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História "Only My Fairy Tale" - " Why Do You Even Promise? "


Escrita por: AloneMinHae e AloneMinMoon

Notas do Autor


Não tenho muito o que dizer!
Só uma coisinha básica, eu amei esse capítulo!
Está sendo o meu preferido(não que os outros não sejam também, esse só é o preferido dos preferidos!)
Espero que gostem!

Capítulo 9 - " Why Do You Even Promise? "


Fanfic / Fanfiction "Only My Fairy Tale" - " Why Do You Even Promise? "

                          ▪❁▪

              Povs Kageyama On...

Quando resolvi não voltar, não havia sido uma decisão para todo o sempre, era só até que eu conseguisse algo para dar a ele, o que foi uma tarefa extremamente difícil, eu não tenho paciência muito menos vontade de fazer esse tipo de coisa, porém por aquele ruivinho eu quis tentar fazer algo, e olha que deu certo, a única coisa que eu não esperava era demorar tanto para conseguir fazer algo, meu forte nunca foram coisas artesanais, e sim coisas que envolviam força, como lutas ou trabalhos mais pesados.

Também não esperava que quando reencontra-se Hinata ele estaria tão chateado comigo, não gosto de ver pessoas tristes ou chateadas porque realmente não sei como anima-las ou conforta-las, mas quando vi Hinata chorar senti um incômodo descomunal em meu peito, aquela visão realmente doía, não sei se foi por impulso ou por não querer vê-lo chorar, o prometi algo que agora me arrependo, prometi nunca o deixa sendo que nem o conheço direito, e o que antes era só uma bolinha de neve agora era uma avalanche na minha opinião.

Prometi nunca o deixar, e ele me prometeu o mesmo, so não sabia que aquele baixinho usaria essa promessa como uma carta embaixo da manga, meio que do nada aquele baixinho me fala que vai embora e que eu vou com ele, e simplesmente não pude dizer não por que fiz uma promessa, eu até poderia negar ou simplesmente ir embora e nunca mais procura-lo, no entanto para mim promessas são tão simples mas nunca podem ser quebradas, mesmo que se arrependa depois ainda assim deve cumpri-las não importa o que aconteça.

Se Hinata quer me levar com ele, por que não ir? Passar mais treze anos sozinho não seria ruim porém também não seria o ideal, mas não sei porque algo aperta o meu peito em pensar que vou deixar essa floresta, a floresta em si é muito importante para mim, foi a última ligação com minha família que agora nem sei se esta viva. Não nego que meu peito aperta em um misto de medo e ansiedade somente em pensar em ir embora, não sei o que me espera fora daqui, mas sei que se não sair nunca irei descobrir.

Quando percebi já estava sozinho naquele jardim, Hinata ja havia ido para dentro da casa, e eu só fiquei ali divagando sobre as coisas até ver aquela cabeleira ruiva correndo em minha direção.

Hinata- Kageyama!- gritou quando já estava perto de mim.- Vamos vc precisa tomar um banho e trocar de roupa!

O que tem minha roupas?- Perguntei, afinal de contas só tinha aquelas.

Hinanta- Elas estão todas sujas! Você vai tomar banho e se trocar, tenho umas roupas que deveram servir em você! Anda logo!

E então começou a me puxar para dentro da casa, acho que estou me arrependendo novamente de ter conhecido esse ruivo...

                           ▪❁▪

                 Povs Hinata On...

Depois que fiz Kageyama aceitar vir embora comigo, me senti um pouco mais leve, eu realmente não sei quanto tempo ele ficou aqui, mas sei que não quero que fique sozinho novamente, mesmo que não o conheça direito, e que mal posso considera-lo meu amigo, algo no meu peito diz que devo levar ele comigo, quando o puxei para dentro de casa já o mandei ir direto para o banheiro, só ai me veio a mente que não tinha roupas que serviriam nele, até porque a diferença de tamanho entre nós dois é enorme, então como não era planejado mas era minha única opção, liguei para meu pai.

Suga- Alô, Hinata querido já estou indo te buscar!- meu pai disse como sempre com aquela voz calma, que receio que não fique calma por muito tempo.

Pai, tenho que te fazer um pedido.- digo tentando pensar em como amenizar a notícia.

Suga- Diga meu amor!- ele diz calmo e ouço um barulho de algo batendo provavelmente a porta do carro ou do apartamento dele.

Eu preciso que passe em uma loja de roupas, e compre uma calça, uma blusa, uma cueca, meias e um sapato, do tamanho das roupas do meu pai, e a calça e blusa pode ser moleton de preferência a calça que tenha as cordas para ajustar no corpo.- digo e ouço um barulho de beijo e um "Até mais querido." ele estava me ouvindo?

Suga- Hinata para que você quer essas roupas, nem são seu tamanho!- diz parecendo estar confuso.

Pai, promete não surtar?- digo e ouço um suspiro pesado do outro lado da linha.- Eu encontrei um rapaz, um rapaz bem bonito por sinal, um pouco mais velho que eu, sozinho morando na floresta aqui perto, e eu meio que vou levar ele pra casa comigo.

Suga- Se eu entendi direito, você quer levar um desconhecido que pode ser um assassino, um ladrão ou algo do tipo pra sua casa? Hinata você está maluco! Não devia ter insistido para que fosse para essa fazenda!- diz se alterando.

Pai, eu já tenho vinte e sete anos, acho que sou bem grandinho e sei me cuidar, e ele nem vai ficar comigo para sempre.- digo calmo.

Suga- O que posso fazer para que mude de ideia?- Eu suspiro, e ouço meu pai bufar.- Tudo bem, mas se esse rapaz tentar algo eu mando ele direto para a cadeia!

E então ele desliga a chamada na minha cara, será que está muito bravo? Bom não tenho como saber, vou para o segundo andar e começo a pegar minhas malas as descendo e deixando perto da porta, me sento no sofá e fico mexendo no celular até que a figura de Kageyama aparece na minha frente. Tentei não babar por esse homem quando ele aparece com os cabelos molhados e bagunçados, somente com uma toalha na cintura, e ainda a água descendo sobre seu peitoral definido, se você for como eu falhou miseravelmente.

Kageyama- Hinata aonde estão as minhas roupas!- ele diz aparentemente irritado.

Bom, aquelas roupas estavam verdadeiramente acabadas, então as joguei no lixo!- digo e vejo ele serrar os punhos.

Kageyama- O que eu vou vestir então Chibi!- é sério isso.

Eu não sou um chibi! Tenho quase sua idade!- digo alto o vendo rosnar.

Kageyama- Mas não tem a metade da minha altura!- também grita, e porra por que ele irritado é tão bonito!

Eu iria arrumar uma roupa pra você! Mas agora que fique pelado!- grito e ele me olha ainda mais bravo, pai você quer aparecer agora e me salvar de morrer?

Kegayama- Já que insiste!- e então ele puxa a toalha da sua cintura, me dando a visão do seu corpo totalmente nu, naquele momento senti que corei fortemente, mas isso não foi o pior...

Suga- Então era pra isso que queria tanto ajudar esse rapaz Hinata!?- meu pai havia acabado de entrar na casa, e eu não creio que logo na pior parte do dia, e ainda está na cara que acha que eu iria tranzar com ele só pela expressão em seu rosto.

Oi, pai!- digo um pouco receoso.

Suga- Você o trate de se vestir logo, cinco minutos!- diz jogando uma sacola em Kageyama provavelmente as roupas, e logo o mesmo sobe as escadas para ir se trocar.

Então?- digo o olhando esperando pelos gritos, e então meu pai segura meu braço me fazendo chegar mais perto.

Suga- So aceito que leve esse garoto, se torna-lo meu genro!- diz alto o suficiente para qualquer pessoa a dois quilômetros de distância ouvir.

E então Kageyama desce as escadas, os cabelos secos e bagunçados o deixavam mais sexy, ele vestia uma blusa de moletom cinza com capuz e não era de zíper, uma calça preta de moletom que o deixava um pouco despojado e um tênis também preto, estava lindo.

Acabei de descobrir, que não posso considerar Kageyama meu amigo, porque se o demônio atentar eu tranzo com esse homem.

Suga- Vamos embora logo! Tenho coisas a resolver com seu pai Hinata!- disse indo em direção a porta.

No caminho para a cidade, Kageyama respondeu algumas perguntas ao meu pai, logicamente evitando falar de seu lado animal, mas comigo ele não pronunciou uma palavra, depois do ocorrido na escada da casa de campo ele não tentou falar comigo e nem eu com ele, estaria tudo bem se aquele grosso não tivesse dormido e acabado por dormir justamente nos meus ombros, da última vez eu não pude notar mas Kageyama Tobio, é realmente um anjo enquanto dorme, somente enquanto dorme também...

Quando estávamos quase chegando ao meu apartamento, ouve um acidente na rua, um caminhão havia derrapado na pista, e acabou por fechar a mesma, meu pai e o motorista estavam do lado de fora junto a outras pessoas observando tudo que acontecia, logo depois umas meia hora, as pessoas começaram a ficar bravas, e então começaram a buzinar que nem locas, como se fazer barulho fosse ajudar a retirar o caminhão da pista, e então quando achei que iriam parar de fazer barulho, as pessoas começam a gritar e esbravejar o quanto estavam irritadas e o som estridente e irritante das buzinas só aumentavam, Kageyama começou a se mexer e do nada levantou do assento, seus olhos estavam dilatados, parecia ter um olhar confuso e com dor, e então ele começa a por as mãos nas orelhas a medida que falava algo que não consegui entender.

Kageyama? Kageyama?- repeti seu nome mas o mesmo não me olhava.- Kage-Kun!? - então ele me olhou, seus olhos estão marejados ele sente tanta dor assim.

Eu não sabia o que fazer direito, então simplesmente fechei todas as janelas abafando um pouco o som mas não funcionou muito, então sem pensar puxei Kageyama para o meu peito, o mesmo me abraçou forte enquanto eu colocava o capuz da blusa em sua cabeça, não sabia como destrai-lo então eu simplesmente cantei, não era bom cantor, nem nunca gostei da minha voz para cantar, mas pareceu haver um efeito em Kageyama, o maior começou a se acalmar e relaxar, e logo voltou a dormir, mas infelizmente seu semblante ainda carregava dor.

Suga- filho está tudo bem?- meu pai perguntou aparentemente preocupado não só comigo mas com Kageyama também, ao que entrava no carro.

Sim, mas vamos logo pra casa.- digo curto e sem rodeios, meus pai apenas sorri e acaricia meu cabelos, logo voltamos a seguir caminho para casa, tomando uma rota mais longa porém mais silenciosa, agora esperava que Kageyama só acordasse quando chegássemos ao apartamento.

Hoje tive mais uma certeza, nunca mais quero ver esse olhar e essa expressão de dor em seu rosto...

                          ▪❁▪


Notas Finais


Até o próximo!


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