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História Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Ares - Cavaleiros em Batalha


Escrita por: Ivaldo

Notas do Autor


(Na imagem, Canutovski de Cisne)

Bem, essa é minha segunda fanfic de Cavaleiros do Zodíaco, a primeira tive que excluir por falta de tempo. Os capítulos desta fanfic serão mensais ou semanais, dependerá da recepção do público. A história é baseada em um RPG de Cavaleiros do Zodíaco que mestro com uns amigos, e todos os acontecimentos aqui narrados também ocorreram no jogo. No final, deixarei a descrição do personagem do POV.

PS: Faz um bom tempo que não escrevo, então caso possuam erros, peço que me avisem para que eu os corrija.

Bem, espero que gostem :D

Capítulo 1 - Cavaleiros em Batalha


Fanfic / Fanfiction Os Cavaleiros do Zodíaco - A Saga de Ares - Cavaleiros em Batalha

CANUTOVSKI

 

               “Que calor!” É a primeira coisa que passa pela cabeça do cavaleiro de bronze. Esperar no interior do Coliseu do Santuário não é a coisa mais agradável do mundo, mas mesmo assim o Cisne não consegue conter seu entusiasmo. Será sua primeira aparição como um cavaleiro de Atena, ele não pode decepcionar seus companheiros, e principalmente sua mestra, a amazona de ouro Yennefer de Virgem, que estará nas arquibancadas. O Grande Mestre organizou um torneio nos moldes da lendária Guerra Galáctica, prometendo a chance de se tornar um cavaleiro de prata ao vencedor. Um pingo de suor desce de suas madeixas loiras, caindo no chão de pedra. Ele pode sentir a antiguidade neste local, construído ainda nas eras mitológicas, quando a primeira Atena andava pela Terra. Inquieto, o cavaleiro levanta-se e começa a andar de um canto para outro na salinha, que é bastante pequena, o que dá uma sensação de aperto em Canutovski. Ao olhar para os lados, ele vê pouca coisa: um banco de madeira velha, para sentar-se. A urna de sua armadura no chão, reluzindo quando banhada pelos raios de sol que entram por uma pequena janela na parede. Após mais alguns minutos de espera, um guarda se aproxima. Ele traja as usuais armaduras de couro cozido, além de uma lança longa de madeira. “Os tradicionais Soldados Rasos do Santuário, aqueles que após anos de treinamento, não conseguiram se tornar cavaleiros... Que destino cruel o deles... Graças aos deuses que consegui minha armadura sagrada.

               - Senhor Canutovski! – Diz o soldado, num tom respeitoso o suficiente para que ele percebesse que a cerimônia já começou.

               - Pois não? – Responde o cavaleiro de bronze, formalmente.

               - O Grande Mestre está chamando-o para a arena. Boa sorte.

               - Obrigado – Fala o Cisne, saindo da salinha. Ela dá num corredor largo, que tem fim na própria arena. Uma brisa passa pelo cavaleiro, que faz uma prece rápida, agradecendo pelo vento refrescante. “Foco” – Pensa ele - “Não há mais tempo a perder, foi para isso que treinei tanto, para isso que sofri em cinco duros anos. Agora é a hora de mostrar o que aprendi!!

            Em passos largos, o Cisne segue firme até a arena do Coliseu. Saindo do túnel, ele dá de cara com a realidade que o esperava. Uma multidão de cavaleiros, aprendizes e soldados rasos estão nas arquibancadas, berrando e gritando com sua entrada. A arena em si é bem simples, possuindo um círculo pedras formando uma parede para impedir a saída dos lutadores, e no interior das pedras uma espécie terra batida, que mais parece areia. “Um ambiente hostil” – Ele dá um sorriso, se aproximando mais ainda do centro, até que visualiza o seu adversário, e seu sorriso cessa. O também cavaleiro de bronze Nikolas de Unicórnio possui cabelos brancos e uma atitude presunçosa no rosto, com um sorriso que o Cisne pretende tirar de sua cara. Dando uma rápida olhada para as arquibancadas, finalmente Canutovski encontra sua mestra – Mesmo com sua roupa casual, Yennefer continua muito bela. Ela usa uma calça legging negra, com uma camisa solta verde, e uma espécie de cinto de tecido bege na cintura, que prende a camisa contra seus quadris. Seus cabelos negros voam, e ela ainda usa a máscara que toda amazona de Atena tem a obrigação de usar, mas no tom dourado que a diferencia de todas as outras amazonas do Santuário - afinal ela é a única amazona de ouro. Ao fitá-la, o discípulo acena, e ela acena de volta rapidamente, logo em seguida virando o rosto. O recado é claro: concentre-se. Conhecendo bem sua mestra, o Cisne já sabe o que ela quer dizer, mesmo que a mesma não fale coisa alguma. Decidindo cumprir sua recomendação, ele segue adiante, os olhos focados em seu adversário. Após mais alguns passos, os dois ficam frente a frente, parados, se encarando. Não havia nenhuma rivalidade entre a dupla, na verdade ambos quase nunca se viam, exceto durante alguns treinamentos. Mas a postura dele irritava cada vez mais o cavaleiro de Cisne. Um soldado raso - Que vem de um terceiro corredor, além dos corredores utilizados por Nikolas e Canutovski – se aproxima dos dois, e em um tom alto o suficiente para que a grande maioria do Coliseu ouça – Coliseu este que estava em silêncio, esperando a batalha começar – diz:

               - Tenham uma luta justa, comecem!!

               Sem dizer palavra alguma, os dois cavaleiros saltam para trás, com os cosmos elevados, levantando a poeira na medida em que seus pés se arrastam contra o solo. Nikolas faz o primeiro movimento, avançando com tudo na direção do Cisne, correndo em zigue-zague para ludibriar seu adversário. Ele salta e engatilha um chute com a perna esquerda na região do tronco do oponente. O golpe corta o ar na medida, ao passo que Canutovski espera até o último segundo para se esquivar e contra-atacar. Contudo, apesar de conseguir acompanhar claramente os movimentos de Nikolas, o cavaleiro não é rápido o suficiente para desviar do ataque, sendo atingido em cheio. O golpe acerta a lateral do peitoral da armadura de bronze, gerando um som de estralo que faz com que a plateia se empolgue cada vez mais. Entretanto, apesar da força do golpe, o ataque acaba não sendo efetivo em machucar Canutovski, arrastando-o alguns metros para o lado apenas. “Ele não está lutando a sério. Bastardo!” – O Cisne se irrita, e seu cosmo reage. Em cada célula de seu corpo, o poder se manifesta. Ele sente sua aura se expandir, bem como Nikolas também o sente e reage com o seu próprio cosmo. A provocação do Unicórnio é o estopim para o próximo movimento dos adversários:

               - Do que adianta me ver se não consegue me parar? – Ele diz, completamente ciente de tudo o que ocorreu em sua primeira investida, abrindo um sorriso cheio de dentes brancos. “Vou destroçá-lo!!” – Canutovski enche-se de fúria, mas sabe que deve controlar todos os seus movimentos para não ser pego de surpresa durante a luta. Tentando se acalmar, ele rebate a provocação:

               - Foi um bom movimento – O Cisne estrala os dedos – Ajuda a me aquecer.

          Então é a vez do discípulo de Yennefer avançar com tudo, concentrando seu cosmo no punho direito. O golpe é veloz e poderoso, gerando um zumbido quando o movimento é feito, próximo a velocidade do som. O ataque acerta a têmpora esquerda do cavaleiro de Unicórnio, que é arremessado com tudo para trás, seu elmo sendo jogado tão longe que bate em uma das paredes abaixo das arquibancadas, tamanho o impacto do ataque. Após voar alguns metros e rolar pelo chão, – Sendo arrastado na terra batida que se desfaz em areia com o atrito do corpo com a terra – o Unicórnio se levanta, ao som dos gritos de incentivo e de escárnio por parte da plateia, que se delicia com a batalha entre os dois novatos.

               - Ver o seu chute sem me esquivar me serviu em deixar você tagarelando – “É a minha vez de provocar, maldito!” - Como se não estivéssemos batalhando aqui. Eu posso não ter respondido ao seu ataque, mas se for pra fazer esse papelão, melhor desistir antes que eu te machuque de verdade! – Com o momento superior na luta, Canutovski coloca para fora um pouco do que estava sentindo, ao passo que retoma sua postura de luta - Ponha seu elmo, a menos que queira ficar com rosto desfigurado.

               Sem dizer nada, o cosmo de Nikolas se eleva. Canutovski volta a ficar totalmente concentrado de novo. A aura roxa do Unicórnio faz a poeira em sua volta voar, tamanho o poder condensado. Quando ele parte para avançar, o discípulo de Yennefer põe em prática seu plano.

 

               - Several Nikita Chaos!! – Nikolas ataca com uma série de socos e chutes poderosíssimos, imbuídos com o seu cosmo. Cada golpe corta o ar, na medida em que o Cisne vai desviando-se deles. Um jab, outro jab. Um chute rodado que Canutovski tem que saltar para desviar, e logo em seguida dois socos cruzados, um de direita e outro de esquerda. Cada golpe mais rápido e poderoso que o anterior, os ataques tornando-se mais complicados ainda de esquivar. Liberando sua fúria de vez, o Unicórnio ataca com mais ferocidade, e nesse momento que o discípulo de Yennefer usa seu trunfo para essa situação. Concentrando sua cosmo-energia no solo, o Cisne diminui a umidade até que ela se condense e congele, formando uma fina camada no chão. O mesmo sobe nela, deslizando para as costas do cavaleiro adversário, tudo isso em uma velocidade impressionante. É a Esquiva de Gelo em prática. Cheio de confiança, o cavaleiro de bronze provoca novamente:

               - Agir por impulso e não se preparar bem para os golpes, além de um desrespeito às minhas qualidades como cavaleiro, é o seu segundo passo para a derrota – Ele queima o cosmo novamente, partindo para atacá-lo pelas costas - O primeiro foi ter a mim de adversário.

               Contudo, a despeito de toda a confiança do cavaleiro de Atena, seu chute não chegar sequer a acertar Nikolas. Ao atingir uma espécie de barreira púrpura, formada pelo cosmo de Nikolas, o chute de Canutovski é quase que repelido. “Outro golpe secreto!?” – O Cisne dá um passo para trás. Ambos estão bastante próximos, mas só um deles está com um golpe defensivo em ação, é preciso ter cautela.

               E então, o soco vem.

               Um gancho de direita acerta em cheio a orelha do cavaleiro de Cisne, que é jogado com tudo para trás. Semelhantemente ao que aconteceu com seu adversário, o elmo da armadura de bronze de Cisne voa para longe, e apesar do cavaleiro atingido não levar nenhum dano – Graças à sua armadura – O golpe moral é maior ainda. Canutovski contou vantagem antes da hora, e agora estava pagando por isso.

               - Elmo por elmo, estamos quites! – Diz Nikolas, elevando o cosmo e andando para frente.

               “Se é uma luta séria que ele quer, é uma luta séria que ele vai ter!” – Canutovski salta com tudo para trás, logo em seguida correndo lateralmente pelos cantos do Coliseu, ao passo que acumula cosmo para realizar seu próximo ataque. Desta vez tudo ocorre como planejado. Nikolas avança e dá um chute carregado de cosmo, mas o mesmo corta o vazio quando o Cisne baila para o lado, com suas mãos congeladas prontas para contra-atacar.

               - Punhos Gelados do Cisne!! – O golpe atinge novamente a têmpora de Nikolas, que é arremessado violentamente contra o solo, rolando e levantando poeira até bater em uma das paredes de contensão da arena. Seu ouvido esquerdo sangra, as gotas vermelhas tingindo o chão de vermelho, já que o mesmo fora atingido sem o seu elmo. Desta vez, Canutovski sabe que o feriu com certa gravidade - Você não está no meu nível, melhor desistir da luta antes de se machucar de verdade!

               Após se levantar com dificuldade, a poeira sobe e o cosmo de Nikolas se eleva com tudo, formando redemoinhos de areia em sua volta. Seu ódio o dá força, e é com essa força que ele ataca com tudo, utilizando novamente seu Several Nikita Chaos. Ele avança, o cosmo pulsando, e Canutovski tem que pensar rápido para impedi-lo. Concentrando energia cósmica na palma das mãos, o Cisne molda duas esferas de cosmo puro, lançando-as contra o Unicórnio enquanto ele corria. Contudo, o mesmo se protege utilizando as braçadeiras de sua armadura, conseguindo se aproximar o suficiente do discípulo de Yennefer... E atingindo-o com tudo.

 

Continua...


Notas Finais


É isso aí XD

Canutovski de Cisne, discípulo de Yennefer de Virgem, tem uma personalidade forte, e apesar de ser bastante presunçoso as vezes, é honrado o bastante para fazer o que acredita ser certo. Quando contrariado, tende a se irritar e perder a calma, mas é um grande defensor de Atena e de seus amigos.


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