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História Only One, AllTan - Only one - 04


Escrita por: mimiizinhaaa

Notas do Autor


eu provavelmente não vou corrigir esse capítulo nem tão cedo, então vou postar com erros de português mesmo 😘 KAKABDIDBAKDBFODBAKDHFI

eu estou tentando escrever um capítulo com mais de 2.000 palavras pra ver se pelo menos a fanfic fica longa, então talvez eu demore um pouco mais pra atualizar os capítulos, perdão!

se possível, quando vocês acabarem de ler o capítulo, não pulem as notas finais <8

Capítulo 4 - Only one - 04


Fanfic / Fanfiction Only One, AllTan - Only one - 04

"— Quando ele vai acordar?"

"— Não sei."

"— Está demorando..."

"— Humanos precisam dormir para repôr suas forças, Makomo."

Tanjiro abriu seus olhos lentamente, não se lembrava que havia dormido em momento algum. Sua visão não era uma das melhores, porém ele sentia que havia duas presenças desconhecidas ali. Alguém estava apoiado na cama em que o ruivo estava deitado, mas ele não conseguia distinguir quem era de jeito nenhum, não importa o quanto ele tentasse.

— Oh, ele acordou! — Era uma voz doce, parecia ser feminina. 

A visão de Tanjiro foi melhorando aos poucos, e no momento que o garoto conseguiu olhar quem estava ali se surpreendeu. Havia uma garota sentada ao seu lado na cama, junto de um garoto que estava em pé, encostado na parede. A garota ao seu lado era fofa, parecia ter menos de quinze anos. Sua pele era clara e possuía olhos gentis de um ciano profundo, incluindo lindos cabelos longos, espetados na ponta.

O Kamado analisou a garota logo depois olhou curioso ao homem que estava afastado de ambos, analisando-o, também. Por mais que ele estivesse em uma distância na qual normalmente você não conseguiria notar sua características, Tanjiro conseguia olhar e ficar fascinado com o homem, de algum jeito. O garoto continha também sua pele clara como a garota de antes. Seus cabelos eram espetados da cor pêssego, aquilo era charmoso. Olhos de gato amáveis, cor de lavanda acinzentada. O que mais chamou atenção do ruivo foi a cicatriz que o garoto tinha em seu rosto, a mesma ia do canto direito da boca à olhera direita, aquilo era bem diferente.

As roupas deles eram bem diferentes também. O garoto usava uma yukata verde, parecia com a capa de Giyuu, amarrado na cintura. Abaixo ele usava uma calça hakama – onde sua yukata estava enfiada –, e sobre a qual um haori branco liso. Já a garota pequena que estava ao seu lado, usava uma yukata vermelha com um padrão de flores rosa e branco, sobre o qual ela usava um haori roxo escuro sem mangas e um pedaço de tecido marrom mais claro amarrado na cintura. Ambos estavam sem nada calçado nos pés, então não tinha muito o que analisar.

— Q-quem são vocês? — Tanjiro finalmente havia perguntado algo, e pra melhorar começou gaguejando. — E onde eu estou?

— Como sempre, Giyuu não te explicou nada, não é? — O garoto de estatura mediana falou sério, seu tom de voz tinha um pingo de seriedade junto de cansaço, tristeza. 

— Não se preocupe, metade do nosso trabalho é te explicar tudo mesmo. — A garota ao seu lado disse animada.

Tanjiro olhava sem entender nada, mesmo que tanta coisa estranha vinha acontecendo, ele não conseguia se acostumar cem porcento. O garoto que antes estava afastado de ambos se aproximou, sentando-se ao lado da cama de Tanjiro. O ruivo não tinha nem sequer tempo para tentar lembrar e distinguir onde estava, a única coisa que estava óbvio era que: aquele lugar era um quarto. Era bem espaçoso e confortável, parecia fazer parte de uma grande mansão.

Enquanto aqueles dois que até agora eram pessoas desconhecidas encaravam e seguiam o Kamado com os olhos, Tanjiro se sentia estranhamente desconfortável. Ele não conseguia se manter forte na frente de pessoas como aquelas, principalmente depois de algum jeito conseguir ver a aura deles. Emava poder, muito poder, e agora ele estava com medo.

— Antes de tudo, me chamo Makomo, e esse aqui é o Sabito! — A garota cortou o silêncio, Tanjiro agradeceu mentalmente. — Não sou muito boa explicando coisas, então Sabito irá explicar tudo pra' você.

— Ok, então, por favor, me expliquem. — O ruivo respondeu em um tom gentil. Ele pelo menos tentava parecer gentil, já que por dentro ele estava surtando.

— Vou explicar tudo sem demora, trate de entender. — Sabito disse, ele aparentava não estar feliz ali. — Eu e Makomo somos basicamente seus guardiões, nós lhe damos poder e você também nos dá. Tomioka não te disse, mas esses brincos cujo o nome é brincos hanafuda é onde nós normalmente nos reabastecemos. Simplificando, é onde nós pegamos emprestado um pouco da sua magia.

— Magia? — O Kamado perguntou confuso, ele nem sequer havia tentado fazer algum tipo de feitiço até agora, como diabos ele tinha magia em seu corpo?

— Não importa se você nunca praticou feitiçaria na vida, um bruxo sempre nasce com energia amaldiçoada em seu corpo. — Makomo entrou na conversa, explicando de modo correto. — Acho que o Tomioka-san já te disse, mas você nunca deve tirar esses brincos. Sem ele você não poderá fazer contato com nós dois, e nós também não poderemos falar com você. — A menor fez gestos negativos, indicando que Tanjiro nunca deveria tirar aqueles brincos de sua olhera.

O ruivo olhou para Sabito e notou que o garoto olhava bravo para Makomo, eles estavam escondendo alguma coisa, algo que Makomo aparentava não querer contar para Tanjiro. O Kamado olhava confuso para ambos, o quê estava acontecendo entre eles? Como seus guardiões, eles deveriam lhe contar tudo. Pelo menos era isso que Tanjiro pensava. Makomo olhou para Tanjiro e sorriu sem graça.

— Desculpe, mas vocês estão escondendo algo? — O ruivo perguntou confuso, chega de segredos.

— Si-

— Não! — Makomo referiu um tapa no rosto de Sabito, fazendo com que o garoto não consiga terminar sua fala. — Não Tanjiro-kun, não estamos escondendo nada de você.

Sabito resmungou coisas sem sentido e olhou para Tanjiro, um olhar sério e intimidador. Já estava meio óbvio que aqueles dois estavam deixando faltar algo, mas Tanjiro não sabia o quê. Ele não tentaria forçar os dois a falarem, mas também nem tentaria afastar sua curiosidade. Sabia que em algum momento ele iria descobrir, e, provavelmente, da pior forma.

Se levantou da cama – que por sinal era bem confortável –, e foi até a porta, abrindo a mesma e começando a andar pelos corredores. De cara ele se lembrou onde estava, era a casa de Giyuu. Não sabia se podia sair andando assim pela casa dos outros, mas era melhor fazer isso do que ter que aturar aqueles dois no quarto. Enquanto andava aleatoriamente pela casa, ouviu resmungos altos de Makomo, logo depois a voz de Sabito. Tanjiro suspirou cansado, aqueles dois haviam seguido ele.

Tanjiro andou tanto que acabou achando um corredor sem saída, e, infelizmente, ele teria que se virar e encarar aqueles brigões atrás de si. O ruivo se virou pronto para dar um bronca e se surpreendeu – novamente – ao perceber que nem Makomo nem Sabito estavam ali, e sim Tomioka. O Kamado olhoi surpreso para o homem em sua frente, o mesmo apenas suspirou aliviado.

— Que bom que acordou, Kamado. — Giyuu cortou aquele silêncio confortável, olhando bem nos olhos de Tanjiro. — Venha comigo, você provavelmente está com fome.

O ruivo nada falou, apenas assentiu e seguiu o maior até a cozinha, onde havia uma grande mesa repleta de alimentos – prontos –. No momento que aquele cheiro gostoso invadiu as narinas de Tanjiro sua barriga roncou, e, sem perceber, suas bochechas ficaram totalmente vermelhas. Giyuu riu, Tanjiro estava fascinado com a risada do mesmo, era gostosa de se ouvir.

— Coma o quanto quiser, não precisa se segurar. — Tomioka avisou, e logo se sentou na mesa ao lado de Tanjiro. — Você já se decidiu? Se precisar de mais tempo pra pensar diga, você tem tempo de sobra.

— Pra falar verdade eu nem sequer tive tempo, já que meus guardiões me atrapalharam. — Tanjiro falou, logo começando a comer. — Bem, eu não tem escolha, então acho que estou de acordo com suas condições.

— Ótimo. — Giyuu assentiu, enquanto tentava não encarar aquela cena fofa aos seus olhos. Tanjiro estava comendo e ao lado esquerdo de sua boca havia alguns farelos do alimento que o garoto comia, incluindo que ele olhava tão fascinado para as guloseimas que estavam na mesa. — Termine de comer, suas aulas de bruxaria começam hoje.

— Hoje? Mas eu nem sequer me matriculei! — Tanjiro falou assustado. Se bem que as coisas ali provavelmente eram diferentes do mundo normal, então ele se adaptaria. 

— Você já está matriculado faz dois meses, só estavam esperando você finalmente notar os sinais e entrar no mundo bruxo. — O maior respondeu, levantando-se à contragosto de seu assento. — Irei pegar seu uniforme.

Tomioka saiu do cômodo deixando Tanjiro assustado, como assim ele já está matriculado faz dois meses? É, era muito coisa para digerir. Tanjiro terminou de comer e foi até a porta da cozinha, por sorte Tomioka já estava vindo com seu uniforme em suas mãos. O maior entregou a muda de roupa ao Kamado, explicando que era para ele se trocar em seu quarto.

Tanjiro assentiu e voltou até o cômodo em que poucos minutos atrás o mesmo estava dormindo, logo começando a mudar sua vestimenta. Antes, fez questão de verificar se seus guardiões estavam ou não no quarto, e felizmente não estavam. O ruivo trocou de roupa rapidamente, logo indo se olhar no espelho que havia próximo de sua cama. 

O uniforme consiste em um par de calças hakama escuras em um tom amarronzado e uma jaqueta gakuran escura. Não tinha nada de muito extravagante, porém ela bem confortável, aquilo era bom. Tanjiro arrumou seus cabelos e voltou até o cômodo que Tomioka estava, o homem segurava um bento e uma capa preta que continha algumas partes que tinham um tom verde claro, mais chegado à um ciano.

— Aquele gato preto te explicará o que fazer quando chegar lá, boa sorte. — Giyuu fala calmamente, falando algumas daquelas palavras que pareciam ser um idioma bruxo.

Um portal surgiu na frente de Tanjiro, o garoto nem sequer teve tempo para digerir tudo aquilo, já que Tomioka lhe empurrou para dentro do portal. Tanjiro estava assustado, as coisas não podiam ser um pouco mais calmas? Aquilo estava irritando o ruivo, mas talvez ter um dia calmo e divertido em uma escola bruxa faça seu ânimo voltar.

Errado.

Como diabos ele pôde pensar que um dia em uma escola – bruxa – fazeria com que seu ânimo voltasse!? Que idiotice! Tudo começou quando o garoto chegou pelo portal na frente da escola, e ao seu lado estava o gato de antes. Até aí tudo bem, o animal explicou tudo de modo correto ao ruivo, logo deixando tudo em suas mãos. Tanjiro não teve muita dificuldade para achar sua sala de treinamento da respiração aquática, já que bem na entrada da escola havia um superior aleatório explicando e tirando dúvidas dos estudantes.

A sala era calma; não havia nada demais, pelo menos até o momento. Suas primeiras aulas foram excelentes, o professor cujo o nome era Yushiro não era uma das pessoas mais amigáveis, mas nem por isso ele deixava de ser um bom professor. Mas, o problema não está aí, e sim em toda a merda que o Tanjiro se meteu, infelizmente.

Logo após o ruivo ser liberado para o intervalo, ele nem havia saído da sala e acabou esbarrando em alguém, derrubando a bebida da pessoa, que aparentemente havia ficado irritado. Suas roupas acabaram ficando sujas, e pra melhorar, o homem não ouvia nenhuma das desculpas do Kamado. 

— Agora me diga, o quê você vai fazer em relação à isso!? Além de ter molhado a porra da minha roupa, molhou toda a papelada que eu levei horas pra' preencher! — O homem gritava, parecia uma criança. — Você vai vir comigo, precisamos ter uma conversa.

O homem puxou Tanjiro pela roupas, aquele homem estava fazendo uma tempestade em um copo d'água. Ok, Tanjiro entendia que havia cometido um erro, principalmente após derrubar café na roupa de alguém, mas realmente precisava daquilo tudo? O homem arrastava o ruivo pelos corredores, todos os estudantes olhavam a cena como algo matinal, pareciam já estar acostumados.

Não demorou muito e finalmente o homem parou de arrastar Tanjiro, abrindo uma porta aleatória e jogando o ruivo lá dentro com uma força bruta horrenda. Por sorte o garoto não havia batido com a cabeça na mesa, já que conseguiu controlar seu corpo antes do acontecimento.

— Ei! Você tem problem-

— Com que você acha que está falando? — O homem segurou fortemente a bochecha de Tanjiro, aproximando seus rostos. — Eu poderia te expulsar dessa escola, sabia? Não aumente nunca mais o tom de voz comigo, caso não queira pagar as consequências.

Ele se afastou do Kamado e se sentou em seu assento, enquanto olhava e se encantava com Tanjiro, aos poucos se arrependendo de seu feito de poucos segundos atrás. Tanjiro massageava suas bochechas avermelhadas pelo aperto, logo direcionando seu olhar ao homem bruto de antes.

Analisou ele descaradamente, enquanto ao mesmo tempo tentava arrumar suas roupas. O homem continha seus cabelos brancos e olhos grandes. Ele era alto e musculoso, seu corpo era cheio de cicatrizes. Tanjiro podia ver aquilo com clareza, já que sua roupa social continha alguns botões abertos.

— Olha senhor, sinto muito, mas eu estou em período de aula. — O ruivo tentou se explicar, mas aquele homem parecia não ligar. — Então, preciso me retirar agora.

Tanjiro disse e foi até a porta, no momento em que abriu a mesma sentiu algo molhado e macio se chocar contra sua boca.


Notas Finais


oi casada ☠️

gente, eu tava' revisando minha matéria de biologia ontem e me veio uma idéia na cabeça que me cativou. se eu começasse a escrever uma fanfic onde só foca no shipp Uzui x Tanjiro vocês dariam uma chance? é que eu já criei uma pasta só com idéias KKAKAKAKAKKK

enfim, até a próxima :3


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