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História Orgulho e Preconceito - Jikook - Chapter 7


Escrita por: Munica_20

Notas do Autor


Oie xuxus♡

E quem disse que este cap ia ser mais pequeno?? Pois é, eu menti kkkkk

Não se esqueçam de dar o ♥︎ e 💬!!

Capítulo 10 - Chapter 7


“A melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades.”

 

– E desde aí eles cortaram todas as relações que mantinham um com o outro – disse Jimin.

– Meu Deus Jimin. Se o que me estás a dizer é realmente a verdade, então tenho muita pena do Sr. Kim por ter como melhor amigo alguém de tão mau carácter – ressentiu Jin, depois de ouvir toda a história do Tenente Lee contada pelo seu irmão.

– Claro que é verdade Jin, que razões tinha o Tenente Lee para mentir?

– Bom, vocês acabaram de se conhecer, por isso não acho que devas acreditar nas palavras de um homem em que a única coisa que sabes sobre ele e que realmente é verdade é o nome e a sua profissão. A história de vida dele qualquer um pode retorcer, incluindo ele próprio. Se fosse tu, não acreditaria tanto no que ele te disse, não tens provas que aquilo realmente aconteceu e que seja verdade. Já para não falar de que, no meio disto, tens um homem de grande importância envolvido, e não me parece correto o julgares sem ter a certeza das tuas palavras – aconselhou Jin, preocupado com a facilidade com que o irmão acreditou nas palavras de um estranho.

– Jin, tu realmente nunca mudas. Sempre a tentar defender toda a gente. Eu entendo o que estás a querer dizer, mas não penses que eu acreditei no que o Tenente Lee disse de uma forma infundada. Eu mesmo já vi com os meus olhos o carácter e a personalidade do Sr. Jeon e isso faz com que eu acredite que ele realmente fez o que me foi dito que ele fez – argumentou.

– Mas Jin- – interrompido.

– Para além disso, o Sr. Jeon é um homem muito orgulhoso e muito cheio de si. Parece-me “normal” que ele tenha feito isso – continuou.

– Eu realmente não sei a quem tu sais com esse pessimismo todo Jimin – confessou.

– E eu realmente não sei a quem tu sais com esse otimismo todo, Jin – contrapôs – E outra, não é pessimismo, é realismo.

– Como queiras – rendeu-se – Vamos deixar este assunto de lado. Por mais intrigante que seja, não nos diz o mínimo respeito. Devemos deixar que as pessoas envolvidas se resolvam sem ter qualquer tipo de interferência no meio, especialmente a nossa. Não me quero meter em problemas – alertou.

– Sim, talvez tenhas razão – concordou Jimin.

– Ah, e outra coisa – lembrou – Não contes nada disto a ninguém, Jimin, ou realmente vamos estar metidos em sarilhos se isto chega aos ouvidos de pessoas indesejadas.

– Sim claro, não te preocupes.

– Bom, vamos para baixo almoçar porque daqui a pouco temos que ajudar a mamã nas compras para o baile – relembrou Jin.

– Sim, é verdade, já me tinha esquecido.

 

[…]

 

Bom, como descrever o baile… simplesmente lindo, pensava Jimin.

No entanto, houve algo que não passou despercebido por Namjoon, por isso logo tratou de questionar ao mesmo:

– Senhorito Jimin – chamou.

– Sim?

– Percebi que desde que cá chegou, você parece um pouco distraído. Não gostou de algo? É a decoração que é demasiado chamativa? – perguntou preocupado.

– Não Sr. Kim, não é nada disso – disse um pouco mal por ter preocupado o homem que falava consigo – É só que… bem, eu estou à procura de alguém e mesmo depois de passar por todas as divisões da casa disponíveis ao público, ainda não o encontrei – revelou.

– Oh sim, estou a ver… – pausa – Posso saber quem é? Talvez lhe possa ajudar a encontrá-lo. Mas devo confessar que realmente não tenho qualquer ideia de quem seja. Todos os convidados vieram, a não ser… – pausa – Ah! Lembrei- me agora! Há uns dias você e os seus irmãos estavam na presença de um certo cavalheiro. Calculo que seja ele quem você procura, estou certo?

Envergonhado por ter sido tão óbvio, Jimin respondeu:

– Bom… sim, é ele.

– Ah, então é normal que ainda não o tenha encontrado aqui. E receio dizer-lhe que continuará a não encontrá-lo. Um dos oficiais informou-me que o Tenente Lee não pôde estar presente e pediu-me desculpas em seu nome. Aparentemente ele teve que resolver algo que não podia ser adiado. Você deve saber como é, os assuntos do exército são sempre imprevisíveis – disse.

– Ah… estou a ver – disse Jimin, um pouco cabisbaixo – Bom, de qualquer das formas, obrigado por me informar. Se o senhor não tivesse dito nada, talvez eu continuasse a noite toda à procura do Tenente e não conseguiria aproveitar o baile – agradeceu honestamente.

– Ora essa senhorito Jimin, estou aqui sempre que precisar – disse com um sorriso sincero no rosto – Bom, se me permite, eu preciso me retirar agora. Prometi ao seu irmão que dançaria a música que está prestes a começar com ele, e pretendo cumprir essa promessa. Afinal, é a dança preferida dele – revelou um pouco tímido.

– Claro, sem problema Sr. Kim. Vá e aproveite também o baile, afinal ele é seu – pausa – Ah, e obrigado novamente!

– Não tem de quê – e saiu.

 

[…]

 

– Este baile está incrível! A música, a dança, a decoração… tudo! Está tudo perfeito! – exclamou Hyuna.

– Sim, tens razão – concordou Jimin.

Os dois encontravam-se a conversar num canto mais afastado do salão de dança.

– Diz-me, como é que tens estado? E os teus irmãos? A tua mãe ainda continua com a ideia de casar o Jin e o Sr. Kim? – perguntou curiosa – E ah! Ouvi dizer por aí que vocês estão a hospedar um convidado especial, quem é ele? – continuou.

– Eu estou bem, os meus irmãos também. E sim, a minha mãe ainda continua a querer juntar os dois pombinhos. Acho que ela está cada vez mais dedicada para que isso aconteça. Se bem que, se formos a ver, é até normal ela estar assim. O meu irmão e o Sr. Kim estão cada vez mais íntimos um do outro. Até eu já quero que eles fiquem juntos hahaha – revelou risonho – E bem, relativamente ao nosso convidado especial, eu diria que não é nada demais, confesso. É apenas o Sr. Jung YoungChul, um primo afastado nosso. Filho do irmão mais novo do meu pai.

– Aquele que ele não se dava nada bem? Que já não o via há anos e nem conhecia a sua família?

– Sim, esse mesmo – pausa – O Sr. Jung é um pároco numa pequena aldeia e não me parece que partilha da mesma opinião do seu pai relativamente à nossa família. Quanto às intenções dele… já deves calcular quais são. Nem eu, nem os meus irmãos vamos herdar alguma coisa que está na posse do meu pai e tecnicamente o Sr. Jung é o nosso parente mais próximo, então…

– Isso é terrível. Sinto muito, Jimin – ressentiu.

– Está tudo bem, eu acho. Desde que me reconheço por gente sempre me foi dito quais eram as condições da minha família, por isso eu realmente nunca tive muitas esperanças – admitiu.

– Bom, pelo menos isso.

– Ah, esqueci-me de mencionar. Para além do Sr. Jung querer herdar a propriedade dos meus pais, ele também pretende casar-se com um de nós. Sabes, para ser “justo” – revelou, querendo que aquilo não fosse verdade, pois já sabia o que a sua amiga iria perguntar a seguir.

– Uau… Suponho que ele já tenha mostrado o seu interesse por alguém, certo? Por quem foi?

– Inicialmente foi pelo Jin, o que não é de admirar, mas tu sabes, a minha querida mamã descartou logo essa ideia e empurrou o fardo para um outro alguém – pausa – E suponho que também já saibas quem é esse outro alguém.

– Nossa, eu sinto muito, sinto mesmo – admitiu.

– Tudo bem. De qualquer das formas, eu não faço qualquer questão em aceitar. Parece que o Sr. Jung terá que se esforçar um pouco mais se quiser sair daqui noivo – disse.

Os dois amigos começaram a rir-se um pouco, porque aquela situação era, de facto, um pouco cómica. No entanto, logo param ao notarem a aproximação de uma certa pessoa.

– Senhorita Hyuna, Senhorito Jimin... – cumprimentou Jeon.

– Sr. Jeon – responderam.

Ok, isto estava estranho…

– Sr. Jeon – começou Jimin – Podemos saber a que se deve a honra que o senhor nos trás ao vir até ao nosso encontro? – perguntou com um pouco de sarcasmo.

Óbvio que o tom da sua fala não foi despercebido pelo seu remetente, porém, Jungkook preferiu ignorar e ir logo direto ao ponto.

– Claro que pode, e eu faço toda a questão de lhe dizer – respondeu – Senhorito Jimin, o senhor dar-me-ia a honra de me acompanhar na próxima dança? – perguntou.

Jimin ficou perplexo com o pedido do homem à sua frente, o que resultou no facto de ele não ter pensado bem antes de responder:

– Sim.

Jeon apenas agradeceu silenciosamente e retirou-se do local.

– O que raios acabei eu de fazer? – perguntou Jimin ainda desnorteado.

– Boa pergunta Jimin, boa pergunta…

 

[…]

 

Jimin estava nervoso. Quer dizer, “estava nervoso” era pouco para o estado dele naquele momento. Ele estava muito nervoso.

Jeon encarava-o como se estivesse a ver todos os pecados que ele já tinha cometido ou, pelo menos, era assim que Jimin interpretava aquele olhar. E, o facto de ainda não saber a que deveu aquele convite, intrigava-o ainda mais.

Os pares estavam a acabar de se organizar no grande salão, os músicos estavam a afinar os seus instrumentos, a plateia estava a tentar arranjar a melhor posição para puder apreciar a dança, esta que estava preste a começar.

E logo começou.

 

[…]

 

Uns minutos já se tinham passado desde o começo da dança e Jimin podia afirmar com toda a certeza que ele e o seu companheiro de dança eram o par mais estranho dali.

Uma coisa era certa, seria impossível para Jimin negar o facto de Jungkook não saber dançar bem, pois isso era total mentira e qualquer um podia ver. Perguntava-se até como ele aprendeu a dançar tão bem e tão levemente, já que esta era a primeira vez que o via a fazer tal atividade. Mas uma coisa ele também podia afirmar: Jungkook pode ser muito bom na dança, mas infelizmente não a sabe apreciar. Ou talvez o problema estivesse no seu par, mas Jimin preferia acreditar que o “defeito” era mesmo de Jungkook e não dele.

– Sr. Jeon, o senhor nunca fala quando dança?

– Não vejo a necessidade. Não é a fala que guia a dança e sim o nosso pensamento, e acredito que seja difícil executar os passos corretamente se estiver distraído – revelou.

Depois de uma curta pausa, falou novamente:

– Você parece muito pensativo, senhorito Jimin – observou.

– Bom, estou só a tentar avaliar o seu carácter. E posso já lhe dizer que não é nada fácil – admitiu.

Jeon ficou um pouco surpreso com a honestidade do outro, mas logo respondeu:

– Ah é? Estou a ver… E posso saber a que conclusões você chegou?

– Pode, claro – pausa – Já não era surpresa nenhuma para mim que o senhor era “um pouco” – enfatizou – Orgulhoso e muito cheio de si mesmo, mas nunca dei grande importância a isso, visto que o senhor é a pessoa que é e tem o que você tem. No entanto, agora adicionando umas novas descobertas que adquiri recentemente, vejo que isso nada tem a ver com a sua posição social e sim com o seu mau discernimento, conduta e carácter – confessou diretamente.

Ao ouvir a sua pessoa ser tão mal desmerecida e criticada, Jungkook começou a ficar irritado.

– Ah sim? E posso saber quais são essas suas novas descobertas que o fazem ter-me em tão maus olhos?

– Sr. Lee, diz-lhe alguma coisa? – revelou, então.

Ao ouvir aquele nome, um calafrio passou pela coluna de Jungkook.

– “Sr. Lee”. Realmente… – riu desacreditado – Sinceramente não sei porque é que ainda fico surpreso por ouvir que ele é razão do senhorito me criticar com tanto afinco. Mas não pense que eu o julgo, o “Sr.” Lee sempre foi muito bom em mentir e vitimizar-se. Você foi só mais uma das suas vítimas. Não sei se tenho pena, ou se me preocupo por você ter sido afetado por ele – disse – Pode parecer que não, mas você, Jimin, sempre foi visto por mim como alguém inteligente e perspicaz. Quem diria agora que essas palavras sairiam da sua boca com tanta facilidade quanto passaram pela sua cabeça. Realmente impressionante e preocupante – confessou.

Jimin estava perplexo com as palavras do outro. Ele não esperava por aquela reviravolta em que ele era o atacado e o homem à sua frente o atacante.

– E você ainda tem a coragem de dizer isso. De negar que a vida de uma pessoa inocente e injustiçada é tudo uma mentira. Isto só porque não consegue admitir o quão horrível o senhor foi e contínua a ser. De verdade, Sr. Jeon, o senhor só traz desilusões e mais desilusões. Já não tenho qualquer esperança a seu respeito – esbravejou também irritado.

– Ótimo, assim já não preciso tentar-lhe mostrar que o senhorito sempre se enganou a meu respeito, pois pelos vistos eu já sou uma caso perdido para você – disse friamente – Muito bem então. Desejo-lhe as minhas mais honestas desculpas pela desilusão que lhe causei e espero também que você consiga abrir os olhos e ver quem é a pessoa que realmente possuí um mau carácter nesta história toda – e saiu.

Por sorte, a dança terminou naquele exato momento, caso contrário, Jimin seria abandonado aos olhos de todos, e aquilo seria demasiado vergonhoso.

Ao olhar para todos os lados, ele também reparou que ninguém se apercebeu da troca de farpas, ou melhor, da discussão que tinha ocorrido entre os dois segundos antes. Melhor, pensou Jimin, pois o que ele menos queria agora era dar explicações para alguém, ainda para mais explicações que envolviam uma pessoa que ele tanto abominava naquele momento.

 

[…]

 

Exausto, era essa a palavra que melhor descrevia Jimin naquele momento.

Depois da discussão com o Sr. Jeon, Jimin não se viu finalmente em paz, pois logo apareceu o Sr. Jung a cobrar a dança que Jimin lhe havia prometido só para tentar sair da presença do homem. E bem, o que dizer daquela dança… simplesmente embaraçosa.

O Sr. Jung errava sempre os passos, trocava sempre de lugar quando não devia e não trocava quando devia. Ele tropeçou no vestido de uma senhora que estava ao seu lado e quase levou Jimin junto. E, para piorar, o Sr. Jung falava e ria-se dos seus erros extremamente alto, atraindo toda a atenção para os dois, incluindo a de um certo cavalheiro que se encontrava ali perto. Nossa, Jimin queria desaparecer naquele momento.

Felizmente, e para a alegria de todos, aquela dançar era pequena e aquele terror logo acabou.

Neste momento, Jimin encontrava-se com os seus irmãos e a sua mãe na zona de descanso.

– Estou-te a dizer Jin, logo logo o Sr. Kim vai-te fazer uma proposta, não duvides! – exclamou – Sabes que o instinto de uma mãe nunca falha – relembrou.

– Mamã! – repreendeu o filho mais velho envergonhado.

– Deixa-te disso Jin. Também tens que pensar nos teus pobres irmãos. Um casamento tão bom como o teu e o do Sr. Kim só trará vantagens para todos, incluindo para eles! Já pensaste? Se te casares com um homem rico como o Sr. Kim, só fará com que outros homens ricos queiram também casar com os teus irmãos! Todos saem com vantagens e eu posso finalmente ficar em paz! – revelou.

Jimin estava sem palavras com a audácia da sua mãe, mas ficou ainda mais ao olhar para trás e encontrar um par de olhos castanho escuros a encarar aquela cena com um olhar totalmente desacreditado e julgador.

– Mamã, mamã – chamou em pânico – Cale-se, por favor, o Sr. Jeon está a ouvir a senhora! – disse alarmado.

– O Sr. Jeon? E eu quero lá saber o que o Sr. Jeon ouve ou não. Se ele quiser até lhe digo bem na cara dele o que disse agora. Um homem orgulhoso como aquele não merece qualquer pingo de respeito pela minha parte – revelou totalmente despreocupada.

Jimin ficou boquiaberto, totalmente desacreditado. Ao olhar para trás, numa tentativa falha de amenizar as palavras desferidas pela sua progenitora, a única coisa que viu foi as costas do homem que segundos antes ali se encontrava.

 

Isto vai correr mal – pensou – Muito mal.


Contínua...


Notas Finais


Bom, foi isso xuxus, espero realmente que tenham gostado!! :))

Ps: Desculpem qualquer erro, eu corrigo tudo o que vejo, mas pode haver sempre coisas que escapam♥︎

Não se esqueçam de dar o ♥︎ e 💬!!

Até à próxima. Bjss!!<33

Munica♡


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