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História Oops...! - Oops...


Escrita por: junhunnie

Notas do Autor


opa meus chegados
to atrasaderrima mas n poderia deixar o aniversario do amor da minha vida inteirinha passar em branco entao ca estou com uma one dos namoradinhos da naçao bem fofinha de apodrecer os dentes <3
lezzz get it

Capítulo 1 - Oops...


Junmyeon suspirou, fechando a porta atrás de si e acendendo as luzes do apartamento. O cansaço embotava seus sentidos, tão profundo que seus ossos pareciam pesar com ele, puxando-o para baixo. Seu trabalho era sempre cansativo — ser gerente executivo em uma multinacional não era fácil — mas naquele dia, especialmente, havia muitas coisas a serem feitas e teve que trabalhar até mais tarde.

Tirou o casaco e o jogou sobre o sofá, lutando contra a vontade de se deixar desabar e dormir lá mesmo. Precisava tomar um banho antes. Caminhou em direção ao quarto, afrouxando o nó da gravata. Seu celular vibrava sem parar no bolso; provavelmente eram mensagens de seus amigos, perguntando aonde iriam comemorar seu aniversário. Junmyeon, porém, não estava nada a fim de sair; estava cansado demais para socializar. Infelizmente, o dia 22 de maio, seu aniversário, tinha caído em uma quarta-feira. Ele já não estava muito animado, porque seu namorado estava em Hong Kong a trabalho e nem poderiam comemorar juntos. Some-se a isso o dia cansativo na empresa e já era o bastante para aniquilar a vontade de fazer qualquer coisa especial.

Então, decidiu que apenas se serviria uma taça de vinho, cozinharia alguma refeição pouco nutritiva — se tivesse energia suficiente para tanto —, faria uma chamada de vídeo com Sehun, provavelmente, e então pensaria no seu amorzinho até pegar no sono em sua cama grande demais. Não era o melhor jeito de passar o aniversário, mas, por mais que amasse seus amigos, ele deixaria seu lado “lobo solitário” vencer naquela noite. Compensaria depois por isso.

Foi abruptamente tirado de seus pensamentos quando seu pé chutou algo. Parou, assustado, no meio do corredor que dava para o seu quarto. Abaixou-se para ver o objeto: uma caixa média feita de papel cartão, neutra e quadrada. Como tinha ido parar ali? Junmyeon não tinha comprado nada com aquela embalagem…

De repente, começou a notar uma série de coisas estranhas no apartamento. Um copo solitário em cima na bancada da cozinha — que ele deixara impecável antes de sair para o trabalho; a televisão da sala em modo stand by, e ele sempre se certificava de desligar; a porta do banheiro, a qual ele sempre se certificava de fechar, estava aberta, e a porta do quarto, que ele definitivamente deixara aberta (porque saíra  atrasado) agora estava misteriosamente fechada. Junmyeon ficou em alerta no mesmo instante. Levantou-se, do modo mais silencioso que conseguiu, e foi até a cozinha, na ponta dos pés, e pegou uma frigideira. Com o coração martelando no peito, tirou os sapatos e caminhou até o quarto, pé ante pé.

Quem poderia ter entrado em sua casa? Nada parecia ter sido arrombado, e havia o porteiro, que monitorava quem entrava e saía. Perguntou-se se a pessoa ainda estaria lá. Se estava, provavelmente já o tinha ouvido chegar e estava preparado para atacá-lo. E ele tinha pegado uma maldita frigideira para se defender. Morreria de forma patética, com uma panela na mão. Deveria ter pegado uma faca, pensou, mas já era tarde demais. Encostou-se à porta de madeira, esperando que o invasor já tivesse se satisfeito bebendo sua água e assistindo à sua TV de cinquenta e cinco polegadas. Abriu a porta de uma só vez, tateando para alcançar o interruptor e iluminar o recinto escuro. Piscando para dissipar a confusão, correu os olhos pelo quarto e paralisou. Sua boca abriu-se em surpresa e, um segundo depois, explodiu em risada.

Ninguém menos que seu namorado, Oh Sehun, estava estirado sobre sua cama, braços e pernas abertos, dormindo como uma pedra e babando no travesseiro. A mão direita que pendia ao lado da colchão segurava um buquê de írises com um grande girassol no meio. Os dedos da mão esquerda desmanchavam o glacê de um grande bolo red velvet que estava quase caindo da cama; velas e um pequeno isqueiro já tinham sido arremessadas no chão. Também havia um pacote decorado na mesinha de cabeceira. O jovem dormia pacificamente, vestido, a camiseta branca amarrotada, jeans, e os pés cobertos por meias para fora da cama; ele era alto demais para o colchão. Ele não se moveu, nem mesmo quando o namorado se curvava de tanto rir da situação, caminhando até o lado da cama e resgatando o bolo de uma tragédia iminente. Colocou-o sobre o criado mudo, pegando o celular no bolso.

— Ah, eu preciso registrar isso.  — Junmyeon tirou uma foto, fazendo questão de capturar a fronha molhada de saliva de Sehun. O rapaz grunhiu com o barulho do flash, passando a mão sobre os olhos. Piscou contra a luz várias vezes, os olhinhos inchados de sono e manchados pelo glacê do bolo, completamente desorientado, e Junmyeon sentiu um calorzinho gostoso no peito que só podia ser amor. Poxa vida, ele tinha o namorado mais fofo do mundo. Não acreditava que ele estava realmente ali.

Inclinou-se para beijar a ponta do nariz de Sehun. — Boa noite, Belo Adormecido — sussurrou, e o mais novo fez um biquinho com os lábios, e Junmyeon deixou um selinho neles também. O namorado sempre fazia isso quando era acordado contra sua vontade, e era a coisinha mais linda do mundo.

— Eu não acredito que dormi… que merda. —  Sehun lamentou, franzindo as sobrancelhas escuras e grossas e passando as mãos pelo rosto. Como ele conseguia ser tão lindo mesmo depois de acordar era algo além da compreensão de Junmyeon. O rapaz ergueu-se sobre os cotovelos, correndo os dedos pelos cabelos lisos e pretos e olhando ao redor, atordoado. 

— Surpresa, eu acho. — Sehun estendeu o buquê tristemente e Junmyeon riu ainda mais, colocando a mão sobre o ombro dele, só para se certificar de que não estava sonhando.

— Quando você chegou? Eu te liguei há três horas e você estava em Hong Kong.

Sehun ergueu uma sobrancelha e sorriu, sardônico — Conhece uma coisinha mágica chamada “avião”? — Apertou a bochecha de Junmyeon, sabendo que o namorado odiava aquilo. 

— Idiota. — O rapaz bufou e afastou a mão de Sehun, de brincadeira. — Você disse que teria que ficar mais uns dois dias.

— E tinha mesmo, mas implorei para tirar uma folga mais cedo. Eu estava com as chaves, então vim direto para cá. — Ergueu-se para beijar a bochecha do mais velho. — Eu jamais perderia seu aniversário, hyung.

— Então você decidiu me fazer uma surpresa e dormiu? — Junmyeon perguntou, olhando de relance para o bolo e segurando uma risada quando o rosto do namorado ficou todo vermelhinho.

— Você demorou demais para chegar! —  Ele choramingou, levantando da cama e sentando-se ao lado de Junmyeon. — Por que trabalha tanto no dia do seu aniversário? Eu pensei em ligar para saber o que tinha acontecido, mas não quis estragar a surpresa. Eu só deitei aqui um pouquinho, meu pescoço estava dolorido e… ei, ‘tá fazendo o quê? — Sehun estreitou os olhos enquanto Junmyeon digitava no celular.

— Estou falando para nossos amigos que você ia fazer uma surpresa para mim e acabou dormindo. Clássico, Oh Sehun — Junmyeon fingiu revirar os olhos. — Imagina se você bota fogo na cama inteira com esse isqueiro? Francamente... — Riu baixinho, enviando as fotos no grupo. Sehun abriu a notificação no próprio celular e reclamou, indignado.

—  Apague essas fotos já, Kim Junmyeon! Por que diabos tem uma frigideira aqui…? —  Sehun sentou-se sem querer sobre a "arma" que Junmyeon havia, tão sabiamente, escolhido para se defender, e olhou o namorado como se ele tivesse ficado louco. Foi a vez de Junmyeon ficar vermelho.

— O quê? Eu achei que alguém tivesse entrado no apartamento, o que esperava que eu fizesse?

— Ah, e você queria lutar contra um ladrão, que provavelmente estaria armado, com uma frigideira? — Sehun gargalhou, e pegou o próprio celular. —  Os meninos precisam saber é disso.

— Para com isso! — Junmyeon se atirou sobre o namorado, derrubando os dois na cama, tentando tirar o celular de Sehun, até que Sehun o rendeu, rolando na cama e prendendo Junmyeon, ambos rindo e ofegantes. O mais velho parou para admirar o namorado de novo e contemplar sobre o quanto tinha sorte em tê-lo. Sentira tanta saudade dele, mesmo o tendo visto há apenas alguns dias. Não achava que qualquer presente de aniversário no mundo fosse páreo para o sorriso brilhante que o namorado reservava para quando estavam juntos. Puxou o rosto dele para perto do seu, colando a boca à dele, macia e quente, deslizando as mãos pelo cabelos lisos e pelas costas largas. Sehun aprofundou o beijo, passando a língua pelos lábios de Junmyeon, segurando o rosto dele, o polegar acariciando a bochecha de Junmyeon com as pontas dos dedos. Separaram-se alguns segundos depois, colando as testas e sorrindo contra a boca um do outro.

— Caramba, eu senti tanto sua falta. — Sehun esfregou o nariz pelo pescoço de Junmyeon, todo manhoso e beijou o canto da boca dele.

Junmyeon riu, baixinho, sentindo o coração bater mais rápido.Amava demais aquele garoto, era um fato. — Eu também senti a sua. Vá escovar os dentes, você está com mau hálito. — Empurrou o peito do namorado.

— Foi você quem me beijou! — Sehun retrucou, indignado, levantando-se a contragosto. — Você está fedendo também, se quer saber.

— Então vamos tomar um banho. Quero comer bolo. — Junmyeon respondeu, desabotoando a camisa, pronto para encher a banheira e mergulhar em um banho relaxante.

— Hm… você vai poder comer todos os bolos que quiser, inclusive o meu. — Sehun abraçou o namorado pela cintura, mordendo o lóbulo da orelha dele de leve. Junmyeon não pôde deixar de rir, e partiram para o banheiro.

 

***

 

Depois de ficarem de molho na banheira por longos minutos, aproveitando a companhia um do outro. Encheram-se de bolo e tomaram vinho juntos no sofá, e Sehun entregou a Junmyeon o pacote que era presente de aniversário, que consistia em uma série de mimos inspirados nas pinturas de Vincent van Gogh — de itens de escritório a capinhas de celular — e Junmyeon amou ainda mais o namorado naquele momento. Ele era um grande fã do pintor, daí a inspiração de Sehun para as flores, que eram o objeto de duas das telas mais famosas de Vincent. Junmyeon o sufocou com um abraço tão apertado que Sehun começou a resmungar para que o soltasse. Não havia no mundo namorado melhor que o dele, Junmyeon tinha certeza daquilo.

No final da noite, dançaram juntinhos pela sala ao som de Nothing’s Gonna Hurt You Baby, Sehun encenando um clichê brega de filme ao colocar os pés de Junmyeon sobre os seus para que eles ficassem da mesma altura, o que acabou dando errado porque o rapaz reclamou que Junmyeon estava pesado demais. Voltaram para o quarto e aconchegaram-se embaixo das cobertas, abraçando um ao outro e trocando beijos e carícias, com Junmyeon de conchinha menor, sentindo o calor do corpo de Sehun sobre o seu. Os dedos dele corriam pelo seu braço, e entrelaçaram-se com os seus. O som da respiração calma dele e a batida do coração constante eram suficientes para fazê-lo cair no sono rapidinho.

— Obrigado pela surpresa, Sehunnie. Eu amei. — Junmyeon estendeu a mão para acariciar a nuca de Sehun, e o jovem inclinou-se em direção ao toque, ronronando como um gatinho. —  Mesmo você tendo dormido e meio que estragado tudo. Eu ainda fiquei surpreso.

— Você é tão irritante. Acho bom me aproveitar, tenho que pegar um voo em vinte e quatro horas. — Sehun resmungou, já sonolento.  — Feliz vinte e nove, hyung. Eu te amo.

Junmyeon sorriu e virou-se para ele e aconchegou-se na curva entre o ombro e o pescoço do namorado.

— Eu te amo — murmurou contra a pele dele, adormecendo enquanto se apaixonava mais e mais.

Era o melhor aniversário de todos, e ele estava exatamente onde deveria estar.


Notas Finais


nhaaaaa eu amo eles <3
a inspiraçao para a fic foi esse tweet https://twitter.com/osvaldmoraes/status/1117090745637322757 francamente eh a cara do sehun ser um namorado assim kkkkk
por ultimo e especialmente, a kim junmyeon, meu anjo: feliz aniversário, seja feliz sempre, tão feliz quanto vc tem me feito nesses quase dois anos incríveis desde que eu me tornei fã. obrigada por ser esse homem lindo, talentoso, humilde, determinado e sensível, vc merece o mundo e eu te amo muuuuito <3
ate a proxima meus amores


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