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História Origens - O festival


Escrita por: Bah_Yuzu

Notas do Autor


Depois de muito tempo, meu bloqueio de criatividade saiu TwT.

Capítulo 1 - O festival


Fanfic / Fanfiction Origens - O festival

Parado em uma floresta, onde logo atrás tem um festival de fogos, Chuuya se vê completamente apavorado com a figura que estava na sua frente. Um homem raposa alto e belo, de olhos e cabelos castanhos escuro. Ele tinha longas caudas brancas com uma tonalidade azul nas pontas, suas orelhas são  do mesmo jeito.

As orbes azuis de Chuuya não desgrutavam da raposa. "Talvez eu tenha bebido de mais" Pensou consigo mesmo. Mas logo lembrou-se que nem tinha encostado em álcool.

O homem da um leve riso ao olhar para Chuuya confuso.

— Eu sou tão horrível assim? — Perguntou aproximando-se do ruivo.

Ele não respondeu. Seu cérebro ainda estava processando tudo aquilo. Um homem raposa em uma floresta não é muito comum de se ver. A primeira coisa que saiu da boca de Chuuya foi: Que porra é essa?

— Que boca suja — Diz o mais alto fingindo ter se ofendido. — Meu nome é Osamu Dazai, qual é seu?

—  Chuuya Nakahara — Respode Chuuya com certo medo.

Dazai colocou a mão no queixo pensativo. Olhou fixamente para Chuuya por alguns segundos.

— Nakahara é... — Dazai caminhou  lentamente até Chuuya e tocou suavemente seu rosto.

— Oque você quer? — Perguntou Nakahara recuando.

— Seu cheiro não me é desconhecido. — Disse Osamu fungando o pescoço de Chuuya.

— Cai fora maluco! — O ruivo deu um chute na barriga de Dazai, fazendo-o  desiquilibar.

Chuuya correu o máximo que pode para voltar ao festival. Chegou lá completamente suado e  ofegante. Logo avistou os cabelos rosa de sua tutora Kouyou Ozaki.

— Você está bem? Por onde esteve?

— Eu tava na floresta e vi.... — Nakahara fez uma leve pausa, percebendo que se falasse oque ele tinha visto, Kouyou iria chama-lo de louco — Um urso.

— Minha nossa! Da próxima vez que for para a floresta eu te bato. — Disse Kouyou batendo em Chuuya com seu leque. — Venha, os fogos logo vai começar.

Os fogos iluminavam o céu com suas cores vibrantes, fazendo com que todos ali ficassem maravilhados. Com exceção Chuuya. Ele não conseguia tirar a imagem daquele homem raposa de sua cabeça, parte dele achava que era apenas um devaneio.

                   ●●●

Já era manhã, e Chuuya ficou a noite em claro pensando no ocorrido. Kouyou já tinha gritado seu nome duas vezes e se ele demorasse mais, iria ficar com a cara roxa.

 

— Anee-san, me deixe dormir um pouco.

— Não, pois não existem ursos nessa região. — Disse a de cabelo rosa colocando o café na mesa de forma bruta. — Chuuya, oque aconteceu naquela Floresta?

— Nada de mais, eu só vi alguma coisa parecida com um urso, só isso. Estava escuro Anee-san, poderia ser qualquer coisa.

Kouyou não estava muito convencida, mas acabou aceitando a explicação. Chuuya tomou seu café o mais rápido que pôde e se despediu de Ozaki. Nakahara pegou suas coisas no quarto e saiu, seu destino era a faculdade, mas Chuuya não estava com a cabeça para estudar, a única coisa que queria saber era se aquilo que viu na noite anterior foi apenas uma ilusão, então como uma pessoa normal faria, voltou para a floresta a procura da raposa.

"Isso é loucura" Pensou consigo mesmo. "Eu só posso tá ficando louco de vir aqui uma hora dessas procurar um kitsune".

Desistindo da ideia, Chuuya caminha até a saída da floresta.

— Ai Ai, veio aqui me ver e já vai. — Disse Osamu aparecendo atrás do ruivo.

— Puta merda! — Xingou Chuuya assustando.

— Qual é? Eu sei que você consegue falar outra coisa a não ser palavrões.

— Claro que sei porra. — Xingou novamente.

— Já estou me arrependendo de ter vindo. — Disse Osamu franzindo sua testa.

Chuuya ainda estava perplexo com o homem que estava em sua frente, a luz do sol mostrava mais de sua beleza.

— Oque caralhos é você?

— Um espírito que vaga por essa floresta, apenas isso. É estranho que um humano como você possa me ver.

— Humanos não podem te ver? — Questionou Chuuya confuso.

— Não, apenas crianças podem, pois é quando é a idade que mais o poder espiritual não é controlado.

— Entendi, entendi, mas como eu consigo ver você?

— Isso eu não posso responder Chuuya Nakahara, mas ela sim. — Dazai aponta para algo atrás de Chuuya. Não era ninguém mais que Kouyou.

— Anee-san?

— Chuuya, vamos para casa, precisamos conversar.

— Oquê? Anee-san oque está acontecendo?

— Vamos logo! — Exclamou Kouyou puxando-o para longe dali.

— Te vejo depois Chuuya — Riu Osamu se transformando em uma pequena raposa.

                    ●●●

— Você me disse que era nada de mais Chuuya, nada! Mas aí você me vem com essa! Não se deve se envolver com raposas, elas são traiçoeiras. — Kouyou andava para lá e para cá.

— Anee-san, por que eu consigo vê-lo?

— Chuuya... — Ozaki sentou-se na frente do ruivo e pegou suavemente em sua mão. — Você pertence a esses dois mundos, a Terra e o esprirtual, é estranho eu sei, mas é a verdade.

— Como isso é possível?! — Chuuya estava em choque com a informação.

— Nem eu sei Chuuya.— Respondeu cabisbaixa.

— Se você não sabe, então quem sabe?

— O homem que me trouxe a você. Mas você teria que ir ao mundo espiritual para vê-lo.

— Então eu vou. — Disse Chuuya determinado.

— Não! Não posso deixar você ir. É muito perigoso. — Kouyou ficava cada vez mais aflita.

Nakahara não queria entrar em uma discurção em pleno dia com sua tutora. Então ficou o resto do dia quieto. Ao anoitecer, Chuuya teve uma ideia, ideia que iria deixar Kouyou furiosa. Mas era o único jeito de saber suas origens. O ruivo saiu pela janela e fugiu em direção a floresta.

— Ô raposa, eu sei que você tá aqui.

— É claro que estou — Disse Dazai surgindo no meio das árvores. — Vamos?

— Vamos...


Notas Finais


Não fujam de casa crianças, mamãe não gosta :)


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