História [Original]Um conto de Amor e Traição. - O Recomeço

Nakamura nada disse apenas continuou onde estava, a noite logo começava a cair fica frio o clima e logo muitos ditadores e conselheiros do clã Miyamoto se aproximaram de Nakamura junto de Yukimura e Yakushi que olhava para o irmão com desgosto, assim sem muito enrolar um dos conselheiros bem velho e aparentando ser altamente experiente nesses casos ergueu um pedaço de pergaminho escrito em papiro, fez uma reverência a Nakamura e pronunciou as seguintes palavras com tom e autoridade. - Miyamoto Nakamura, filho primogênito de Miyamoto Musashi herdeiro do clã Miyamato, chegou ao conhecimento do conselho que você Miyamoto Nakamura conhece e ou tem contato com a filha mais velha do clã Higurashi, responsavel pela morte de Miyamoto Musashi, a jovem Higurashi Ayami, e devido a este caso você esta condenado a morte pelo Senppuku, para assim restaurar sua honra como herdeiro do clã e passar seu posto para seu irmão mais novo Miyamoto Yukimura. Você entende a mensagem? - Terminava de falar o conselheiro fechando o papiro e olhando para Nakamura -
- Sim eu compreendo. - Respondia calmamente Nakamura -
- Sendo assim sua execução será... - Dera uma pausa o conselheiro pois havia sido interrompido por Nakamura -
- Com todo o respeito Sr.Conselheiro, creio que Yukimura meu irmão ja possa tomar posse do clã, sendo assim eu passo o cargo para ele. Contudo não tenho a intenção de morrer agora, ainda há algo que preciso fazer. Como diria nosso pai que descança em paz " Não há sentido em viver, sem uma razão para morrer ". Eu possuo a minha de fato ela é Higurashi Ayami, então até algum dia. - Dizia nakamura sorrindo e saltando por cima do telhado do clã e fugindo de sua execução -
Assim Nakamura continuara a correr pelos telhados das casas pensando que estava fazendo a coisa certa, pois para ele uma vida igual a de seu pai seria uma vida vazia em sem razões, nakamura queria sim lutar pela pessoa que gostava protege-la a todo custo e assim ele o fará. Não muito distante dali precisamente nos dominios do clã Higurashi, Miki estava fazendo festa finalmente havia exterminado Miyamoto Musashi e sua vida estava melhor, sendo agora o clã higurashi a maior potência da era sengoku, duas de suas filhas estavam vibrosas e contentes com a alegria da mãe, mas Ayami não, ela desaprovava essa ideia de exterminio da mãe, e por isso era castigada, logo sua mãe Miki se aproximara de Ayami e com amargura nos olhos dizia - Ora veja só, desta forma que ages Ayami me da a ideia de que você está a favor do clã Miyamoto. - Esbravejava Miki -
- De forma alguma mamãe, apenas desaprovo essa sua influência em exterminio, é errado não é, matar as pessoas. - Dizia ela com a voz serena -
- Depende do porque você está matando Ayami, eu sou sua mãe e você deve apoiar meus motivos, caso contrario sera punida! Guardas Levem-na para o bosque e dessa vez certifiquem de que ninguem os impedira de punir está traidora como ela merece. - Dizia Miki com rancor e raiva nos olhos -
- Sim Senhorita Miki! - Acatavam a ordem os guardas sem hesitar -
Logo Ayami era levada ao bosque, ela sabia que as chances de que ela consegui-se escapar eram poucas e sua pureza agora estava em risco, ela provavelmente seria estuprada ali naquele bosque frio e medonho, por guardas sem nenhum pingo de carinho e amor, logo ambos os guardas usam de suas katanas e rasgavam a roupa da jovem Ayami, passam por ela suas mãos frias sem amor e carinho, lhe passavam a lingua deixando-a enojada, mas em momento algum demonstrando pavor no rosto, apenas em seu coração desejando chorar e gritar, mas como tudo para Ayami acontece inesperadamente seu protetor estava ali observando e de fato ele iria agir, num rapido movimento misturando agilidade e precisão o samurai misterioso cortara fora a cabeça de um dos guardas que ameaçavam por seu membro na boca de Ayami, o mesmo tombara espirrando sangue, logo os outras guardas alertas sacaram suas katanas, e perceberam a presença do samurai, estava vestido de forma humilde e segurava uma katana avermelhada com um dragão banhado na lamina, eles jamais haviam visto esse katana na vida, os guardas por um momento esqueceram de Ayami dando tempo para a mesma se recompor e cobrir seus seios que estavam amostra. Logo um dos guardas irritado pela intromição do samurai esbravejando disse - Quem é você? E como ousa nos interromper em uma ordem direta da Senhorita Higurashi Miki! - Dizia o guarda -
- Eu sou Nakamura. E não permitirei que vocês toquem suas mãos imundas em Ayami! - dizia nakamura com sede de sangue nos olhos -
- Pensa que pode nos derrotar? Somos a Elite do Clã Higurashi - Dizia o guarda em deboche para com Nakamura -
Sem mais conversas os dois guardas partem para cima de Nakamura, desferindo golpes mortais e precisos, demonstrando serem realmente da elite do clã higurashi, porem eles mal podem saber que estão enfrentando ninguem menos que Miyamoto Nakamura, herdeiro de Musashi e portanto um samurai fora do limite de qualquer outro, poucos minutos depois os dois guardas encontravam-se mortos e nakamura guardava sua katana na bainha agora se dirigindo a jovem Ayami com um sorriso simpatico e bobo no rosto, Ayami tinha certeza que ja sentira essa presença e esse cheiro por perto, em todas as vezes que fora salva ela agora tinha certeza de que seu samurai da guarda estava ali na sua frente, com as palavras lhe fugindo ela só conseguiu pronunciar. - É-é v-você? - gaguejava ela -
- Sim, sou eu. Eu venho protegendo você a muito tempo Ayami. - dizia ele, vendo as lagrimas escorrerem nos olhos da menina -
- O-obrigada, Nakamura-san. Você não imagina o quanto eu esperei por esse momento. - Dizia ela lacrimejando e abraçando o samurai -
- Eu imagino. Contudo acho que você não vai me querer por perto.
- E porque eu não ia querer meu salvador perto de mim? - perguntava Ayami confusa -
- Acabo de fugir do meu clã por você. - revelava ele -
- E-eu...porque? - perguntava ela pasma sem saber realmente o que sentir -
- Ayami eu não dou a minima sobre a richa entre sua mãe e a morte de meu pai. Eu me importo com você estou disposto a morrer por você. Fuja comigo vamos criar nossa vida e viver juntos. Eu... - Dizia nakamura olhando nos olhos da jovem -
- Diga.... - Dizia ela apreensiva -
- Eu amo você Ayami. Desde o primeiro dia em que salvei sua vida nesses dois anos eu não sabia se nossa união seria concebida. Mas isso não importa porque eu vou viver e lutar por você sempre. Minha katana é sua arma, e meu corpo é seu escudo. - Dizia ele chorando pela primeira vez na vida -
- Eu fujo com voce Nakamura. Eu serei sua e nem a morte poderá nos separar. - Dizia ela abraçando o samurai que sempre esperou -
Assim Nakamura e Ayami, fugiram para longe dos dominios dos clãs esperando que a epoca de guerra passas-se, eles juntos se recriaram e construiram sua propria casa numa vila longincua, a quilometros e quilometros de distancia dos clã, onde as guerras raramente chegavam e os povos vivam em paz, precisamente 4 meses se passaram, naquela pequeno quarto dois corpos deitados se entre olhavam nos primeiros raios de sol do dia, os sorrisos que se encontravam e os olhares que se manifestavam, era mais um dia na vida de Ayami e Nakamura, eles trocavam pequenos e carinhosos beijos ali deitados, não desejavam mais do que essa paz na vida deles, Ayami sentia que sua felicidade fora alcançada pela primeira vez, mas temia por suas irmãs, que teriam que ser forçadas a se casar mesmo que honrasem as critérios da mãe no fundo elas odiavam isso. Nakamura logo se levantara e sentara na cama olhando para Ayami que sorria vendo o "marido" alegre, e nesse ritmo ela perguntou. - Nakamura-sama, por quanto tempo você acha que essa paz vai durar? - perguntava ela -
- Eu não sei Ayami-chan, mas nada dura para sempre, creio que os conselheiros do meu clã logo mandaram soldados de alta patente atrás de mim, e não duvido que sua mãe faça o mesmo. - Dizia ele agora se mostrando preocupado -
- Eu também pensei nisso, mas caso a escolta de minha mãe chegue você pode se apresentar como outro samurai, sem ser de seu clã. Ela aceitaria e eu ficaria feliz. - dizia ela abaixando a cabeça -
- Seria pior minha querida, pois se sua mãe descobri-se, seria morte para nós dois, e por mais que eu lute ainda perderia contra um exercito inteiro de samurais. - rebatia ele completando - Mas por hora vamos pensar na nossa vida meu amor, nós estamos aqui hoje vamos deixar para pensar no amanha, quando ele chegar. - Completava ele -
- Sim meu querido. Posso dizer que sou a mulher mais feliz de todas. - Dizia ela brincando com os labios do "marido" -
- E eu o samurai mais sortudo do mundo. - Dizia ele retribuindo carinhosamente as brincadeiras -
Longe dali, agora nos dominidos do Clã Higurashi, Miki esbravejava para todos os lados, castigando os samurais que nada tinham haver, mais a incompetência fora tão grande que ela propria não suportaria outro fracasso. Ela se aproximara do campo do clã onde cerca de quarenta ninjas qualificados e altamente treinados estavam sob reverência, todos olharam a chega da rainha do clã e com olhar fixo nela eles ouviram o seguinte pronunciamento: - Atenção todos os samurais deste clã, há boatos de que minha filha fugiu com um samurai desconhecido. Capturem-na, e matem o samurai, ou melhor tragam-no para mim. Agora vão! -Dizia Miki furiosamente - os samurais rapidamente sumiram por todos os cantos, procurando pela jovem herdeira Ayami e o samurai desconhecido. Não muito longe dali no clã Miyamoto, Yukimura havia tomado posse do clã se tornando o mais jovem lider da era atual, era respeitado como o pai, e por alguns membros ainda era visto como inferior ao irmão Nakamura, o gênio foragido do clã, para o pequeno Yakushi seu irmão Yukimura é o melhor lider que o clã poderia ter, ainda magoado com a fuga de seu irmão Yakushi evita falar no mesmo.
- Yakushi estive pensando. - refletia yukimura ao irmão -
- No que Aniki? - Perguntava o pequeno -
- Como sera que nosso Nii-sama deve estar?! Apesar da fuga, ele é sangue do nosso sangue não é. - Falava lentamente yukimura -
- E-eu não sei de quem você ta falando Aniki. - Disfarçava Yakushi -
- Oras Yakushi, até quando vai encriminar nosso irmão. Você faria a mesma coisa se estivesse apaixonado. Não seja tão infantil! - Esbravejava Yukimura -
- A-a-aniki... me desculpe, é que Nakamura-no-nii-sama, porque ele nos deixou. - Gritava Yakushi chorando -
- Yakushi, ele não nos deixou. Ele apenas decidiu ser livre para escolher. - Dizia sábiamente Yukimura -
- Yukimura-nii, vamos procura-lo então. Ele pode estar em perigo. - Dizia o irmão mais novo -
- Certo Yakushi. Vamos procura-lo arrume-se e não esqueça sua katana. - Dizia Yukimura -
Assim então Yukimura e Yakushi sairam do clã procurando pelo irmão em todas as vilas próximas na região, assim como nakamura em sua casa com Ayami pressentia que algo estava por vir, ele então arrumou-se e vestiu sua katana na cintura, Ayami espantada olhou para o "marido" e logo ele a beijou dizendo: - Meu amor, haja o que houve, ou o que você escutar não saia daqui! - Dizia ele com clareza -
- Mas naka.. - fora interrompida por ele que dizia - Confie em mim. - Dizia ele sorrindo e beijando a amada -
Logo ele saira e observara um tumulto na vila de fato era uma esquadra de samurais que logo o avistaram, estavam bem armados e equipados era visivel para nakamura a alta patente de todos os samurais ali presentes sem muita demora um dos samurais aparentando ser o lider foi um passo a frente e disse: - Você, sabe nos dizer onde está Higurashi Ayami. - Perguntava em tom sério o samurai -
- Quem deseja falar com ela? - rebatia nakamura -
- Nós, viemos aqui por ordem da mãe da Srta.Ayami. E quanto a você identifique-se! - falava o samurai -
- Eu sou.. Miyamoto Nakamura! - Respondia nakamura de forma calma -
- V-você o herdeiro do clã Miyamoto, o-oque faz aqui?! - perguntava pasmo o samurai -
- Isso não lhe diz respeito diz. Porém não posso permitir que levem Ayami de volta. - Dizia nakamura desembanhando sua Katana -
- Hahahahaha! Você pode ser o filho pródigo do clã miyamoto, mas será que pode enfrentar cinquenta de nós altamente patentiados. - Debochava o samurai -
- Isso é algo que só descobrirei tentando! - Dizia nakamura fazendo um rapido movimento de corpo e mãos, logo derrubando três samurais na lateral do lider -
- Entendo. Vejo que esses samurais de nivel mais baixo sequer podem equivaler você. Certo Lutaras comigo então. - Dizia o samurais desenbanhando a Katana -
- É uma questão de honra um samurai que desafia outro dizer seu nome, apresente-se. - Dizia nakamura -
- Claro, também tenho honras samurai. Meu nome é Hanzo Satoshi. - Dizia o samurai -
- Que vença o melhor! - Rebatia nakamura, logo sendo interrompido por um chamado familiar - Nii-sama! - Dizia a voz de Yukimura -
- Yukimura?! O que faz aqui? - Dizia Nakamura espantado -
- Viemos te ajudar Nii-sama, é bom ve-lo após tanto tempo - Dizia Yukimura cortando um samurai que vinha ataca-lo de surpresa -
- Certo, tomem cuidado. - Dizia nakamura segurando sua katana pronto para a luta com seus irmãos -

- Fim do Chapter 2 -