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História Onna no Chikara: Kunoichis em ação - Desespero: Sentimento incompreendido (Especial Women's day)


Escrita por: ca_katsuyu

Notas do Autor


Olá, gente! Além do capítulo 23 (Desespero: Sentimento incompreendido), também postei um bônus para vocês. É uma twoshot especial do dia das mulheres que eu fiz para o @projetoharuno. Ela na verdade tem total relação com essa fanfic, e é um final alternativo ao arco de resgate do Sasuke. Vou deixar o link nas notas finais!

Como vocês sabem, eu amo todas as kunoichis, então simplesmente não poderia passar esse 8 de março sem atualizar essa fanfic aqui que amo de paixão. Infelizmente, em Naruto nossas amadas kunoichis não tiveram o melhor desenvolvimento. Bom, esse assunto é complicado, e me deixa bastante decepcionado com o Kishi. Porém, só queria dizer que é gratificante poder escrever uma fanfic sobre as kunoichis e receber tanto carinho e apoio do público! Sério, essa fic aqui é um sonho meu de Naruteiro posto em palavras, no qual a Sakura, a Hinata, a Ino e a Tenten tem seu devido destaque.

Ah, por fim, eu gostaria de avisar para vocês que eu criei um instagram de autor para poder interagir mais com vocês e atualizar vocês sobre o andamento das fics. O user é o mesmo aqui do spirit (ca_katusyu). Espero ver vocês lá! Os links do especial do dia das mulheres e do meu IG vão estar nas notas finais

Sem mais, boa leitura!

Capítulo 23 - Desespero: Sentimento incompreendido (Especial Women's day)


Fanfic / Fanfiction Onna no Chikara: Kunoichis em ação - Desespero: Sentimento incompreendido (Especial Women's day)

Assim que chegou na casa de Sakura, bateu à porta. Estava ofegante e completamente molhado, mas o desconforto frígido, que lhe dava calafrios, logo foi adormecido pela faixa de apreensão que abraçou seu peito. 

Talvez alguém realmente já estivesse entrado no coração da rosada, porém tal fato não era suficiente para acalmar as borboletas que se remexiam violentamente no seu estômago.

O chiado das das gotas pesadas que castigavam o solo misturou-se com o barulho da tranca se abrindo. A expectativa quanto a quem encontraria atrás daquela porta gerou uma descarga de ansiedade, que fez cada pêlo do corpo de Neji se arrepiar.

A silhueta de uma mulher loira de meia idade revelou-se atrás da porta. Um lampejo de luz saiu de dentro da residência dos Haruno, encontrando espaço na escuridão noturna. 

A claridade repentina fez Neji entre fechar os olhos. 

— Pois não? — disse a senhora Haruno, num tom inquisitivo e nada hospitaleiro. Ela colocou a mão na cintura e o analisou dos pés à cabeça. 

O estranhamento de Mebuki foi natural, afinal não era todos os dias que um garoto completamente ensopado batia à sua porta durante uma noite de tempestade.

— Eu me chamo Neji Hyuuga, sou amigo da sua filha. Perdão pelo horário, senhora Haruno. — Desculpou-se, olhando diretamente nos olhos dela, que eram idênticos aos de Sakura.

— Dispenso formalidades. Pode me chamar apenas de Mebuki. — A expressão da mulher mudou completamente ao ouvir o sobrenome do garoto. — Entre, querido. Está frio aí fora. Venha se secar. — indicou com o braço para que ele prosseguisse.

O convite foi tentador, ainda mais por conta do frio que sentia. Porém, para sua decepção, não conseguiu sentir o chakra de Sakura ali.

— Muito obrigado pelo convite. A Sakura está? — Perguntou, já esperando uma negativa. Apesar disso, uma confirmação ainda era necessária. A cautela era um princípio que nunca quebrava.

— Não, ela saiu hoje de manhã cedo para ir treinar com a Hokage — Sorriu amigavelmente. Estava na cara que estava tentando agradar Neji. — Ela disse que passaria na casa da Ino depois, por isso ainda não chegou.

A declaração acendeu um sinal vermelho na mente do Hyuuga. Ino havia ficado na vila oculta da névoa, como Sakura podia estar na casa dela?

— Vou passar lá, obrigado. — disse o mais breve possível. 

Devia haver uma boa razão por trás daquela mentira. Apesar da sede por informações, jamais trairia a confiança da rosada dedurando-a para sua mãe. Desse modo, ele fez a maior imitação de um sorriso que pôde, e deu as costas.

— Tem certeza que não quer esperar a chuva passar, querido?

— Não, muito obrigado. — Agradeceu.

Subitamente, sucessivas lembranças sequenciadas atravessaram sua mente, como um bando de gaivotas brancas pairando no céu. Foram múltiplas memórias auditivas vindo à tona simultaneamente, mas uma em específico absorveu sua atenção. 

“Meus pais só me colocam para baixo, o amor da minha vida me odeia, tenho medo de não corresponder às expectativas da Tsunade-sama e sou uma inútil!”, foi neste dia que, pela primeira vez, a Haruno se abriu com ele. Aquele foi um momento inesquecível, o qual o garoto de olhos perolados nutria um carinho especial.

Entretanto, aquela doce memória acabou por assumir um tom desesperador de alarme. Um mal pressentimento fez o coração de Neji começar a martelar violentamente. E, paralelamente, sua mente criou diversas teorias.

Será que Sakura desmaiou de exaustão por conta do treinamento árduo de Tsunade? Será que ela teve um colapso nervoso devido a toda à pressão que tinha que lidar? Será que ela havia pedido as forças nas pernas porque não se alimentou direito? Será que ela tentou investigar mais a fundo a carta deixada por Rin Nohara?

As teorias começaram a brotar em propulsão, semelhante a um vulcão em erupção expelindo lava para todos os lados. Uma onda de preocupação esquentou a nuca do garoto. Embora estivesse ventando e o frio parecesse penetrar até os ossos, o calor foi longe de ser reconfortante.

Raios de pânico atravessaram os neurônios dele. A descarga disforme intensificou a necessidade por urgência. Então, Neji prontamente ativou o seu Byakugan e acelerou os passos.

Ao entrar em contato com as poças, seu par de sandálias ninjas emitia um barulho que formava um soneto harmonioso com as batidas frenéticas do seu coração. Era uma melodia vertiginosamente desesperadora.

Os olhos do Hyuuga passavam meticulosamente por cada canto de Konoha, até que ele finalmente conseguiu localizar a rosada. Ela estava parada, diante de uma cerca metálica que delimitava a área da rua segura para circulação e o canal.

A paisagem familiar lhe deu um calafrio — Sakura estava parada de costas para o mesmo restaurante no qual haviam se encontrado dias atrás. O local ficava próximo ao hospital de Konoha, confirmando a hipótese de que ela havia treinado mais cedo.

Aproximou-se com cautela, apesar da vontade de correr. A cada passo que dava, sons de grunhidos misturados com a chuva se intensificavam, até que chegou perto o suficiente para perceber que a garota tremia. Não havia dúvidas, ela estava chorando.

Neji congelou. Estranhamente, não sabia como proceder a partir dali. O momento que tanto havia ansiado finalmente chegou, mas subitamente seus músculos e sua mente travaram. O mundo havia parado ao seu redor, e o barulho do choro da garota ecoou em sua mente, como um disco arranhado. Que tipo de sentimento era aquele? Era tão complexo que nem ele mesmo podia entender.

A chuva continuava a cair, chocando-se ao seu redor, injetando um tipo congelante sedativo nas suas veias. 

O estado de entorpecência continuou. Será que estava ficando louco ou estava sendo vítima de um genjutsu? Nem mesmo diante de Kimimaro, seu inimigo mais forte, sua mente reagiu assim. De fato, havia muito mais coisas no mundo do que a lógica podia explicar.

O silêncio golpeou-o como um furacão. Se deixasse a rosada ali sozinha naquele temporal, jamais se perdoaria.

Respirou fundo, e aproximou-se dela. Mesmo se quebrasse as asas no final, iria seguir o próprio coração até sangrar.

Num ato de desespero, Neji abriu o zíper do seu moletom cáqui e colocou-o cautelosamente sobre as costas da rosada. O primeiro resquício de racionalidade que brotou em sua mente foi o instinto de protegê-la de uma possível hipotermia causada pela chuva. Imaginou que a peça, mesmo molhada, poderia esquentá-la de alguma forma.

O frio cortante castigou o tórax desnudo do garoto, fazendo-o tremer. Porém, logo uma onda reconfortante de calor reverberou em seu peito, atenuando o desconforto.

Sakura virou-se para trás, e assim que encontrou aquelas orbes peroladas brilhando na escuridão, permitiu que suas pernas cedessem. Pendeu para a frente, e logo seu rosto encontrou conforto no ombro de Neji, podendo finalmente descansar.

Estava fraca e exausta. Sua cabeça doía, e os olhos tremiam de uma forma magoada após tanto chorar.

— Você está tão quente. — disse, num tom baixo, encostando a orelha no pescoço dele. O calor humano, somado ao cheiro amadeirado típico do garoto, foi consolador. Não havia mais espaço para lágrimas, não havia mais lugar para o medo. A parte mais profunda do seu âmago afirmava veementemente que estava segura ali.

Sakura timidamente envolveu os braços nas costelas dele, tocando as costas do mesmo com as mãos.

Neji hesitou, não sabia o que deveria fazer. Logo após ter o corpo magro e delicado da garota encostado no seu, sua mente foi turvada por confusão. Nunca havia sido abraçado assim antes, era um sentimento totalmente novo e inexplorado.

Meio receoso, ele colocou as mãos nas costas dela, e deu alguns tapinhas de leve. Será que estava fazendo direito?

Os dois abraçaram-se por um longo minuto sob o luar daquela noite chuvosa. O mundo todo pareceu parar, só para assisti-los.

— Sakura, está tudo bem agora. O que aconteceu? — Perguntou, tentando deixá-la o mais confortável possível.

— A Hinata…. O ferimento na mão dela piorou. Está infeccionado… — disse, mordendo os lábios. — E eu não estou tendo quase nenhum avanço no meu treinamento…  Por isso, hoje fiquei até mais tarde praticando ninjutsu médico… Mas, no meio do caminho de volta senti uma tontura… E aí começou a chover… Até mesmo derrubei o livro de anatomia da Tsunade-sama no chão…. Eu não sirvo 'pra nada. — admitiu, decepcionada, deixando lágrimas amargas escorrerem pelo seu rosto.

O Hyuuga afastou-se dela, colocando a mão no seu ombro e olhando diretamente nos seus olhos. Meio assustada pela separação repentina, a Haruno levantou um pouco o rosto, para decifrar o olhar dele.

— Sakura, não seja tão irresponsável assim! Você tem noção do risco que correu? E se alguma pessoa mal intencionada te visse nessa situação?! — disse irritado, levado por um impulso protetivo de raiva. — Você não se importa com como eu me sentiria se algo ruim acontecesse com você?

"Como você se sentiria se algo ruim acontecesse comigo..."? — Arregalou os olhos, repetindo as palavras sem o tom de pergunta. Era como se ela quisesse se certificar que realmente havia ouvido aquilo. Seu rosto esquentou, sendo tomado por um rubor tímido.

Mais uma vez, sentiu-se importante e querida.

— Vamos, eu te levo até em casa — disse com as bochechas completamente ruborizadas. — Você vai acabar pegando um resfriado se continuar aqui. — Segurou firmemente no pulso dela, e a fez segui-lo.

A caminhada durou pouco menos de dez minutos. No caminho, Sakura tentou desviar o olhar das costas nuas do garoto, mas o esforço foi em vão. Primeiro, usou a desculpa de que estava checando o machucado em seu ombro, mas logo foi tomada por um sentimento de curiosidade. Queria guardar cada detalhe daquela imagem, pois talvez fosse uma das poucas oportunidades de vê-lo assim.

Julgou-se depravada por olhar para Neji de uma forma tão obstinada, e até certo ponto indecente . Estava pagando a língua por tudo que sempre falara de Ino. No fim, também era uma adolescente com os hormônios à flor da pele.

— Obrigada, Neji — disse assim que chegou na porta de casa. — Tome, a sua camisa. — retirou dos ombros, meio relutante, o pedaço de tecido dos que tinha o cheiro dele. Se pudesse, jamais o devolveria.

Se fosse mais jovem, seu alter ego, popularmente conhecido como Inner Sakura, falaria algo como “Shānnarō! Eu não devolvo nem que a vaca tussa. O cheiro do Neji agora é só meu”. 

Neji estava de frente, e Sakura não pôde evitar olhar pela última vez para o abdômen molhado dele, antes que o mesmo vestisse a camisa. Havia uma certa definição, mas condizente com a musculatura de um garoto de catorze anos. Notou a divisão no peitoral dele, que era um reflexo de todo o treinamento com Gai. Por fim, os mamilos engelhados, de um tom indefinido entre vermelho e rosa a fez corar, dando espaço para a própria imaginação.

Estou estudando anatomia humana, nada de errado com isso.” justificou-se a si própria.

 

— Não precisa, Obrigado. Use-a para se aquecer até entrar em casa. — disse calmamente, se despedindo.

E assim, no meio da chuva, ele desapareceu. 

No meio do caminho de volta para casa, uma faísca de alerta cruzou sua mente. Era como se tivesse esquecido de algo, algo muito importante.

Claro, os presentes! O maldito colar e o livro! Bom, agora só restava entregá-los da próxima vez que encontrasse a rosada.

[...]

Tsunade chamou Shizune, e logo as duas partiram em direção ao hospital de Konoha. A loira tinha um guarda-chuva em uma das mãos, e na outra a caixa com as centopeias da aldeia da névoa.

As gotas de chuva chocavam-se com seu guarda-chuva aberto, emitindo estalos contínuos, enquanto ela mantinha um semblante satisfeito. Fazia tempo que não era tomada por um entusiasmo tão vivaz, foi como se cada célula do seu corpo ansiasse pelo resultado da pesquisa que esteve conduzindo nos últimos dias.

Sim, a cientista dentro de si estava viva novamente. Era engraçado o quanto Orochimaru, mesmo indiretamente, podia mexer com sua cabeça.

"Aquele canalha deu um tiro no próprio pé. liberar o poder da marca da maldição no Sasuke comigo na vila foi como revelar os próprios segredos num livro aberto. Orochimaru, você não mudou nada, ainda é um excêntrico de merda." pensou, mordendo os lábios em seguida.

Tudo estava dando certo naquele dia. Até mesmo o tempo havia esfriado, causando uma sensação agradável de frescor.

De certa forma, era bom também escapar dos monótonos afazeres de Hokage.

— Tsunade-sama, fazia tempo que não via a senhora radiante assim. — comentou Shizune, num tom cortês.

— É Shizune. Finalmente encontrei algo que demandou energia dos meus neurônios cansados. — disse, entrando no hospital. Acenou para algumas pessoas que cumprimentaram-na. — Sabe, quando se é uma veterana na medina como eu, tudo acaba caindo na rotina. É um saco.

Desceu as escadas e finalmente alcançou o subsolo. Kakashi ainda estava de guarda no laboratório. Perguntou a si mesma se estava exigindo demais dele, mas se confrontou na ideia de dar-lhe uma folga depois que tudo se resolvesse.

— Então eles conseguiram. — comentou o ninja mascarado, olhando precisamente para a caixa que a Godaime carregava.

— Sim. Nossos Genins são mais promissores do que imaginamos, não? — respondeu, entrando na sala.

Shizune, meio sem jeito, cumprimentou o homem com um aceno e acompanhou a mestra.

A bancada de experimentos já estava preparada. Nela, tubos de ensaio, béqueres, microscópios, placas de petri e muitos outros  materiais de laboratório estavam posicionados meticulosamente.

— Bom, vamos começar. — anunciou a loira, iluminada por expectativa. — Recapitulando, o veneno desta espécie de centopeia é uma piscina natural de proteínas, peptídeos e enzimas.  Vamos extrair as metaloproteases e as fosfolipases do tipo a2 para somar com uma solução aquosa para criar o antídoto. Entendido? Não é difícil, apenas trabalhoso.

Shizune engoliu seco, num misto de admiração  e receio. Aquela frase já era conhecida, e lhe deu calafrios. Não era como se Tsunade servisse de parâmetro para julgar o que era fácil ou difícil — ela era boa em tudo.

— A senhora pretende usar o antídoto em Anko Mitarashi também? — inquiriu, curiosa.

— Sim, mas primeiro vamos testar em Sasuke Uchiha.

— Está dizendo a senhora vai usá-lo como cobaia? — sua voz foi tomada por assombro.

— Bom, em outras palavras, sim. — sorriu, confiante.

E assim, um longo e opressivo silêncio se estendeu.

[...]

As duas trabalharam a noite inteira como formigas operárias incansáveis. Dentro daquele cômodo amplo e sem janelas, era muito fácil perder a noção de tempo. O relógio na parede marcava o ponteiro das oito da manhã.

Ambas estavam cansadas, seus pés doíam, mas no fim tudo pareceu incrivelmente recompensador. Um único sentimento tomou conta da atmosfera naquele laboratório: o de satisfação pelo dever cumprido.

— É, Shizune, finalmente acabamos. — disse, esticando os braços e estralando os dedos com afinco. — Depois de virar a noite trabalhando, você não pode me proibir de encher a cara de Sakê. — riu. — Como se sente sendo a primeira no mundo a criar um antídoto para o selo amaldiçoado?

A relação das duas era engraçada. Tsunade, apesar de mais velha, vivia sob constante cuidado de Shizune. A morena impunha regras, impedindo farras no horário de trabalho ou jogos de azar. Eram como mãe e filha, que às vezes invertiam os papéis de uma forma nada habitual.

— Estou exausta, mas feliz. A senhora é realmente incrível. — havia admiração sincera nos olhos de Shizune.

— Vamos encerrar isso logo. Me dê duas seringas, por favor. Uma vazia e uma com o antidoto. — solicitou, se aproximando da maca na qual Sasuke repousava num estado de coma induzido.

— Mas já? A senhora não quer descansar antes? — perguntou, surpresa, arregalando os olhos.

— Ah, Shizune, deixe de ser molenga. — brincou. — Quando você chegar na minha idade vai entender. Depois dos cinquenta, paciência é uma palavra que some automaticamente do vocabulário.

A morena ainda não havia entendido a razão da seringa vazia. Porém, uma coisa havia aprendido nos longos anos que passara ao lado de sua mestra, às vezes a capacidade de raciocínio dela ia além da sua, por isso nunca a questionava.

Tsunade manuseou a seringa vazia com maestria. Coletou um pouco de sangue do pescoço de Sasuke, e logo guardou a amostra no freezer do laboratório.

Shizune fez sua melhor imitação de um aceno inteligente e pensativo com uma cabeça. A Senju certamente tinha alguma carta na manga. Por algum motivo, que não conseguiu decifrar na hora, ela queria armazenar uma amostra das células tronco de Orochimaru contidas no sangue de Sasuke antes que fossem totalmente aniquiladas pelo antídoto.

Logo em seguida, a Godaime injetou a seringa com o antídoto bem no centro das três marquinhas pretas no pescoço do Uchiha. O líquido transparente, levemente amarelado, logo encontrou espaço no corpo dele.

O ar estava pesado, tomado por uma atmosfera de apreensão.

Passaram-se dez segundos, até que o corpo do garoto começou a tremer, como se estivesse levando um choque — Estava convulsionando.

É claro, não podia ser tão fácil assim.

Tsunade prontamente checou os sinais vitais dele, e o resultado foi desesperador.

— Shizune, me ajude! O coração do garoto não está batendo, e o pulmão parou de funcionar. Parece que todo o seu corpo congelou para atacar as células do Orochimaru! — vociferou, tão rápido que quase mordeu a língua.

 


Notas Finais


E nossa querida temporada dessa fanfic no Naruto clássico está chegando no fim. Agora, só teremos mais dois capítulos (24 e 25) e entraremos na fase shippuuden. Ansiosos? Me contem como estão as expectativas.

Obrigado por terem lido até aqui! Escrevi com muito carinho, espero que tenham gostado.

Link IG: https://www.instagram.com/ca_katsuyu/

Link especial dia das mulheres: https://www.spiritfanfiction.com/historia/white-confession-ino-e-sakura-ao-resgate-21845838

Até a próxima!


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