Dahyun P.O.V
Respirei fundo pela terceira vez consecutiva, encarei a hora em meu celular, 8:00 em ponto, e por fim sorri batendo na porta
Escutei gritos vindo de dentro e pensei na possibilidade de voltar correndo para casa, talvez um emprego de babá não fosse de fato para mim de qualquer jeito. Antes que eu pudesse dar meia volta, a tranca foi escutada e logo a porta foi aberta revelando Jinwoo com um rosto sonolento
— Hum, olá — O cumprimentei
— Não fazemos caridade — Disse simples batendo a porta em meu rosto
No mesmo momento franzi o cenho e me próprio encarei, eu parecia tanto assim com as Testemunhas de Jeová?
— Kim — Meu nome foi soado pela voz grave e rouca de Hirai Momo — Desculpe por isso, Jinwoo não raciocina muito bem quando está com sono
— Tudo bem — Dei de ombros como se não fosse importante
— Entre por favor — Pediu me dando espaço para entrar — As crianças vão entrar mais tarde no colégio, por isto a casa está essa zona
Zona? Aquela casa era o próprio apocalipse, se ontem eu havia me surpreendido pela arrumação do local, hoje minha opinião era totalmente diferente. Aquilo era com certeza a própria visão do inferno
— Não está tão ruim assim — Falei para a mulher que sorriu enquanto calçava um salto que estava jogado pela sala — Onde estão as crianças?
— Estão comendo, eu irei levá-las para a escola e pela parte da manhã seu único desafio será Minjun
— Entendi — Assenti para a mesma que caminhou até uma das bancadas puxando sua bolsa e começando a procurar o que eu descobri ser seus brincos
— Jinwoo chega ao meio dia em ponto, no máximo quinze minutos de tolerância. Caso ele não chegue neste meio tempo você me liga — Falou seriamente — Quanto a Kyung e Yura, eles chegam as onze e quarenta e cinco, não precisa se preocupar tanto em relação aos dois já que voltam de transporte escolar
— Certo
— Ah e antes que eu me esqueça, fiz isto pra você — Me estendeu praticamente um álbum de folhas — Isto é tudo que precisa saber sobre eles
Como? Eu estava segurando o próprio TCC aqui, e eu não estou nem sendo exagerada. O que quatro crianças podem ter de tão especial assim?
— Só isso? — Sorri com um ar meio, irônico eu diria
— Por hora é sim — Olhou pela primeira vez diretamente a mim se apoiando na bancada — Escute Kim, não sei o que Nayeon lhe disse mas saiba que me preocupo muito com todos os meus filhos e espero que não tenhamos problemas futuros em relação a isso — Se aproximou — Cumpra bem o seu serviço e eu mantenho sua linda cabecinha no lugar, estamos entendidas?
Certo, foi só eu ou isto realmente foi muito sexy? Eu, Kim Dahyun, estou com um tesão fodido... e olha que ainda são apenas 08:10 da manhã
— Estamos, é claro — Respondi prontamente
— Ótimo — Se afastou me permitindo respirar novamente — Quanto ao seu preço, imagino que isto seja o suficiente por agora, certo? — Anotou algo em um cheque e me mostrou
Meu queixo quase caiu. E eu lutei muito para não babar nos papéis que estavam em minhas mãos
Era muito dinheiro e eu me sentia como aqueles personagens de desenhos com cifrões no lugar dos olhos, acho que nunca vi tantos números juntos daquele jeito. Eu conseguiria pagar meu curso e ainda por cima todas as despesas atrasadas de cinco meses atrás. Acho que não conseguiria algo assim nem mesmo se vendesse Tzuyu para a máfia japonesa
— Santa Jihyo — Murmurei
— O que foi? É pouco? Talvez se eu colocasse mais um zero...
— Não — A impedi de continuar — Quero dizer, isto já é o necessário senhora, obrigada
Eu não poderia abusar da mulher. Eu precisava de dinheiro, era verdade mas extorqui-la já era demais. Nayeon tinha razão, ela realmente não era nada mesquinha quando se tratava dos filhos
— Senhora? — Riu de maneira debochada — Sou poucos anos mais velha, me chame pelo nome
— Ah... Acho que não consigo — Falei meio constrangida, afinal aquela mulher era tentadora demais vista de tão perto
— Então do que prefere me chamar?
Amor da minha vida, quem sabe
— Não sei, algo mais formal talvez
— Então me chame pelo menos de unnie, é menos burocrático e não me faz parecer tão velha
— Certo, unnie — Sorri e a vi devolver meu gesto
— Bem melhor — Falou e logo em seguida encarou seu relógio suspirando — Crianças vamos — Gritou pegando sua bolsa sendo logo correspondida por dois seres que correram até a sala e Jinwoo que se arrastou até o cômodo — Eu já vou indo Kim, se precisar de algo ou se tiver dúvida me ligue
— Certo — Assenti pela segunda vez e escondi um riso fraco ao vê-la tentar fazer um nó em sua gravata
Nota mental: lembrar de agradecer aos deuses por ter me deixado viver e presenciar a cena que era Hirai Momo de terno
Fungou frustrada fazendo com que eu largasse o “livro” em algum lugar e fosse até ela. Assim que me aproximei ela afastou suas mãos e me permitiu ajuda-la, fiz todo o processo sem quais quer dificuldades e sorri ao visualizar meu trabalho. Passei a mão contra o terno como algo do subconsciente mas só ai que me toquei que Hirai não era meu pai, e provavelmente ela estaria achando muito estranho
— É... prontinho! — Disse assim que me afastei
— O-Obrigada — Desviou seu rosto e eu pude jurar que a vi corar
No que estou pensando afinal? Hirai Momo é hétero
Despediu-se de mim e logo em seguida de Minjun com um beijo em seu rosto fazendo com que a criança sorrisse
— O telefone do meu serviço está na bancada, não hesite em me chamar caso precise
— Pode ficar tranquila, tá comigo tá com Deus — Disse sorrindo me apoiando no criado mudo onde ficava a televisão, ocasionando que o objeto balançasse. Logo me desencostei e sorri nervosa para a mulher que devolveu meu gesto de maneira irônica — Desculpa
— Nayeon ainda me paga — Falou baixo mas não o suficiente — Até a noite
— Até
Vendo a mesma se afastando com seu carro suspirei, e não demorou muito para que eu escutasse um choro de dentro da casa
— Vai ser um longo dia — Respirei fundo — Pense na grana Dahyun, pense na grana
[...]
Eu estava esgotada e acabada, Nayeon não estava brincando quando mencionou que eu cuidaria de verdadeiros diabinhos.
Eram exatamente 11:45 quando decidi esperar pelos menores na calçada, Minjun dormia como um anjinho depois de quase meia hora de choro compulsivo. O almoço estava pronto, fiz questão de verificar tudo que as crianças eram alérgicas -e vá por mim, eram muitas coisas- para assim fazer uma comida descente e que não colocasse todos no hospital logo no meu primeiro dia
— Noona! — Escutei um grito empolgado e um ser minúsculo correr em minha direção, como algo automático me abaixei e abri meus braços na intenção de abraça-lo e o pegar em meu colo
— Como foi na escola campeão?
— Foi muito legal, a professora ensinou a tabuada do três — Mostrou os dedinhos e eu sorri
— Que ótimo, por que então não almoçamos e logo depois colocamos o que aprendeu em prática. O que acha? — Recebendo assentimentos frenéticos o coloquei no chão, vendo o mesmo correr em direção a cozinha largando sua mochila na sala. Suspirei e encarei a garota que já estava sentada no sofá, possuindo um biquinho irritado e ao mesmo tempo adorável me aproximei — E você pequena? O que tem pra me contar?
— Eu detesto a escola
— Eu também — Concordei baixo com a garota — Mas o que houve? Por que está irritadinha?
— Eu não estou irritadinha — Virou o rosto
— Está bem. Se não quer conversar, fique ai sozinha — Dei de ombros, me afastando, olhei de canto e percebi a garota me encarar
— Yah — Revirei os olhos e a ignorei
Hirai provavelmente não concordaria com meus métodos afinal ela é a mãe, mas assim que conheci Yura notei o quão mimada a garota era, e eu não posso culpa-la por isso. Pelo pouco que li do tcc em formato de livro, Momo e o tal de Jaebum sempre forneciam tudo que ela queria, e até onde eu sei esta garota nunca escutou um não na vida, mas, comigo aqui pretendo mudar isto como uma mestre em receber vários, vários e vários nãos que eu sou. Tenho praticamente doutorado nisto
Vendo que eu parecia não me importar passou por mim rápido indo na mesma direção que o irmão. Servi a comida para os dois e sentei-me na mesa, ambos começaram a contar de seus respectivos dias e Yura não parecia mais tão irritada
Enquanto escutava os dois percebi o quanto Hirai era sortuda, certo que ter filhos é algo de extrema responsabilidade e cuidado, e é claro que essas crianças sabem muito bem serem demônios quando querem, mas isso não impedia que cada um ali ter algo especial
Assim que terminaram de comer escutei a porta da sala se abrir, 12:12. Jinwoo havia chegado. Colocando meu melhor sorriso fui até a sala para receber o mesmo
— Olá Jinwoo, como foi a escola?
— Não é da sua conta -Respondeu curto e grosso enquanto subia as escadas para seu quarto
E por incrível que pareça este era meu maior desafio, Hirai Jinwoo era um garoto imprevisível
Antes que o mesmo terminasse seu trajeto gritei:
— Ei! — Parou de andar mas ainda não havia me encarado — Traga você e este seu traseiro punk para cá agora
— Me erra — Revirou os olhos
— Eu não estou brincando Jinwoo — Disse de maneira séria o fazendo bufar e me fuzilar com o olhar enquanto vinha até mim
— O que é? — Sem dizer nada abri meus braços e sorri — Só pode estar brincando
— Eu não brinco com coisas sérias garoto
— Está louca se pensa que vou lhe abraçar
— Hmpf... Tudo bem, você que perde. Mas saiba que sou muito cheirosa — Mostrei a língua para o mesmo que tentou esconder um sorriso
— Onde minha mãe encontrou você? Em um berçário por acaso?
— Poderia dizer o mesmo sobre você, mas acho que não deixariam entrar bebês que escutam rock, provavelmente quebrariam todos os brinquedos — Disse e finalmente tive o prazer de escuta-lo rir pela primeira vez — Agora vamos comer, estava te esperando
— Por que?
— Prefere comer sozinho?
— Não... quero dizer, eu não me importo
— Certo Senhor eu não me importo, vamos antes que esfrie — O empurrei de leve para a cozinha
Diferente dos mais novos Jinwoo não dizia nada enquanto comia e eu respeitei isso, eu estava tentando ser legal e sabia muito bem até onde eu poderia ir com ele. Assim que terminamos o vi se levantar, agarrar seu prato e logo em seguida o meu, sem dizer absolutamente nada ele acabou lavando toda louça
Algo simples mas que no ponto de vista de Momo seria algo impossível aos seus olhos. Já que ela mesma o descreveu como uma pessoa “desleixada” e “preguiçosa”, acrescentando que ele faria algo apenas se você o cobrasse dez vezes. Tão eu
— Eu estou indo para meu quarto agora, não me incomode — Ditou e logo saiu da cozinha me fazendo rir baixo enquanto negava
Aproveitando do total silêncio que a casa estava aproveitei para estudar um pouco na sala. Minjun ainda dormia, Yura brincava com suas bonecas, Jinwoo provavelmente ficaria em seu quarto e quanto à Kyung...
— Noona — Bom, estava silencioso demais para ser verdade — Você me ajuda? — Perguntou segurando seu caderno com heróis estampados na capa
— Claro campeão — Sorri deixando meus livros de lado — O que precisa?
— A tabuada do três não é tão fácil como pensei — Ri de sua careta e me sentei no chão ao seu lado
— Vou te mostrar que multiplicação não é um bicho de sete cabeças
— Não?
— Claro que não... É de doze — Murmurei mais para mim — Mas e então, no que precisa de ajuda?
Então, foi assim que eu segui durante praticamente toda a tarde ensinando Kyung. Eu usava métodos fáceis e que um garoto de seis anos entenderia, exemplos como seus lápis de cores, o número de dvd's e até mesmo usando os heróis que ele tanto gostava.
No fim, Kyung parecia ter finalmente aprendido e parecia ansioso para que sua mãe chegasse para lhe mostrar seu novo maior feito
— Muito obrigado, Hyun — Agradeceu utilizando de um apelido me fazendo sorrir
— Disponha — Baguncei seus cabelos e o vi correr para o andar de cima deixando todo o trabalho de arrumar a escrivaninha para mim -Por quê não estou surpresa?
Acabei tendo que ajeitar toda a sala que antes poderia ser chamada de campo de concentração. Tive ainda um tempo pra ligar para Tzuyu perguntando como a própria estava e recebendo como resposta um “não me trate como uma pirralha”, e depois de alguns singelos minutos de conversa decidi que estava na hora de conferir como as crianças estavam
— Yura? — Bati na porta de seu quarto e a vi em um estado profundo de seu cochilo da tarde. Adentrando o quarto peguei a garota em meu colo e a deitei na cama, cobrindo seu minúsculo corpo e apagando a luz
Segui para o quarto de Kyung que para minha surpresa ainda estudava e ao meu ver ensinava seus bonecos sua nova descoberta
O próximo era Minjun que parecia ter acabado de acordar, já que estava de pé em seu berço
— Ei, pequeno — Sorri vendo aquele ser de enormes bochechas rir em minha direção estendendo seus bracinhos. Entendi logo seu recado
Por fim, o último quarto do corredor. Com Minjun em meu colo segui para o quarto de Jinwoo, diferente da primeira vez o som alto da bateria não estava presente por isso me atrevi a entrar sem bater
— Jinwoo? — Observando o quarto pude ver ele sentado em sua cama. Utilizava fones de ouvido, possuía um violão em seu colo e anotava algo em uma caderneta que tinha — Pelo visto temos um artista na família
— O que? — Perguntou revezando seus olhares entre a porta e a mim — Por acaso no Jardim de Infância não lhe ensinaram a ler? — Se referiu ao quadro não pertube na porta
— Por acaso não lhe ensinaram a ter educação? — Rebati e o vi suspirar
— O que quer aqui? Eu disse que não queria incômodo
— Sorte sua que só eu estou aqui — O bebê em meu colo logo grunhiu — E Minjun é claro
— Olha não me importa. Pode sair? — Apontou para a porta
— Está escrevendo? — Ignorei sua última fala e me aproximei
— Por que te importa?
— Você é muito chato, me admira que tenha amigos
— Apenas... Vá embora — Suspirei
— Tudo bem, eu vou. Mas Jinwoo, escute um conselho de alguém que era muito parecida com você quando tinha a sua idade, você não irá conseguir chamar a atenção dos outros os afastando deste jeito -Sorri fechado para o garoto e o dei as costas, escutando seu último pronunciamento
— Está enganada se acha que procuro a atenção dos outros — Disse me fazendo encara-lo, tentei decifrar seus olhos até que o próprio desviasse
Parti para a sala colocando Minjun sentado no sofá e sentando-me no chão a sua frente
— Mesmo você sendo um monstrinho, consegue ser o filho mais adorável — Falei para a bolinha branca que sorriu com seu brinquedo na boca -Seus irmãos são verdadeiros capetinhas se me permite... — O brinquedo que estava em sua boca foi jogado contra meu rosto me fazendo gemer em dor — Você teve muito a quem puxar — Disse massageando minhas bochechas
Eu estava louca, definitivamente. Conversar com um bebê estava sendo meu ápice
Minjun utilizou de suas mãos gordinhas para levar até meu rosto passando a apertar minhas bochechas, sua risada gostosa preencheu o local e ele parecia se divertir brincando com elas
— Acha isso engraçado — Perguntei embolado o fazendo sorrir ainda mais
Antes que eu pudesse soltar outro comentário a porta da sala foi aberta, fazendo com que automaticamente Minjun e eu olhássemos para a nova pessoa
— Momo? — Perguntei ainda com um bico formando em meus lábios
— Como vai Dah- — Parou de dizer ao finalmente por seus olhos em mim
— Oi — Acenei em sua direção e tentei sorrir
— Senhorita Bochechas — Sorriu ao me cumprimentar
Rapidamente retirei as mãos de Minjun sobre meu rosto e me levantei do chão dando uma breve reverência para a mais velha
— Não precisa de tantas formalidades — Se aproximou pegando Minjun em seu colo
— Ah, certo -Sorri nervosa
— Crianças, mamãe chegou — Gritou do pé da escada fazendo com que não demorasse muito para uma Yura descabelada e um Kyung apressado corresse até a mulher agarrando cada um uma perna da mesma — E então, como foi hoje? Eles se comportaram?
— Claro. Seus filhos são verdadeiros... anjos — Disse e a vi rir em minha direção. Algo me dizia que ela sabia da minha pequena grande mentira
— Sei, sei. Fico feliz por isso
— Mamãe você precisa ver o que eu aprendi hoje na aula -Kyung chamou a atenção da mulher para si
— Ninguém quer saber de seus números bobos Kyung — Yura falou — Mamãe precisa ver os desenhos que eu fiz
— Grande coisa, desenhar um bando de palitos — Kyung respondeu a irmã fazendo com que a mesma mostrasse a língua ganhando uma careta do irmão logo em seguida
— Tá certo, pode parar os dois. Eu irei ver o que cada um quer me mostrar, Kyung traga seus números e Yura os desenhos — Disse fazendo os dois sorrirem e correrem escada acima — Obrigada por hoje Dahyun, meus filhos parecem bem e isso é o que importa
— Eu apenas fiz meu trabalho — Dei de ombros escutando meu relógio apitar — Preciso ir, tenho que me apressar se quiser chegar a tempo de assistir a primeira aula
— Claro. Pode ir, te vejo amanhã — Assenti para a mais velha e fui apanhar minha mochila. Me despedi de Minjun com um beijo em suas bochechas e gritei um “até amanha” para os demais
— Mãe — A voz de Jinwoo se fez presente e diferente de mais cedo o garoto sorria, desceu as escadas com alguns papeis na mão
— O que houve? — Perguntou Hirai para o garoto
— Eu preciso te mostrar uma nova composição, eu trabalhei nela a tarde toda e... — Sorri com a empolgação do mesmo, mas isto não foi algo que durou muito já que Hirai não parecia muito empolgada
— Agora não dá Jinwoo, eu estou ocupada — Disse seca me fazendo franzir o cenho
Ocupada?
— Mas... É algo rápido eu juro, só preciso que você veja o refrão ou pelo menos me escute tocar
— Eu já disse que agora não Hirai Jinwoo — Falou séria o fazendo assentir enquanto dobrava a folha
— Talvez outro dia — Disse baixo, antes que pudesse correr em direção a escada seus olhos pousaram em mim por breves segundos, eu havia entendido agora
Enquanto subia as escadas foi esbarrado pelos irmãos que corriam em direção a Momo gritando algo como quem seria o primeiro a ter a atenção da mãe
— Dahyun? — Desviei a minha atenção de Jinwoo e encarei a morena
— Eu já estou indo, desculpe. Até amanhã
Respirei fundo ao fechar a porta atrás de mim. Eu teria muito trabalho pela frente pelo visto
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