História Operação: Mamãe Solteira (Dahmo) - Promete de mindinho?

   Beirando às nove da noite, Dahyun se encontrava ao lado de fora de sua faculdade aproveitando a brisa fria nos seus poucos minutos de intervalo. Deitada na grama contava com a companhia de sua melhor amiga e aproveitava para contar tudo que havia acontecido recentemente em sua vida, sem deixar é claro de omitir nenhum fato

— Eu queria muito ter visto tudo isto — Esta foi Chaeyoung que ria enquanto escutava Dahyun comentar sobre o almoço do dia anterior — E como foi rever a ex?

— Estranho. Quando nós fomos nos despedir eu quase dei um beijo nela

— Dahyun?!

— Mas foi por instinto, e pelo que eu percebi ela também iria fazer o mesmo. Eu sinto falta dela Chaey

— Então volta

— Só que agora eu tô confusa com a Hirai

— Então não volta

— Você não está me ajudando

— Você que não se ajuda garota. Olha, a Mina é realmente uma mulher linda e você já a conhece, então tecnicamente seria bem mais fácil você se envolver de novo com ela

— Eu não sei — Dahyun murmurou — Nós terminamos por falta de tempo e fizemos isto antes de que nossa amizade se abalasse sabe? Eu quero muito beijar ela, mas ao mesmo tempo eu quero muito beijar a Momo de novo

— Beija as duas e acaba com isso então

— Claro que não! — Se levantando do colo de Chaeyoung a mais velha encarou a menor com uma careta — Eu não sou este tipo de pessoa

— E a tal da Joohyun? A menina da balada

— Ow, ela é linda e beija muito bem — Sorriu de maneira nostálgica — Ela me deu o número dela. Agora que você me lembrou desta garota acho que tenho mais um novo problema

— Meu Deus Dahyun, seria meu sonho ter problemas como os seus

— Não desmereça meus problemas Chaey

— Não estou desmerecendo, eu realmente queria. Já pensou? Estar em dúvida entre três garotas que correspondem meu sentimento? É tudo que eu peço pra Deus todo dia antes de dormir

— Você é muito boba 

— Eu estou falando sério — Sorriu a castanha — Mas você não me disse como Hirai lhe tratou hoje, afinal, você a beijou e ela saiu correndo

— Isto que me deixou irritada, ela simplesmente não disse nada e agiu como se nada entre a gente tivesse acontecido

— E o que você esperava? Que ela te receberia com selinhos e um anel de compromisso?

— Eu esperava que pelo menos pudéssemos discutir sobre o que tá rolando entre a gente

— Mas isso eu posso responder pra vocês, o que ambas estão sentindo se chama: Fogo

— E eu pensando que você estava falando sério

— Mas eu estou — Chaeyoung se levantou do gramado e ofereceu sua mão para Dahyun que logo a agarrou — Você só tá carente e eu garanto que ela também está

— Então, o que eu deveria fazer?

— Não é óbvio? Faz sexo com ela

— Son Chaeyoung!

— Tá, tá, sem sexo. Acho que você deve deixar isto de lado, você mesma disse que Jihyo lhe aconselhou a deixar rolar

— Eu deixei rolar

— Com a língua dentro da boca dela? Isto não é deixar rolar

— Claro que é! Se ela retribuiu é porque também queria

— Francamente Dahyun... Se você me puxar para um beijo agora mesmo a última coisa que eu vou pensar é em lhe afastar, e olha que nós somos melhores amigas e eu nunca pensei em você de outra forma

— Acha que eu a induzi de alguma maneira a fazer isto? — Perguntou agora se sentindo um pouco culpada

— Bom, acho que sim — Deu de ombros — Mas tá tudo bem você ter feito isso desde que seja de maneira inconsciente

— Você deve ter razão, é melhor eu não me envolver mais nisto. Se ela quer fingir que nada aconteceu é o que eu farei, a partir de hoje irei tratá-la da maneira mais profissional de todas

— Que lindo, era o jeito que você deveria ter feito desde o início — Ironizou a fala da amiga que sorriu enquanto a empurrava de lado

— Você é uma idiota

— E você não vive sem mim — Passou os braços pelos ombros da azulada e começou a lhe conduzir para dentro do prédio

Son Chaeyoung era a melhor amiga de Dahyun, se conheciam desde pequenas mas tinham pouco contato visando que Chaeyoung sempre morou em outra cidade e visitava pouco a mais velha. Tudo isto mudou quando Dahyun teve que se virar sozinha, optou pela cidade de Chaeyoung e foi muito bem recebida pela amiga

A amizade que ambas possuíam era algo admirável e invejável aos olhos de outros, eram praticamente soulmates que faziam tudo juntas. Chaeyoung tinha seu humor um tanto questionável mas seu jeitinho bobo e até mesmo irônico fazia facilmente um sorriso brotar no rosto de Dahyun, que achava tudo que a mais nova fazia absurdamente adorável e de um maneira muito estranha engraçado. Se apoiavam em todos os quesitos e brigas já haviam se tornado quase que inexistentes na relação das duas garotas

Chaeyoung cursava jornalismo e assim como Dahyun, já estava em seu último ano. Os prédios próximos facilitavam os encontros de ambas para o horário do intervalo até o momento da saída, onde na maioria das vezes elas iam juntas

— Estuda direitinho baixinha — Chaeyoung revirou os olhos para a fala da mais velha

— Você é quase da mesma altura que eu!

— Mas eu ainda sou dois centímetros mais alta — Deu língua para a castanha e sorriu logo em seguida ao se afastar antes que a garota pensasse em revidar

Caminhando pelos corredores a Kim começou a pensar seriamente nas palavras ditas anteriormente por Chaeyoung, talvez ela realmente estivesse certa e tudo aquilo seria loucura demais. Dahyun tinha em mente que não gostaria de forçar a barra com Momo, principalmente em um momento delicado como era o que ela enfrentava agora com sua recente separação. Ela também havia pensando sobre Mina e decidido que o mais viável no momento era simplesmente esquecê-la, viveram ótimas memórias juntas mas agora já era tudo passado, serem apenas amigas parecia o mais certo a se fazer. Então tínhamos Joohyun, Dahyun não sabia se a garota estava disposta a um relacionamento e muito menos se estava disposta a algo sério consigo, o mais provável era que aquilo só se tornaria algo cômodo resultando em apenas sexo casual e pensando no que Jihyo havia passado Dahyun não queria de maneira nenhuma viver aquilo

Depois de averiguar todas as possibilidades Dahyun teve a certeza de que talvez não fosse o momento certo para pensar em se relacionar com alguém. Todas as confusões em sua cabeça denunciavam que na verdade, ela deveria aproveitar um tempo sozinha e curtir a si mesma antes de ser aberta para outras experiências

— Dahyun-ah

A voz suave chamou sua atenção e logo a garota se virou na direção do garoto que lhe chamava, sorriu para o mesmo e o esperou

— Eu estava te chamando mas você parecia distraída

— Só estava pensando demais. E você? Pensei que faltaria de novo, semana passada você não apareceu e eu te mandei várias mensagens

— Ficou preocupadinha comigo? — Perguntou de maneira provocativa fazendo com que Dahyun apenas voltasse a andar o deixando só

— Vá se ferrar — Resmungou sabendo que o garoto a seguia e provavelmente sorria por estar conseguindo lhe irritar. Entrando na sala foi logo em direção ao seu lugar e pôde observar o outro se sentando em sua frente e virando-se para si

— Não foi minha intenção sumir sem dar notícias. Só tive que visitar meus avós e você sabe que onde eles vivem não tem um sinal muito bom — Explicou — Me desculpa vai

— Minha vontade é encher esse seu lindo rostinho de tapas mas...

— Mas você não vai fazer isto porque sabe que este rostinho aqui é muito perfeito para sofrer danos — Comentou ao se gabar

— Você é muito metido

— Eu tenho meus motivos, olhe este perfil. Cara se eu me visse dando sopa na rua eu com certeza me pegaria — Sua fala um tanto quanto egocêntrica fez Dahyun rir

Este era Cha Eunwoo, Dahyun havia o conhecido na faculdade já que ambos faziam o mesmo curso. O garoto que havia se aproximado com uma péssima cantada pra cima da Kim logo acabou virando um de seus melhores amigos, Eunwoo tinha lá seu jeito narcisista mas não deixava de sempre apoiar e consolar Dahyun em tudo que a garota precisasse. Ambos se entendiam e cuidavam muito bem um do outro, em outras palavras, Dahyun diria que se algum dia matasse alguém... O mais velho seria justamente a primeira pessoa que ela chamaria para lhe ajudar a enterrar o corpo, sabia que provavelmente o garoto chegaria em questão de minutos com uma pá em uma mão e luvas na outra

— Seus avós estão bem?

— Já estiveram melhores mas não é nada para se preocupar, vovó apenas está lidando com um resfriado daqueles

— Por que não me disse nada? Eu gostaria de ter preparado algo

— Não se preocupe Dahyun, você terá outras oportunidades. Eles mandaram recordações

— Sério? — Dahyun sorriu — Pensei que eles não se lembravam mais de mim

— Eles são velhos mas nem tanto — Eunwoo fez careta — A primeira coisa que meu avô disse quando eu o vi foi "Onde está aquela loirinha bonitinha que você namora Cha?" — Imitou a voz fazendo com que a garota acabasse rindo de sua maneira idiota de ser

— Eles ainda acham que eu sou sua namorada? Eunwoo você realmente precisa de alguém

— Eu sei, mas o que eu posso fazer? A única pessoa aceitável que poderia estar ao meu lado gosta mais de mulheres do que eu

— Você é tão dramático. E eu preciso atualizar seus avós, afinal, eu não estou mais loira

— Realmente — Puxou os fios azuis da garota e acabou sorrindo — Você fica bem melhor assim, o loiro deixava seu cabelo ressecado

— É assim que você tenta conquistar as garotas Cha Eunwoo? — Resmungou batendo em sua mão e o impedindo de continuar com seus afagos 

— Minha filha?! Você eu já desisti faz tempo, agora tô sendo sincero

— E você? Quando vai sair desse preto e voltar para o castanho?

— Bom, eu pintei de preto em sinal de solidariedade à você e Mina então quando você voltar a namorar eu passo outra cor

— Quê?

— Sabe, quando vocês terminaram. Meu cabelo representou o meu luto pelo casal do século — Dahyun acabou rindo bem mais com aquela declaração, tanto que seus olhos se encheram de lágrimas

— Ai meu Deus, Eunwoo. O circo tá perdendo um palhaço desses — Disse enquanto retirava as pequenas lágrimas que haviam se formado em seus olhos — Mas, voltando ao assunto... Você vai ficar muito tempo com este cabelo se depender de mim

— Por que?

— Aconteceu umas coisas nestes últimas dias

— Fofoca? Quero

— Depois — Apontou com a cabeça para o professor que havia entrado na sala, obrigando a contra gosto que o garoto se virasse para frente 

[...]

Em uma parte um pouco mais afastada da faculdade de Dahyun, Hirai havia acabado seu jantar e no momento revisava alguns papéis em seu escritório

Sua cabeça estava tão confusa nos últimos dias que ela já havia lido e relido o mesmo documento dezenas de vezes. Estava frustrada e Kim Dahyun era a responsável por isto. Por que ela havia lhe beijado? E o mais importante, por que Momo permitiu e ainda cogitou beija-la novamente?

Nada disto deveria estar acontecendo, e todo aquele estresse podia ter sido facilmente evitado se Jaebum não fosse um completo babaca. Se eles não tivessem se separado Momo não precisaria de uma babá e então, consequentemente não teria conhecido Dahyun

Seria tão mais fácil!

Mas a vida parecia estar disposta a colocar todos os seus medos em jogo, já que ultimamente as pessoas lhe questionavam com frequência sobre coisas que Momo definitivamente não queria responder, não queria reviver e mexer em seu passado já enterrado. Só que com a presença de Dahyun, aos poucos as lembranças esquecidas vinham cada vez com mais frequência, e isto estava longe de ser algo bom

— Por que você está fazendo isto comigo? — Se lamentou sozinha

Deixando os papéis de lado levou as mãos em direção ao seu rosto e tentou respirar fundo, normalmente ajudava naquelas situações de um constante desespero interno. Momo às vezes gostaria apenas de sumir, pensava que talvez dessa maneira finalmente ficasse livre dos problemas que lhe rodeavam, mas é claro que não faria nenhuma loucura tendo seus quatro filhos para criar

— Mamãe? — A voz arrastada acompanhada do ranger da porta se abrindo chamou a atenção da mulher que logo observou o garotinho de olhos marejados

— O que houve meu amor? Teve um pesadelo de novo? — Com o assentir fraco do mesmo, Momo suspirou se levantando e seguindo até Kyung

Pegando o garotinho no colo, Momo distribuía beijos por toda a face do menor em uma tentativa de deixá-lo mais relaxado. Foi em direção a cozinha e teve a liberdade de preparar um copo de achocolatado quente que provavelmente o ajudaria a pegar no sono novamente

Por outro ângulo Kyung estava agarrado no pescoço de Momo e chorava silenciosamente. Hirai já parecia estar acostumada com aquilo, já que tinha seu próprio repertório para noites como aquelas. Com o som do micro-ondas apitando, Momo se sentou na cadeira e com cuidado puxou os bracinhos que lhe envolviam, ofereceu o copo com leite para o garoto que o pegou sem falar nada

A mulher afagava os cabelos negros do filho e limpava as lágrimas que ainda escorriam por suas bochechas. Mesmo sendo algo comum para os dois, Momo andava preocupada com o garoto que nos últimos dias tinha demonstrado uma certa dificuldade maior nas horas de dormir, se certificaria de marcar um médico geral o quanto antes

Deixando o copo vazio na mesa, Kyung apoiou-se no peito de Momo

— Quer me dizer com o que sonhou desta vez?

— Não — Negou com a cabeça e mesmo que ele não pudesse ver Momo assentiu

— Quer conversar sobre algo? Como foi seu dia na escola? — Perguntou e recebeu apenas um suspiro como resposta — Não quer conversar com a mamãe hoje? Tudo bem, não vou te pressionar a nada

— Estou com sono mas não quero dormir

— Está com medo de voltar a ter pesadelos? Sabe, tá tudo bem sentir medo às vezes

— Eu não gosto

— Se eu deixar você dormir comigo, acha que pode ajudar? — Perguntou e apenas sentiu a cabeça do garoto balançar em uma confirmação o que lhe ocasionou um sorriso

Momo levantou com Kyung em seu colo e decidiu que já era o momento de ir descansar, apagou as luzes dos cômodos e subiu para seu próprio quarto. Deixou o garoto deitado em sua cama e ligou a televisão em algum desenho qualquer até que a mesma trocasse de roupa

Não querendo deixar o menor por muito tempo sozinho, tomou um banho rápido e foi ligeira em vestir uma de suas enormes camisetas para dormir. Quando abriu a porta percebeu o filho lhe encarar com seus olhinhos pesados, sabia que o próprio não relaxaria até que ela deitasse ali

— Eu vou ver seus irmãos, não demoro

Recebendo o assentir de Kyung, Momo caminhou em passos rápidos até o quarto de Yura. A pequena garotinha estava agarrada em seus ursos e parecia dormir serenamente, se aproximou deixando um beijo em sua testa e aproveitou para apagar o abajur que ficava ao lado da cama

O próximo foi Minjun que assim como a irmã também dormia como um pequeno anjinho no berço. Ao contrário de Yura, Hirai resolveu deixar uma luz no quarto para que se caso o filho mais novo acordasse não se assustasse com a total escuridão do ambiente

O último quarto que visitou foi de Jinwoo, este que dormia de maneira quase acrobática na cama. Momo apenas se aproximou para retirar os fones de ouvido que emitiam uma batida de rock um tanto quanto pesada, Hirai pensava como o primogênito conseguia relaxar com um som daqueles quase estourando seus tímpanos. Tirando a franja que cobria sua testa Momo também lhe presenteou com um beijo demorado de acolhimento

Enfim, se sentiu melhor ao voltar para o quarto sabendo que todos estavam bem. Apagou as luzes e se deitou, sendo logo recebida pelos bracinhos de Kyung que quase lhe imploravam por proteção

— Eu estou aqui meu amor, está tudo bem agora

— Pra sempre? — Momo escutou a pergunta e apertando os olhos assentiu mesmo sabendo que o garoto não veria

— Claro

— Você não vai nos abandonar como o papai, vai?

— Seu pai não abandonou vocês Kyung — Disse levantando a cabeça do garoto afim que ele lhe encarasse — Ele só está distante agora, mas ainda se importa

— Eu quero ficar com você mamãe — Momo encarou os olhinhos do garoto e percebeu que faltava pouco para que suas lágrimas aparecessem novamente

— Ei, você está comigo!

— Papai disse que em breve viveríamos juntos de novo, mas eu sei que não vai ser como antes. Você vai nos deixar? Não gosta mais da gente? Acha que eu sou um filho ruim?

— Kyung — Momo o interrompeu segurando em seu rosto e o acariciando com as mãos — Dá onde está tirando estas bobagens? Ninguém vai nos separar e eu nunca irei deixar vocês viverem longe de mim

— Mas o papai...

— O papai está enganado. Ele disse isto mas não é algo que ele possa cumprir, vocês continuaram o vendo mas da mesma forma que está sendo nestes últimos meses

— Você me promete de mindinho? — Perguntou suspendendo sua mão e consequentemente o dedo menor

— Pra que isso?

— Você tem que apertar o seu mindinho no meu mamãe, é assim que vamos selar nossa promessa — Rindo da atitude do menor Momo imitou seus gestos e por fim beijou a mãozinha do garoto

— Eu prometo Kyung, ninguém vai separar a mamãe de nenhum de vocês

— Então eu acredito — Sorriu voltando a se aconchegar na mãe, passando a brincar com a barra da blusa da mulher -Sabe quem me ensinou esse juramento?

— Não tenho a mínima ideia

— Dahyun noona — O sorriso no rosto de Hirai murchou ao escutar o nome da garota

— Sério? — Perguntou tentando parecer interessada, mas na verdade ela só queria que o filho parasse de dizer sobre a garota

— Ela é legal mamãe. Quero que ela fique com a gente pra sempre

— Pra sempre?

— É, eu perguntei pra ela se isto era possível mas ela não me deu uma resposta muito boa

— O que ela disse? — Perguntou devidamente curiosa

— Que depende de você, ela disse que vai ficar se você quiser que ela fique... Você quer, não é?

— Kyung isto é mais complicado do que sua cabecinha pode imaginar

— O quê? O que é complicado? — Perguntou com o cenho franzido enquanto olhava para cima tentando enxergar a mulher

— Já está tarde, por que não tenta dormir? Depois falaremos sobre isso

— Noona disse que gosta da mamãe, disse que espera que você também goste dela

— Ela falou isso?

— Sim. Ela também disse outras coisas mas eu estou com sono

— Kyung?!

— Já está tarde mamãe, a gente conversa amanhã — Disse baixinho deixando a mulher indignada e o pior, curiosa

Era impressionante, mesmo com Momo querendo tentar tirar o nome de Dahyun de sua cabeça ela insistia em permanecer ali

Naquela noite Momo não dormiu tanto quanto queria, estava ocupada demais pensando nas palavras de seu filho e especulando o que Dahyun havia dito sobre sua pessoa

Agora mais do que tudo, queria poder ignorar aquela ponta de felicidade que ascendia em seu coração apenas com a possibilidade de que Dahyun gostasse de verdade de si, era idiotisse não? Estaria Hirai Momo caindo de vez no abismo da loucura?

— Meu Deus eu espero que não — Sussurrou baixinho para si mesma