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História Gottes Wille - Interativa - Ziggy - Stardust parte 2


Escrita por: RossoBlu

Notas do Autor


Blu: Hi! Mais um capitulo! Ainda não está do mesmo tamanho que antes, mas mesmo assim espero que gostem!
Rosso:1 - repostei o capitulo 1 (Ziggy - Stardust parte 1) ontem e editei o prologo pra corrigir um erro, peço que deem uma olhada. 2 - Nesse capitulo, vocês terão uma amostra do porque eu amo vampiros.

Capítulo 3 - Ziggy - Stardust parte 2


Fanfic / Fanfiction Gottes Wille - Interativa - Ziggy - Stardust parte 2

Ele não sabia o que fazer, se sentia perdido. A próxima vitima podia ser qualquer um. Quem sabe uma pista? Um padrão algo a ser seguido, para que ele soubesse quem proteger e quando proteger. Bem, ele não saberia se não perguntasse.

- Você tem alguma idéia... – disse Gadreel se virando para falar com seu primo, só para ver que ele não estava mais lá. – Claro Batman.

Gadreel passou o intervalo inteiro próximo de seus amigos, principalmente aqueles que estivessem perto de objetos reflexíveis. Todo cuidado seria pouco.

O tempo passou e logo tiveram que voltar pra sala de aula, por mais que tentasse se concentrar na aula ele não conseguia, não parava de imaginar que algo terrível poderia acontecer a qualquer instante. Gadreel passou o horário inteiro desviando o olhar pra cada objeto reflexivo dentro da sala, até algo chamou sua atenção. Uma aluna estava faltando, não uma qualquer, era Lyan. Ela ainda não tinha voltado do intervalo ainda.

O pensamento de que algo grave poderia ter acontecido com ela não parava de martelar sua cabeça. “De todas as pessoas por que ela?” pensava Gadreel a si mesmo.

- Professor posso ir ao banheiro? – perguntou Gadreel levantando o braço para que seu professor o reconhecesse. Ele precisava ir atrás dela agora, cada minuto que se passa maiores as chances das sombras a alcançarem.

- Eu não deveria deixar já que vocês estavam no intervalo agora pouco, mas tudo bem, pode ir. – disse o professor liberando Gadreel.

Sem perder tempo Gadreel saiu correndo pelos corredores em busca de Lyan, mas não a encontrava em parte alguma.

- Não tem jeito, vou ter que usar a força odica. – Gadreel fecha os olhos e tenta se concentrar na presença de sua amiga, sua percepção não esta tão afiada quanto antes, mas ele não te muita escolha.

Após algum tempo focando em sua presença, Gadreel finalmente a encontra. Ela estava no topo do edifício que em que se encontravam os laboratórios. Fazia algum sentido, Lyan gostava de ver alguns dos laboratórios perto do fim do intervalo, infelizmente lá também estava repleto de objetos reflexivos, isso deixou Gadreel ainda mais nervoso e apreensivo.

Gadreel não perdeu tempo e foi o mais rápido o possível rumou ao alto daquele edifício, enquanto corria sua velocidade oscilava entre a de um humano normal e uma velocidade sobrenatural, sua verdadeira velocidade.

Ao chegar lá ele encontrou Lyan simplesmente parada, sem mexer um músculo. Era um alivio, saber que nada tinha acontecido. Tomado pela alegria do momento Gadreel da um passo a frente para se aproximar de Lyan, foi quando uma forte aura Qliphoth a envolveu. Aquela aura era tão forte, que mesmo Gadreel não estando com sua percepção em melhor estado, podia sentir aquela presença envolver a garota. Então ela começou a correr em direção ao parapeito.

Por instinto e reflexo Gadreel correu em sua direção, mas sabia que não iria alcançá-la a tempo.

- ‘Não seja teimoso, você sabe o que deve fazer.’ – disse uma voz se comunicando com ele via telepatia. Ele sabia bem quem era, era Arthael. – ‘Use a força odica Gadreel.’

Ele não tinha escolha, ele tinha que fazer isso. Desde que as sombras se envolveram não se tratava mais de manter sua vida como um humano da Terra, agora era sobre proteger aqueles com quem ele se importava.

Gadreel correu como uma bala, chegando a tempo de impedir que a entidade fizesse Lyan saltar do edifício. No entanto, ambos estavam na ponta do parapeito e iam cair. Com um pensamento rápido, Gadreel empurra Lyan a salvando da queda, infelizmente ele não teve a mesma sorte.

Pouco antes de cair ele conseguiu sentir que a presença da entidade havia saído de Lyan, mesmo naquela situação aquilo fez era um alivio.

“Mesmo que não vá sair dessa situação, pelo menos a Lyan, esta bem.” Pensava Gadreel consigo mesmo. Enquanto caia algumas memórias passavam por sua cabeça, ele relembrou dos terrores que passou na infância quando foi sequestrado e usado como cobaia. A tortura, o medo, a loucura, tudo isso contribui pra ele que ele mais tarde desistisse de ser um gibor e vivesse na Terra. Mas foi então que mais memórias vieram a sua mente, a de quando voltou pra casa e voltou aos treinamentos. O fato de ter se tornado meio carniçal estava dificultando muito as coisas, ele era isolado, pelo outros e trato como uma paria por aqueles que não eram de sua família. Foi um período difícil e ele mal conseguiu desenvolver suas habilidades por causa disso. Foi quando surgiu uma luz. Era seu primo, ele estava em uma situação parecida, mas parecia lidar melhor com tudo aquilo e até se socializar melhor, de tal forma que as outras crianças nem se importavam com o fato dele ser um dampiro. Foi com ele que Gadreel se reabilitou e dali saiu uma amizade que durariam anos.

A saudade daqueles tempos veio sobre ele, esse era um bom motivo pra não deixar os gibor, isso fazia os motivos pelo qual ele decidiu desistir parecerem insignificantes.

Foi então que uma sensação estranha passou pelo corpo de Gadreel e parecia que tudo a sua volta tinha ficado mais lento, sem que ele soubesse seu corpo estava passando ao lado de uma janela de vidro. Ele sentia como se sua mente estivesse falhando, como se estivesse entrando num sono profundo e sem explicação. Mas pouco antes de perder a consciência Gadreel repetiu pra si mesmo o lema dos gibor:

- Não parar, não precipitar e não retroceder! Um gibor nunca para, nem mesmo na morte!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma enorme e elegante mansão, enfeitada com os materiais mais raros e valiosos da Terra. Colunas e corrimãos forrados com ouro, jóias finas cada corredor, candelabros e lustres de cristais e feitando vários cômodos.

Porem essa mansão era fortemente vigiada e segurada dia e noite, dentro daquelas paredes a algo mais raro do que todas aquelas riquezas, eram os últimos resquícios de uma civilização que hoje não existe mais. Seus únicos remanescentes são: o último cavaleiro real, Kirth Solace, sempre fora leal a seus senhores e mesmo hoje segue a missão a qual lhe fora confiada. E o ultimo membro da família real, a princesa Mary El-Art Corwen.

Kirth estava preocupado com a princesa, nos últimos dias ela estava muito mais reservada, passava horas trancada no quarto, passou a usar gargantilhas que cobram a maior parte de seu pescoço, sempre carregava um semblante de preocupação em seu rosto e estava constantemente inquieta. O cavaleiro estava muito preocupado, pois ela sempre foi muito próxima dele, o que poderia ser tão grave que ela não podia dizer a ele?

Em seu quarto, a princesa trancou as portas e as janelas, fechou as cortinas e deixou apenas a luz de penteadeira acesa. Em frente ao espelho seu reflexo oscilava, estava normal, mas às vezes se tornava translúcido como um espectro. Ela sabia bem qual era causa disso, era isso que a estava consumindo todos os dias.

Removendo delicadamente a gargantilha, duas marcas do lado direito do seu pescoço. Eram como dois furos, apesar de terem se passado algum tempo desde a origem deste ferimento ele ainda estava bem fresco, era possível ver o sangue que passava pelo pescoço, mas misteriosamente não vazava pra fora.

Mary jamais se esqueceria do dia em que ganhou aquelas feridas, as marcas da maldição, também conhecidas como “O Beijo da Nobreza”. Há cinco noites atrás, Mary fugiu da mansão, ela queria ir alem dos limites da cidade, Conhecer alguns povoados próximo e principalmente conhecer a cidade vizinha, Kirth disse que iria levá-la a estes lugares, mas só quando estivesse seguro para eles. Porem sua espera parecia demorar de mais, então ela saiu a noite para não ser descoberta. Era noite, então ela achou que seria melhor ir apenas visitar a cidade vizinha. As cidades eram quase coladas, às vezes estrangeiros achavam que as duas eram apenas uma só. Com pressa para ir e voltar logo Mary pegou o caminho mais curto, uma ponte antiga que ninguém ousava cruzar a noite por causa das lendas de vampiros assombrarem o local. Mas para a jovem princesa nada daquilo passava de superstição, haviam se passado séculos desde os últimos relatos reais de um Nobre, se um dia houve algum ali com certeza ele já partira para outra cidade e talvez até para outro país.

Assim que pôs seus pés na ponte um estranho calafrio subiu a sua espinha, um estranho sentimento de medo veio sobre ela. Mas a garota resolveu ignorar tais sentimentos, para ela aquilo era causado por ter escutado varias estórias macabras sobre aquela ponte. De fato, o modo como aquele lugar estava deserto podia dar algum medo. Algum louco podia estar a estreita, mas ela havia levado um maser de mão tipo 1 antigo caso alguém tentasse algo.

Conforme ela andava pela ponte mais forte era o sentimento de medo e parecia que mais frio o ar a sua volta também ficava, ela já estava tremendo. Quanto mais ela andava mais ela repensava suas idéias, aquele sentimento de medo não era normal, algum coisa estava acontecendo. O frio também não parava de castigá-la, cada vez mais a temperatura ia caindo. Quando chegou a metade da ponte ela sentiu como se tivesse alguém a observando, ao mesmo tempo se corpo parou, completamente estático, sem obedecer a nenhum comando de Mary. Mais e mais o terror tomava conta de cada uma de suas veias, seu coração estava extremamente acelerado.

Em meio à escuridão da noite surgiu um enxame de morcegos, as criaturas noturnas voavam em espiral ao redor da garota, sem cessar ele voavam de tal forma que não dava pra ver nada do lado de fora do turbilhão de morcegos. Em meio aquele enxame apareceu uma sombra enorme de mais três metros a frente princesa, e daquelas sombras saiu uma figura esguia, pálida parecida com um senhor de alta classe bem vestido em vestimentas negras e rubras. Ele se aproximou de Mary mostrando suas presas, a garota nada pode fazer, estava completamente paralisada, incapaz de se mover. Quando a criatura se aproximou de seu pescoço, Mary rezava o tempo todo para que alguém viesse salva-la. Quando as presas cravaram seu pescoço ela sentiu uma dor lancinante, parecia queimar seu pescoço por dentro, aos poucos a dor que antes estava em seu pescoço agora havia se espalhado por todo o seu corpo, a ardência era insuportável. Aquilo ficou pior quando ela sentiu seu sangue ser drenado e aos poucos a garota foi perdendo a consciência até desmaiar.

Quando ela acordou ela estava tremendo e sentia dor do lado direito do seu pescoço, ela passou a mão para ter certeza. Infelizmente seu medo era real, ela foi vitima de um Nobre. Ela correu o mais rápido que pode pra cidade enquanto cobria a marca, ela sabia o que as pessoas fariam com ela se a vissem com aquela marca. Ela parou um pouco e pegou uma gargantilha de sua bolsa e a usou para o cobri “o beijo do Nobre”, então ela pegou seu celular pra ver que horas eram e viu que já havia passado de meia noite. Assim como havia saído escondida, também entrou escondida, ela não sabia o que fazer. Sua vida agora tinha sido virada de cabeça pra baixo.

De volta ao presente, Mary continuava a olhar a marca em seu pescoço. Ele a deixou viva e ela sabia o que isso significava, ele voltaria em breve em busca dela. O pensamento daquela criatura estar a espreita apenas esperando uma oportunidade pra levá-la a aterrorizava de tal forma que ela quase desmaiava.

Ela pegou um cartão em sua penteadeira com um logo que se assemelhava a um morcego e um numero de telefone. Ela o conseguiu com um contato, segundo o tal, esse erro contato de um caçador, mas não um comum, o maior caçado da fronteira. Sua especialidade: A Nobreza.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Continua...


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado, e estamos com expectativas de recuperar o tempo perdido.


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