1. Spirit Fanfics >
  2. Os 9 problemas de ser a ex do Castiel >
  3. A Festa (parte final)

História Os 9 problemas de ser a ex do Castiel - A Festa (parte final)


Escrita por: AmyLuellaBrook e alytha

Notas do Autor


EAE PESSOAS
eu tava aqui pensando
Como vocês imaginam que eu seja, tipo, tanto fisicamente quanto psicologicamente?
(Tem nada a ver com o capítulo, só pensei nisso agora e pah)
Enfim
O capítulo é narrado pelo Ryan
Bao leitura <3

Capítulo 43 - A Festa (parte final)


Paro em mais um sinal e abaixo o volume do rádio, com o intuito de fazer Rosalya ficar incomodada com o silêncio e começar a falar.

- Sobre o que aconteceu... - Ela começa ainda olhando pela janela. É, eu ganhei de novo. - Foi bem tenso.

- Eu notei. O que aconteceu, exatamente? Você viu? - Falei olhando para ela.

- Bom... Troyan e eu estávamos dançando e... curtindo a música, sabe? - Afirmo com a cabeça quando percebo que ela já estava olhando para mim. - E... essa garota chegou e começou a dar em cima de Derick, que estava do nosso lado.

Me viro para frente e solto o freio, o sinal estava aberto novamente.

- E ele falou, sem jeito, que não gostava de garotas e que já namorava. Mas a menina continuou insistindo, até que ela pulou em cima dele e o beijou.

Sinto o seu corpo ficar tenso. Ela volta o rosto para a janela.

- Ele empurrou ela, claro. Ela acabou batendo em um cara, que achou que Derick havia feito pra o chamar pra briga e... ele ameaçou bater nele, mas o Troyan foi mais rápido e bateu nele primeiro.

Ouço as coisas com atenção, escutando a voz de Rosalya ficar cada vez mais falha, indicando que ela vai chorar.

- Ryan, eu... eu fiquei tão assustada... eu não sabia o que fazer e aquilo me assustou.

- O grito foi seu?

- Foi.

Viro na sua rua e paro em frente ao seu prédio.

- Vai ficar tudo bem entre eles. Eu tenho certeza. - Falo forçando um sorriso e ela sorri fraco de volta.

- Eu espero. Valeu pela carona.

- Por nada, madame.

Ela solta uma risada e sai do carro, entrando no prédio.

Dou a ré e começo a dirigir para o lado contrário da minha casa, pegando meu celular e discando o meu número favorito de todos.

Dois toques e ela atende.

- ...Alô?

Sorrio ao ouvir sua voz de sono.

- Oi, pequena. Te acordei?

- Oi... não... mas eu tava quase dormindo.

Solto uma risada pequena.

- Desculpa. Posso passar aí? 

- Você não tá na festa junto à Rosa e os outros?

Mordo o lábio inferior e saio do carro, vendo que já estava na frente do seu prédio.

- Eu te explico depois. Abre a porta pra mim. - Respondo entrando no elevador.

- Ahn... ok. 

Desligamos e saio do elevador em seguida, escutando os barulhos de chaves do outro lado da última porta do corredor.

Ando até ela e a mesma se abre, revelando uma garota baixa, vestindo um dos meus moletons. Com os cabelos negros bagunçados caindo pelos ombros, um olhar cansado e aliviado. Ela estava aliviada em me ver. E eu também.

Que visão.

- E aí. - A comprimento. Vejo o canto de sua boca abrir em forma de sorriso, com ela abrindo espaço para eu passar.

- Você nem tá cheirando à álcool. Foi mesmo em uma festa? - Ela pergunta enquanto me olha adentrar no pequeno apartamento.

- Óbvio que eu estava. Mas aconteceu uma briga.

Escuto a porta fechar e me viro, me deparando com um rosto surpreso e curioso.

Sorrio.

- Você tem salgadinho e sorvete? - Pergunto.

Ela afirma com a cabeça.

- Por que? - Questiona.

- Vamos para a sacada.


[...]


- É. Foi isso que aconteceu. Aí eu deixei Rosalya na casa dela e resolvi dar uma passada aqui. - Termino de contar e como mais salgadinho.

Ela mantinha os olhos fixos aos meus, processando cada palavra que eu disse. Obviamente ela não dormiu por um bom tempo e está tendo dificuldades pra decifrar os códigos de linguagem. Francamente, tinha que ser isso.

- Então... Derick e Troyan... - Ela começa.

- Brigaram feio. - Completo jogando mais um pacote no lixo e pegando o pote de sorvete das mãos dela. Caralho, eu tô morrendo de fome.

- Por essa eu não esperava. - Ela assume passando a mãos delicada aos longos fios negros.

Sorrio em ver o movimento que o seu cabelo fez. Tomo mais um pouco de sorvete. Ela é a minha rainha.

- Mas e aí... ficou alguém lá? - Ela pergunta, evitando ter contato visual comigo.

Rio da sua pergunta, a fazendo olhar para mim.

- Tá brincando? Eu só tenho olhos pra você agora. - Falo sorrindo.

Ela cora um pouco e desvia o olhar de novo.

Seu olhar vai para frente, vendo as luzes de Nova York.

- Entendi. - É tudo que responde.

Termino o pote e o coloco no chão, me aproximando dela e pegando na sua mão.

- Eu senti sua falta. - Sussurro.

- Eu também. - Ela fala, voltando seus olhos castanhos para mim.

- Sentiu mesmo?

- Óbvio. Acha que eu sou que nem você? Sem sentimentos?

Rio do seu comentário sarcástico.

- Claro. Senhora dona do meu coração.

Ela sorri besta.

- Por que parou de ligar e mandar mensagens? E de falar comigo? E de me assustar antes das aulas? E... - Coloco o indicador nos seus lábios, a fazendo calar.

- Ei, eu estava ocupado com algumas coisas, desculpe. Mas agora eu estou aqui, não estou?

Ela retira minha mão.

- Que coisas?

- Ah... faculdade.

- Não minta pra mim.

Suspiro e solto a sua mão, virando meu rosto para frente.

- Meu irmão resolveu que vai morar com a avó agora. - Falo simplista.

- E isso é ruim? - Ela pergunta.

- Pro meu irmão, é. Sabe como é, a minha vó não saberia cuidar de alguém como ele. Nem a minha mãe conseguiu. E eu sei que a minha mãe foi meio imprestável, mas porra, ela tentou. Um pouco, mas tentou. Minha vó não tá preparada pra cuidar daquele imbecil. - Falo me sentindo levemente enjoado.

- Ei, Ryan, calma. As coisas vão melhorar. Se o seu irmão quer ir, deixe que ele vá. Ok? - Ela me aconselha, se levantando.

Respiro fundo.

- É, você tem razão.

Ela segura meu rosto com suas mãos delicadas, me fazendo olhar para essa obra de arte.

- Eu tô morrendo de sono. Quer dormir aqui?

Faço que sim com a cabeça e ambos vamos para dentro. Pego um dos meus pijamas que já fica aqui e o visto, deitando em sua cama enquanto ela mexia no celular. Parecia mandar mensagens para alguém. A abraço forte por trás e olho o nome do contato.

- Quem é Ambre? - Pergunto.

- É uma amiga da época de escola. - Ela termina de escrever a última mensagem de boa noite, desliga o celular e o coloca no criado mudo.

Deixo leves beijos pelo seu pescoço. Esse cheiro dela... me deixa louco.

Ela solta algumas risadinhas.

- Boa noite, Ryan.

- Boa noite, baixinha. - sussurro no seu ouvido e a aperto um pouco mais. Adormecendo enquanto sentia seu incrível e viciante cheiro. 




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...