ 

Eu estava nervoso. Muito muito nervoso. Eu não sei por que agi daquele jeito. Não era como se eu não me lembrasse, pois eu me lembrava muito bem. Mas eu não sei o que me deu naquela hora, foi tudo tão intenso que meu raciocínio desligou eu acho... 

Marshall estava com seu braço sobre meu ombro, como se fôssemos amigos ha décadas, e isso estava me assustando pra caramba! As pessoas não olhavam pra gente. Era normal. Não éramos um casal, éramos amigos rindo e conversando. Eu queria mesmo saber se eu não estava em coma, sonhando, sei lá. Por que era muito estranho analisar a situação. Parecia um filme que não era meu. Foi tão tranquilo, tão mágico. . . 

Mas assim que viramos a esquina da faculdade Marshall soltou de meus ombros. Não é como se eu esperasse que ele assumisse alguma coisa entre ele e eu, mas fiquei triste sim. 

Chegamos na faculdade, e Menta estava lá, logo no portão, com uma cara tão feia, que até me assustei um pouco. Marshall me soltou, e entrou no Campus. Fui cumprimentar Menta, enquanto Marshall foi pelo caminho de pedras, cumprimentar seus amigos, acho. 

– Por que não veio falar comigo? 

– Huh? Quando? Ontem nos falamos Chibi-Kun. Eu adormeci logo em seguida...

– Não me vem com essa. Eu ouvi sabia? Ouvi vocês. Seu nojento. 

– Ouviu... O que? - É obvio que eu sabia do que se tratava, mas não tinha como eu simplesmente dizer na lata que entendi né... 

– Não faz isso Gumball. Eu sei muito bem que você não gosta de mim, mas fazer isso assim, no duro, não foi nada legal da sua parte. 

– Olha.. Não.. Não tem como eu te explicar o que houve, por que nem eu entendi direito o que houve.. 

– Ah faça me um favor, né. Eu to sempre aqui pra ti...- Menta começou a chorar, cara!- E você nunca me nota.. Eu.. Tentei de tudo pra te agradar. E ele sempre te maltratou, sempre brigando e usando você como piada, envergonhando você..  Aí, há, você decide simplesmente FODER COM ELE?! 

– Menta calma, fala baixo por favor. 

Não tinha muita gente por perto, mesmo assim Menta era adorado e odiado por muita gente, qualquer agitação virava noticia, e eu nunca gostei de chamar muita atenção pra mim, não quando eu estou levando bronca por sabe-se lá o que..

– AH AGORA EU TENHO QUE FALAR BAIXO? VOCÊ SE IMPORTOU EM FALAR BAIXO ONTEM? HUH? SE INCOMODOU COM ISSO GUMBALL?! 

– Menta, assim não dá pra eu falar com você. Quando você ficar calmo vem conversar, agora quem tá me envergonhando é você. 

Ele estava chorando e estava vermelho, mas estava gritando comigo, sem me dar chance de explicar alguma coisa. Mesmo que nem para mim mesmo eu soubesse explicar algo... Então eu saí caminhando em passos apressados, deixando Menta parado no meio do portão.

Marshall's Pov~ 

– Caralho.. QUE FODA, FODA, CARA. 

– Onde cê' foi ontem parça'? Pra falar desse jeito certeza que não foi no de sempre.

Na sala eu não consegui segurar mano. Eu tava mesmo muito muito bem. Foi tão bom passar aquele tempo com o rosado, fazendo sabemos muito bem o que, que eu tinha que contar pra alguém, e só a Ashley ia entender do que eu estava falando sem entender de quem eu estava falando.. 

– Não fui em nenhum putero não garota. Dessa vez rolou lá na república mesmo, e cara.. Foi foda. 

– Ah achou uma garota nova especial agora, é? Ao ponto de levar ela pro seu mundinho? 

– Ah nem vem.. Eu não diria isso... 

– Não diria o que? 

– Que essa..  (Pessoa) é nova.. 

As sobrancelhas dela levantaram, seus olhos começaram a brilhar, e ela abriu um sorriso tão grande que eu pensei que ela fosse me engolir ou rasgar a cara no meio... 

– Não Ashley, sem abraços. Não, não, não! Saai merda! Puta que me pariu que menina grudenta! 

Eu odeio que as pessoas fiquem me agarrando, o duplo sentido não se aplica nessa frase, então eu comecei a andar em círculos em volta da mesa, que nem um retardado, já que a Ash tava doida pra me abraçar. Vai entender essa garota! 

– Ô porra eu não quero abraço! Eu não disse em momento algum que pedi ele em namoro nem nada caralho!  E no fim das contas nem foi no meu apê!

– ELE? - Merda.. 

– Merda.. 

– MARSHALL VOCÊ É-- 

Agora quem agarrou ela fui eu, mas que bosta, por que eu tinha que ter gritado também? O povo todo da sala tava olhando pra mim. Lógico, eu sou o Gato dessa bosta de faculdade, rondar o boato que eu "virei gay" ia ser ótimo agora pra popularidade..  

Eu não sou obrigado a ver essa aula. Quem precisa aprender matemática num curso de música porra! Eu catei a minha mochila e saí da sala deixando a Ashley falando sozinha mesmo. 

– Não vem comigo, porra. 

Ah.. Que eu faço agora.. Eu não sou gay, mas dizer que to com um cara, por que esse é o cara pela qual eu apaixonei é mais gay que qualquer outra coisa. E foda-se se o povo da faculdade vai pensar que eu sou gay, se eu for, a rola é minha ela se excita por quem eu quiser! Mas eu odeio que as pessoas fiquem cochichando pelos cantos quando alguma coisa não é verdade, e eu nem sei se o Gum ia querer também.. Nem sei se eu quero assumir nada... Ah vão pra puta que pariu. Eu vou assumir essa porra de rosado. 

Eu andei tanto que vim parar no prédio de Administração.. Até sem nem chegar a ver ele o Rosado me atrai.. Mas que merda me apaixonar agora hein.. To ficando mais gay que tudo.. Ah, que ótimo, esbarrei na ultima criatura que eu queria ver agora. 

– Ah Menta.. Não podia te ver numa hora melhor.- Sorriso amarelo ON. 

– Seu. Filho. Duma..

– Se você terminar essa frase é você que vai ficar sem mãe.- Esse bosta tem o poder mágico de escolher todas as palavras erradas pra falar comigo. Risos. 

– ... Seu.. Desgraçado filho duma mãe. 

– Até pra me ofender você fica com medo haha Menta você me diverte. 

– O Gumball não precisa de você. Ele não gosta de você. Então para. Para agora. Se você só queria uma bunda pra foder você podia ter pego a minha. Mas eu não vou deixar você foder com o Gumball. 

– Hm.. A que sentido você se refere? Por que eu acho que fodi com ele nos dois sentidos. - O bosta fico vermelho! É tão engraçado mexer com ele...

– Eu.. É.. Bem..  AH OS DOIS Marshall! Além de você não conhecer nada sobre ele, ele me custou muito caro pra você aparecer. Mas que merda você tinha que estar na república ontem! Você nunca tá' lá! Mas que merda! Que merda!

– Como assim.. Te custou caro, Menta? 

Ele paralisou tão nitidamente que pareceu até fazer um estalo quando eu o interrompi.. 

– Que merda você fez, Menta? 

– Eu.. Me dediquei muito à ele, só isso! Todas as cagadas suas eu que estive lá pra consolar o Gumball.. Custou caro foi modo de dizer. Apenas modo de dizer eu.. Tenho aula, eu pretendo passar no meu curso, sabe. 

Ah mas é agora que essa coisa não me escapa. Peguei esse tampinha com cheiro de menta pela gola da jaqueta vermelho-vivo que ele estava usando e levantei ele a uns bons centímetros do chão. 

– Seu monte de bosta. O que caralhos você tá escondendo? 

– Marshall?- Rosado? Por que agora? Justo hoje que eu podia estourar a cara desse otário..

– Rosado.. Eu..

– Eu estava estranhando a demora, e então o professor me pediu para vir buscar o Menta, ele tem de apresentar um trabalho agora..

– Gumball faz ele me largar!

Como eu sou uns 30 cm mais alto que o magrela, ele não encostar os pés no chão e se balançar pra tentar se soltar era uma cena engraçada. 

– Que você tá fazendo com o Menta? Solta ele a gola tá apertando! 

– Não Rosado, a gente só ta conversando! Ele tá me escondendo alguma coisa, e eu acho que tem a ver com você. 

– Mas o que... Menta? 

– Eu não tenho que explicar nada pra você. Marshall seu palhaço! Me soltaaaa! 

Joguei esse bosta no chão, que bateu a cabeça na parede gritando e chamando atenção de gente que tava matando aula também. Não deixei que Gumball fosse ajudá-lo. 

– Gum, me escuta. O Menta, de Santo só se for o que ele esconde na gaveta e enfia no cu! 

– PARA MARSHALL! - Gritava o Menta, com uma puta voz esganiçada, me segurei pra não rir. 

– Gum eu conheço um lado dele que você não conhece, por isso eu to dizendo, tem alguma coisa rolando aqui. 

– Mas o Menta nunca teve motivo pra fazer nada comigo, de fato ele nunca fez nada Marsh.. 

– SEU FILHO DUMA PUTA SE ABRIR A BOCA SOBRE A FESTA EU.. 

– Se você. Falar. Mais uma vez. Assim da Simone. Eu juro. Que te arranco. Os dentes. - Peguei ele pela gola de novo. Agh como eu to puto agora! 

– Eu só.. Queria uma noite com você Gumbal.. Só uma noite..- Agora ele estava sussurrando, acho que para o montinho em volta da gente não ouvir, haha. Eu mesmo posso sair gritando que comi esse merda. Em vez de vergonha eu ia é sair no lucro de espalhar que esse viado é mais rodado que a Terra.- Eu precisava sabe.. Eu vou me mudar, e não aguentava mais ver o Marshall te enchendo e você continuando.. Sendo você, gentil... Com todo mundo. Mas você me deve.. Vai pagar, literalmente, muito caro. 

– Menta eu não estou entendendo.. Te devo o que? 

– Cento e sessenta fucking reais Gustavo! Aquela porra de chá é caro, sabia? 

– Não to entendendo Gumball, que chá? Porra de quem? Han? 

– O Menta.. Me deu um pouco de chá ontem.. Acho que é desse chá que ele tá falando.. 

– Ah não vem com essa de santo que principalmente você, de todas as pessoas, entende muito bem de chá. Eu já tinha perdido a esperança.. De que você olhasse pra mim.. Que qualquer um de vocês olhasse pra mim.. Eu sou tão miserável, hah, nem é de se ter pena.. Mas eu precisava.. Precisava castigar um de vocês.. 

– Comigo não deu certo né, vadia. 

– Não fala assim Marshall.- É tão irritantemente fofo como o Gum se incomoda de eu falar palavrão..

– Ah é.. Eu não consegui.. Eu sou muito pigmentado.. Você prefere os mais rosados né Marshall? 

Eu ia dar um puta soco, mas Gumball dá um tapa na cara de Menta, haha.. Eu agachado só observando a cena desenrolar.. Vou gravar o som do tapa pra sempre. 

– Não fala desse jeito, Menta! 

– EU COMPREI SIM! Eu comprei uma porra de chá pra te deixar excitado, Príncipe! Eu ia foder você até não poder mais seu engomado de merda! 

Agora eu voei no pescoço do Menta, eu já estava bastante puto. Se eu fizesse só um pouco mais de força eu ia quebrar o pescoço desse infeliz. E a nuvenzinha de gente só tava ajudando a me irritar.

– Continua usando as palavras erradas, Menta. Eu to tão excitado agora que eu podia quebrar você no meio. 

– Eu sei bem, eu ouvi o quanto você estava excitado ontem Marshall. Ouvi tudo muito bem. Que ironia.. Você fala tanto de mim, mas é tão viado quanto eu! E, SE VOCÊ NÃO TIVESSE ENTRADO NO QUARTO DO GUMBALL ONTEM EU COM CERTEZA TINHA ACABADO COM  A BUNDA DO SEU NAMORADI..

Menta caiu duro no chão. Ele levou um puta soco, acho que o nariz estava quebrado, por que estava torto e sangrando agora. O rosto de Gumball tinha uma expressão insana. Seus olhos estavam vermelhos e as pupilas dilatadas, eu não estava tão perto, mas conseguia sentir o quão quente ele estava. Seu punho fechado estava paralisado. 

Eu estava.. Com.. Tanto.. Tesão por aquele fucking Rosado!  

Ele estava trêmulo e rijo de corpo todo. Perdurei um momento pra tirar ele da posição que estava, e tasquei um beijo de dar inveja em qualquer um. Gumball já estava sem fôlego, igual a nuvem de pessoas por me ver beijando esse cara delicioso..  

– Eu vou quebrar o nariz de cada um de vocês se vocês não vazarem agora. 

– Marshall eu.. Soquei o Menta.. Que foi que eu fiz.. 

– Me deixou de pau duro.- Gum me deu um tapa, mas estava risonho e vermelhinho.

– Não fala assim.. 

– Olha Gumball, aqueles ali nem sabiam direito o que estava acontecendo, mas se alguém chegar aqui e ver o Menta desmaiado vai feder pra ti. Pra mim eu to pouco me fodendo, eu ia é ter gosto de dizer que soquei esse aí, mas um pau duro é mais difícil de explicar pra diretora, eu acho. 

O Rosado explodiu numa gargalhada gostosa. Ajudei ele a levantar e saímos dali. O Rosado ia voltar pra aula dele, mas eu puxei ele pra trás do prédio de Artes, onde tinha uma puta árvore. Onde os estudantes iam pra ter sexo. 

Gumball sabia bem o que eu queria fazer, por que ele estava vermelho, e mesmo que nós não estivéssemos correndo ele estava ofegante... 

Gumball's POV~ 

Marshall me prensou contra a árvore. Eu estava nervoso, pensava a respeito do Chá que Menta me deu. Se realmente o chá era afrodisíaco, todos as reações e sentimentos que eu havia sentido na noite passada foram causados pelo chá... Mas eu.. Eu estava me deliciando.. Eu que agora devia estar tão excitado quanto o Marshall- Que agora mordia meu pescoço com um enorme desejo- precisei me apoiar mesmo na árvore de tanto tesão que eu estava sentindo.. Marshall alterna de meu pescoço para meu lábios e em seguida minhas orelhas, estava tudo muito rápido, muito intenso, minhas pernas estavam fracas.

 Gum.. Acho que amo você.

Um arrepio eletrizante me percorreu por todo o corpo. Derreti-me em seus braços. Me entreguei.