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História Os Antagonistas (Imagine trisal Jikook) - Bissexual


Escrita por: Call_me_Amanda

Notas do Autor


Atualização pra vocês! Peço que me perdoem se houverem erros ortográficos e, por favor, conversem comigo! Adoro falar com vcs! Nem precisa ser sobre a fic! Enfim, boa leitura e cuidado com o coração.

Capítulo 4 - Bissexual


Fanfic / Fanfiction Os Antagonistas (Imagine trisal Jikook) - Bissexual

Chapter IV - Bisexual

22:55, quinta-feira, Busan

 

    Estou meio triste agora. Passei toda a minha quinta-feira procurando por Park, mas nada de ver aquele ser intrigante perambulando pela facul. Quando terminei minhas aulas, fui para o dormitório desanimada. Normalmente eu sairia para algum barzinho a noite com Jisoo ou Hoseok, amigos meus de curta data, porém me sentia abatida. Pensei em chamar Jeon para me fazer companhia, poderíamos ver American Horror Story na Amazon Prime para comemorar o dia das bruxas, um feriado americano de que gostava muito. — Fala sério? Quem não gosta de ganhar doces de graça, ou quem sabe travessuras? — A questão é que Jeon não estava sozinho. Uma das calouras as quais ele havia chamegado uns dias antes, finalmente cedeu e eu não iria acabar com sua diversão só por me sentir só.

    Acabei fazendo algo que agora desconhecia por nunca mais ter feito, dei uma olhada nas minhas notas das aulas de arquitetura. Não, eu não viso construir lindos prédios e casas. Essas aulas servem mais para aprender sobre equilíbrio e ver que nenhuma estrutura é feita sem antes haverem cálculos. Dei uma breve lida e tive uma ideia. Abri minha mesa digital, peguei minha caneta especial e coloquei minha cabeça pra funcionar. 

    Terminado, surpreendo-me com a figura que projetei. Geralmente eu desenharia logos ou ainda montagens de produtos, vulgo propagandas, contudo, porém, entretanto, todavia... Eu desenhei uma pessoa, e não era qualquer uma. A simetria do seu rosto era tão perfeita que chegava a assustar. Simulei um toque no seu nariz esbelto e juro que aquilo foi a coisa mais satisfatória que havia feito naquelas 24 horas. Percebi que todos os meus estudos poderiam facilmente serem substituídos por uma única oportunidade de te observar, aprenderia mais com você sobre a beleza. Sua forma, funcionalidade, estrutura e estética, isso é o que uma design gráfica procura nos seus modelos e você tem tudo e muito mais.

    — Ei, Minah! Tá a fim de um threesome hoje? Acho que vai gostar dela. Sabia que ela faz balé? Pensa no quão é flexível! Minah?

    De repente Jungkook adentra meu quarto e bate um desespero. Desligo a mesa e a tela que visualizava a minha obra de arte de maneira nada disfarçada. Viro pra ele esbanjando dentes amarelados e o mesmo junta o cenho. Por favor, não pergunta...

    — Tem algo a esconder do seu melhor amigo? — ele usa seu tom divertido.

    — Hã? Eu? Nãoooo, que isso! Jamais!

    — Você sabe que pra alguém cheio de contatinhos você é uma péssima mentirosa, não sabe? 

    — O quê!? O-olha, já está tarde e é melhor eu ir dormir. Você devia dispensar a mulher-elástica e ir pra cama também — sugiro, mas não é o suficiente para o garoto desistir.

    — Dispensando uma noite de prazer!? Quem é você e o que fez com minha maçã da sorte? — pergunta debochado e se aproxima até colocar a mão na minha testa. — Por acaso está doente?

    Livro-me de seu toque e o guio para fora do meu quarto.

    — Estou cansada. Amanhã conversamos.

    — Nem vem. Você vai me mostrar o que tinha naquela tela.

    — Jungkookie... — imploro manhosa, recebendo um rolar de olhos.

    — Por que eu não posso ver? 

    — Por que... Por que... Jeon!

    Enquanto tentava me explicar, Jeon me contornou e andou a passos firmes até minha mesa. Tento puxar sua camiseta, mas já era tarde demais. Bastou um singelo toque para a luz acender e revelar um rapaz em 3D, a expressão inabalável na posição frontal.

     Mordi o interior das bochechas ao ver as sobrancelhas arqueadas do meu amigo. No que ele estava pensando? Assim que me pergunto, ele se vira pra mim, suas jabuticabas brilhando com o reflexo da lâmpada.

    — Você melhorou bastante suas habilidades de desenho, hein? — provoca e dou um tapinha no seu braço.

    — Na-não era pra você ter visto!

    — Por quê? Pra eu não saber que está obcecada por Park Jimin? Um  cara que você conheceu ontem?

    — Dizendo em voz alta eu pareço ainda mais maluca — termino a fala me jogando de cara nos cobertores. 

    Estava me sentindo muito mais que envergonhada, um sentimento novo pra mim. Nunca pensei tanto em alguém. Ele esteve indo e voltando na minha mente a cada hora. Parecia até que tinha sido enfeitiçada por aquele bilionário tão jovem. 

    Jungkook deita em cima de mim, quase me esmagando e fazendo com que eu fique de bom humor. Torno a ficar de barriga pra cima e recebo carícias no rosto, o modo coelho ativado.

    — Acha isso normal? — busco sua honestidade.

    — Se você fosse a única, aí seria esquisito. — Ajeito a postura, buscando uma rápida explicação da sua resposta. — Tive Aquele sonho com ele ontem. Nunca havia sido dominado antes, mas confesso que gostei pra cacete.

    — Você não disse isso! — caio na gargalhada e Jeon começa me encher de cócegas, fazendo com que eu quase mije de tanto rir. 

    Minha porta é aberta pela segunda vez e uma figura feminina de lingerie se escora na parede. Admito que a garota é uma gata e por isso eu quaaase mudo de ideia sobre mais uma noite de luxúria. O olhar escuro de meu BFF me pergunta se aceitava a proposta.

    — Hoje eu não estou no clima, minha flor. Divirtam-se os dois — digo praticamente empurrando Jeon em cima dela, que faz um bico em decepção. Amo tanto esse idiota...

 

[…]

 

8:30, sexta-feira, Busan

 

    — Garota, essa sua cara de zumbi está me dando depressão — Hoseok sussurra em meio a aula de literatura, matéria que não tem absolutamente nenhuma funcionalidade pra minha formação profissional.

    — É, parece até que você passou a noite em claro, querida — concorda Jisoo, mostrando-se realmente preocupada.

    — Não dormi muito bem, só isso. Estou precisando de férias dessas aulas — digo uma meia verdade.

    — Decepcionada.

    — O que você disse, Hoseok? — ele balança a cabeça negativamente.

    — Parece que você sofreu uma decepção amorosa, meu anjo.

    — Ele tem razão. Nunca te vi tão distraída e calada. Cadê minha amiga Ram? Cadê as fofocas da última transa que teve?

    Jisoo me faz dar um sorriso fraco. Esse é o meu padrão? Sou tão aberta feito um livro que todos percebem quando algo está errado? Queria ser um pouco mais estilo Park, uma mente tão fechada que ninguém faz ideia do que se passa dentro dela. Vê!? Qualquer caminho leva a ele! Falar nisso, onde ele está? Ele faltará hoje novamente? Diria facilmente que ele era uma alucinação se Jeon não o tivesse visto.

    O sinal toca e os dois se despedem, desejando com que eu melhorasse aquele humor superficial. Em seguida o senhor Kwan pede para falar comigo e acabo ficando na sala. Sozinhos, ele pega um maço de cigarros, coloca na boca um e pede para que acenda. Busco um isqueiro na bolsa e faço a chama aparecer. — Não sou fumante, são as pessoas com que saio que acabam esquecendo coisas comigo. — Ele dá uma boa tragada, soltando a fumaça pra cima e me indica sua mesa com batidas na madeira.

    — Está tristinha hoje, bebê? Por que não coloca alguma alegria nessa carinha linda? — ele se põe recostado no meu lado, nós dois encaramos as carteiras vazias.

    — Será que podemos deixar isso pra outro dia? — vou direto ao ponto. Kwan traga de forma demorada e dá alguns toques no cinzeiro, encurtando seu vício.

    — Da última vez foi a mesma coisa. Não quer passar de ano? — ameaça sem muito esforço. Notei que minha vantagem havia se voltado contra mim. Ele era casado e sabia dos riscos, mas nunca demostrou preocupação com minha língua grande. Isso me assustava e me deixava sem muita escolha. — Preciso de atenção agora, preciso de alguém que me relaxe — muda seu tom de ameaçador para doce em frações de segundo.

    Ele larga o cigarro ainda acesso e se senta na sua cadeira. Com um gesto com os dedos, ele me pede para ajoelhar na sua frente. O ano estava acabando e eu mal esperava para estar livre daquela situação. Não quero que tenham pena de mim. Eu sabia o que estava fazendo e no início fora eu que sugeri tal trato, contudo de uns dias pra cá venho percebendo que essa não é a vida que gostaria de ter. Tive muitas experiências sensuais e a maioria valeu o esforço. Já gostei de ser “atirada” assim, sei que muitos julgam, mas essa era eu. Hoje em dia apenas Jeon e o novato Park conseguem me atrair e me fazer sentir alguma coisa. Não será fácil fazer essa mudança brusca e deixar quem eu era pra trás, porém eu tenho que tentar.

 

[…]

 

    Destrancando a sala, uso um guardanapo reserva que tinha para limpar os cantos da boca. Ao erguer o olhar, na minha reta Park saia de uma sala assim como eu. O coreano lambia os lábios avermelhados e parou seus movimentos ao perceber minha presença. Descobrimos, sem procurar, segredos um do outro. Atrás de mim, o professor de literatura fumava e fingia corrigir provas, atrás dele, um aluno subia o zíper e ajeitava as calças. 

    Eu engulo em seco, ainda processando o que via e ele toma o corredor como se nada tivesse acontecido, não antes de fazer um sinal de silêncio e soprar um “shh”. Park Jimin era gay!? Ou seria bi!? Minha cabeça está explodindo! Sinto dificuldades para arrumar os passos e seguir para meu próximo destino. O que eu senti ao ver aquilo? Não sei ao certo... O fato é que meu coração acelerou como nunca.

    Não muito depois, na troca de horários, deparo-me com Park nos corredores. Cruzaríamos sem nos falar se ele não tivesse me interrompido.

    — Esqueci de te devolver a caneta — afirma simplista, esticando a mão como da outra vez. Intercalo o olhar entre ele e a caneta. Não cairei naquela armadilha de novo. — Pegue. Não farei nada. — Faço o que ele manda receosa e, como prometido, nada de gracinhas. — Fiquei surpreso ao saber que não sou o único que guarda segredos.

    — Pra você pode ser novidade. Aqui todo mundo já sabe — admito sem o orgulho que antes tinha.

    — Você é uma pessoa enigmática, sabia? Imaginar você tirando proveito de um professor de segunda é algo que nunca passou por minha cabeça — ele disse não chateado, mas com certo... orgulho das minhas ações?

    — E imaginar você agradando um garoto também não é lá a imagem que tenho de você — acabo sendo agressiva, provocando uma feição dura de Park. Ele encurta a distância entre nós e para perto do meu ouvido. — Des-desculpa. Não era minha intenção ofender...

    — Então o que você imagina de mim, huh? Quebrei suas expectativas, Minah? — ele ignora minhas desculpas, sussurrando calmamente tais palavras e provocando arrepios violentos na minha pele. Ouvir ele pronunciando meu nome daquela maneira era muito excitante.

    Sem tempo pra responder, ele se distância e morde os lábios. Ele estava se divertindo com tudo aquilo. Eu? Eu só queria afundar minha cabeça na terra que nem um avestruz. 

    — Vou fazer uma pequena reunião na minha casa neste sábado. Sentiria-me honrado com sua presença. — Pisco algumas vezes com o convite cordial. — Me dê seu celular — ordena e eu obedeço sem pensar duas vezes. Alguma coisa naquela voz me impedia de negar de fazer tudo o que ele quisesse que fosse feito. 

    Com movimentos rápidos, ele adiciona seu número nos meus contatos e manda uma mensagem de texto do seu próprio com uma localização. Com meu aparelho em mãos, vejo que se trata do setor de mansões de Busan, a parte mais rica da cidade. Fico boquiaberta, sendo que não era novidade alguma o fato dele ter dinheiro de dar e sobrar. É aí que ele força meu queixo para cima, fechando minha boca e sorrindo de lado a medida que via minha vermelhidão surgir. 

    — Te espero lá.

    Sem interrogação, apenas uma afirmação de um fato concreto. Como da última vez, ele interrompe o toque singelo e sai andando sem olhar pra trás. Teria de me acostumar com aquele seu jeito convencido e sem muita emoção. 

    Afinal, que tipo de reunião é essa que ele fará? Isso é um codinome burguês para uma festa de arromba? Será que eu devo ir? Lógico! Perder essa oportunidade está fora de cogitação! Mal posso esperar para esfregar na cara de Jeon que estou na sua frente na corrida. Mas... Como devo me vestir? Vejo se havia outra mensagem e não encontro nada, porém algo me chama atenção.

    — Park D? Ele errou o próprio nome? Não acho que seja isso. O que significa D? — pergunto a mim mesma, olhando para os lados ao sentir olhos me observando ao longe.

 


Notas Finais


Eita!!! O número e uma festa!? Quem diria, hein!? Agora... Será Park igual a Ram e Jeon, um “pegador”? Vamos ver...


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