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História Os Cavaleiros do Zodíaco: A Saga do Céu - As Presas do Lobo! A Fera que Habita entre os Humanos!


Escrita por: MarvelFan25

Notas do Autor


Voltamos mais uma vez pessoal. Cavaleiros do Zodíaco voltou com força total! Quem diria que iria ter tanto capítulo assim num período tão curto? Enfim, estou aqui cumprindo a minha promessa, e garantindo que esse capítulo terá uma sequência de combate bem alucinante. E pelo título que está aqui, acho que já dá pra ter uma ideia do que está prestes a vir. A missão em Asgard continua com força total, e mesmo divididos, os Cavaleiros de Atena estão lutando para conseguirem sucesso no que está prestes a vir. Mais fantasmas do passado retornam, e dessa vez, vocês irão se surpreender com o que irá acontecer. Espero que gostem!

Capítulo 6 - As Presas do Lobo! A Fera que Habita entre os Humanos!


"Reviravoltas inesperadas. Paralelo aos planos dos Cavaleiros de Ouro, e dos Cavaleiros de Bronze, as verdadeiras ambições de Artemis são reveladas: Usando eles para fazerem sua vontade, ela planeja fazer os humanos sofrerem por se rebelarem contra os Deuses, demonstrando que fará o que for preciso para acabar com Atena e punir a Terra como castigo. No meio de tantos problemas, Seiya, Saori, Marin e Shun continuaram sua jornada pelo Santuário, continuando a ir em direção ao Templo de Artemis e levar o conflito direto a ela, enquanto Hyoga, Shiryu, Shina e Ikki foram em direção a Asgard, tentar entender a conspiração por trás da volta de Shido. Em Asgard, Hilda continua a sofrer com os efeitos da febre, o que faz Freya rezar para Odin, desejando a recuperação de sua irmã. No meio de um encontro com Artemis, os Cavaleiros de Ouro descobrem que suas armaduras foram banhadas pelo sangue de Artemis, fazendo com que eles também consigam despertar as Armaduras Divinas, caso eles consigam levar seu cosmo ao limite, para que assim, possam superar o poder dos Deuses. E ao chegar em Asgard, o quarteto de Cavaleiros é surpreendido por uma figura meio inesperada: Hagen de Merak. Ao rever Hyoga, ele se lembra de sua morte nas mãos dele, fazendo com que Hagen se lembre de sua principal missão: Derrotar o Cavaleiro de Cisne."

Correndo em direção a Hyoga, Hagen começa a demonstrar toda a sua fúria, o que fez o Cavaleiro de Cisne ficar em posição de combate, recebendo o primeiro golpe, bem no rosto, mas se mantendo de pé. Hagen fica surpreso com a resistência física de seu oponente, mesmo tendo a diferença de não estar com sua armadura, ao contrário de Hyoga, que já estava trajado, tendo a vantagem da defesa nessa ocasião.

(Hagen) - Já faz um bom tempo, Hyoga. Me diga,  o que você fez logo depois que me matou?

(Hyoga) - Acha mesmo que eu queria ter que fazer isso? Quando lutamos, você atacou a Freya, mesmo ela falando a verdade sobre a Hilda, quando ela possuída pelo Anel de Nibelungo. Teve coragem de atacar a pessoa que mais amava nesse mundo, e pra que?

(Hagen) - Eu estava apenas seguindo as ordens da senhorita Hilda. Simplesmente não esperava ter que enfrentar você de novo depois de ter voltado.

(Hyoga) - Pelo visto, você não é o único.

(Hagen) - Como assim?

(Hyoga) - O Shido também está vivo, Hagen. Ele matou vários soldados no Santuário para tentar mandar uma mensagem para Atena. Ele ainda tentou nos matar também.

(Hagen) - Impossível! O Shido é o guerreiro mais dedicado e leal a Asgard. Nunca mataria alguém sem necessidade. Você está mentindo!

Ele tenta dar um golpe em Hyoga, mas é bloqueado, e acaba levando uma cabeçada na sequência, enfurecendo ainda mais o Guerreiro Deus. Os dois ficam em posição novamente, enquanto Hagen fita os olhos de Hyoga, extremamente enfurecido e irritado com o golpe que tinha acabado de levar.

(Hagen) - Vai desistir?

(Hyoga) - Você é bem cabeça-dura mesmo. Se não quer acreditar em mim, não tenho outra escolha a não ser derrota-lo de qualquer jeito.

(Hagen) - Então, pode vir, Hyoga de Cisne! Me mostre o poder que você conseguiu durante esse período!

Os dois correm na direção um do outro, e mesmo estando sem sua armadura, Hagen começa a golpear Hyoga, o atingindo várias vezes na parte do corpo, mas sempre levando um contra-ataque no rosto. Os outros Cavaleiros observavam os ataques, se perguntando quem dentre eles seria forte o suficiente para ganhar a luta.

(Hagen) - Você até que é forte. Mas não o suficiente.

Pegando o braço de Hyoga, Hagen o lança no alto, e começa a concentrar seu Cosmo, fazendo com que Hyoga prepare um golpe para atacar seu adversário com tudo.

(Hagen) - Raio de Fogo!!!

(Hyoga) - Pó de Diamante!!!

Os dois ataques colidem, provocando uma cadeia de equilíbrio, no qual um tenta sobrepujar o ataque do outro, mas mesmo assim, estando empatados. De repente, os golpes dos dois explodem, demonstrando que ambos estavam de igual pra igual nos ataques. Hyoga cai no chão, com os joelhos dobrados, enquanto olha seu adversário com tudo que tinha, o estudando, vendo que agora ele teria algumas dificuldades para enfrentar o Guerreiro Deus, que estava sem armadura. Hyoga dá um chute giratório que atinge o peito de Hagen, recebendo um contra-ataque do mesmo jeito, o que faz com que ambos quase acabem caindo ao chão.

(Hagen) - Você já superou o poder dos Deuses, e ainda assim, está tendo dificuldades para me derrotar, sem armadura, nem nada?

(Hyoga) - Nem sempre, o guerreiro tem vantagem por causa da armadura. As vezes, o nível de poder do adversário aumenta até alcançar o poder que é tido como impossível para aqueles que são Deuses. As vezes, Hagen, o verdadeiro poder de um guerreiro não vem apenas de seu Cosmo, e sim, da essência dele. Você vê seu inimigo de vez em quando como se fosse apenas um combate normal, mas de forma quase que inesperada, nem tudo é o que parece ser.

Hagen, do nada, dá uma risada, fazendo o Cavaleiro de Cisne ficar estranhando a reação de seu oponente.

(Hagen) - Hyoga, acho que não sabe, mas desde que eu voltei, andei treinando de forma inimaginável. Tentando aumentar meus poderes e minha força, tudo para cumprir um objetivo: Voltar a servir a senhorita Hilda como um de seus protetores.

(Hyoga) - Então, parece que sua lealdade é um pouquinho maior do que o esperado. Vejamos se você realmente consegue me derrotar, Hagen de Merak. Se for mesmo digno de ser um Guerreiro Deus, me mostre que consegue superar minhas habilidades. Me mostre os limites que um Guerreiro Deus como você pode superar.

(Hagen) - Com todo prazer.

Os dois então, ficam em posição de combate, concentrando todo seu Cosmo, prestes a atacarem um ao outro novamente. Hyoga começa a concentrar todo o ar frio que tinha, e encara os céus, prestes a atacar, enquanto Hagen começa a juntar seus punhos, disposto a atacar o Cisne mais uma vez.

-Parem!!!

Uma voz grita, pedindo para que os dois parem o combate, deixando ambos surpresos. Ao olharem para o lado, eles veem Freya se aproximando da floresta, ficando meio surpresa em ver Hyoga novamente, mas surpresa também em ver Hagen e Hyoga se enfrentando novamente. Era algo que ela simplesmente não esperava ver.

(Freya) - Parem com isso. Hagen, Hyoga não é nosso inimigo. Não dessa vez.

(Hagen) - Eu me lembrei de como ele me matou, Freya. Estou tentando vingar isso.

(Freya) - Então o que? Pensa em mata-lo também?

(Hagen) - Não, senhorita Freya. Tudo que eu estou tentando fazer é vingar a derrota que eu sofri nas mãos dele. Estou falando sério. Não ia mata-lo, nem nada.

(Hyoga) - Então, se isso é verdade, porque me atacou?

(Hagen) - Porque eu sentia que precisava de um teste para confirmar se eu realmente fiquei mais forte mesmo. Parece que eu consegui igualar a minha força com a sua, Hyoga.

Os dois então, param o combate, e olham um pro outro, meio nervosos, mas tendo uma compreensão melhor das mudanças que os cercaram.

Depois de alguns minutos, todos estavam reunidos, enquanto Freya, Hagen e Hyoga conversavam entre si, com o Cavaleiro de Cisne explicando para os dois o que tinha acontecido.

(Freya) – O quão grave é o problema, Hyoga?

(Hyoga) – Enorme. O Shido matou vários soldados, tentando mandar uma mensagem para nós, e diz que pretende reivindicar o mundo em nome de Asgard.

(Hagen) – Olha, eu conheço ele, e eu sei que ele não faria isso. O Shido tem seu orgulho, e pode ser um pouco confiante, mas uma coisa que ele não é um assassino. Se ele estiver voltado, não está agindo no nome de Hilda nem de ninguém.

(Hyoga) – Eu também estou tentando entender isso. Tudo que sabemos é que ele está no Santuário, fazendo sabe sei lá o que para conseguir o que quer, e não sabemos quem está por trás da volta dele. Fomos obrigados a nos dividir para conseguir respostas.

(Freya) - Então uma parte de seus amigos estão indo confrontar Artemis, e vocês estão aqui pra descobrir se tinha mais algum Guerreiro Deus que tivesse voltado?

(Hyoga) - A Atena nos falou de um ritual que poderia trazer os que morreram de volta. A pessoa que tinha que realizar ele era aquela que deveria ser mais próxima de Odin, para que isso desse certo.

(Freya) - Vocês acham que foi a minha irmã que os trouxe de volta?

Shina, Shiryu e Ikki começam a caminhar em direção aos três, enquanto eles olham um tanto nervosos.

(Ikki) - Freya, estamos a beira de algo ainda pior aqui. Artemis está prestes a trazer uma nova guerra sagrada para todo o mundo, e ainda há uma possível conspiração envolvendo Asgard que precisamos descobrir. Nesse momento, estamos seguindo a única pista que temos para conseguir alguma resposta.

(Freya) - Não foi a Hilda que trouxe o Shido de volta. Eu sei disso porque ela ficou surpresa em reencontrar o Hagen vivo, desmaiado nos portões do Palácio Valhalla. Eu estava lá com ela, e ainda assim, não conseguimos entender o que houve. Estamos tentando nos acostumar com essa reviravolta agora que o Hagen voltou, mas o Shido também voltou e está matando pessoas? É algo que eu simplesmente não estou entendendo.

(Shina) - Então parece que não iremos ter a nossa resposta, ao que tudo indica.

(Shiryu) - As vezes, nem tudo é o que parece ser. Tem que ter algum jeito de entender o que houve, e o que faremos para lidar com tudo isso.

(Hyoga) - Freya, por favor, quero que nos deixe falar com a Hilda. Precisamos descobrir as respostas por trás da volta dos dois, antes que seja tarde demais.

(Freya) - Esses últimos dias não foram os melhores. A minha irmã está muito doente. Uma febre misteriosa caiu em cima deles, e tive que me desdobrar pra cuidar dela durante esse período difícil.

(Ikki) - O quão grave é o problema?

(Freya) - Ela está tendo dificuldades pra comer, e não está conseguindo enxergar direito por causa da febre. Mas eu levarei vocês até ela. Talvez a gente consiga entender um pouco do que houve até agora.

Assim, Freya, Hagen, Hyoga, Ikki, Shiryu e Shina começam a caminhar, rumo ao Palácio Valhalla, prestes a tentarem encontrar as respostas para a conspiração. Hyoga e os outros Cavaleiros estavam com um certo pesar que eles simplesmente não conseguiam entender. Era o fato de terem sido obrigados a se separar do grupo para entender a volta dos Guerreiros Deuses que os estava incomodando. Mas naquele monento, eles precisavam ser fortes, que nem eles sempre faziam para conseguir realizar seus planos. Os Cavaleiros de Atena, embora estivessem divididos, estavam mais do que dispostos a salvarem o mundo, independente dos problemas que houvessem.

Santuário...

Seiya, Marin, Saori e Shun continuavam a caminhar por entre as ruínas do local, tentando continuar sua missão de ir a Artemis e derrotar seus principais aliados de uma vez por todas. Enquanto caminhavam, os pensamentos deles estavam quase que voltando no tempo, para os eventos da Batalha das 12 Casas. Quando a maior parte deles deram suas próprias vidas para deter os Cavaleiros de Ouro e salvar Atena. Mesmo quando voltaram como lacaios de Hades, eles ainda mantiveram sua lealdade a sua Deusa, nos piores momentos possíveis. Mas agora, Saga e os outros estavam servindo alguém que iria destruir qualquer um que estivesse pelo caminho, o que deixava muitos preocupados com o que iria acontecer daqui pra frente. Na caminhada, Saori se colocava um tanto temerosa por Artemis estar usando Cavaleiros que já foram amigos deles em tempos difíceis.

(Seiya) – Quanto tempo irá levar até chegarmos ao Templo da sua irmã, Saori? – Seiya caminhava, um tanto irritado pela demora.

(Saori) – Não sei dizer. Para conseguirmos chegar até Artemis, temos que ir até Star Hill, e adentrar o caminho que leva ao Templo. Mas esse caminho pode ser um tanto difícil se depender dela. Não sabemos o que Artemis tem em mente além de usar os Cavaleiros de Ouro para fazer sua vontade.

(Shun) – É provável que eles possam estar sendo manipulados. Talvez ela tenha prometido alguma coisa que eles não pudessem recusar.

(Saori) – Eles já lutaram por nós. Deram suas próprias vidas para derrotarmos Hades. Por muito tempo, tive fé na lealdade deles, e sei que não devemos culpa-los.

(Seiya) – Saori?

(Saori) – Os Cavaleiros de Ouro sempre foram movidos por fazer o que fosse preciso pela Terra. Protege-la das ameaças e de qualquer inimigo que ousasse destruí-la nas guerras e conflitos que se seguiram. Minha irmã é manipuladora, e é capaz de tudo pra conseguir o que quer. Ela está agindo como se estivesse tomando o que acredita ser seu de direito. Zeus e alguns dos outros Deuses já interferiram nas ações dela contra os humanos, como eu falei antes, mas dessa vez, ela está aproveitando os efeitos de nossas últimas batalhas, e está nos atacando de uma forma que ela finalmente consiga conquistar tudo que existe no planeta.

(Marin) – Os Deuses não compreendem as ações dos humanos em alguns momentos. Para vários, alguns ainda consideram as ações dos Cavaleiros atos de rebeldia contra eles. – Continua a caminhar, junto com os outros, enquanto se pergunta ainda mais sobre a missão que estavam realizando. – As Amazonas, como nós, são parte do círculo de confiança de Atena, desde os tempos mitológicos. Mas nunca vi alguém com disposição além de Hades, disposta a conseguir o controle de toda a Terra.

(Saori) – Os humanos irão pagar pelo que Artemis considera ser o castigo perfeito para nós. Mas temos que demonstrar que ela está errada. Sua ambição é tanta, que minha irmã está disposta a tomar decisões desmedidas para conseguir seus desejos.

(Seiya) – Não importa o que aconteça, a Terra jamais será tomada. Mesmo que tenhamos que lutar, de novo, e de novo, estaremos aqui para proteger os humanos e todos os seres que vivem aqui.

Enquanto caminha, Seiya começa a sentir uma dor agoniante no peito, caindo de joelhos, meio perplexo com o que estava acontecendo.

(Saori) – Seiya!!! – Saori corre até o Cavaleiro de Pégaso, junto com Shun e Marin, completamente preocupados com o que estava acontecendo.

(Shun) – O que houve? – Coloca uma de suas mãos no ombro de seu companheiro, enquanto tentava entender o que acontecia com Seiya.

(Seiya) – Eu não sei... É como se eu estivesse sentindo um golpe enorme no meu peito que estivesse provocando uma dor que nem eu consigo controlar.

Seiya se levanta, e continua a caminhar, mas seus passos simplesmente pareciam fazer com que seu corpo doesse ainda mais. Um passo fazia seu peito arder ainda mais.

(Seiya) – Um passo. É só o que eu preciso.

Concentrando seu Cosmo, Seiya começa a caminhar cada vez mais além dos passos que dava, conseguindo equilibrar as dores novamente, e voltando ao normal.

(Saori) – O que foi isso?

(Seiya) – Também não entendi o que houve. Mas nós precisamos seguir em frente. A cada hora que passa, Artemis deve estar mais perto de conseguir realizar o que tanto deseja.

(Shun) – Seiya, estamos preocupados com você. Nós só queremos ajuda-lo.

Seiya começa a caminhar novamente, e nisso, os outros heróis começam a ir atrás dele, mas Saori começa a ficar preocupada com o que tinha acontecido. Era como se ela sentisse algo crescendo dentro dele, algo que era imperceptível para os Cavaleiros. Um sentimento de dor crescendo cada vez mais a cada passo. Quando ela fecha os olhos, seu pensamento se volta para a luta final contra Hades, e de quando Seiya foi atingido pela espada do Imperador do Inferno, fincada em seu peito. Saori ainda não tinha conseguido esquecer o que houve com Seiya, e no fundo, conseguia sentir uma dor imensa pelo que tinha acontecido. A luta contra Hades exigiu muitos sacrifícios, e a dor que ela mais sentia, era daquele que Saori considerava uma pessoa bem próxima dele. O protetor que sempre esteve ao lado dela depois do começo dos conflitos como Cavaleiros. Enquanto caminhava, Saori percebia que essa nova Guerra Divina traria sacrifícios maiores do que o esperado. Algo que nem mesmo ela própria poderia prever. E mesmo assim, o destino colocou velhos aliados contra eles mais uma vez. Assim, os Cavaleiros se colocaram a caminhar novamente, aparentando o que parecia ser uma jornada em um caminho meio incerto.

Asgard...

No Palácio Valhalla, Freya estava de frente para sua irmã, que ainda estava tendo dificuldades para enxergar por causa da febre. Mas sua emoção simplesmente estava a mil em meio a tamanhos problemas. Hilda estava acordada, mesmo que não parecesse.

(Freya) - Hilda. Tudo bem com você?

(Hilda) - Acho que estou melhorando. Como posso ajuda-la?

(Freya) - Tem algumas pessoas aqui que querem falar com você.

(Hilda) - E quem são?

(Freya) - Você vai se surpreender.

Ao dizer isso, o quarteto dos Cavaleiros adentra o quarto de Hilda, com Hyoga indo em direção a ela, se sentando do lado da representante de Odin.

(Hyoga) - Não imaginava que o caso fosse tão sério assim. Sua pele e seu corpo ardem de forma completamente escaldante.

(Freya) - Eu sei. Estive cuidando dela, e tentando ajudar da melhor forma que eu posso.

(Hilda) - Hyoga de Cisne. - Sorri, de forma meio tímida, tentando esconder sua dor quanto a febre que tinha sido lhe acometida. - O que o traz a Asgard dessa vez?

(Hyoga) - Não sou apenas só eu que estou aqui. Também tem alguns outros amigos meus que também estão me acompanhando.

(Hilda) - Shiryu. Shina. Ikki. Estou sentindo o Cosmo deles perto de mim. Sinto uma preocupação enorme entre vocês.

Hyoga começa a segurar suas mãos, tentando usar seu Cosmo para acalmar um pouco a febre de Hilda, enquanto os outros observavam ele tentando aliviar a representante de Odin da febre misteriosa que ela tinha. De repente, a temperatura de seu corpo diminui um pouco, mas ela não sabe se isso vai voltar novamente.

(Hyoga) - Estamos aqui tentando entender algo que está nos intrigando. Tem uma nova Deusa que está ameaçando toda a Terra, e ela é a irmã de Atena.

(Hilda) - Quem é essa Deusa de quem você está falando?

(Hyoga) - O nome dela é Artemis. Ela está usando velhos amigos nossos para fazer sua vontade, e ainda por cima, está levando os Cavaleiros a uma nova guerra que irá afetar todos nós. Mas estamos aqui por outra coisa: Encontramos um Guerreiro Deus no Santuário. Alguém que pensávamos que estava morto.

(Hilda) - Quem mais voltou a vida?

(Hyoga) - Shido.

(Hilda) - O que??? - Hilda falava, completamente surpresa em ouvir isso. Imaginava que apenas Hagen tinha voltado, mas saber que Shido estava vivo novamente era algo que a deixava completamente preocupada.

(Ikki) - Ele nos atacou e não sabemos o porque disso, mas ele aparenta ter um plano em mente, que envolve reivindicar o mundo em nome de Asgard.

(Hyoga) - A Saori nos disse que existia um ritual que poderia trazer alguém que morreu de volta, e ela disse que a pessoa mais próxima de Odin tinha essa capacidade.

(Hilda) - Eu não fiz isso. Posso garantir. Há coisas que nem todos estamos entendendo. Talvez isso tudo seja parte de um plano maior que ainda não compreendemos por completo. Verdade seja dita, nem eu conseguia usar meu Cosmo direito. Comecei a sentir um desequilíbrio enorme nela, que estava afetando aos poucos, as minhas habilidades. Mas uma coisa é certa: Não tenho como assumir o cargo de representante desse jeito. Então, se eu não melhorar, outra pessoa terá que assumir por mim essa responsabilidade, e zelar pelas pessoas de Asgard.

A preocupação de Hilda já era enorme, e ainda assim, vários problemas eram iminentes, dessa vez, o perigo aumentava a cada minuto. Hyoga sabia que essa missão demoraria mais um pouco, o que deixava bem claro que eles estariam em uma corrida contra o tempo em busca de respostas.

Santuário...

A preocupação por Seiya só aumentava a cada minuto. A jornada em direção a Star Hill continuava, de um jeito que deixava os Cavaleiros nervosos com o que estavam enfrentando. Seiya, Shun, Marin e Saori caminhavam por entre as ruínas, mas ao mesmo tempo, Saori olhava para os céus, se perguntando até onde a ambição de sua irmã iria. A Guerra Santa que ocorreu a mais de 200 anos atrás havia cobrado seu preço em muitos dos que eram considerados Cavaleiros na época. E agora, uma nova guerra sagrada era iminente, e que dessa vez, estava colocando muitos em perigo novamente.

(Shun) - Quanto tempo leva pra chegar a Star Hill nesses passos?

(Saori) - A jornada levará alguns dias, mas isso também nos dá tempo para conseguirmos enfrentar Artemis. Além do porque, ela não pode conseguir o que quer, a menos que ela me mate. E para que possamos enfrenta-la diretamente, temos que enfrentar qualquer coisa que ela nos jogar.

(Seiya) – Pra cada passo que nós damos, eu sinto que estamos deixando passar alguma coisa. O que mais será que ela irá jogar em cima de nós?

(Saori) – Seiya, você não precisa ficar com vontade de lutar o tempo todo. Essas dores que está sentindo, nunca vi elas antes. – Suspira, um tanto preocupada com o Cavaleiro de Pégaso.

(Seiya) – Eu também não entendi. Ela veio e foi-se de uma forma que nunca tinha visto antes. Será que as últimas lutas que enfrentamos provocaram isso?

Shun não falava nada, sentindo que seu amigo tinha algo que nem mesmo ele conseguia descrever.

(Saori) – É uma jornada longa. A cada batalha que enfrentamos, lidamos com muitos problemas e sacrifícios. – As lembranças das Batalhas das 12 Casas, em Asgard e no Templo submarino de Poseidon passavam pela sua mente mais uma vez. Era como se suas lembranças tomassem conta de novo, quase que fazendo Atena perceber o quanto eles enfrentaram, e deram suas próprias vidas. – Quando lutaram contra os Cavaleiros de Ouro, mantive minha esperança, depois de ter sido atingida pela flecha dourada. Pude sentir o peso das perdas que estavam ocorrendo nas batalhas, e eu sabia que não podia fazer nada. Mas vocês superaram os limites de seus poderes, e despertaram o Sétimo Sentido, conseguindo derrotar Saga e os outros Cavaleiros de Ouro. Naquele momento, eu soube o quanto tinham superado os limites que tinham, e quando estavam dispostos a continuarem me protegendo. Em Asgard, eu dei a minha vida para ajudar as geleiras a não derreterem, para evitar o dilúvio que era iminente. As lutas contra os Guerreiros Deuses era algo que não era pra ter acontecido, se Poseidon não tivesse manipulado Hilda em fazer sua vontade. E nos combates contra ele e Hades, todos nós tivemos um papel importante a desempenhar. Eu sei que estamos entrando em combate novamente contra os Deuses, mas do fundo do meu coração, parte de mim não queria que se arriscassem em outra luta.

(Shun) – Saori, sempre lutamos pela justiça, não importa o que aconteça. Sempre lutaremos por você, independente de qualquer problema.

A caminhada continuava, e mesmo sabendo que eles levariam um tempo, eles ainda teriam chance de conseguir chegar até Star Hill para conseguir o que tanto queriam.

-Há quanto tempo, Cavaleiros de Bronze. Não acredito que nos encontramos de novo.

Uma voz ecoava pelo local, meio misteriosa, até que do nada, alguém salta na direção deles, para a surpresa do quarteto. Um outro fantasma do passado que parecia estar morto há muito tempo: Fenrir de Alioth.

(Shun) – Impossível!

(Seiya) – Mais um Guerreiro Deus? O que está acontecendo aqui?

(Fenrir) – Pelo visto, nem mesmo a morte foi capaz de me deter. – Coloca suas garras para fora, fazendo o quarteto ficar um tanto surpreso.

(Marin) – Você deveria estar morto, Fenrir! Shiryu o matou para garantir que Hilda pudesse ser salva das mãos de Poseidon!

Nisso, Fenrir começa a ficar furioso em ouvir o nome da pessoa que o matou, demonstrando uma raiva profunda pelo que tinha acontecido com ele. Nunca sua fúria havia aumentado de forma inacreditável, deixando todos preocupados.

(Fenrir) – Ele não está aqui, não é? Eu adoraria poder acabar com ele, demonstrar a mesma dor que ele me fez sentir quando acabou com meus lobos. A minha família!

(Seiya) – Você ainda guarda rancor do que houve na sua vida? Os humanos podem mudar. Eles-

(Fenrir) – Não me diga que as pessoas mudam, Cavaleiro de Pégaso! Eu sou um lobo, e sempre fui. As pessoas simplesmente não tem nenhum pingo de confiança uma com a outra. Mas eu tenho as presas que ninguém tem a coragem de mostrar. Sou uma fera que habita entre eles, e tenho orgulho disso. – Fenrir começa a concentrar seu Cosmo, fazendo os Cavaleiros ficarem nervosos com o aumento da força do oponente. – Porque você não me diz o que sente?

As palavras de Fenrir tocaram o coração de Seiya, que pensava em apenas uma coisa naquele momento: Sua irmã, Seika. Inseparáveis, os dois sempre se apoiaram um no outro desde que ele era pequeno. Mas quando chegou o momento de ir para o Santuário para treinar e conseguir a armadura de Pégaso, ele sempre pensava quando iria reencontrar sua irmã. Mas ainda não havia conseguido. Os eventos dos combates contra os Deuses impossibilitaram o reencontro dos dois, mas ainda assim, Seiya se agarrava a esperança de revê-la.

(Seiya) – Alguém como você que desconfia das pessoas, significa que seu coração ainda está marcado pelo trauma que o seguiu, Fenrir. – Seiya começa a andar na direção dele, deixando os outros preocupados. – Sempre passou a considerar os lobos como sua família, mas acredite que eu sei como é perder alguém que ama. Minha irmã é a pessoa que eu sempre esperei rever novamente, depois que me tornei um cavaleiro. Por cada batalha que eu enfrentei, mantive meus pensamentos nos que me dão força para lutar contra qualquer ameaça: Meus amigos. São eles que me guiam e me ajudam nos piores momentos. Se não consegue ver isso, então você está fadado a ficar sozinho por causa de sua desconfiança com as pessoas, Fenrir!

(Fenrir) – Nunca precisei delas do meu lado! Apenas dos meus lobos! Mas estamos perdendo tempo! Irei destruir todos vocês, mesmo que eu morra tentando!

Seiya então, cerra seu punho, fitando os olhos do Guerreiro Deus, tentando concentrar seus poderes em seu corpo. Depois da dor que ele tinha sentido, Seiya havia conseguido se recuperar de forma bem rápida, mas ainda assim, ele ainda estava um pouco nervoso.

(Seiya) – Se quer tanto assim nos destruir, vai ter que passar por mim. Eu serei seu oponente, Fenrir!

(Saori) – Seiya!!! – Saori falava o nome dele, mais preocupada com o que estava acontecendo com o Cavaleiro, com medo de que acontecesse a mesma coisa com ele.

(Marin) – Tem certeza disso? Está se arriscando muito.

(Seiya) – Lembra de tudo que me ensinou, Marin? De todo o treinamento que tivemos durante esses 6 anos? Foi graças a você que eu consegui a armadura de Pégaso. E como cavaleiro, pretendo honrar o juramento que fiz a Aioros. Juramos proteger Atena. Agora e sempre.

(Fenrir) – Seiya de Pégaso. Você realmente deve estar disposto a morrer para proteger seus amigos. – Fenrir também começa a concentrar seus poderes, encarando seu adversário com um olhar que tomava conta dele como um todo. – Pois bem. Se quer tanto assim morrer, demonstrarei a força de um Guerreiro Deus que voltou a vida!

(Seiya) – Faça um milagre, meu Cosmo! Me dê a força que eu preciso para derrotar Fenrir, e abrir o caminho para que possamos chegar até Artemis!

Fenrir corre na direção de Seiya, que bloqueia o golpe com seus braços, retrucando com um chute na barriga de seu inimigo, o lançando um pouco longe. Mesmo com sua armadura tendo voltado ao normal depois da luta contra Hades nos Elíseos, Seiya estava com o coração e a vontade de uma luta que ele nunca tinha sentido antes. Ele então, começa a concentrar seu Cosmo nas mãos, olhando para o Guerreiro Deus com todas as forças que tinha.

(Seiya) – Meteoro de Pégaso!!!

Lançando seus Meteoros mais uma vez, Seiya usa todo seu poder contra Fenrir, só que para sua surpresa, o golpe dele não surte nenhum efeito, como se seu golpe tivesse sendo bloqueado por uma barreira invisível.

(Seiya) – O quê?

(Fenrir) – Pelo visto, sua força diminuiu um pouco. Agora é a minha vez.

Fenrir corre até Seiya, provocando vários cortes em seu corpo, inclusive em sua camisa, enquanto ele tenta se defender, mas sem sucesso. Saori, Marin e Shun observam os golpes de Fenrir, completamente preocupados.

(Saori) – Temos que fazer alguma coisa. O Fenrir vai acabar matando o Seiya desse jeito.

(Shun) – Eu vou dar um jeito nisso. – Começa a concentrar o Cosmo em sua corrente, até que Marin segura a mão dele, impedindo que ele utilize seus poderes. – Marin? Porque está me impedindo?

(Marin) – Porque eu tenho fé no Seiya. Não devemos intervir. Eu já vi o quanto ele deu a vida para nos proteger, e não podemos atrapalhar isso, porque temos que ter fé que ele conseguirá superar seu limite.

Fenrir continua a golpear seu inimigo, enquanto Seiya começa a concentrar seu Cosmo mais uma vez, atingindo o rosto de seu inimigo. Ele então, começa a devolver o favor, dando mais socos nele. Era como se seus poderes tivessem aumentado de forma completamente espontânea. Ambos os lados estavam igualados, dando vários e vários golpes uns nos outros, enquanto Seiya sentia os cortes em sua barriga, mas não se deixava se abater por causa deles. O combate começou a ficar cada vez mais frenético, o que fez Seiya e Fenrir aumentarem ainda mais a força de seus ataques, com os golpes fazendo efeito em cada um deles.

(Fenrir) – Porque não desiste, Pégaso? – Continua a golpear Seiya, também sofrendo vários contra-ataques na sequência. – Em troca, darei a você e a seus amigos uma morte rápida e misericordiosa.

(Seiya) – O tolo aqui é você se acha que iremos nos entregar assim tão facilmente! – Seiya começa a se enfurecer, e ataca Fenrir com todos os golpes possíveis, concentrando toda a sua força em seus punhos, atingindo o rosto dele com vários socos que parecem tirar sua concentração.

Os ataques continuam, e Seiya lança vários Meteoros novamente, mas que não surtem efeito em Fenrir. Ele então, usa suas garras, que são bloqueadas por Seiya, recebendo uma cabeçada bem forte por causa de seu Cosmo elevado. De repente, as dores em seu peito voltam, o que faz o Cavaleiro de Pégaso ficar nervoso por causa disso. Mesmo assim, ele começa a elevar seu Cosmo mais uma vez, fazendo o Guerreiro Deus elevar seus poderes ao mesmo tempo. Ambos se lançam na direção um do outro, com Seiya e Fenrir dando um soco ao mesmo tempo, fazendo seus punhos criarem ondas de choque, diferentes de tudo que já tinham sido vistos.

(Fenrir) – Pelo visto, os Cavaleiros de Atena não desistem mesmo, não é? Talvez quem saiba, você realmente tenha mesmo uma honra, digna de uma lenda viva.

(Seiya) – O que o move é a raiva, Fenrir. Raiva. Ódio das pessoas. Mesmo que se considere a fera que habita entre os humanos, não consegue nem ao menos me matar! Pode tentar o quanto quiser, mas ainda assim, não vai conseguir cumprir o que tanto almeja. Protegerei os meus amigos e lutarei quantas vezes for preciso por eles.

(Fenrir) – A compreensão das pessoas é algo que me intriga. Mas você, Seiya de Pégaso, não passa de um teimoso que acredita em superar os limites! Eu sou um Guerreiro Deus de Asgard! E não serei derrotado por você!

-Meteoro de Pégaso!!!

Os Meteoros são lançados mais uma vez, e Fenrir começa a andar, sem surtir efeito novamente, até que do nada, um Meteoro atinge seu rosto, o desnorteando, e dando a brecha para um ataque rápido de Seiya, que o atinge com tudo, o jogando na parede de um rochedo. Surpreso em ver que conseguiu ser atingido, o Guerreiro Deus de Alioth fica perplexo em ver seu lábio sangrando por causa do golpe que havia sofrido.

(Seiya) – Consegue ver o poder que eu tenho?

(Fenrir) – Um Guerreiro Deus não será derrotado por um reles Cavaleiro de Atena! Golpe do Lobo Imortal!!!

Lançando uma rajada de suas garras, a figura dos lobos que cercam Seiya o atingem com todas as forças que Fenrir tinha em seu Cosmo. Mas mesmo sendo atingido, ele continuou indo em direção ao seu inimigo, andando e sendo golpeado inúmeras vezes.

(Fenrir) – Porque você não cai? Golpe do Lobo Imortal!!!

Ele tenta atacar mais uma vez, mas Seiya simplesmente não desiste, e continua a ir em frente, até que ele surge por trás de Fenrir e o agarra pelos ombros.

(Fenrir) – Impossível!!!

(Seiya) – A verdadeira força de um guerreiro vem do amor! O amor que os humanos tem supera todo o ódio que existe! E agora, Fenrir, eu acabarei com você de uma vez por todas!

(Fenrir) – Não!!!

(Seiya) – Sinta o poder das estrelas ao redor! Turbilhão de Pégaso!!!

Os dois combatentes vão até os céus, enquanto Saori, Shun e Marin olham, abismados com o que Seiya estava fazendo por eles. Enquanto ele levava seu inimigo para o alto, o Cavaleiro de Pégaso estava cada vez mais disposto a derrotar o Guerreiro Deus, e abrir caminho para chegar até Artemis, independente do que acontecesse. Ambos começam a descer, enquanto Fenrir olha, mais nervoso do que já estava. Sem conseguir usar seus poderes contra seu adversário, Fenrir bate com tudo no chão, quebrando o elmo de sua armadura. Seiya continua de pé, olhando para o inimigo caído, um tanto sorridente.

(Seiya) – Eu consegui! Eu derrotei Fenrir...

(Shun) – Seiya!!! – Shun, Saori e Marin correm até Seiya, e olham para Fenrir, derrotado.

(Marin) – Você conseguiu se superar dessa vez, Seiya.

(Saori) – Não podemos ficar parados aqui. Ainda temos um longo caminho a percorrer até chegar a Star Hill.

(Seiya) – Tem razão, Saori. Vamos nessa.

O quarteto começa a caminhar, indo em direção ao seu destino, até que do nada, algo finca a barriga de Seiya, para o choque de todos que estavam do lado dele. Ao olhar para sua barriga, todos veem as garras de Fenrir fincadas nela, com o Guerreiro Deus sorrindo, de forma meio arrogante.

(Fenrir) – Verdade seja dita, eu pensava que seus golpes eram mais fortes do que isso.

(Seiya) – Não pode ser...

(Fenrir) – A força de um Guerreiro Deus pode superar a dos Cavaleiros de vez em quando. Agora, acho que vamos nos divertir e muito.

Seiya cai ao chão, de joelhos, enquanto os outros observam. Shun ainda pensava em intervir, mas se via obrigado a não fazer isso, tendo que acreditar na coragem que Seiya tinha para superar seus limites e conseguir derrotar seus inimigos.

Asgard...

Numa sala um tanto escura, com o clima gélido caindo e cercando tudo ao redor, uma figura misteriosa observa os eventos do Santuário através de uma bola de cristal, enquanto seu robe cobre boa parte de seu corpo.

-Cavaleiros de Atena. Mesmo com a guerra que tem em mãos, já é chegada a hora das coisas mudarem. Esse mundo está envolto em trevas mais profundas do que tudo. Os falsos Deuses dos tempos mitológicos ainda insistem em lutar entre si, e ignoram os outros que já existem. Reles mortais entre si, a verdadeira força que existe são a dos Deuses Nórdicos. O tempo de mudança é iminente. Logo, esse mundo estará envolto nas mãos daquele que realmente merece comanda-lo. Deuses do Olimpo. Atena. Artemis. Marquem minhas palavras. Os conflitos que envolveram esse mundo estão abrindo caminho para aqueles que realmente tem o direito de governa-lo. Mesmo que destruam uma a outra nessa nova Guerra Divina que tanto falam, apenas a força dos Asgardianos sairá como a vencedora disso tudo. Além do porque, os humanos e os Deuses sempre foram um tanto ingênuos. A humildade que falta em ambas será a ruína de vocês...

Ainda caído no chão, Seiya tenta se levantar, o que faz Fenrir concentrar todo o Cosmo que tinha para atacar o Cavaleiro de Atena.

(Fenrir) – Seiya. Isso é um adeus. Golpe do Lobo Imortal!!!

(Seiya) – Meteoro de Pégaso!!!

Prévia do próximo capítulo...

(Seiya) – A missão em Asgard toma novos rumos. Enquanto Hyoga continua a tentar entender a volta dos Guerreiros Deuses, ele conhece os pretendentes a assumirem o posto de representante de Odin na ausência de Hilda. Mas quem se mostrará realmente digno de assumir esse posto? E a jornada no Santuário continua com um pequeno empecilho em nossa frente. Mesmo com Fenrir tentando matar a todos nós, realizarei um milagre e farei com que todo o Cosmo que tenho supere a raiva do Guerreiro Deus de Alioth!

No próximo episódio de Os Cavaleiros do Zodíaco: As Asas Milagrosas de Pégaso! O Combate Contra o Lobo Imortal!

Você já sentiu o Cosmo?

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Incrível. Cavaleiros do Zodíaco está cada vez mais demonstrando a importância do que irá acontecer na história. A missão continua, mas no Santuário, Fenrir está disposto a acabar com o quarteto, independente do que aconteça. O que será que Hyoga irá descobrir em sua missão? Quem são os pretendentes que assumirão o posto de Hilda como representante de Odin? E como Seiya irá se desvencilhar do Guerreiro Deus que tenta mata-lo? Esperem e verão, porque no próximo capítulo, haverá mais a ser revelado. Até a próxima!


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