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História Operação: Mamãe Solteira (Dahmo) - Multiplicação: o monstro de doze cabeças


Escrita por: dahyunix

Capítulo 4 - Multiplicação: o monstro de doze cabeças


Dahyun P.O.V

Respirei fundo pela terceira vez consecutiva, encarei a hora em meu celular, 8:00 em ponto, e por fim sorri batendo na porta

Escutei gritos vindo de dentro e pensei na possibilidade de voltar correndo para casa, talvez um emprego de babá não fosse de fato para mim de qualquer jeito. Antes que eu pudesse dar meia volta, a tranca foi escutada e logo a porta foi aberta revelando Jinwoo com um rosto sonolento

— Hum, olá — O cumprimentei

— Não fazemos caridade — Disse simples batendo a porta em meu rosto

No mesmo momento franzi o cenho e me próprio encarei, eu parecia tanto assim com as Testemunhas de Jeová?

— Kim — Meu nome foi soado pela voz grave e rouca de Hirai Momo — Desculpe por isso, Jinwoo não raciocina muito bem quando está com sono

— Tudo bem — Dei de ombros como se não fosse importante

— Entre por favor — Pediu me dando espaço para entrar — As crianças vão entrar mais tarde no colégio, por isto a casa está essa zona

Zona? Aquela casa era o próprio apocalipse, se ontem eu havia me surpreendido pela arrumação do local, hoje minha opinião era totalmente diferente. Aquilo era com certeza a própria visão do inferno

— Não está tão ruim assim — Falei para a mulher que sorriu enquanto calçava um salto que estava jogado pela sala — Onde estão as crianças?

— Estão comendo, eu irei levá-las para a escola e pela parte da manhã seu único desafio será Minjun

— Entendi — Assenti para a mesma que caminhou até uma das bancadas puxando sua bolsa e começando a procurar o que eu descobri ser seus brincos

— Jinwoo chega ao meio dia em ponto, no máximo quinze minutos de tolerância. Caso ele não chegue neste meio tempo você me liga — Falou seriamente — Quanto a Kyung e Yura, eles chegam as onze e quarenta e cinco, não precisa se preocupar tanto em relação aos dois já que voltam de transporte escolar

— Certo

— Ah e antes que eu me esqueça, fiz isto pra você — Me estendeu praticamente um álbum de folhas — Isto é tudo que precisa saber sobre eles

Como? Eu estava segurando o próprio TCC aqui, e eu não estou nem sendo exagerada. O que quatro crianças podem ter de tão especial assim?

— Só isso? — Sorri com um ar meio, irônico eu diria

— Por hora é sim — Olhou pela primeira vez diretamente a mim se apoiando na bancada — Escute Kim, não sei o que Nayeon lhe disse mas saiba que me preocupo muito com todos os meus filhos e espero que não tenhamos problemas futuros em relação a isso — Se aproximou — Cumpra bem o seu serviço e eu mantenho sua linda cabecinha no lugar, estamos entendidas?

Certo, foi só eu ou isto realmente foi muito sexy? Eu, Kim Dahyun, estou com um tesão fodido... e olha que ainda são apenas 08:10 da manhã

— Estamos, é claro — Respondi prontamente

— Ótimo — Se afastou me permitindo respirar novamente — Quanto ao seu preço, imagino que isto seja o suficiente por agora, certo? — Anotou algo em um cheque e me mostrou

Meu queixo quase caiu. E eu lutei muito para não babar nos papéis que estavam em minhas mãos

Era muito dinheiro e eu me sentia como aqueles personagens de desenhos com cifrões no lugar dos olhos, acho que nunca vi tantos números juntos daquele jeito. Eu conseguiria pagar meu curso e ainda por cima todas as despesas atrasadas de cinco meses atrás. Acho que não conseguiria algo assim nem mesmo se vendesse Tzuyu para a máfia japonesa

— Santa Jihyo — Murmurei

— O que foi? É pouco? Talvez se eu colocasse mais um zero...

— Não — A impedi de continuar — Quero dizer, isto já é o necessário senhora, obrigada

Eu não poderia abusar da mulher. Eu precisava de dinheiro, era verdade mas extorqui-la já era demais. Nayeon tinha razão, ela realmente não era nada mesquinha quando se tratava dos filhos

— Senhora? — Riu de maneira debochada — Sou poucos anos mais velha, me chame pelo nome

— Ah... Acho que não consigo — Falei meio constrangida, afinal aquela mulher era tentadora demais vista de tão perto

— Então do que prefere me chamar?

Amor da minha vida, quem sabe

— Não sei, algo mais formal talvez

— Então me chame pelo menos de unnie, é menos burocrático e não me faz parecer tão velha

— Certo, unnie — Sorri e a vi devolver meu gesto

— Bem melhor — Falou e logo em seguida encarou seu relógio suspirando — Crianças vamos — Gritou pegando sua bolsa sendo logo correspondida por dois seres que correram até a sala e Jinwoo que se arrastou até o cômodo — Eu já vou indo Kim, se precisar de algo ou se tiver dúvida me ligue

— Certo — Assenti pela segunda vez e escondi um riso fraco ao vê-la tentar fazer um nó em sua gravata

Nota mental: lembrar de agradecer aos deuses por ter me deixado viver e presenciar a cena que era Hirai Momo de terno

Fungou frustrada fazendo com que eu largasse o “livro” em algum lugar e fosse até ela. Assim que me aproximei ela afastou suas mãos e me permitiu ajuda-la, fiz todo o processo sem quais quer dificuldades e sorri ao visualizar meu trabalho. Passei a mão contra o terno como algo do subconsciente mas só ai que me toquei que Hirai não era meu pai, e provavelmente ela estaria achando muito estranho

— É... prontinho! — Disse assim que me afastei

— O-Obrigada — Desviou seu rosto e eu pude jurar que a vi corar

No que estou pensando afinal? Hirai Momo é hétero

Despediu-se de mim e logo em seguida de Minjun com um beijo em seu rosto fazendo com que a criança sorrisse

— O telefone do meu serviço está na bancada, não hesite em me chamar caso precise

— Pode ficar tranquila, tá comigo tá com Deus — Disse sorrindo me apoiando no criado mudo onde ficava a televisão, ocasionando que o objeto balançasse. Logo me desencostei e sorri nervosa para a mulher que devolveu meu gesto de maneira irônica — Desculpa

— Nayeon ainda me paga — Falou baixo mas não o suficiente — Até a noite

— Até

Vendo a mesma se afastando com seu carro suspirei, e não demorou muito para que eu escutasse um choro de dentro da casa

— Vai ser um longo dia — Respirei fundo — Pense na grana Dahyun, pense na grana




[...]




Eu estava esgotada e acabada, Nayeon não estava brincando quando mencionou que eu cuidaria de verdadeiros diabinhos.

Eram exatamente 11:45 quando decidi esperar pelos menores na calçada, Minjun dormia como um anjinho depois de quase meia hora de choro compulsivo. O almoço estava pronto, fiz questão de verificar tudo que as crianças eram alérgicas -e vá por mim, eram muitas coisas- para assim fazer uma comida descente e que não colocasse todos no hospital logo no meu primeiro dia

— Noona! — Escutei um grito empolgado e um ser minúsculo correr em minha direção, como algo automático me abaixei e abri meus braços na intenção de abraça-lo e o pegar em meu colo

— Como foi na escola campeão?

— Foi muito legal, a professora ensinou a tabuada do três — Mostrou os dedinhos e eu sorri

— Que ótimo, por que então não almoçamos e logo depois colocamos o que aprendeu em prática. O que acha? — Recebendo assentimentos frenéticos o coloquei no chão, vendo o mesmo correr em direção a cozinha largando sua mochila na sala. Suspirei e encarei a garota que já estava sentada no sofá, possuindo um biquinho irritado e ao mesmo tempo adorável me aproximei — E você pequena? O que tem pra me contar?

— Eu detesto a escola

— Eu também — Concordei baixo com a garota — Mas o que houve? Por que está irritadinha?

— Eu não estou irritadinha — Virou o rosto

— Está bem. Se não quer conversar, fique ai sozinha — Dei de ombros, me afastando, olhei de canto e percebi a garota me encarar

— Yah — Revirei os olhos e a ignorei

Hirai provavelmente não concordaria com meus métodos afinal ela é a mãe, mas assim que conheci Yura notei o quão mimada a garota era, e eu não posso culpa-la por isso. Pelo pouco que li do tcc em formato de livro, Momo e o tal de Jaebum sempre forneciam tudo que ela queria, e até onde eu sei esta garota nunca escutou um não na vida, mas, comigo aqui pretendo mudar isto como uma mestre em receber vários, vários e vários nãos que eu sou. Tenho praticamente doutorado nisto

Vendo que eu parecia não me importar passou por mim rápido indo na mesma direção que o irmão. Servi a comida para os dois e sentei-me na mesa, ambos começaram a contar de seus respectivos dias e Yura não parecia mais tão irritada

Enquanto escutava os dois percebi o quanto Hirai era sortuda, certo que ter filhos é algo de extrema responsabilidade e cuidado, e é claro que essas crianças sabem muito bem serem demônios quando querem, mas isso não impedia que cada um ali ter algo especial

Assim que terminaram de comer escutei a porta da sala se abrir, 12:12. Jinwoo havia chegado. Colocando meu melhor sorriso fui até a sala para receber o mesmo

— Olá Jinwoo, como foi a escola?

— Não é da sua conta -Respondeu curto e grosso enquanto subia as escadas para seu quarto

E por incrível que pareça este era meu maior desafio, Hirai Jinwoo era um garoto imprevisível

Antes que o mesmo terminasse seu trajeto gritei:

— Ei! — Parou de andar mas ainda não havia me encarado — Traga você e este seu traseiro punk para cá agora

— Me erra — Revirou os olhos

— Eu não estou brincando Jinwoo — Disse de maneira séria o fazendo bufar e me fuzilar com o olhar enquanto vinha até mim

— O que é? — Sem dizer nada abri meus braços e sorri — Só pode estar brincando

— Eu não brinco com coisas sérias garoto

— Está louca se pensa que vou lhe abraçar

— Hmpf... Tudo bem, você que perde. Mas saiba que sou muito cheirosa — Mostrei a língua para o mesmo que tentou esconder um sorriso

— Onde minha mãe encontrou você? Em um berçário por acaso?

— Poderia dizer o mesmo sobre você, mas acho que não deixariam entrar bebês que escutam rock, provavelmente quebrariam todos os brinquedos — Disse e finalmente tive o prazer de escuta-lo rir pela primeira vez — Agora vamos comer, estava te esperando

— Por que?

— Prefere comer sozinho?

— Não... quero dizer, eu não me importo

— Certo Senhor eu não me importo, vamos antes que esfrie — O empurrei de leve para a cozinha

Diferente dos mais novos Jinwoo não dizia nada enquanto comia e eu respeitei isso, eu estava tentando ser legal e sabia muito bem até onde eu poderia ir com ele. Assim que terminamos o vi se levantar, agarrar seu prato e logo em seguida o meu, sem dizer absolutamente nada ele acabou lavando toda louça

Algo simples mas que no ponto de vista de Momo seria algo impossível aos seus olhos. Já que ela mesma o descreveu como uma pessoa “desleixada” e “preguiçosa”, acrescentando que ele faria algo apenas se você o cobrasse dez vezes. Tão eu

— Eu estou indo para meu quarto agora, não me incomode — Ditou e logo saiu da cozinha me fazendo rir baixo enquanto negava

Aproveitando do total silêncio que a casa estava aproveitei para estudar um pouco na sala. Minjun ainda dormia, Yura brincava com suas bonecas, Jinwoo provavelmente ficaria em seu quarto e quanto à Kyung...

— Noona — Bom, estava silencioso demais para ser verdade — Você me ajuda? — Perguntou segurando seu caderno com heróis estampados na capa

— Claro campeão — Sorri deixando meus livros de lado — O que precisa?

— A tabuada do três não é tão fácil como pensei — Ri de sua careta e me sentei no chão ao seu lado

— Vou te mostrar que multiplicação não é um bicho de sete cabeças

— Não?

— Claro que não... É de doze — Murmurei mais para mim — Mas e então, no que precisa de ajuda?

Então, foi assim que eu segui durante praticamente toda a tarde ensinando Kyung. Eu usava métodos fáceis e que um garoto de seis anos entenderia, exemplos como seus lápis de cores, o número de dvd's e até mesmo usando os heróis que ele tanto gostava.

No fim, Kyung parecia ter finalmente aprendido e parecia ansioso para que sua mãe chegasse para lhe mostrar seu novo maior feito

— Muito obrigado, Hyun — Agradeceu utilizando de um apelido me fazendo sorrir

— Disponha — Baguncei seus cabelos e o vi correr para o andar de cima deixando todo o trabalho de arrumar a escrivaninha para mim -Por quê não estou surpresa?

Acabei tendo que ajeitar toda a sala que antes poderia ser chamada de campo de concentração. Tive ainda um tempo pra ligar para Tzuyu perguntando como a própria estava e recebendo como resposta um “não me trate como uma pirralha”, e depois de alguns singelos minutos de conversa decidi que estava na hora de conferir como as crianças estavam

— Yura? — Bati na porta de seu quarto e a vi em um estado profundo de seu cochilo da tarde. Adentrando o quarto peguei a garota em meu colo e a deitei na cama, cobrindo seu minúsculo corpo e apagando a luz

Segui para o quarto de Kyung que para minha surpresa ainda estudava e ao meu ver ensinava seus bonecos sua nova descoberta

O próximo era Minjun que parecia ter acabado de acordar, já que estava de pé em seu berço

— Ei, pequeno — Sorri vendo aquele ser de enormes bochechas rir em minha direção estendendo seus bracinhos. Entendi logo seu recado

Por fim, o último quarto do corredor. Com Minjun em meu colo segui para o quarto de Jinwoo, diferente da primeira vez o som alto da bateria não estava presente por isso me atrevi a entrar sem bater

— Jinwoo? — Observando o quarto pude ver ele sentado em sua cama. Utilizava fones de ouvido, possuía um violão em seu colo e anotava algo em uma caderneta que tinha — Pelo visto temos um artista na família

— O que? — Perguntou revezando seus olhares entre a porta e a mim — Por acaso no Jardim de Infância não lhe ensinaram a ler? — Se referiu ao quadro não pertube na porta

— Por acaso não lhe ensinaram a ter educação? — Rebati e o vi suspirar

— O que quer aqui? Eu disse que não queria incômodo

— Sorte sua que só eu estou aqui — O bebê em meu colo logo grunhiu — E Minjun é claro

— Olha não me importa. Pode sair? — Apontou para a porta

— Está escrevendo? — Ignorei sua última fala e me aproximei

— Por que te importa?

— Você é muito chato, me admira que tenha amigos

— Apenas... Vá embora — Suspirei

— Tudo bem, eu vou. Mas Jinwoo, escute um conselho de alguém que era muito parecida com você quando tinha a sua idade, você não irá conseguir chamar a atenção dos outros os afastando deste jeito -Sorri fechado para o garoto e o dei as costas, escutando seu último pronunciamento

— Está enganada se acha que procuro a atenção dos outros — Disse me fazendo encara-lo, tentei decifrar seus olhos até que o próprio desviasse

Parti para a sala colocando Minjun sentado no sofá e sentando-me no chão a sua frente

— Mesmo você sendo um monstrinho, consegue ser o filho mais adorável — Falei para a bolinha branca que sorriu com seu brinquedo na boca -Seus irmãos são verdadeiros capetinhas se me permite... — O brinquedo que estava em sua boca foi jogado contra meu rosto me fazendo gemer em dor — Você teve muito a quem puxar — Disse massageando minhas bochechas

Eu estava louca, definitivamente. Conversar com um bebê estava sendo meu ápice

Minjun utilizou de suas mãos gordinhas para levar até meu rosto passando a apertar minhas bochechas, sua risada gostosa preencheu o local e ele parecia se divertir brincando com elas

— Acha isso engraçado — Perguntei embolado o fazendo sorrir ainda mais

Antes que eu pudesse soltar outro comentário a porta da sala foi aberta, fazendo com que automaticamente Minjun e eu olhássemos para a nova pessoa

— Momo? — Perguntei ainda com um bico formando em meus lábios

— Como vai Dah- — Parou de dizer ao finalmente por seus olhos em mim

— Oi — Acenei em sua direção e tentei sorrir

— Senhorita Bochechas — Sorriu ao me cumprimentar

Rapidamente retirei as mãos de Minjun sobre meu rosto e me levantei do chão dando uma breve reverência para a mais velha

— Não precisa de tantas formalidades — Se aproximou pegando Minjun em seu colo

— Ah, certo -Sorri nervosa

— Crianças, mamãe chegou — Gritou do pé da escada fazendo com que não demorasse muito para uma Yura descabelada e um Kyung apressado corresse até a mulher agarrando cada um uma perna da mesma — E então, como foi hoje? Eles se comportaram?

— Claro. Seus filhos são verdadeiros... anjos — Disse e a vi rir em minha direção. Algo me dizia que ela sabia da minha pequena grande mentira

— Sei, sei. Fico feliz por isso

— Mamãe você precisa ver o que eu aprendi hoje na aula -Kyung chamou a atenção da mulher para si

— Ninguém quer saber de seus números bobos Kyung — Yura falou — Mamãe precisa ver os desenhos que eu fiz

— Grande coisa, desenhar um bando de palitos — Kyung respondeu a irmã fazendo com que a mesma mostrasse a língua ganhando uma careta do irmão logo em seguida

— Tá certo, pode parar os dois. Eu irei ver o que cada um quer me mostrar, Kyung traga seus números e Yura os desenhos — Disse fazendo os dois sorrirem e correrem escada acima — Obrigada por hoje Dahyun, meus filhos parecem bem e isso é o que importa

— Eu apenas fiz meu trabalho — Dei de ombros escutando meu relógio apitar — Preciso ir, tenho que me apressar se quiser chegar a tempo de assistir a primeira aula

— Claro. Pode ir, te vejo amanhã — Assenti para a mais velha e fui apanhar minha mochila. Me despedi de Minjun com um beijo em suas bochechas e gritei um “até amanha” para os demais

— Mãe — A voz de Jinwoo se fez presente e diferente de mais cedo o garoto sorria, desceu as escadas com alguns papeis na mão

— O que houve? — Perguntou Hirai para o garoto

— Eu preciso te mostrar uma nova composição, eu trabalhei nela a tarde toda e... — Sorri com a empolgação do mesmo, mas isto não foi algo que durou muito já que Hirai não parecia muito empolgada

— Agora não dá Jinwoo, eu estou ocupada — Disse seca me fazendo franzir o cenho

Ocupada?

— Mas... É algo rápido eu juro, só preciso que você veja o refrão ou pelo menos me escute tocar

— Eu já disse que agora não Hirai Jinwoo — Falou séria o fazendo assentir enquanto dobrava a folha

— Talvez outro dia — Disse baixo, antes que pudesse correr em direção a escada seus olhos pousaram em mim por breves segundos, eu havia entendido agora

Enquanto subia as escadas foi esbarrado pelos irmãos que corriam em direção a Momo gritando algo como quem seria o primeiro a ter a atenção da mãe

— Dahyun? — Desviei a minha atenção de Jinwoo e encarei a morena

— Eu já estou indo, desculpe. Até amanhã 

Respirei fundo ao fechar a porta atrás de mim. Eu teria muito trabalho pela frente pelo visto


Notas Finais


Hey Hey Hey

Trago-lhes aqui mais um cap desta fic, o que estão achando? Estão gostando? Esta fic ira envolver problemas mais cotidianos e vai focar muito não só em Dahmo mas como no desenvolvimento de cada filho e das relações de Momo e Dahyun com cada

Dêem uma chance e confiem em mim... Até o próximo cap meus amores, bjinhos amo vcs ❤


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