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História Os 15 motivos pelos quais não demos certo. - Stubb e outras drogas.


Escrita por: LorraneC

Capítulo 4 - Stubb e outras drogas.


Daquele dia em diante, eu disse pra mim mesmo que Stubborn (sim, eu dei um apelido a ele) não entraria mais de penetra na minha vida. E, bom, você voltou. E demorou um pouco pra isso, então vamos pular a parte triste em que você volta e contar a parte feliz enquanto você não estava na minha vida. Eu tinha um namorado. É. Eu tinha. E você tinha uma peguete, ficante, sei lá como os caras cafajestes chamam suas namoradinhas de uma semana. Mas eu namorava o Miguel, e você "namorava" a Fernanda. E se eu vou contar direitinho os quinze motivos pelo qual eu e você não demos certo, tenho que contar também o primeiro motivo que abriu as portas pra que eu e você pudéssemos começar alguma coisa. Que foi: o louco do meu ex namorado. 

Depois daquele maldito dia, eu fui a escola e fui cercada por um grupo de barbies plásticas que queriam saber se eu era a nova namorada do "o cara".

– Robin, eu sempre soube que você era uma safada, você sabia que eu queria ele.

– Não, eu não sou uma safada e muito menos sua amiga. E não, não tenho nada com aquele menino. Ele quis me levar pra casa e levou, pronto.

– Mas estão dizendo que o Miguelzinho tem um chifre, e dos grandes. E se isso não te faz uma safada, não sei mas então o que é ser uma. 

Eu juro. A minha vontade era de puxar o cabelo dela e prender no meu sapato, enquanto eu arrastava ela pela escola inteira. 

– Eu sei o que é ser uma safada, é ser tipo você. 

Quer saber o mais engraçado? A "safada" era a Fernanda, e não, eu não sabia disso. E sim, o boato seguinte foi que eu e ela estávamos brigando pelo Maioral Imbecil E Escroto Capitão do time. E é claro que você ficou sabendo, e é claro que meu namorado também. Tudo começou errado, e deu errado depois também. 

– Robin.

O Miguel me parou no meio do portão do colégio, me puxando pelo braço pro beco que tinha ao lado. Você passou, notou e revirou os olhos como diz "tanto faz". E se pegou com a sua vadiazinha como se aquilo fosse me afetar. E o pior: afetou.

– O que você quer, Miguel?

– Quero saber porque não terminou comigo se tu tava gostando de outro.

– Que outro? O Stubb? Me poupe, desde quando você acredita nesses boatinhos?

– Desde que vi como olha pra ele.

E meu relacionamento foi por água abaixo, e eu nem pude argumentar nada, porque eu não sabia como te olhava. Mas sabia que já não era mais como desprezo, ou melhor... Era como um desprezo, mas era um desprezo bom de se sentir. O que me faz te odiar mais. Quem você pensava que era? Eu, Stubb, logo eu que nunca fui disso. Logo eu. 

Depois que o Miguel saiu daquele beco nojento, eu encostei as costas ali e tentei organizar minha mente. Eu precisava disso, precisava de um lugar que a minha mente não fosse explodir,

– Que ir pra minha casa?

Você chegou tão quieto que eu não posso dizer quanto tempo quieto você ficou. Mas me fez rir. Eu não era, Stubb, mais uma daquelas meninas suas fãs. Eu não era mais uma que você diria que estava fora da sua lista, porque eu aposto que nem na sua lista eu estava. Porque com toda certeza você nunca foi bem vindo na minha. 

– Não, eu não quero ir pra sua casa assistir um filme e muito menos jogar vídeo game. 

– Então eu te levo pra sua casa.

– Recuso mais um boato.

– Não achei que você fosse dessas que liga pra isso.

– Sou dessas que liga quando meu relacionamento acaba por um boato.

– E se um boato te fizer começar outro?

– Espero que não seja com você.

– E se for?

Dei risada da sua máxima cara de pau e andei pra ir embora, você me segurou. Firme.

– Vou te levar na minha casa. 

– Eu não quero ir pra porra da sua casa.

– Então eu vou pra sua.

– Ok. Contanto que você não me encha mais o saco depois.

Você pegou um maço de cigarro do bolso e colocou no meu, e demorou tempo demais com as mãos no bolso do meu short. 

– Vou te levar pra casa e você vai ficar com meus cigarros. E eu vou ter que te ver de novo, pra buscá-los.

– Pra pegar suas drogas.

– Você está envolvida nessas drogas?

– Vai a merda. Sei que sou viciante, mas você não vai nunca colocar sua boca que deve ter até DST em mim. 

Você riu e me levou pra casa. E aquele já era o nosso caso, você sempre me levar pra casa e sempre dar desculpas diferentes pra me ver ou falar comigo. E eu fingia que nem via, fingia que os seus dentes brancos (que mesmo fumando como uma chaminé) não me chamavam atração. E fingia que a sua boca grande não me atraia. Mas eu, ahhh, Stubb... Só eu sabia como aquilo me afetava, E era por isso que eu te odiava. Porque eu gostava demais de você pra alguém tão de menos.

Aí vai o 4 motivo pelo qual eu e você não demos certo: Seus cigarros. 



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