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História Operação: Mamãe Solteira (Dahmo) - Lar é onde o seu coração está


Escrita por: dahyunix

Notas do Autor


não muito grande porque né, a mãe tá cansada, mas achei esse capítulo tão fofo e bonitinho 😔 espero que vocês gostem

Capítulo 47 - Lar é onde o seu coração está


— Está mais calma agora? — Dahyun perguntou apoiando sua mão no ombro de Momo. 

Já era noite e depois de toda aquela confusão que foi causada mais cedo, Hirai aproveitou de seus minutos sozinha para se sentar na varanda em uma tentativa de colocar as ideias no lugar. Dahyun cedeu o tempo no qual sabia que a mulher precisava, mas agora, ao cair da noite e com as crianças já todas em seu décimo período do sono, Kim sentiu a obrigação de saber se Momo estava bem. 

— Sim. — Respondeu com um sorriso fraquinho, acareciando a mão da garota em contato com a pele e a beijando por fim. — Eles já dormiram?

— Como os verdadeiros anjinhos que são. 

— Desculpa fazer você passar por isso. Já deve achar que somos uma família de loucos. — Ironizou e Dahyun suspirou, sentando-se ao lado da mais velha. 

— Não acho. Precisa de mais um pouco se você realmente quiser me assustar de verdade. 

— Obrigada. 

— Pelo o que? — Questionou confusa. Momo riu da expressão da garota e acariciou o seu rosto. 

— Por estar aqui. Por existir. 

— Pare de ser melancólica. — Dahyun afastou a outra e abraçou suas pernas enquanto olhava para o pouco movimento de carros na rua em sua frente. — Momo-ah... 

— Hum?

— Está tudo bem agora? Vamos ficar bem? 

Inicialmente, Hirai encarou a garota ao seu lado de maneira confusa, mas foi só pensar um pouco e compreendeu o seu medo. Já haviam passado várias vezes por aquele tipo de momento carinhoso, Dahyun só estava preocupada por ser depois deles que tudo começava a desabar, não podia passar por isto, não conseguia pensar na possibilidade de sair da vida de Momo novamente. 

A japonesa sorriu e com delicadeza, puxou Kim para sentar-se sobre o seu colo. Rodeou a cintura da garota e a abraçou de forma que ainda conseguisse visualizar as expressões de Dahyun quando disse:

— Eu prometo, hum? Ainda temos tantas coisas para fazermos juntas... Um pedido de namoro oficial, também quero me casar com você e ter um filho...?

— Outro? — Dahyun sorriu. 

— Um nosso. Um com os seus olhinhos, com o seu nariz e com a sua boca. — Disse enquanto fazia um carinho em cada parte dita por ela — Lindo. Igual tudo em você. 

Da maneira mais boba do mundo, Momo deixou Kim sorrindo. Eram palavras boas de se escutar e a garota jurou que poderia ficar ali, ouvindo por horas todos os planos que a mais velha tinha para o futuro. 

— Não se esqueça da lua de mel. 

— Claro! Vamos para qualquer lugar que quiser. Dizem que Veneza é um lindo lugar para casais como nós, super apaixonados. 

— E quanto as crianças?

— Será apenas uma semana sem elas, Dahyun. Não pense muito sobre isso, elas vão estar bem com Nayeon ou Sana.  

— Tenho algumas dúvidas... 

— Podemos contratar uma babá. — Em um tom irônico, Momo brincou e recebeu um tapinha leve no ombro dado por Dahyun.

— Cale a boca. 

— Não se preocupe, não vou amar ninguém que não seja você a partir de agora. Não acho que eu de alguma forma consiga de qualquer maneira. Você é a única que está aqui. — Apontou para o seu coração e viu o rubor das bochechas de Dahyun. 

A mais nova segurava o rosto de Momo, com o polegar fazia carinho em suas bochechas. Os olhos fixos de Hirai nos seus brilhavam diferente, era como se Dahyun conseguisse ver que era a única coisa que era importante no momento. Kim sentiu que aquela não era a mulher por quem havia se apaixonado, mas teve certeza que era por aquela que lutaria todos os dias de sua vida para permanecer ao lado. 

Um selinho foi roubado por parte de Momo, que uniu sua testa com a de Dahyun e sussurrou quase sem voz alguma um "eu te amo". 

— Eu também te amo. — Kim a respondeu e em um sorriso sem jeito, selou seus lábios aos de Hirai. 

Trocavam um contato lento, não havia pressa alguma em se separarem daquela vez. Momo deixou sua mão adentrar a blusa fina de Dahyun, um carinho gostoso começou a ser feito por volta daquela região e acabou causando eventualmente um arrepio gélido na garota por conta do vento frio da rua. 

As mãos da Kim ainda estavam depositadas na nuca da mulher, onde utilizava do pouco resquício de unha para arranhar levemente a pele alheia. 

Quando seus lábios foram separados, Dahyun deixou seus dedos se misturarem com os cabelos escuros de Momo e com lentidão, puxou os fios para trás apenas para ter uma visão melhor do pescoço exposto da japonesa. Selares foram distribuídos por toda a parte, Kim fez o favor de capturar a pele com devoção e carinho ao extremo, escutando murmurios satisfeitos por parte da outra. 

— Dahyun-ah... 

— Hum? — O som foi próximo a orelha de Hirai, que sorriu enquanto fechava os seus olhos e sentia o hálito quente da garota batendo contra seu corpo. 

— O que está fazendo? 

— Te amando. 

— Isto soa muito bom, mas... — Momo negou e a afastou, se arrependendo no mesmo instante que observou o biquinho manhoso da outra. — Não quero fazer essas coisas na varanda de casa e está gelado hoje a noite. Vamos pra cama?

Dahyun resmungou, mas assentiu. Levantou-se do colo de Momo e foram de mãos dadas até que se certificarem que já estavam no cômodo maior. Não demoraram muito para se aconchegar nas cobertas e Kim envolver Momo pela cintura, aproximando seus corpos, como se dependesse do calor de Hirai para sobreviver. 

— Não era bem isso que eu tinha em mente.

— A cama me deu sono. — Murmurou Dahyun já fechando os seus olhos. 

— Se eu soubesse não tinha te parado...

— Vai dormir um pouco, você passou por muito estresse para um dia só. 

— Teria sido pior se eu não estivesse com você.

— Eu estou aqui. Não vou pra nenhum lugar. — Disse enquanto fazia um cafuné em Momo.

— Promete? — A voz sonolenta e arrastada de Hirai indicaram que ela já parecia quase vencida pelo cansaço. — Promete que não vai ter ido embora pra casa quando eu acordar amanhã? 

Dahyun sorriu, sentiu a respiração pesada, que indicava que Momo já dormia em seus braços. Um beijo foi deixado nos fios negros da mulher antes que a coreana enfim dissesse: 

— Você é a minha casa, Momo. Não importa o quanto eu tente, sempre volto para onde você está. É o meu lar e não abandonamos nosso lar. 

Kim quase sentiu que Hirai havia escutado, pois viu um leve vislumbre de um sorriso sendo moldado em seu rosto, mas ficou em silêncio e logo, também adormeceu. 

[...]

O dia se iniciou cedo na casa de Momo, onde o quase casal foi acordado por pestinhas barulhentos, que pulavam em cima das duas mulheres e pareciam comemorar o fato de ser finalmente sábado. 

Acabaram sendo convencidas facilmente para saírem pra algum lugar, utilizando uma desculpa bem esfarrapada que acabou sendo o bastante para fazer Momo e Dahyun se levantarem. 

— Por que tanta animação? — Momo perguntou enquanto bocejava e seguia com os filhos até a sala. 

— Não podiam esperar até pelo menos às onze da manhã? Não sou uma pessoa matutina, pessoal.

— Não seja chata, unnie! — Yura apontou para Dahyun, que parecia mais cansada que o normal. — Não temos culpas se vocês foram dormir tarde. Nós queremos aproveitar o dia. 

— Já fizeram um planejamento? 

— Quase... Mas o primeiro item é sair pra tomar café na lojinha que cheira chocolate quente. — Kyung sorriu empolgado. — Nós podemos? 

— Onde está Jinwoo? 

— Eu estou aqui. — Respondeu o garoto com os cabelos rebeldes por possivelmente também ter sido uma vítima dos outros dois mais novos. — Por que eu fui acordado às sete e meia da manhã?

— Vamos ter que explicar de novo?! Só vamos logo tomar café da manhã, eu tô morrendo de fome. 

— Eu já entendi, Yura. Vocês vão indo na frente lá pro carro enquanto eu pego Minjun. — Anunciou a mais velha no local e deixou a atividade de conduzir as crianças para Dahyun, que já tirava de letra. 

— Vocês escutarem a chefe... Quem chegar por último no carro é a mulher do padre. — Disse Dahyun disparando a correr logo em seguida, fazendo o favor de puxar Yura para seu colo e apressar Kyung. O que deixava Jinwoo em desvantagem. 

Momo apenas enxergou o vulto de Jinwoo e se questionou que tipo de brincadeira aquelas quatros crianças estariam fazendo dessa vez. Minjun parecia ainda sonolento demais para observar os irmãos se tornando bagunceiros logo cedo. 

— Por que estão suados? — Hirai questionou no mesmo momento que abriu a porta de trás do carro para colocar o mais novo em sua cadeirinha. 

— Mamãe! Jinwoo é a mulher do padre. 

— Hum?

— Eles roubaram. Dahyun roubou! — Acusou o mais velho. 

— Não roubei nada, nunca disse que o jogo iria ter regras. Não me culpe por ser uma tartaruga. 

Momo riu com as implicâncias e suspirou bem no momento que assumiu o volante do carro. Dahyun ao seu lado tinha gotículas de suor em seu rosto, que resultou em uma Hirai procurando por lenços em seu porta-luvas. 

— Céus. Você é uma criança, Kim Dahyun? 

— Sou competitiva. — Disse com os olhos bem fechados, sentindo a mulher limpar seu rosto. 

— Mas agora está toda suada, amor. 

Antes que sequer Momo se ligasse do que sem perceber, acabou dizendo em voz alta, um coro fofo vindo do banco de trás chamou a atenção das outras duas mais velhas. 

— Olha que coisa bonitinha. — Jinwoo sorriu.

— O que vocês tem?

— Nada, nada... É que amor foi meloso demais.

— Kyung! — Yura olhou feio para o irmão. — Eles são garotos, não entendem de nada. 

— E quem disse? 

— Eu disse. — A língua jogada na direção de seu irmão era um perfeito sinal de afronte. 

— Não briguem por besteiras, crianças, ou nós nem precisamos sair de casa. — Momo alertou, mas já cruzava o cinto de segurança por volta do corpo. 

— Yura sempre me provoca. Eu não fiz nada. 

— Como não? Dizer amor não é meloso. 

— Foi no bom sentido sua chata. 

— Parem de tagarelar no meu ouvido. — Jinwoo resmungou. — O que importa mesmo aqui é que ao que parece, Dahyun finalmente é uma Hirai. 

— Não. — Momo negou rapidamente, trazendo de início um olhar confuso da garota. — Digo... não é muito mais divertido se nós nos tornassemos Kim? 

— Momo? — Dahyun a encarou confusa. 

— Hum... Kim Yura. Parece legal. 

— Eu também gosto. — Kyung sorriu. 

— Mas não agora seus apressadinhos. Dahyun ainda vai precisar aceitar meu pedido de casamento daqui a um tempo pra isso acontecer. 

— Woah... Está rolando mesmo? Estou dizendo sobre o lance do compromisso real. — Jinwoo ficou sorridente, assim como demonstrou mais interesse pela conversa. 

— É quase isso. — Momo respondeu, deixando uma de suas mãos apoiadas na perna de Dahyun e a mandando uma piscadinha cúmplice. 

A coreana sorriu e relaxou no banco, estava ali, onde sempre deveria estar. 

Ao som de músicas infantis animadas, o carro seguiu até a lanchonete que Kyung tinha mencionado anteriormente. Uma grande família que ocupou uma grande mesa no espaço. 

Era definitivamente uma confusão, as crianças gritavam seus pedidos querendo ser ouvidas e Hirai tentava a todo custo passar para a garçonete tudo o que os filhos lhe pediam. Dahyun observou calada a interação de todos eles, amava os momentos onde é possível identificar a harmonia misturada ao caos de toda a família e por anos, desejou ser parte daquela bagunça gostosa. Foi só quando Momo sorriu na sua direção e questionou o que ela comeria que Kim teve certeza já pertencer a tudo aquilo que via. Soube que não precisava mais temer ficar só, nunca mais iria se sentir assim desde ficasse com eles. 

— Por que torradas com geleia de uva são tão gostosas, mas tem essa textura diferente? 

— Não se questiona comida, nós apenas temos uma função, Jinwoo... — Começou Momo.

— Come-las. — Dahyun completou a frase. 

— Então tá bom. — Deu de ombros e ignorou os próprios questionamentos ao dar uma outra mordida.

— Algum motivo especial pra ter escolhido esse lugar, Kyung? 

— Faz um tempo que não saímos juntos. E fora que a última vez que viemos pra cá foi com o papai... Achei que seria legal trazer Dahyun com a gente, ela é da família agora também. 

— Nossa mãe! — Yura disse com a boca cheia de um pãozinho recheado, fazendo com que a Kim se aproximasse e limpasse as bochechas da garota. 

— Não fale de boca cheia, Yura-ah. 

— Viu só? Igualzinho. — Dahyun riu, negando as atitudes da pequena. — Unnie, agora você também é quem vai vigiar Woonie com o seus namoradinhos? 

— O que? — Jinwoo e Momo falaram juntos. 

— Não seja um bobão. 

— Eu estou quieto! Pare de ser uma pirralha. 

— Yah! Então conte para as mamães que passa horas conversando no celular a noite. 

— Eu não faço isso.

— Faz sim. 

— E você fica me espiando pra que pestinha?

— Oras, pra te dedurar. — Jinwoo encarou feio a irmã mais nova e amaldiçoou Momo e Jaebum por decidirem ter seu terceiro filho. 

— É verdade, Jinwoo?

— São meus amigos.

— Jaemin e Harumi? — Dahyun perguntou e só recebeu um assentimento como resposta.

— Hyung tem dois namorados?

— Eles são meus amigos! — Respondeu já com as bochechas quentes de vergonha. 

— Não tem problema nos finais de semana, ok? Mas durante eu já disse que onze horas é o máximo. — Momo relembrou o garoto, que concordou. 

— Tudo bem. — Suspirou. 

— Por que não chama eles pra um almoço? Pra gente conhecer os dois melhores. — Dahyun sugeriu.

— Nossa, não. 

— Por que? 

— Porque eu conheço eles. São dois idiotas e é melhor previnir vocês disso... Pelo menos por algum tempinho. 

— Jinwoo é um péssimo mentiroso. — Yura riu sapeca antes de tomar seu achocolatado. 

— Posso saber o por que tampinha? — O irmão quis entender, limpando o bigodinho de leite que se formou no rosto da mais nova. 

— Que bom que perguntou! Essa vai ser minha próxima história: “Era uma vez um príncipe-

— Nem comece com essas suas histórias pra cima de mim, Yura. Não sou príncipe nenhum. 

— Não seja por isso: “Era uma vez um garoto que sonhava em criar uma banda de garagem...”

— Só isso? 

— Sim. Vou prestar mais atenção na conversa de hoje no telefone e então te digo se vamos ter uma baterista ou um vocalista como elenco principal junto com você. 

Jinwoo afundou em seu banco, era diferente o jeito que Yura era uma péssima pessoa para guardar segredos. O mais velho nem tentou olhar na direção da mãe, que ainda parecia tentar entender o que Yura havia tentado dizer. Diferente de Dahyun, que estava sorrindo enquanto o encarava de relance. 

— Vamos embora? Cansei daqui. 

— Embora? Pra casa não. — Kyung protestou.

— Então vamos pra onde? 

Momo assim que encarou o sorrisinho pidão do filho e em um gesto, pediu pela conta. 

Não sabia o que estava acontecendo, mas seus filhos haviam acordado com um pique enorme. Hirai e Dahyun ainda foram arrastadas logo após o café à uma praça próxima, Yura negou o carro estacionado e quase implorou para irem caminhando, Jinwoo foi o único que não gostou da ideia por segundo os seus irmãos mais novos, ter uma alma de velho. 

Momo deixava as crianças indo na frente, sabia que como o Hirai mais velho estava de mãos dadas com os outros dois, nada aconteceria. Sobrava para si carregar um Minjun de um lado e andar de mãos dadas com Dahyun do outro. 

— Não tem medo? 

— Do que?

— Disso? — Subiu suas mãos unidas. 

— Acho que já tive bem mais. 

— O que mudou?

— Não quero me esconder. Nunca mais. 

— Achei que era válido apenas pro seu pai...

— Não, vale pra minha vida. Eu não me escondi só dele durante esses anos, me escondi do mundo e de mim mesma também... Estou tentando ser forte e dizer para mim mesma que não ligo pra nada que os outros digam. — Andava com um sorriso sincero, se sentia livre finalmente. A sensação era ótima. — Acha que consegue entender sobre o que estou dizendo? 

Dahyun sentiu isso. Sentiu na maneira que Hirai lhe olhava, na forma que sua mão era segurada com tanta segurança e percebeu nos gestos, Momo pela primeira vez, estava sendo quem ela realmente era e Kim a amou mais naquele instante. 

Um selinho foi roubado e um sorriso surgiu nos lábios da mulher assim que observou Dahyun.

— Está virando algo comum... Ficarmos por aí, roubando beijos uma da outra. 

— Talvez se torne nossa rotina. 

— Se eu tiver muita sorte. — Momo piscou para a coreana, que antes de poder dizer algo, teve toda a sua atenção capturada pelas crianças. 

— Chegamos! 

— Eu disse que não precisava andar muito.

— Podemos brincar? — Perguntou Yura. 

— Podem, mas fiquem perto. — Momo disse e apontou para a região onde eles não deveriam sair. 

Os sapatos foram deixados na grama, fazendo com que Dahyun, Momo e Jinwoo aproveitassem da sombra de uma árvore. Jinwoo abraçado a Dahyun como um verdadeiro coala e Minjun da mesma forma com Momo. 

— Eu estou feliz por vocês. 

— De verdade? 

— Estamos completos agora. — Jinwoo disse e encarou Momo com um sorriso contagiante. — Não quero outra irmãzinha, mães. Por favor... Yura já é o suficiente. 

— Vocês já são em muitos garotos. 

— De qualquer forma... Estarei na faculdade. 

Hirai o encarou como se fosse loucura. Ela não queria e nem conseguia pensar em seu bebê saindo para longe. 

— Pare de olhar ele assim! Jinwoo vai crescer. 

— Ele não pode. 

— Em breve vou ter barba e minha voz também vai ficar mais grave. — Comentou animado, como um filhotinho. Momo detestou a ideia de vê-lo crescer e por um momento, encarou Yura e Kyung que corriam um atrás do outro e imaginou que um dia, aquilo só se tornariam lembranças. — Ainda posso ser o bebê de vocês, mas não contem pra ninguém.

— Odeio esse assunto. — Com um bico enorme, Momo abraçou Minjun mais forte e recusou ouvir as risadinhas de Dahyun e Jinwoo. 

— Não faz assim, amor. 

— Só estou brincando, mamãe. Ainda só tenho quinze anos... 

Um suspiro por parte de Momo foi ouvido, que fez Jinwoo se aproximar da mãe para deitar sobre o seu colo. Puxou uma das mãos da mulher e a deixou em seus cabelos, pedindo em mudo por carinho. 

— Ainda farei isto quando tiver vinte e cinco. 

E Momo sabia que sim. Mas ainda doía pensar em Jinwoo crescendo, foi o seu primeiro filho, o seu início de tudo e o motivo por não ter desistido. Vê-lo crescer, ganhar barba, se casar, ter filhos... Nossa! Já era demais para o coraçãozinho materno de Momo. 

— Hyung! — O grito vindo de Kyung também foi acompanhado por um toque em seu braço. — Agora tá com você. 

Jinwoo desistiu de seu aconchego e assim que viu Kyung disparar atrás de Yura, se levantou. 

— Eu vou pegar os dois pestinhas. — Correu na direção dos irmãos que agora gritavam animados e a ação fez com que as duas mulheres sorrissem. 

Dahyun se aproximou mais de Momo e deixou sua cabeça recostada no ombro da mulher. 

— Ainda tem sono?

— Não, mas gosto de ficar assim. 

— Fazia tempo que não fazíamos isso. Eu digo, sair mesmo com os garotos. 

— Eles estão se divertindo... Parece que vai ser um dia longo. Podíamos ir na praia no final da tarde. 

— Por mim tudo bem. — Momo concordou. 

O barulho de notificação vindo do seu celular a fez desviar um pouco de sua atenção para o aparelho e sorrir radiante com a mensagem. 

— Dahyun-ah...

— Sim?

— Tenho uma surpresa pra você. 

— Surpresa?

— Mas vai descobrir só amanhã. 

— Momo?! 

— Não é como se você fosse odiar. Então não é pra se preocupar muito com isso. 

— Idiota, por que está fazendo isso? — Com um resmungo, Dahyun agora já não estava mais deitada no ombro de Momo e sim lhe golpeava a perna. 

— O que eu estou fazendo? 

— Me deixando curiosa. 

— Amanhã você vai descobrir. 

— Me dá uma dica. 

— Nananinanão, pode esquecer. 

— Amor! Eu to falando sério!

— Eu também. — Riu do nervosismo da garota e antes que pensasse em dizer mais alguma coisa, a mãozinha de Yura tocou seu ombro. 

— Tá com você, mamãe. 

— A mamãe não tem idade mais pra isso.

— Vamos logo! 

A mulher suspirou, pediu para Dahyun ficar com Minjun e se levantou. Assim como Jinwoo, Momo foi com sede nos olhos para pegar todos os três pestes de uma vez. 

Dahyun riu com a interação, ria com Hirai indo até a casinha de madeira só para pegar Kyung, que acabava sempre fazendo com que ela descesse pelo escorrega do outro lado do brinquedo. 

Definitivamente, Kim queria viver mais daquele lado bom de sua vida que descobriu recentemente. Era um lado agradável que não trocaria por nada. 

— Minjun... Acho que esse é um dos momentos mais felizes da minha vida. Estamos quase lá. 


Notas Finais


quase não sai em, mas saiu!! e sabe o que mais saiu?? nocaute que é o meu novo bebê e que vocês precisam acompanhar!!
https://www.spiritfanfiction.com/historia/nocaute-dahmo-23255122

saiu também uma short fanfic de dahmo bem clichezinha sabe, vão lá dar uma olhadinha também
https://www.spiritfanfiction.com/historia/clube-dos-coracoes-partidos-dahmo-23260398


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