História Os Anjos - Lúcifer Fanfic - Como você está?

A próxima coisa que ela escutou foram os passos do assassino, da Chloe e do Lúcifer.

-Parado – Chloe gritou apontando a arma pra ele – Solta a arma.

Mas isso não foi preciso, Lúcifer entrou na frente dela e foi até o homem, pegou a arma e amassou, a jogando no chão.

-Pra que você fez isso? - Lúcifer falava com sua voz cheia de raiva e ia andando na direção dele que andava pra trás - Pra que? - ele gritou mais uma vez e o pegou pelo pescoço.

-Lúcifer - Chloe falou se aproximando – Agora não é hora disso.

Então Lúcifer o soltou no chão e Chloe o algemou, ele olhou para sua irmã que corria na direção de Dan. Ele também foi na mesma direção.

Amariel tirou o pano da boca dele, Lúcifer desamarrou as mãos dele e o pegou, colocando-o no chão com cuidado.

-Mari – Dan falou com a voz baixa.

-Eu estou aqui – ela falou chorando e levou sua mão até a ferida na barriga, pressionando.

-Dan – Chloe voltou para a sala depois de entregar o bandido para outros policiais, ela também ajoelhou no chão - Não fecha os olhos, lembra que a Trixie precisa de você - ela passou a mão no rosto dele que não dizia nada só olhava pra as duas.

-Você não pode me deixar – Mari falou.

-Lúcifer - Chloe falou e o homem que observava tudo sem saber o que fazer a olhou – O hospital é longe demais, ele tá perdendo muito sangue.

Lúcifer colocou as mãos na cabeça e ficou andando de um lado pro outro.

-Vamos levar ele voando – Amariel falou e ele a olhou.

-Você acha que ele aguenta?

-Ele tem que aguentar, é o único jeito - Lúcifer assentiu – Dan – ela levou a mão até o rosto dele - Nós vamos te levar voando, você precisa aguentar – ele só assentiu.

-Eu vou cuidar de tudo aqui, me avisa qual hospital vocês vão - Chloe falou e Lúcifer assentiu.

Chloe deu um beijo na testa de Dan e então se afastou, Amariel também afastou. Lúcifer pegou Dan no colo com todo o cuidado que conseguia, abriu suas asas assim como sua irmã.

Eles voaram o mais rápido que conseguiram de volta para Los Angeles e para algum hospital. Eles desceram no estacionamento para não chamar tanta atenção e Lúcifer andou rápido até a entrada, Amariel ia atrás dele.

-Dan você tem que aguentar - Lúcifer disse baixo, mas Daniel já estava desmaiado em seus braços, ele entrou no hospital chamando por ajuda e logo enfermeiros vieram com uma maca – Ele é um policial, levou um tiro na barriga.

Lúcifer colocou Daniel na maca e os enfermeiros saíram correndo com ele para dentro do hospital.

-Luci – ele ouviu a voz chorosa de sua irmã e virou pra trás, e logo a puxou para um abraço sem se importar se estava todo ensanguentado.

-Ele vai ficar bem – ele falou fazendo carinho nas costas dela – Ele tem que ficar – falou suspirando.

Alguns minutos depois foram interrompidos por uma mulher da recepção. Amariel foi com ela fazer a ficha de Dan e Lúcifer foi mandar mensagem para Chloe, avisando onde estavam. Avisou Amenadiel, Maze e Ella também. Logo depois foi no banheiro lavar as mãos, tirar o sangue de onde conseguia. Quando voltou Amariel já estava sentada em uma das cadeiras de cabeça baixa. Ele foi até ela e a abraçou tentando ajudar do jeito que dava.

-Você acha que nosso Pai vai tirar o Dan de mim logo quando eu encontrei o amor? - ela falou com a voz chorosa.

-Ele não faria isso com você - Lúcifer tentou falar firme, mostrar certeza. Deu um beijo na testa dela que assentiu e voltou a deitar a cabeça no ombro dele.

Mas em seu íntimo Lúcifer não tinha tanta certeza assim, ele não sabia nada sobre os planos de seu Pai e isso o apavorava.

Os minutos iam passando e pareciam horas. Não tinham nenhuma notícia ainda e isso estava deixando os dois ainda mais agoniados. Só sabiam que Daniel estava em cirurgia e que podia durar muitas horas.

Amenadiel chegou acompanhado de Maze e foi logo abraçando sua irmã, a confortando. Lúcifer levantou e foi até Maze.

-Qual é a gravidade? - ela perguntou.

-Ele tomou um tiro na barriga e perdeu muito sangue – Maze olhou para a camisa branca de Lúcifer que estava com muito sangue, sinal que Dan tinha perdido sangue demais – E ele apanhou muito também, antes de chegarmos – ele falou suspirando.

-Se isso acontecer, vai quebra-la – Maze falou olhando para Amariel abraçada a Amenadiel.

-Eu sei – ele falou com a voz baixa.

Logo depois Chloe e Ella chegaram juntas, e todos ainda estavam sem notícias. As horas iam passando e já entravam na madrugada.

Amariel, Amenadiel e Ella foram até a capela do hospital para rezar, pedir a Deus para que deixassem Dan com eles na Terra. E isso parece ter trazido um pouco de conforto para eles. Já que quando voltaram, estavam mais calmos.

Daniel já estava na cirurgia há 7 horas quando viram dois médicos virem na direção deles. Todos eles levantaram.

-Vocês são a família de Daniel Espinoza? - um dos médicos perguntou.

-Sim – eles disseram juntos.

-Como ele está? - Amariel foi logo perguntando.

-O estado do paciente foi bem grave quando chegou aqui, e a bala causou alguns estragos graves no quadrante inferior direito do abdome dele – o médico começou a explicar – Por isso a cirurgia demorou tanto, porque foi difícil reparar o estrago feito pela bala – todos assentiram acompanhando a explicação - Tivemos que retirar uma parte do colo ascendente do intestino grosso no lado direito do abdome, essa parte estava muito danificada e teve que ser retirada, mas não é nada que vá atrapalhar a vida dele daqui pra frente.

-Ele perdeu muito sangue antes de chegar aqui e durante a cirurgia, por isso teve uma parada cardíaca - o outro médico começou a falar e todos arregalaram os olhos – Mas conseguimos trazer ele de volta, e demos muitas bolsas de sangue, ele ainda está recebendo sangue.

-Então ele está bem? - Amariel tornou a perguntar.

-Sim, ele está estável agora – ele falou e todos suspiraram aliviados.

Amenadiel abraçou Amariel e ela já sentia as lágrimas de emoção descerem por seu rosto.

-Ele vai passar a noite a UTI para ficar em observação, caso tenha alguma parada. Se amanhã ele estiver bem, vai para o quarto continuar a recuperação.

-Muito obrigada Doutores – Chloe falou e os dois assentiram sorrindo.

-Como ele está na UTI, só podemos liberar uma pessoa para ficar com ele – eles assentiram e os médicos saíram.

Então eles começaram a se abraçar felizes, não conseguiam acreditar que Daniel tinha conseguido passar por essa e já estava bem.

-Vamos pra casa Mari? - Lúcifer falou olhando para sua irmã que abraçava Chloe de lado.

-Eu não vou sair daqui Luci – ela respondeu.

-É só pra você tomar um banho, tirar essa roupa cheia de sangue – ela olhou para a blusa manchada de sangue – Eu trago você de volta.

Amariel suspirou e assentiu.

-Eu levo vocês - Chloe disse e Lúcifer sorriu sem mostrar os dentes.

Se despediram de Amenadiel, Ella e Maze e foram para o carro de Chloe. Quando chegaram na cobertura, Lúcifer e Mari foram tomar banho. Ela colocou uma roupa o mais confortável possível. Quando voltou para a sala viu uma sacola de fast-food em cima da mesa de centro.

-Você não come nada há muito tempo - Lúcifer falou abotoando sua camisa e descendo a pequena escada de seu quarto.

Amariel sorriu para o irmão e os dois começaram a comer o sanduíche em silêncio. Nenhum dos dois tinha muito a se dizer depois da turbulência de sentimentos das últimas horas.

Alguns minutos depois os dois já estavam no corvette em direção ao hospital. O céu já começava a ficar claro, anunciando que a manhã já estava quase chegando.

-Como você está? - Lúcifer perguntou e Amariel olhou pra ele.

-Exausta – ela falou suspirando – Ver Dan ensanguentado, ficar todas essas horas sem notícias dele sugaram minha energia.

-Você realmente ama ele né? - Lúcifer falou com um sorriso singelo no rosto.

-Sim, eu amo – ela disse sorriu – Nunca pensei que amaria alguém tanto assim, alguém que não fosse nossos irmãos e nosso Pai. E cá estou eu amando o Dan dessa forma, amando a Chloe, a Trixie, a Linda, o Charlie, a Maze, a Eva - Lúcifer sorriu enquanto olhava para o trânsito.

-O amor é um mistério - ele disse.

-Quem diria que a portadora do amor seria pega de surpresa por ele – ela falou rindo.

-Mais uma das ironias que o nosso Pai gosta – os dois riram.

Saber que Dan está bem tirou um peso nas costas de todo mundo. Depois da morte da Charlotte eles não queriam ter que lidar com outra morte do tipo. Sabiam como algo assim poderia destruir alguém. E a última coisa que Lúcifer queria era ver sua irmã destruída.

Lúcifer a deixou na porta do hospital e Amariel foi fazer seu cadastro na recepção, logo depois ela foi em direção a UTI. Perguntou uma das enfermeiras como ele tinha passado desde que chegou ali, e a enfermeira disse que não tinha acontecido nada, os sinais vitais, pressão e oxigenação estavam ótimos, ele já tinha recebido a última bolsa de sangue e podia acordar a qualquer momento nas próximas horas.

Com isso Amariel conseguiu relaxar mais, foi pra perto dele, deu um beijo na testa dele e fez carinho em seu rosto. Daniel tinha um oxigênio no nariz e alguns fios conectados ao seu peito e braço, estava mais pálido que o normal, mas nada demais. Ela mandou mensagem para todos avisando sobre o estado dele, e depois se permitiu cochilar um pouco na cadeira ao lado da cama.

Algumas horas se passaram e ela conseguiu descansar um pouco depois da noite agitada. Uma das enfermeiras teve que entrar no quarto para injetar mais um remédio em Daniel e isso fez Amariel acordar.

-Desculpa, não queria te acordar – a enfermeira disse com um sorriso gentil no rosto.

-Não tem problema – ela se ajeitou na cadeira - Você sabe que horas são?

-Nove horas.

-Uau, eu dormi bastante.

-Você devia estar cansada, eu vi a hora que você chegou.

-É foi uma noite longa – ela falou suspirando e olhando para Dan.

-Você é namorada dele? - Amariel tornou a olhar para a enfermeira.

-Sim, nós moramos juntos – as duas sorriram.

-Fico feliz que tenha dado tudo certo.

-E como ele está?

-Tudo dentro do esperado, já já ele acorda – ela falou anotando algo na prancheta e olhando o monitor.

-É normal ele não ter acordado ainda?

-Cada pessoa reage de uma forma aos sedativos, o corpo dele só está se recuperando.

-Ok, obrigada – a enfermeira sorriu e foi checar outro paciente.

Amariel foi até o corredor e pegou um café de uma das máquinas, conversou com Chloe no telefone e disse que estava tudo bem, e logo voltou para perto de Dan.

Alguns minutos se passaram e ela ouviu alguém resmungando, quando levantou o olhar, viu Dan mexer a boca.

-Dan – ela falou levantando e chegando perto dele.

Daniel sentia o corpo pesado, a garganta seca, a cabeça parecia mais pesada ainda. Ele ouvia vozes, mas parecia estar longe. Então ele abriu os olhos e a claridade o incomodou na mesma hora, ele fechou os olhos e voltou abrir lentamente, até se acostumar com a claridade. Dan não reconheceu o lugar e ficou confuso, ouvia bipes estranhos, olhou para a sua mão e tinha um aparelho no dedo indicador e uma cânula de soro ligada à sua mão. Por fim ele olhou para o lado e viu Amariel olhar pra ele com curiosidade, ele sorriu na mesma hora e a mulher também sorriu.

-Como você está? - ela falou levando a mão até o rosto dele e fazendo carinho.

Ele sentiu algo estranho no rosto, levou a mão até o rosto e viu uma cânula de oxigênio.

-Estou confuso, sentindo como se um trator tivesse passado pelo meu corpo e com a garganta seca – a voz dele saiu mais baixa e rouca que o normal, o que ele estranhou.

-Sentindo alguma dor?

-Não, só desconforto mesmo.

-Vou avisar a enfermeira que você acordou – ele assentiu e ela saiu dali.

Dan voltou a olhar para o teto, tentando recuperar suas últimas memórias e dissipar a confusão de sua mente.

-Ela vai chamar o seu médico e já estão vindo – Amariel falou voltando.

-O que aconteceu? - Dan perguntou.

-Você não se lembra de nada?

-Lembro do tiro – ele pressionou os olhos tentando se lembrar.

-Sim, você tomou o tiro na barriga pelo o traficante que estava te mantendo prisioneiro há um dia – Amariel começou a falar – Logo depois a Chloe o prendeu, então nós percebemos que você estava perdendo muito sangue e estávamos longe dos hospitais, então Lúcifer pegou você e nós dois viemos voando com você até aqui.

-Eu lembro de você me falando algo assim.

-Você estava fraco demais, desmaiou logo depois.

-O Lúcifer ajudou a salvar minha vida, uau – Dan falou sorrindo e Amariel revirou os olhos sorrindo.

-Ele não ia te deixar morrer Dan.

-Eu sei que não - ele falou sorrindo ainda mais – Como você está?

-Feliz por te ver acordado – ela voltou a fazer carinho no rosto dele – Eu não sei o que faria sem você.

-Você podia me visitar no inferno – Dan disse rindo e ela revirou os olhos mais uma vez.

-Você não vai pro inferno, nem que eu tenha que te tirar de lá - ela também falou rindo.

-Obrigado por me ajudar e estar aqui comigo.

-Eu te amo – Amariel falou baixinho e Dan sorriu.

-Também te amo - então ela se aproximou e trocaram um selinho carinhoso.

Depois foram interrompidos pelo médico que examinou Dan e fez algumas perguntas. Daniel foi liberado para descer para o quarto e as enfermeiras vieram preparar ele para a transferências que ocorreu alguns minutos depois. Dan tomou café da manhã e recebeu alguns policiais que precisavam do depoimento dele para encerrar o caso.

Ele não conseguia parar de sorrir e de ser grato por ter sobrevivido para ver o sorriso de Amariel de perto mais vez, ver ela dizendo eu te amo e o beijando. Essas pequenas coisas faziam a vida valer a pena.

No início da tarde Lúcifer batia na porta do apartamento da Detetive, sua irmã tinha acabado de ligar, enquanto estava no caminho.

-Oi Lúcifer - Chloe falou abrindo a porta e dando espaço pra ele entrar – Aconteceu alguma coisa? Você não avisou que vinha.

Lúcifer abriu a boca para falar, mas foi interrompido por Trixie que venho igual um furação e abraçou ele pela cintura.

-Oi pequena humana – ele falou desconfortável e colocou as mãos sobre os braços dela, ele olhou para Chloe confuso – O que foi? - ele perguntou a Trixie.

-Minha mãe me contou que você salvou a vida do meu pai – ela levantou o rosto e olhou pra ele que ficou ainda mais desconcertado.

-Eu não salvei a vida dele, só levei ele para o hospital o mais rápido que conseguia.

-É a mesma coisa que salvar – Trixie voltou a abraçar ele apertado – Obrigada Lúcifer - ela falou pegando Lúcifer de surpresa, então ele abraçou a menina de volta.

-De nada Trixie – ele deu um sorriso sem mostrar os dentes e Chloe olhava a cena admirada com o carinho entre os dois, e em como as coisas mudaram ao longo dos anos – Eu não iria deixar você ficar sem o seu pai.

Trixie se afastou e olhava para Lúcifer com um sorriso gigantesco no rosto, ele olhava pra ela ainda sem jeito, sem saber o que fazer.

-Você não me falou o que veio fazer aqui – Chloe falou interrompendo os dois.

-Além de ver você né - ele deu um sorriso cheio de intenções e Chloe sorriu sem jeito – Amariel me disse que o Daniel foi transferido para o quarto e agora pode receber visitas - Lúcifer passou as mãos pelo blazer - Então eu vim levar vocês - ele falou com um sorriso no rosto e Chloe também sorriu.

-Macaquinha vai buscar sua blusa – Trixie assentiu e saiu correndo em direção ao seu quarto, Chloe se aproximou dele – Obrigada – ela falou mais baixo.

-Está agradecendo pelo o que? - Lúcifer também aproximou dela.

-Por estar aqui agora, por estar ao me lado ontem, por ter ajudado o Dan ontem, por tudo – ela colocou os braços ao redor do pescoço dele.

-Eu vou fazer tudo que eu puder para evitar o seu sofrimento – Chloe sorriu e colou os lábios dos dois em um selinho casto.

-Estou pronta – Trixie falou alto e os dois se soltaram, a menina sorria animada.

-Lúcifer o seu carro não cabe nós duas – Chloe disse.

-Eu vim com outro carro - Lúcifer falou tranquilo e Chloe abriu a boca surpresa pelo cuidado dele – Vamos, Senhoritas primeiro – ele falou abrindo a porta.

Quando estavam no caminho, Lúcifer não polpou o carinho a Chloe só porque Trixie estava ali, ele colocou a mão na coxa dela que sorriu.

-Só para constar – Trixie falou – Eu sei que vocês não ficam juntos na minha frente, porque acham que eu sou uma criança - Chloe olhou pra trás e Lúcifer olhou pra menina através do retrovisor – Mas eu sempre soube que vocês iriam ficar juntos – ela falou com um sorriso no rosto, Chloe abriu a boca constrangida e Lúcifer riu, ele colocou a mão pra trás e Trixie bateu rindo.

Eles chegaram ao hospital, pegaram as identificações e foram direto para o quarto do Dan, Trixie estava muito ansiosa para ver o pai. Lúcifer bateu na porta e ouviu sua irmã dizendo que podia entrar. Eles entraram e Trixie já foi correndo até a cama.

-Pai – ela disse alto e Daniel sorriu na mesma hora.

-Oi princesa – ele levou a mão até o rosto dela e fez carinho.

-Como você está? - Trixie perguntou.

-Estou bem, só vou ficar mais uns dias aqui para recuperar, mas está tudo bem.

-Fiquei preocupada.

-Eu sei filha, mas não precisa ficar preocupada mais, papai está aqui – Trixie tinha lágrimas nos olhos, mas sorriu – Vem cá - Dan foi um pouco mais para o lado e Trixie subiu na cama deitando ao lado dele, no lado contrário ao ferimento – Oi Chloe, oi Lúcifer.

-Que bom te ver assim Dan – Chloe aproximou mais da cama – Foi horrível pensar em te perder.

-Eu estou bem e vou continuar por muito tempo ainda – Daniel falou sorrindo e Chloe também sorriu, então ele olhou para Lúcifer que estava com o braço ao redor do ombro de Amariel – Obrigada por me salvar cara, eu sei que se não fosse por você, não estaria aqui.

Lúcifer deu um sorriso completamente constrangido e sentiu Amariel apertar sua cintura.

-Não foi nada Dan – ele falou sério e Dan sorriu – Quem eu iria encher o saco se você morresse? - Lúcifer falou rindo e Dan gargalhou.

Os dois sabiam que não foi por isso que Lúcifer fez o que fez, os dois aprenderam a gostar um do outro ao longo dos anos, principalmente agora que fazem parte da mesma família, mas Lúcifer não podia perder a piada como sempre.