1. Spirit Fanfics >
  2. ÓRION - jjk pjm - jikook; >
  3. Telescopium;

História ÓRION - jjk pjm - jikook; - Telescopium;


Escrita por: yulleby

Notas do Autor


Oi, meu nenê! A att de hoje é tripla.
Se você chegou aqui de paraquedas, volte até o capítulo 22 e 23, ok?

Se você já leu eles, pode seguir viagem e boa leitura!
(aliás, leia devagar, no seu tempo, beba água e bora que bora)



🌌



PS: Eu não ia falar nada, porque isso quebra o clima, mas minha consciência pesa:

Os >>PERSONAGENS<< de Órion farão sexo sem camisinha.

Não faça sexo sem camisinha, caralho.
Eles são fictícios, você não.

Eles namoram, Jimin é médico, eles tem acessos a exames e são responsáveis com o sexo de forma que 99% das pessoas NÃO É, então, a não ser que você esteja num relacionamento longo e com os exames em dia, confiando 100% no seu parceiro (coisa que ninguém pode confiar), não faça.

O mundo real é bem mais tenebroso do que o fictício, quando falamos de IST'S/DST's (ou até mesmo de uma gravidez, que pode acabar com o seu futuro inteiro se você não tiver preparo psicológico/financeiro/familiar, esteja avisade).

Depois desses avisos sutis e carinhosos, vamos para o capítulo, amo vocês.

Capítulo 24 - Telescopium;


 

CAPÍTULO 24;
Telescopium;

 

 

A visão no monitor esmagava meu coração. 

Me destruindo, me consertando.

Aquela vida mostrada ali, mal sabia, mas seus batimentos me ajudavam a lembrar dos meus próprios.

Me lembravam que eu ainda estava vivo e precisava continuar, porque foi o último desejo de Seojoon.

De que eu cuidasse de Chae... que cuidasse de seu filho.

O apoio de Jimin, que até então não fazia ideia se iria continuar comigo ou não, era mais uma cura anexada ao meu dever para com aquele bebê, porque, sem aquele médico ali, doeria mais.

Eu sofreria mais, eu choraria mais... 

Porra, eu estaria no chão.

Mais alguns minutos se passaram, em que ficamos ali, observando aquela criança agitada que, provavelmente movido pelas emoções da mãe, se movimentava da sua forma e nas suas limitações, dentro de ventre da minha cunhada.

Quando Jess sinalizou que o exame tinha chego ao fim, já estendendo o tempo que pôde, ao nos dar aquele momento em família extenso, todos agradecemos pela sua ajuda e por ter sido tão gentil.

Mas, segundo Jimin, ela tinha pacientes para atender e não era justo que nós atrapalhássemos ainda mais seu plantão, mesmo que Jess afirmasse várias vezes o quanto não era nada e que poderíamos chama-la caso precisássemos novamente.

Igualmente demorada foi nossa ida para casa, uma vez que passavam, e muito, das 19h quando, enfim, conseguimos deixar o hospital. 

Apesar de ser sábado, ainda haviam muitas pessoas trabalhando e toda a porra do país parecia querer ir para casa ao mesmo tempo, abarrotando as rodovias que nos levavam até o lugar em que eu morava, mesmo que fosse tão ridiculamente próximo.

Quase uma hora depois, sentindo meu humor vacilar entre raiva, tristeza e desespero, conseguimos chegar ao meu prédio, com Jimin estacionando seu carro em uma das minhas vagas e de Seokjin, aos quais nós não usávamos.

Ao abrir a porta, me deparei com Seokjin vendo televisão na sala, mas, assim que nos percebeu entrar, levantou todo nervoso, vindo ao nosso encontro, mesmo que não soubesse exatamente o que fazer.

Suas mãos se erguiam e se abaixavam algumas vezes, quando se aproximava de nós e, por fim, ele agarrou a mala da mão de Chae, mesmo que não entendesse o que fazer com ela.

Seokjin estava perdido, mas queria ajudar.

E ele mostrava, nitidamente, o quanto era o amigo que eu tanto precisava perto de mim.

— Eu pedi pizza... — ele começou, num tom trêmulo que fez meu coração doer ainda mais, porque sabia que ele estava tentando me confortar de todo jeito que podia, e eu amava ainda mais meu amigo por isso — ...eu pedi... pizza pra todos vocês.

Quando meus pais morreram, Seokjin comprou um saco inteiro de doces e levou para mim, no dia seguinte, e ele estava exatamente dessa forma.

Nervoso, querendo me abraçar, sem saber o que dizer, mas, ainda sim, presente e mostrando apoio.

— Já chegou, está... — ele pigarreava, levando a mala de Chae até o sofá e a depositando ali, enquanto nós entrávamos devagar no apartamento — está no microondas. Também comprei refrigerante, comprei chocolate e algumas coisas. Tá tudo na geladeira, ok? Pode comer tudo. Todos vocês podem.

Eu sempre posso comer tudo, ele nunca reclama de comida nenhuma, ainda sim, estava lá, querendo me fazer sentir melhor do jeito que ele conseguia.

E eu sorri fraco, me aproximando dele e o dando um abraço, que ele retribuiu de forma sem jeito, batendo levemente nas minhas costas.

— Obrigado, hyung.

— Nada, ranhento. — ele disse carinhoso, cedendo ao meu abraço e passando a mão na minha cabeça.

Naquela hora precisei conter o choro que volta a crescer na minha garganta então, respirando fundo, olhei para trás e vi a imagem de Jimin abraçando Chae, que deitou a cabeça em seu ombro e voltou a chorar.

— Você quer tomar um banho, Chae? Comer alguma coisa? — perguntei baixo e gentil, me aproximando dela e segurando suas mãos pequenas por dentro das minhas, com calma, enquanto Jimin beijava o topo de sua cabeça e fazia um carinho sutil pelos seus cabelos.

Chae chorava ainda mais e deitava o rosto no peito do homem que eu sou apaixonado.

Ele não era íntimo de minha cunhada, ainda assim, estava ali, a consolando como se pudesse sentir a dor que ela passava.

E o seu transbordar de empatia ficava cada vez mais claro, ainda mais quando via seus olhos vermelhos marejados por toda aquela atmosfera de dor, que era estupidamente mais forte em mim e Chae, mas que também, claramente, o machucava.

— Eu só quero deitar... — ela respondeu com a voz embargada, fungando alto e sem vergonha nenhuma por isso — Eu estou com muita dor de cabeça, só preciso dormir.

— Vamos, Chae, eu te levo pro quarto. — eu falei calmo e, a pegando pela mão, depois de Jimin beijar sua cabeça mais uma vez, direcionei minha cunhada ao meu cômodo.

Já conhecendo meu quarto, pela noite que passou aqui com Seojoon no dia do aniversário de Jimin, Chae foi na frente, enquanto eu fui ao sofá pegar sua pequena mala.

Jimin ficou na sala sentado com Seokjin e eu levei suas coisas até ela, depositando sua bolsa sobre minha mesa de estudos e depois sentando ao seu lado.

Como já fez tantas vezes, a garota deitou no meu colo e chorou as lágrimas mais doloridas que eu já a vi chorar. 

Talvez por entender, a cada hora que se passava, como aquilo era real.

Como era dolorosa a verdade de não ter mais Seojoon conosco.

— Eu não vou aguentar sem ele, Goo... — ela quase gritava, engasgando em choro enquanto eu passava os dedos grossos pelo seu cabelo, livrando seu rosto de colar os fios pelas lágrimas que caíam — Goo, eu não sei o que fazer...

— Eu também não, Chae... — respondia sincero, sentindo o choro voltar a rasgar meu peito e brotar nos meus olhos — Mas nós vamos... — eu respirava fundo, entre soluços, percebendo que minhas lágrimas dolorosas caíam pelo seu cabelo — nós vamos dar um jeito... eu sei que vamos.

E eu realmente tentaria dar um jeito, por tudo que Seojoon fez por mim, por tudo que ele me pediu.

— Quando vai ser... — ela falava com dificuldade, claramente lutando contras as palavras que viriam a seguir — ...o enterro dele, Goo? Onde vai ser?

Eu não havia conversado com Namjoon ainda, mas eu sabia o que aconteceria.

Procedimento padrão para todas as pessoas que morriam no bando...

— Não vai ter enterro, Chae... — disse engolindo em seco, sentindo aquelas palavras doerem em mim, a medida que iam saindo de minha boca — O corpo dele vai ser cremado numa funerária ao qual está sobre comando do Namjoon e depois nos poderemos decidir o que fazer com as cinzas.

— Ele gostava do mar... lembra? — ela disse soluçando, apertando os próprios dedos, enquanto recordava das memórias que tinha com meu irmão — Ele falava pra mim que queria comprar uma casa na praia um dia, se parasse de trabalhar com isso tudo...

A informação de Chaeyoung me acertou com força no peito, me fazendo sentir ainda mais dor.

Ele realmente gostava do mar, mas nunca havia falando isso para mim.

Sobre parar, sobre se mudar da casa dos meus pais, sobre morar na praia e ter uma vida normal...

Eu queria tanto que ele tivesse conseguido.

— Vamos jogar no mar então, Chae. Vamos até Eurwangni...

— Eurwangni... — ela pareceu pensar nesse nome por um momento, enquanto passava os dedos nos olhos inchados, os coçando — Ele me contou sobre  lá uma vez.

— Nós fomos com os nossos pais, pouco antes do acidente. — disse, segurando um pouco mais do choro que parecia querer ganhar vida violentamente, a qualquer custo, dentro de mim.

Chae, me percebendo enfraquecido pela memória, segurou minhas mãos e olhou para mim, daquela sua forma carinhosa que era tão costumeira sua.

— Eurwangni então, Goo. — ela assentiu com a cabeça, de forma fraca. Eu fiz o mesmo.

E ficamos ali, eu e ela, chorando mais um pouco pela perda da pessoa em comum que amávamos tanto, e sabíamos que iríamos amar pelo resto de nossas vidas, enquanto eu levava a mão até sua barriga, acariciando aquele que viria à vida daqui a poucos meses.

Sentindo, pela primeira vez, um pequeno chute sob minha mão.

Eu não sabia quando iria conseguir parar de chorar...

Mas não seria tão cedo. 

Momentos depois, ainda banhado por um choro silencioso, senti as fungadas continuarem esporadicamente, apesar de parecermos estar levemente mais calmos, mas apenas de forma superficial.

Minha cunhada ergueu o pequeno corpo, ficando sentada na cama e limpando o rosto com o dorso das mãos, enquanto me encarava com a cara inchada e enfraquecida.

— Goo, eu quero tentar dormir... — ela dizia baixo, ainda soluçando de leve.

— Licença... — ouvi a voz baixa e carinhosa de Jimin soar, com ele ainda à porta, pedindo permissão para entrar.

— Pode entrar, Jiminie. — falei, igualmente baixo, ainda afetado pelo choro, o vendo entrar no quarto com uma pequena bandeja trazendo um sanduíche, um copo grande de suco e dois comprimidos sobre um guardanapo.

— Chae... — ele falava meigo, direcionando a voz e o olhar para minha cunhada — A pizza estava meio gordurosa, então eu fiz um sanduíche mais leve pra você. Mas se quiser comer pizza eu volto lá e esquento, tudo bem? — ele falou preocupado e com medo ao mesmo tempo, o que me fez rir suave do seu jeito atrapalhado de oferecer a comida, mesmo que ele detivesse o conhecimento necessário de qual alimento seria o certo para ela naquele momento.

Chae, pela primeira vez em muitas horas, também deu um riso pequeno, banhado em lágrimas.

— Aqui tem suco de uva, mas também tem refrigerante na geladeira. E esses comprimidos são um para dor de cabeça e um calmante. — ele falou, colocando a bandeja ao lado da bolsa dela e abaixando na frente de seu corpo, segurando suas mãos — Esse calmante é o que eu uso às vezes. Ele é forte, então só tem metade de um comprimido, não vai fazer mal à você e nem ao bebê... e só estou te dando porque sei que talvez você não consiga dormir, mas não precisa tomar se não quiser, ok? E se essa semana você sentir necessidade de continuar tomando, eu te levo no médico que me prescreveu e a gente inicia seu tratamento, certo? Esse é o melhor que eu consigo nesse momento, mas espero que você possa dormir bem.

Eu amo Jimin...

Eu simplesmente o amo, com todos os pedaços do meu corpo quebrado e do meu espírito dilacerado pela dor. 

Porque ele cuidava de Chae exatamente da mesma forma que fez comigo, mais cedo, revelando o quanto sua bondade nada tinha a ver com o fato dele ser atraído por mim.

Jimin era humano, era empático, bondoso com qualquer um, independente de quem fosse.

Havia uma linha tênue que não me permite sucumbir à desgraça naquele momento e meu corpo só se agarrava a vida, porque sabia que tinha ele ao meu lado.

Chae concordou, num sorriso meigo e doloroso, e agradeceu de coração, da forma sincera e machucada que ela conseguia no momento.

Ela disse que iria lanchar, agradeceu mais uma vez  e tomou os remédios que Jimin a deu.

Quando ela finalizou o lanche e começou a se ajeitar para deitar, eu acendi o abajur afastado de sua cama, na luz mais fraca, beijei sua cabeça e, depois de cobrir seu corpo com o edredom que usava, saí do quarto com Jimin.

Quando fechei a porta, consegui ouvir seu choro mais uma vez e respirei fundo, para não desaguar novamente. 

Jimin foi em direção à sala e eu passei pela porta de Jin, batendo levemente até ouvir um "Pode entrar" nervoso que ele lançou.

Jin parecia estar alerta e trêmulo, o tempo inteiro.

— Obrigado, hyung. — é o que falei, colocando apenas a cabeça para dentro do quarto — Obrigado por tudo, ok?

— Jungkook... — ele olhou para mim, sem saber o que dizer, mas tentando falar alguma coisa e só aquilo era o suficiente para eu entender que ele sempre iria estar aqui para mim.

— Eu e Jimin vamos dormir na sala, tudo bem? — avisei, para ele não se assustar quando nos percebesse largados no chão.

Mesmo que eu não tivesse certeza se Jimin dormiria comigo ou não.

— Tem um colchão... — ele falou se levantando — aqui em... — disse enfiando a mão em baixo da cama e puxando um colchão dobrado com força — baixo...

— Não precisava cara. — eu falei entrando no quarto, o ajudando a puxar o colchão grosso que estava entalado embaixo de sua cama.

— Vão dormir no chão gelado, para pegar uma doença? Deixa de ser mané. — ele dizia, já tendo tirado o colchão inteiro de debaixo da cama, me ajudando a colocar no corredor.

O colchão era de casal, estava dobrado e era meio fino, mas, realmente, muito melhor do que dormir diretamente no chão.

— Você tem... — perguntei meio sem graça, mas antes que terminasse, ele já parecia saber o que eu queria.

— Travesseiros? Tenho um sobrando ranhento, mas tem as almofadas na sala também, usem lá. — ele falava voltando ao quarto e pegando um travesseiro extra, um lençol grande e um edredom de casal, que tinha dentro do seu armário 

— Isso tá no meu armário, mas eu nunca uso... devo estar um ano sem trocar a minha roupa de cama.

— Meu Deus, Jin... — é o que consegui dizer, balançando a cabeça negativamente e fazendo uma anotação mental de trocar seus lençóis depois, em segredo — Obrigado.

— Vai lá, vai descansar. Se precisar me grita, mas eu bebi um pouco e tô com sono então... — ele disse, bagunçando meu cabelo.

— Vai dormir, eu me viro. — falei rindo fraco, antes de sair do quarto, arrastando o colchão até a sala.

Quando cheguei lá, Jimin não estava, o que me fez afastar a mesa de centro e começar a arrumar o colchão no chão com calma, colocando o lençol esticado por cima e o travesseiro para ele dormir, se ele ficasse comigo essa noite.

Eu dormiria com as almofadas, já dormi com coisa pior.

Quando coloquei o edredom em cima do colchão, ele apareceu olhando confuso pro acampamento que eu estava montando na sala, mas nada falou, apenas me pegou pela mão e me puxou até a cozinha.

Lá ele me fez sentar em uma das cadeiras e colocou pizza esquentada para mim. 

Ele me conhecia o suficiente para saber que eu, com certeza, iria preferir pizza, e também colocou um copo de refrigerante com gelo.

Jimin se sentou na minha frente e, pondo pizza para si, afinal ele também devia estar com fome, o médico começou a mastigar, respeitando minha incapacidade de verbalizar nada no momento.

Eu comi em silêncio e nada falei, mas minha mente vibrava com as imagens do meu irmão morrendo em meus braços, o que me fazia, rapidamente, voltar a chorar enquanto colocova a comida para dentro.

Jimin não disse nada, apenas finalizou sua refeição com agilidade e ficou em pé do meu lado, colocando minha cabeça em sua barriga. 

Enquanto comia, ele ficou passando os dedos meigos pelo meu cabelo, numa carícia lenta e devota, que me fez pensar que eu estaria perdido se ele não estivesse comigo.

Mais uma vez...

Jimin cuidava de mim sem esperar nada em troca, apenas porque ele era um ser humano melhor do que eu consigo compreender.

Quando terminei de comer, e fiz menção de levar as coisas para a pia, ele pegou tudo da minha mão e pôs para lavar, me tomando pela mão novamente até que eu estivesse sentado no sofá mais uma vez.

Jimin apagou as luzes da sala e ligou a televisão baixinho, colocando em algum filme que ele achava que eu iria gostar, para me distrair, mas não fazia ideia de que a única coisa que não me fazia sucumbir era a sua presença.

— Eu preciso tomar um banho... — ele disse, respirando fundo e cansado, provavelmente se sentindo esgotado pelo dia puxado, em que ele existiu apenas em função de estar ao meu lado, me dando apoio incondicionalmente.

— Tem toalha limpa no armário do banheiro... — falei baixo, me levantando.

— Eu pego, não tem problema.  — ele falou em tom preocupado, colocando a mão no meu peito de forma suave, sem realmente me empurrar, mas querendo que eu descansasse.

— Vou pegar uma blusa pra você. — disse, percebendo ele baixar a mão. 

Provavelmente ele iria colocar as mesmas roupas e não queria me perturbar.

Jimin foi pro banheiro, enquanto eu entrei cuidadosamente no meu quarto e me deparei com a imagem adormecida de Chae, agradecendo aos céus por ela ter conseguido dormir.

Andei até meu armário e peguei roupas limpas, para mim e para ele, e uma cueca nova para Jimin, que eu ainda não tinha usado. 

Ele não era obrigado a ficar usando meus trapos velhos...

Quando cheguei na porta do banheiro, já conseguindo ouvir o som do chuveiro funcionando, dei três toques leves na porta e, guiado por um "tá aberta", entrei.

Pelo vidro embaçado do box, conseguia ver apenas sua silhueta, que lavava suavemente o peito e os braços, no momento que eu entrei.

Colocando sua roupa em cima do aparador de toalhas, encostei na pia do banheiro e fiquei o observando por alguns segundos, enquanto respirava fundo e remoía dentro de mim a falta que ele me fazia.

Eu ainda sentia tanta saudade...

— Já está aqui, Jiminie... — disse me descolando da pia e indo em direção à porta, para deixar ele tomar banho em paz.

— Entra aqui, deixa eu cuidar de você.

Jimin falou, me fazendo parar no lugar e pensar sobre suas palavras, até virar no meu próprio eixo e encarar o vidro do box novamente.

Não haviam negativas.

Eu queria ficar perto dele o quanto ele me permitisse.

Tirei minha jaqueta, pendurei atrás da porta e, me despindo devagar, coloquei todas as minhas roupas no cesto, erguendo a mão até o puxador do box e o abrindo.

Jimin, quando me viu entrar, segurou minha mão e me puxou com cuidado, até que eu estivesse totalmente em baixo do chuveiro. 

Enquanto a água jorrava na minha cabeça, e molhava todo meu corpo, ele passava por trás de mim e levava as mãos pequenas até minhas costas, as subindo lentamente e pousando-as em meus ombros, onde começava uma massagem lenta.

Seus dedos me apertavam, me relaxavam, mas eu queria mais...

Eu queria seu abraço, seu contato, então, levei minhas mãos de encontro às suas e o puxei, para que me abraçasse.

Sem resistências, seus braços me envolveram e ele deitou o rosto nas minhas costas, acariciando meu peitoral e minha barriga devagar, enquanto deixava selares calmos, na parte em que seu rosto se encostava.

Foi o primeiro banho silencioso que tivemos.

Ele beijou minhas costas por mais um tempo, me acariciou por mais um tempo, ficamos os dois juntos embaixo da água quente, enquanto se afirmava o quanto a presença de Jimin me dava uma paz que contrastava com tudo que eu estava vivendo naquele momento.

Tendo finalizado o próprio banho, ele me deixou para que eu fizesse o mesmo, mas, carente e necessitado de ficar ao seu lado, terminei rápido e desliguei o chuveiro, abrindo o box e pegando a toalha que ele me entregava.

Enquanto secava meu corpo o observava se vestir. 

Desprezando o short, Jimin colocou apenas a camisa preta que eu havia lhe dado, folgada e cumprida, parecendo uma camisola no seu corpo, batendo no meado de suas coxas.

Jimin gostava de dormir só de cueca ou com aquele seu short pequeno, então era normal o ver assim.

Ainda assim, percebi sentir saudade até de suas coxas, quando me peguei tempo demais observando sua pele pálida, daquela região tão torneada.

Em seguida, me vesti e coloquei a blusa de manga comprida, que havia pego para mim e um moletom, preto da mesma forma, o observando agora secar o cabelo de qualquer jeito, com sua toalha, posicionado em frente ao espelho da pia.

Quando me percebeu o encarando, ele se virou para mim e sorriu pequeno, se aproximando do meu corpo e levando a toalha até meu cabelo, o secando devagar.

Eu fechei os olhos, respirei fundo, deixei que ele cuidasse mais um pouco de mim.

Quando finalizou, o médico pendurou sua toalha e segurou minha mão, depois abriu a porta do banheiro e saiu, me puxando devagar para que eu saísse com ele.

Jimin não parava de zelar por mim e era clara a forma como ele parecia esquecer da própria existência, naquele meu momento de luto, apenas para me confortar.

Eu mal sabia se continuaria vivo, se não fosse o seu cuidado comigo...

Quando chegamos na sala, Jimin me posicionou no sofá, onde eu sentei, sentindo o peito pesar mais uma vez, com as lembranças de tudo que havia vivido na noite anterior.

Os flashs voltaram na minha mente de forma tortuosa e foi inevitável fechar os olhos com força e abaixar a cabeça, apoiando os braços nos joelhos.

Ele se manteve próximo das minhas pernas e passou os dedos pelos meus cabelos ainda úmidos, permanecendo em pé, mas sem demonstrar que queria sair de perto de mim, nem que iria ficar de vez, mas eu, egoísta e necessitado como me encontrava, levei minha mão de encontro à sua, que me acariciava, e o segurei com firmeza, pedindo que ele viesse cada vez mais perto.

Jimin não negou o meu pedido e, de igual forma como aconteceu nosso primeiro beijo, ele deslizou as pernas por sobre o meu colo, uma de cada lado, encaixando o quadril sobre o meu e sentando no meu colo com delicadeza.

Mas dessa vez não havia malícia e nem maldade, porque ele percebeu o exato momento em que eu comecei a chorar novamente e permitiu que eu hospedasse meu rosto em seu peito, molhando sua camisa mais uma vez, com as lágrimas que não paravam de descer.

Ele permanecia em silêncio, enquanto voltava a enfiar os dedos cuidadosos pelos fios do meu cabelo e ficava me dando seu carinho, por todo tempo em que eu, enfraquecido, abraçava sua cintura e desaguava sobre seu peito, num choro que não era bonito.

Eu não chorava sutil, muito menos calmo. 

Meu corpo saculejava e era rasgado pela dor, ao qual só me sentia confortável para soltar ali, naquele abraço que Jimin me dava, numa posição tão reconfortante que a impressão que tinha era que ele tomaria tomas as minhas dores para si, se pudesse.

Ele parecia querer fazer isso com todas as pessoas que sofriam ao seu redor.

— Jiminie, fica comigo. — pedia desesperado, mesmo que ele nem tivesse feito menção de se levantar.

— Eu fico, meu amor, eu durmo com você. — ele respondeu carinhoso, num tom embargado que provava que ele vinha chorado silenciosamente, pelo tempo em que me mantive abraçado a ele, ali.

— Não, Jimine... — eu descolei o rosto do seu peito e, covardemente, pedi o que queria pedir todos os dias que estive longe dele — Volta pra mim. Eu nunca mais trabalho com nada disso, por favor, volta a ser meu namorado.

— Jun... eu nunca deixei de ser seu namorado. — ele começou choroso, balançando a cabeça negativamente — Eu nunca deixei de ser seu, meu amor.

Jimin dizia, dentre seu aumento de lágrimas, chegando a soluçar no meu abraço sem forças, mas que não conseguia o largar.

Chorava porque acreditava em mim e sabia que minha dor seria combustível suficiente para que eu nunca mais me envolvesse com esses roubos.

Chorava pela saudade mútua que, apesar da dor da morte de meu irmão, ainda era presente e vívida, muito mais intensa do que no tempo que ficamos distantes um do outro pela primeira vez.

Eu levei minhas mãos ao seu rosto.

Ele fez o mesmo comigo.

E, do nosso jeito silencioso, secamos mutuamente as lágrimas um do outro, com todo carinho e amor que nutríamos em nosso coração tão frágil.

— Eu amo você, Jiminie. — sussurrei, derramando lágrimas mais uma vez, o sentindo passar seu polegar gentil por minha bochecha.

— Eu amo você, Jun. — ele repetiu, chorando de igual forma, nos fazendo dividir aquele momento em que secávamos lágrimas que não paravam de ser roladas pelo nosso rosto.

Estávamos ali...

Com nossas testas unidas, nossos corações destruídos e o carinho necessário para tentar reconstruir o que parecia não ter mais conserto.

Desistindo de limpar nossos rostos, Jimin tirou as mãos das minhas bochechas e levou devagar até minha nuca, deixando os antebraços pelos meus ombros e me abraçando de um jeito intenso ao qual eu nunca havia sido abraçado por ele.

Retribuindo à sua intensidade, puxei ainda mais sua cintura sobre meu quadril, sentindo seu nariz vermelho ser deslizado sutilmente no meu e seus lábios cheios roçarem os meus tão trêmulos.

Então eu beijei Jimin.

Calmamente sentia o gosto salino misturado à sua saliva, a medida que minha língua adentrava pela sua boca quente e seus lábios se movimentavam em ondas leves, se encaixando novamente naquele que era o melhor beijo que eu já havia trocado com alguém.

Porque era ele, era Jimin, era o cara que eu amava pra caralho, com todas as nuances da minha alma destruída.

E, aumentando a profundidade daquela nossa troca de intensidades, percebi, mais uma vez, como o seu contato fazia minha mente desanuviar de todas as sensações ruins, que me acometiam naquele momento.

Jimin fazia a mágica de entorpecer meus pensamentos e me fazer distrair momentaneamente da dor, apenas com os efeitos de seu corpo no meu.

Não havia nada mais poderoso do que as sensações que ele causava em mim.

Na minha pele, na minha mente...

E, ansiando por mais desse torpor, sabia que era covarde ao pedir, ainda sim, implorei pela sua ajuda em aliviar toda a tormenta lancinante no meu interior.

— Por favor, me faz esquecer, Jimin... 

Pedi baixo, ainda assim, desesperado. Roçando os lábios, úmidos pelo choro, na boca carnuda de Jimin, sussurrando as palavras enquanto o abraçava com mais força em cima do meu colo. 

— Me faz esquecer da dor.

Ele confirmou com a cabeça, num silêncio choroso que afirmava o seu mergulhar no nosso mar de saudade e dor.

Então Jimin me beijou, selando os lábios molhados em cima dos meus mais uma vez, da mesma forma intensa, como tudo que nos rodeava no momento.

Eu deslizei as mãos pelo seu corpo, até adentrar por baixo do tecido da minha camisa que ele usava, segurando sua cintura com certa força e roçando meus polegares na sua pele ainda quente pelo banho recente.

Jimin gemia baixinho pelos nossos lábios, enquanto eu o apertava, num tom que exalava saudade, exalava sofrimento... 

Exalava a necessidade do meu corpo, assim como eu ansiava e precisava do seu.

Enquanto uma de suas mãos segurava minha nuca, a outra descia devagar até a barra da minha calça de moletom, com ele adentrando os dedos pequenos pelo elástico folgado e tateando meu membro, que não mostrava dificuldadde em ficar cada vez mais rígido por ele.

Jimin começou a me masturbar devagar, sendo eu agora a gemer baixo em seus lábios, enquanto nosso beijo se quebrava, vez ou outra, para respirarmos ou demonstrarmos, com o nossa voz baixa, o quanto queríamos um ao outro.

Passando as mãos pela lateral do seu corpo, senti o tecido da cueca que usava e, a segurando com cuidado, a deslizei, com Jimin se erguendo levemente e me ajudando a tirar a peça.

Tendo jogado-a para o chão, espalmei as mãos na bunda de Jimin e apertei dos dois lados, da minha forma bruta e agressiva de segurar aquela carne que tanto me enlouquecia.

Jimin voltou a gemer baixinho, mordendo meu lábio inferior devagar e o puxando para si, enquanto intensificava os movimentos com os dedos em meu caralho.

Passando o polegar na minha glande, ele lambuzou a região com o pré-gozo que saía de mim, me fazendo aumentar o ritmo do meu peito, que subia e descia, moldado pela minha respiração arfada.

Enfiei o rosto no seu pescoço, começando a beijar devagar a região tão sensível, que o fazia começar a se contorcer sobre o meu colo, percebendo, em seguida, ele voltar a erguer o corpo e posicionar meu pau na sua entrada, que senti tão retraída, tão apertada.

— Você vai se machucar... — disse sussurrando, quando comecei a sentir sua entrada sendo empurrada em cima do meu caralho, que pulsava com violência naquele contato.

— Shh... — ele falou baixinho, selando meus lábios devagar enquanto fechava os olhos e encostava a testa na minha — ...não importa agora, amor.

— Importa sim, Jiminie... — falei beijando seus lábios devagar e segurando com força, fazendo ele se erguer levemente, para que eu pudesse levantar — Não é motivo pra você sentir dor.

Sabendo onde meu lubrificante estava, ajeitei minha roupa, fui e voltei do quarto em silêncio e com rapidez, e logo me sentei novamente no sofá, o puxando para que voltasse para cima do meu colo.

Ele sentou nas minhas coxas, sorrindo com o canto dos lábios de forma carinhosa e pequena.

Jimin me observou quieto por alguns segundos, enquanto eu abria o frasco de lubrificando, até ele tomá-lo das minhas mãos e, tirando meu membro para fora novamente, derramar em cima do meu cacete, o lambuzando enquanto voltava a me masturbar.  

Eu gemia baixinho, fechando os olhos e sentindo o viscoso do líquido gélido sendo derramado pela minha pele que pulsava por ele, em seus dedos.

Após usa-lo, tomei o vidro de suas mãos, o abracei e o puxei para mim, onde Jimin ergueu o quadril e deitou a testa no meu ombro.

Lambuzei meus dedos com mais lubrificante e joguei o frasco pro lado, tateando sua entrada e o penetrando devagar, com o dedo anelar e o do meio.

— Eu amo o jeito que você cuida de mim, Jun... — ele disse entre gemidos baixos, roçando os lábios no meu pescoço enquanto eu o fodia devagar, o preparando para me receber.

— Isso é o mínimo do que você merece, meu bebê. — disse igualmente baixo, tateando suas paredes internas com meus dedos, que deslizavam para dentro e para fora, até eu parar e ver seu corpo pedir encaixe sobre o meu novamente.

Jimin voltou a se posicionar em cima de mim, pegou meu caralho com seus dedos quentes e o acertou na sua entrada, descendo o quadril lentamente, me engolindo dentro de si aos poucos.

Sua carne ainda tentava me expulsar, mas ele continuava me enfiar em si, cada vez mais.

Meu corpo todo tremeu, mesmo com sua delicadeza de deslizar devagar, até que estivesse completamente sentado no meu cacete.

Ali, Jimin levou as duas mãos de volta a minha nuca, me abraçou com força e me fez esquecer que existia um mundo a minha volta, enquanto ondulava seu quadril por cima do meu, do seu jeito calmo, gemendo sôfrego e baixo.

Era a primeira vez que ele se entregava para mim dessa forma.

Mais preocupado em me dar prazer e me fazer esquecer do que cuidar de si próprio.

Eu o abracei, retribuindo a força de seus braços, ainda com a testa colada na sua, sentindo sua respiração bater na minha boca, enquanto ele se movimentava devagar.

— Eu te amo demais, Jungkook. — ele sussurrava baixinho, com a voz chorosa, voltando a derramar lágrimas lentas pelo seu rosto bonito — Eu sempre vou estar aqui pra você, meu amor. Eu sempre estive aqui pra você... 

Ele me segredava, me fazendo lembrar dos meses que passei longe dele, achando que o médico nunca iria querer alguém como eu, quando, no final, ele nunca deixou de pensar em mim.

E, de igual forma, ele também nunca deixou meus pensamentos.

— Eu não mereço você, Jimin... — falei chorando baixo, sentindo meu peito doer enquanto o abraçava com força, desejando que nenhum centímetro dele se distanciasse de mim.

Jimin retribuiu a força do meu abraço, me envolvendo com mais vigor, enterrando uma das mãos no meu cabelo, acariciando meu couro cabeludo, enquanto negava freneticamente com a cabeça, dando um soluço em meio ao seu choro.

— Você merece, Jun. — ele beijava meus lábios, meu rosto, minha testa.

Jimin continuava ondulando por cima de mim, ditando o ritmo do amor que fazíamos em meio a lágrimas...

Em meio a dor.

— Você não tem noção do quanto é bom pra mim, do quanto me faz me sentir especial... — ele continuava, enquanto não parava de distribuir selares pelo meu rosto, até segurá-lo com suas duas mãos e fazer com que eu o olhasse — ...só você consegue me fazer sentir único, Jungkook.

Então ele soltou uma risada rápida, misturada com o choro que ainda o envolvia.

— Não aceito que... — ele continuou baixinho, sussurrando palavras entre gemidos fracos de quem não parava de ondular o corpo sobre o meu caralho, mas que tinha necessidade de se declarar — ...a pessoa que me defende e coloca meu nome numa estrela diga que não me merece, meu amor. Eu não aceito isso... 

Então voltou a unir a testa à minha, abaixando as mãos e passando os abraços pela minha nuca novamente.

— Ninguém me merece mais do que você, Jungkook.

Ele soltou manhoso, apaixonado, aumentando o ritmo dos movimentos que fazia em cima de mim, me fazendo respirar mais rápido, mais profundo.

Eu segurei seu rosto, da mesma forma que ele fazia antes comigo, e não apenas selei meus lábios nos seus, como selei nossos corpos, nosso coração. 

Ali, concordei silenciosamente com a cabeça, aceitando todas as palavras que Jimin lançava a mim, e senti meu peito queimar com a certeza de que meu namorado não tinha reservas quanto a estar comigo.

Isso me enchia de um sentimento bom, arrancando aos poucos as coisas terríveis que me matavam por dentro.

Deslizando as mãos do seu rosto, percorri os dedos até a barra da minha camisa enorme que ele usava e, de forma cuidadosa, a tirei de seu corpo, depois tirei minha própria camisa.

Desci o rosto, beijei seus ombros, sua clavícula, segurei em suas costas bonitas e o inclinei para trás levemente, enquanto baixava a boca pelo seu peito e abocanhava um de seus mamilos, esfregando minha língua quente pela região rósea sensível.

Jimiu gemeu mais um pouco, baixo, para que não acordássemos ninguém, mas tão gostoso que me arrepiava inteiro, enquanto firmava as mãos, uma na minha nuca e outra no meu braço, me segurando e me apertando.

Suas costas se arqueavam para trás, ele fincava o joelho no sofá e se enfiava em mim com mais força, com sua entrada tendo cedido um pouco mais, facilitando-o a me receber.

Observando o colchão no chão, deslizei devagar com ele no meu colo e o coloquei ali, com calma, até que estivéssemos deitados, comigo por cima dele, apoiando os cotovelos enquanto era eu a ditar o ritmo agora.

Suas pernas se cruzaram no meu quadril e ele continuou apertando minha nuca com uma das mãos, enquanto a outra se agarrava ao edredom em baixo de nós dois.

— Pode vir sem medo, amor, eu aguento... eu gosto. — ele disse meigo, acariciando meu rosto enquanto me estimulava só por existir —  Pode me foder até você gozar.

Ele pediu, mandou, não sabia dizer o certo, porque seu tom oscilava entre o erótico e o carinhoso, me proporcionando mais um tipo de relação sexual que eu nunca tive com ninguém.

Quanto mais transávamos, mais eu tinha certeza que nunca haveria nenhum corpo que me daria tanto prazer quanto Jimin me dava.

Concordando com suas palavras, comecei a estocar devagar dentro de si, aumentando ritmo aos poucos, quando percebia, nas suas feições, o abandono da dor e a completa inundação do prazer.

Ainda não tendo o tocado, sentia sua rigidez sendo esmagada pela minha barriga, deslizando suavemente pelo pré-gozo que era cuspido pela fenda de sua glande e, fixo de que resolveria também a questão sobre o seu prazer, me concentrei em continuar a enfiar dentro de Jimin.

Ele soltou as pernas no meu entorno, as deixando cair no colchão fino, assim que me sentiu atingir o ponto sensível de sua próstata e, afim de não alarmar a casa, tapei seus lábios com a minha mão, quando percebi um gemido um pouco maior sair de sua boca.

Ele sorriu por baixo dos meus dedos, percebendo que eu estava com medo de acordar alguém.

Então eu sorri também, deixando me inundar do conforto pelas reações fofas de Jimin, até naquelas pequenas coisas.

Tirei os dedos de sua boca, e me aproximei dele, tomando seus lábios com os meus e o beijando da forma mais intensa que eu conseguia, por que eu começava a aumentar ainda mais o ritmo.

E seu corpo se tremia sob o meu.

Eu socava meu caralho dentro do meu namorado, enquanto o beijava sem pausas, sentindo seus dedos pequenos serem fincados na pele das minhas costas.

Ele me arranhava, me apertava, respirava fundo e entrecordado no meio dos nossos lábios e, quando percebi seus dedos fazerem minha pele arder, de tanto que suas unhas me laceravam, senti um líquido quente escorrer por baixo de minha barriga, que, juntamente com as estocadas que eu proporcionava em sua entrada, era esfregada por cima de seu pau, o estimulando sem parar.

Jimin gozou e, não muitos segundos depois, influenciado por todas as nuances dos espamos de seu corpo rendido ao meu, que gozava por mim, eu também cheguei lá, me derramando, pela primeira vez, totalmente dentro dele.

Deixando meu corpo pesar sobre o seu, o abracei, passando os lábios ainda arfados pela sua bochecha.

Jimin virou o rosto na direção da minha boca e me deu um beijo suave, com a respiração trêmula, então subiu sua mão bonita até meu rosto e me acariciou, calmo e devagar.

— Não importa o que acontecer... nós vamos superar juntos.

Ele disse ainda baixo, com a voz fraca, olhando nos meus olhos que não faziam nada além de admirar o homem que eu amava, com todos os músculos do meu corpo.

E ele não fazia ideia, mas suas palavras começavam um conserto dentro de mim que demoraria a ser finalizado, mas que só foi iniciado graças a ele.

Sim, Jimin era médico, mas era um ser humano melhor do que eu conseguia compreender...

Porque ele me ajudava a curar coisas no meu coração, que seus livros de medicina não ensinavam a ninguém.


Notas Finais


Então, nenês, o que acharam de tudo, dos dois capítulos?

Espero que vocês tenham gostado, nem que seja um pouquinho, e tenham conseguido ler tudo, porque eu confesso que esses dois capítulos foram um pouco pesados e difíceis de escrever. Muita gente pode não ter gostado por eles serem um pouco diferentes do normal.

Sem muitas piadas, sem muita diversão, com o Jungkook sem ânimo e o Jimin preocupado, mas faz parte do momento e do desenvolvimento deles agora, ok? :/

Mais uma vez, obrigada por estarem lendo, votando e acompanhando Órion. Agora faltam 8 capítulos pra história acabar e eu fico muito grata de ter vocês comigo nesse momento.

Um mega, hiper, gigante e enorme beijão e até o próximo capítulo, amoocês!



Hashtag de Órion = #EstrelaDeFumaça
Minhta conta no twitter e dos personagens = @yulleby / @doctorpjm / @jjknicotine


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...