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História Os 7 dragões - Diário de expedição dia 5


Escrita por: Otocomfome--

Notas do Autor


Desculpa a demora gente, vou tentar trazer capítulos mais rapidos.

Capítulo 5 - Diário de expedição dia 5


O dia de hoje começou mais tarde que o usual para mim. Devido ao cansaço dos últimos dias, dormi mais que o normal. Quando acordei em pé ao meu lado estava um dos servos do palácio. À sua frente uma bandeja com pães, frutas e vinho novo. Comi um pouco e vesti minhas roupas do dia-a-dia que estavam limpas, perfumadas e engomadas como eu nunca havia visto antes. Perguntei ao servo onde estava o governador, o homem respondeu sem esboçar qualquer emoção. Fui ao local indicado, o grande salão de bailes. Ornado com folhas de ouro e flores de prata incrustadas com pedras preciosas. Ao fundo um pequeno palco onde Clint estava a cantar e contar piadas, que pareciam divertir a todos. De fato o governador Katiarion chorava de tanto rir e se deliciava com a música, sensações que não pareciam ser as mesmas de Jonas, parado a um canto com sorriso amarelo. No outro lado da sala Rocshack aumentava seu valor a níveis épicos nas batalhas que narrava a um grupo de jovens donzelas. Yuri e May estavam sentados em uma mesa com o homem que salvamos da cela. Juntei-me a eles. O homem chamava-se Ironeu, era um estudioso de territórios, tendo vasto conhecimento sobre estradas, cursos de rios, localizações de cidades, caça e embora não tenha dito, espionagem. Disse ele que estava em viagem de         Sogard para Selentin, quando foi atacado e aprisionado. Perguntei-lhe se já tinha notícias sobre os seus captores antes e ele falou de boatos que corriam pelas ruelas da cidade sobre um grupo que traria de volta a antiga dragão Tian. Fomos interrompidos pela chegada de Katiarion, que nos chamou para a sala reuniões. Esse cômodo era muito mais simples que a sala de baile, inteiramente dominado por uma imensa mesa de trinta lugares, à cabeceira um trono pouco ornamentado onde sentou-se o governador. Jonas ficou à sua direita, e nós ocupamos outros assentos. A um sinal de Jonas um servo entrou com uma bolsa de couro e a dispôs em frente a Katiarion. Ao abri-la, uma quantidade considerável de moedas de ouro espalhou-se pela mesa. O governador nos disse que era uma pequena recompensa por nossa ajuda. Mas essa recompensa só seria entregue após a entrega do traidor. Olhamo-nos confusos. Rocshack levantou-se abruptamente e teria partido o anão ao meio se Yuri não o contivesse. - bárbaros não traem, nunca!  - gritou. Jonas retrucou com aspereza, que havia um traidor entre nós, alguém que tinha estado por muito tempo entre os homens de Kellim, o líder do clã dos assassinos. E ele acreditava que esse homem tinha estava na cidade. Segundo ele não era coincidência que os ataques tenham acontecido. Esse tal traidor estaria trazendo o instrumento mágico que ajudaria o Culto a controlar outro dragão metálico. Todos olharam para Clint. O governador levantou-se gritando que Clint era o traidor do reino. Nem parecia o homem que há poucos minutos cantava e ria de suas piadas. Clint permaneceu sentado e retrucou seu acusador. Confirmou que havia mesmo estado entre os bandidos que hoje eram liderados por Kellim, mas ao contrário do que estávamos pensando, era prisioneiro. Situação que perdurou por mais de cinquenta anos. Até que conseguiu fugir. A flauta tocada pelo feiticeiro que montava o dragão havia sido esculpida por seu avô, que passou a seu pai, mas lhe fora tirada quando sua caravana foi atacada pelos bandidos. Desde então Clint busca reavê-la. Jonas cortou-lhe a fala, acusando-o de estar mentindo e ameaçando usar a magia zona da verdade para que nada ficasse escondido. Intervi nesse momento:
- Que provas você têm contra o bardo?
- Não sou eu que o estou acusando. - Disse Jonas.
- Seu Senhor está. E é você quem leva as informações a ele. Então eu repito. Que provas você tem?
- Ora ele mesmo acaba de afirmar que esteve entre os homens de Kellim, e desde que chegou desastres acontecem.
- Ele era prisioneiro. Você não ouviu? Ademais, se ele era inimigo porquê salvar sua vida la na torre?
- Eu não precisava ser salvo. Estava apenas recuperando minhas forças. Lutar contra um dragão não é fácil.
- De fato não é. O que me causa ainda mais estranheza.  Desde quando você tem força suficiente para segurar sozinho ataques contínuos de um dragão?
- De que me acusa clérigo? - Jonas veio em minha direção com raiva nos olhos.
- Não te acuso de nada ainda. - Respondi ficando de pé e encarando-o de perto. - Mas diga-me também onde você estava nos momentos que o elfo estava arriscando a própria pele pela sua cidade? Onde estavam as tropas da cidade enquanto combatíamos? Onde estava o reforço que lhe aconselhei?
- Eu estava combatendo o dragão. E as tropas estavam combatendo uma horda de assasinos de kellim que entrou pelo outro lado da cidade. Além disso quase um terço foi enviada à capital por solicitação do rei. Não lhe devo explicações. Eu sirvo ao rei e só a ele me explico. Você também serve a ele e eu sou um nobre, então me respeite.
- És um nobre de dinheiro. Comprou sua ascensão. Não a merece. E eu sirvo apenas a Bahan, o Deus da Justiça. Nem o rei pode me tirar isso.
- Isso é traição. O rei será notificado disso e nem mesmo seu deus poderá salvá-o.  Suas declarações trarão grandes prejuízos à sua ordem.
De fato ele tinha razão, mesmo que ao final eu saiba que o rei me daria razão, pois era um crente fervoroso, alguns de seus ministros poderiam pensar diferente e prejudicar minha ordem de forma indireta. - Olha Jonas façamos o seguinte, se ele for culpado, eu me entrego de bom grado à sua justiça, mas até que possa provar isso, deixa-o continuar o trabalho para o qual foi contratado.
Com um sorriso no canto da boca Jonas assentiu, pressentia que sua chance de me vencer e humilhar era questão de tempo. Saímos e fomos nos preparar para a continuação de nossa jornada.
Após visitarmos as lojas de armas e armaduras e também a loja ítens mágicos, saímos da cidade. Compramos cavalos para os que estavam a pé. E iniciamos nosso caminho  direção às montanhas Getmor, uma antiga cidade anã existia lá, agora restam apenas escombros habitados por bandidos. Mas segundo a lenda um dragão vermelho ainda vive em seu interior. Uma coisa não saía de minha cabeça. Qual foi o objetivo do ataque à Selentim? Eu precisava de mais informações, mas os espiões de Jonas são muitos. Deparamo-nos com uma carroça quebrada no meio da estrada. Não havia cavalos, nem ninguém por perto. Pedi a Ironeu para vasculhar o local  busca de armadilhas. Não demorou e ele apontou-nos uma corda a atravessar a estrada e escondido no meio das folhas das árvores, uma grande rede de cânhamo. Pedi que o ranger tentasse desarma-la. Ouvimos então uivos vindos do interior da floresta. Rockshack gritou - lobos- e atirou seu machado contra a corda ativando a armadilha. A rede caiu com som de vários sinetes, e flechas atingiram o chão no local onde a rede caiu. Uma espessa nuvem branca cobriu o local ao mesmo tempo em que os passos dos lobos correndo pela floresta em nossa direção já podiam ser ouvidos. Ordenei a todos para montarem e galoparem o mais rápido possível. Enquanto corriámos, abri um pergaminho de invocação de aranhas gigantes, elas deteriam os lobos por tempo suficiente. À nossa frente a enorme figura de um golem de pedra apareceu, perto demais para que consegui-se parar o cavalo. Atingimos em cheio, mas para minha surpresa nada sofremos passamos direto pelo meio dele. Gritei aos outros que frearam suas montarias e estavam prestes a atacar - é uma ilusão, continuem ! - passaram todos pela névoa da enganação. Cavalgamos à mesma velocidade por mais cinco minutos apenas por segurança. Paramos para descansar os animais, o fim do dia se aproximava. 


Notas Finais


Ate mais fofos


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