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História Operação: Ponte Para Futuros Namorados - Primeira tentativa de um encontro decente, por Jeon biscoito


Escrita por: naruto898

Notas do Autor


Oi pessoas! Voltei e nem demorou, olha só! Esse aqui é tipo um capítulo especial, sem ser o TaeTae narrando e sim o nosso querido maknae! Para aproveitar mais a história e mostrar mais coisas, pode aparecer alguns assim, okay? Vocês também vão ver a diferença de narrativa dos dois, pois, diferente do Taehyung, o Jungkook não sabe que está narrando e vocês leem o que ele fala ou pensa!

Espero que gostem!

Capítulo 7 - Primeira tentativa de um encontro decente, por Jeon biscoito


14 de Dezembro de 2017; Jeon Jeongguk

Okay, quando o Hyung disse que iria ajudar, não imaginei que ele literalmente iria expulsar os dois amigos dele para longe. Esperava algo mais discreto, não que fosse sair gritando e mostrando uma postura que qualquer um iria desconfiar com uma cereja em cima do bolo quando piscou para mim.

Espera, espera! Ele vai me deixar sozinho? Ah, não, não!

— Hyung! — Sussurrei baixinho, mostrando minha expressão mais suplicante, mas tudo o que ele fez foi mandar um “fighting” e erguer o punho.

Alias... Com quem eu estou falando?

Bom, não importa. O que importa é que estou sorrindo do modo mais falso que alguém poderia sorrir, pois estava muito nervoso, mesmo que ele não fosse um encontro de verdade.

Aish, eu não deveria estar assim!

— O que aquele maluco está fazendo? — Jimin indagou do nada, chamando minha atenção.

— Você sabe como o Tae é — Respondi, coçando a nunca e sorrindo de um jeito nervoso.

— Ah, tanto faz — Revirou os olhos — Vamos segui-los então.

— Não! — Tapei rapidamente a minha boca .

Eu gritei... Por que eu gritei?! Mas por que diabo tinha que soar como algo tão desesperado?! Controle-se Jeon Jungkook! Você já é um homem de vinte anos, então aja como um!

— Então ta — Proferiu, olhando diretamente para mim. — Não vamos.

— Quero dizer... — Fiquei perdido.

Mas que merda! Puta que pariu! Maldita insegurança! Seria estranho dar um tapa na minha própria cara?

— Jungkook, você está bem?

— Sim, estou, mas... — O que digo? O QUE EU DIGO?! Controle-se Jeongguk! Controle porra!

— Mas...? — Incentivou, se aproximando.

— Eu quero passar um tempo com você — Falei rápido, frisando os lábios.

Orra, minha língua já pode participar da próxima maratona depois dessa.

— Ah, é isso — Sorriu, quase como se me achasse um bobo. É, talvez eu seja mesmo — Não precisa se afobar tanto, sabe que eu passo todo o tempo que quiser contigo.

Aish, por que essas palavras me deixaram envergonhado?

— Obrigado — Respondi.

— Aigoo! — Então, do nada, aquele baixinho me puxou pela nuca, o que fez minha cabeça encostar no seu ombro. — Por que está agindo assim?

— Assim como? — Franzi o cenho.

— Como se tivesse acabado de me conhecer — Bagunçou meu cabelo, o que me fez fechar os olhos — Parece tenso.

Eu não estaria assim se certo garoto de parafusos a menos não tivesse tido essa ideia ridícula de bolar encontros com você. Será que conto a verdade para ele? E... E se ficar mais tenso?

— Mas foi bom — Dissera do nada, me dando alguns tapinhas no ombro antes se afastasse.

— O quê?

— Faz tempo que não temos um minuto juntos — Depositou as mãos na cintura — Me faz lembrar os dias que você ainda era um pirralho inconsequente que não se importava com os sentimentos e cuidados do seu pobre Hyung! — Dramatizou.

— Não diga isso — Sorri, o empurrando de leve — Sabe bem que eu não reconhecia as suas brincadeiras.

— Ah, sim, aquela carta foi tão tocante, me fez chorar — Fez uma expressão de choro, mas exagerada.

— Aish, Hyung! — Cruzei os braços, fingindo estar emburrado — Vai ficar tirando sarro de mim? Então vou ir embora. — Comecei a andar na direção oposta a si, parecendo um soldado quando andava com passos pesados e duros.

— Kookie...

— Não acredito que realmente pensei em passar o pôr do sol com você! — Soltei, realmente chateado.

Poxa, eu sempre aturava as idas dele para aqueles encontrinhos que tinha com os outros amiguinhos aparentemente mais legais que eu e o TaeTae. Ou quando sempre voltava bêbado, com um bafo mais fedorento que de uma onça depois de comer um rato e de sobremesa um urubu.

— Espera!

Parei ao sentir sua mão segurar meu pulso de forma rápida, mas leve, como se estivesse com medo de me machucar.

— Desculpa — Sussurrou, mas não olhei para si — Ultimamente eu tenho sido um péssimo Hyung, não é? — Riu, mas não parecia muito feliz. — Por favor, venha ver o sol comigo.

Suspirei, olhando por cima do ombro, vendo como sua expressão estava triste, mas ainda sim continha um pequeno sorriso de lado em seus lábios.

— Eu...

— Taehyung tem razão — Continuou.

— O quê? — Pisquei algumas vezes, finalmente virando para si.

— Eu realmente tenho estado ausente — Olhou para mim, quase como se perfurasse meu corpo. Ele olhou no fundo da minha alma, sentia que todos os meus segredos estivessem sendo revelados por aqueles olhos... Credo, que medo.

— Então você só vai ficar aqui comigo por que o TaeTae mandou? — Indaguei, franzindo o cenho.

— Não! Ele só abriu meus olhos — Sorriu.

— E desde quando vocês conversam sobre mim? — Indaguei, estreitando os olhos.

— Ah, só foi quase uma briguinha... — Mandei um olhar de repreensão — Mas não foi nada, juro!

— Sei — Rebati com desconfiança, o vendo suspirar.

— Vamos apenas aproveitar a visão, sim? — Sorriu e então começou a me puxar pelo pulso e não tive escolha além de segui-lo.

Na verdade eu tenho sim. O Jimin é tão baixinho — Tudo bem, nem tanto assim, só alguns centímetros, mas gosto de alfinetar... Satanás já ta com meu bilhete de passagem para o inferno, eu sei — que eu poderia facilmente jogá-lo sobre meus ombros ou arrastar ele pelo asfalto... Estou me sentindo o sansão.

— Aonde vamos? — Indaguei com um tanto de dificuldade por estar correndo.

— Não sei — Olhou por cima do ombro, rindo — Não é você que está no comando nesse encontro?

— E... Encontro?!

Isso seu cavalo, gagueja mais e joga na cara dele — Ou melhor, cola — que tem alguma coisa suspeita.

— Sim — Gargalhou — Estou brincando.

É, deixa minha mão brincar com a sua cara também e deixar uma bela tatuagem vermelha.

— O que foi? — Acho que ele notou minha cara desgostosa.

— Nada — Proferi cínico — Desse jeito vamos perder o pôr do sol.

— Ah, sim — Olhou para o céu — Tem algum lugar em mente? — Pensei um pouco.

Não seria romântico sentar em uma calçada, seria? Garotas não iriam gostar de ficar em local sujo, não é? Eu tenho que imaginar o Jimin como uma garota, certo?

— Jimin! — Chamei e o rosto virou em direção a mim.

— Hm?

Analisei sua feição, logo sentindo meu rosto se contorcer em uma careta, pois não conseguia vê-lo como uma menina frágil e delicada, por mais que fosse mais baixo. Ele tinha expressões másculas, músculos e parecia bem homem ao meu ponto de vista.

— O que foi? Por que está me olhando de forma tão analítica? — Indagou, franzindo o cenho.

— Você consegue me imaginar como se eu fosse uma garota? — Indaguei do nada, o que trouxe uma careta de desdém depois dessa pergunta.

— O que?

— Diz.

— Por quê?

— Vai logo.

— Sim.

— Ah, eu também não consigo... Pera, o que?! — Arregalei os olhos — Está brincando comigo?!

— Não.

— Hyung! — Reclamei puto — Você só pode estar de sacanagem!

— Estou — Gargalhou, me deixando sem reação, praticamente a mesma coisa que uma parede.  — Devia ver sua cara.

— Aish! — Bati em seu braço várias e várias vezes, mas ele ria mais e mais — Não faça isso!

— Me desculpe, desculpe! — Parou de rir, limpando as pequenas lágrimas que acumulavam em seu rosto — Mas que tipo de pergunta é essa do nada?

— Nada — Respondi, cruzando os braços — Só imaginei.

— Imaginação estranha — Sussurrou rindo — Mas não se preocupe, afinal, por mais que eu ache você adorável e muito fofo algumas vezes, ainda sim tem seu toque másculo predominante.

— Aish — Murmurei inflando minhas bochechas de ar.

— Mas seria interessante ver como seriamos se fossemos garotas, não seria? — Indagou.

— Isso soa um pouco estranho — Fiz uma careta — Afinal, do que pitangas estamos falando?

— Sei lá — Deu de ombros — Foi você que começou essa conversa.

Aish, eu só estou me atrapalhando mais ainda.

— Ya Kookie!

— O que foi?

— Estamos perdendo o por do sol!

— Não estamos não, Hyung — Sorri depositando minhas mãos sobre seus ombros — Viu? — Apoiei meu queixo no topo da sua cabeça — E só olhar para o céu.

— Sinto que você está se aproveitando da minha baixa estatura — Resmungou e eu apenas sorri.

— Nem sempre faço as coisas para te provocar, sabia? — Indaguei, suspirando — Agora vamos fechar os olhos.

— Para que?

— Para sentir os raios quentinhos tocando a nossa pele — Dei de ombros — São gostosos de sentir.

— Não sabia que você era tão culto e romântico assim, Jungkook-ah — Alfinetou. 

— Claro que sou! — Cruzei os braços, empinando o nariz.

Ora, só porque nunca saí com uma garota não quer dizer que sou alguém insensível ou sem sentimentos fofos e eu precisa trazer isso a tona para que pudesse conquistar alguém. Mas, espera. Ser fofo é diferente de ser sexy, não é?... Ai, minha cabeça dói só de pensar nessas coisas e como eu tenho que separá-las.

Senti como o vento começava a ficar gélido, o que fazia com que nossas roupas e cabelos balançassem conforme o sopro.

— Devemos ir embora? — Perguntei, olhando para trás e vendo que não tinha nem sinal dos outros três — Está ficando realmente tarde.

— E perder a melhor parte depois do sol se por? — Rebateu, sorrindo de forma sugestiva.

— Como assim?

— Não quer ver as estrelas comigo? — Sorriu suavemente, erguendo sua mão em minha direção.

— Estrelas? Mas não têm muitas em uma cidade tão grande — Respondi, franzindo o cenho.

— Ah, mas tem um lugar que você vai gostar — Movimentou o braço, teimando para que eu pegasse em sua mão — Vem comigo?

—... Eu sempre vou — Sorri, segurando o local.

Mas, ah, essa era uma boa dica. Garotas gostam de estrelas, não é? Dizem que é romântico observá-las depois de um dia juntos, o toque final e onde os beijos acontecem em algum dorama ou filme romântico.

Então, do nada, Jimin começou a me puxar novamente, cada vez mais, correndo em alguma direção que eu não fazia ideia, mas estava me divertindo ao sorrir ao mesmo tempo em que sentia o vento bater em meu rosto. Quando percebi, estávamos em um local mais afastado de... De tudo.

Olhei ao redor, boquiaberto.

Era o único lugar verde naquele local cheio de prédios. Talvez escolheram proteger das construções e eu simplesmente adorei. Corremos ladeira abaixo, sorrindo bobo, notando como Jimin tentava controlar os próprios pés e seus freios, provelmente sendo cauteloso para não acabarmos dando de cara no chão. Sorri, dessa vez sendo eu a segurar seu pulso.

—Vamos Jimin-ah! — Gritei gargalhando, vendo seu olhar pousar em mim antes de sorrir e gritar.

Tomei a frente, correndo feito malucos e aos tropeços, parecendo dois loucos quando simplesmente tropeçamos em nossos próprios pés e acabamos girando na grama fofa, por isso mesmo não doeu muito, na verdade, nem ligamos para isso. Apenas sorrimos, rimos e gargalhamos como se não houvesse amanhã;

Sentei, parando de rir aos poucos, limpados minhas roupas, notando como o loiro ainda se mantinha estirada no chão.

— Seu cabelo está cheio de mato — Sorriu aos poucos, respirando fundo.

— O seu também! — Empurrei seu ombro de leve, começando a rir novamente.

— Olhe para o céu, kookia-ah! — Apontou e meu olhar mirou no mesmo local.

Entreabri os lábios quando percebi a infinidade de estrelas que havia ali, pois não tinha noção que Seul tinha uma parte tão bonita além dos prédios e das ruas iluminando a cidade à noite. Ficamos em silêncio, o vento era aconchegante e tirava o calor do meu corpo. Tudo o que se ouvia era o som das nossas respirações e alguns grilos;

Cara! Tinha grilos! Aquilo era demais!

— Deite-se também. — Deu um tapa na minha coxa.

Então sorri, me virando na direção oposta a si e me distanciando um bocado para que, quando eu deitasse, nossos rostos estivem próximos um do outro. Apoiei minhas mãos sobre minha barriga, suspirando.

— É lindo, não é? — Murmurou, mas dessa vez estava sério, focado naquele céu.

— Sim — Respondi, olhando para si de canto do olho.

— Estrelas explodem quase todo o tempo, e nunca notamos — Divagou — Elas brilham até o final e depois se apagam para dar forma a outros astros. Não é incrível?

— Sim, mas por que está dizendo isso? — Continuei a olhar para si, vendo-o sorrir mínimo, mas depois voltar a ficar sério, porém sereno.

— Não sei, apenas tive vontade — Fechou os olhos — É sempre bom compartilhar as coisas com quem gostamos.

— Eu sei que você me ama — Brinquei de forma convencida.

— Pois é, você me pegou, Kookie — Fora tudo o que respondeu, parecendo olhar além do que aquele céu escuro mostrava, como se pudesse ver as galáxias com sua orbes penetrantes.

E eu me pergunto o que tudo aquilo queria dizer ou se ele apenas enlouqueceu um pouquinho.


Notas Finais


Então, o que acharam? Esse capítulo foi diferente, mas já voltamos com nossa programação normal narrada por Kim Taetae!


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