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História Os Deuses da Mitologia - FRANK - Boas vindas e lanches bem cedo


Escrita por: kagome95ingrid

Notas do Autor


olá genteeeeeeeee
bem vindos ao cap novo.
esqueci de fazer a lista de onde cada personagem tá nos capitulos anteriores, mas como agora tá praticamente todo mundo na Base Del Quinto Sol, acho q n tem necessidade. então, é isso. divirtam-se XD

Capítulo 81 - FRANK - Boas vindas e lanches bem cedo


Fanfic / Fanfiction Os Deuses da Mitologia - FRANK - Boas vindas e lanches bem cedo

FRANK

Eu e Hazel ficamos esperando por Leo e os demais por um bom tempo. Quando os outros chegaram de Chichen Itza tendo achado a mensagem de Leo na entrada, Hazel imediatamente respondeu e já ficou preocupada querendo esperar até que eles chegassem. Ao menos consegui convencer ela a relaxar o suficiente para tomarmos um banho quente, mas, depois que cada um tomou seu banho, ficamos na entrada da Base Del Quinto Sol esperando qualquer sinal de Yac e de Leo.

E quando eles chegaram… nossa… estavam com caras horríveis. Visivelmente cansados, descabelados, meio molhados, e pelo espirro que Calipso deu, diria até que ficando doentes. Yac resolveu que os levaria para uns quartos quaisquer para descansarem e quem sabe para o chuveiro para tomar banho, já que não pareciam tão feridos. Pegamos o enorme elevador disfarçado de sala e descemos até a Base Del Quinto Sol e lá Yac nos guiou pelos corredores até entrarmos em um outro elevador, dessa vez com cara de elevador mesmo.

- Se seguirem reto por aqui acharão o refeitório, caso queiram comer. - disse Yac enquanto entrávamos no elevador - Mas imagino que queiram mas é dormir e tomar banho.

Pensando já em dar um pulinho no refeitório depois, eu entrei no elevador com os demais. O andar que havíamos chegado era o andar 0, mas ainda tinha uns andares para cima e muitos mais pra baixo que inclusive usavam números negativos. Yac apertou no -2 e imediatamente o elevador começou a descer.

- Onde estão os outros? - perguntou Calipso tentando cortar de algum jeito o silêncio meio constrangedor que se formou. 

- Dormindo, acho. - respondeu Hazel bocejando logo em seguida - Ficamos um bom tempo esperando vocês.

- Os outros estão bem? - perguntou Leo.

- Alguns estão na enfermaria ainda. Outros já saíram e estão dormindo acho.  - respondi - Estava ficando bem cheia a enfermaria. Mas até onde eu sei, os que estão na enfermaria estão estáveis já.

O elevador fez um “plim!” quando chegamos no andar que queríamos. Não parecia ter nada demais ali, apenas várias portas e uma luz mais forte vinda do que parecia ser o banheiro. Imaginei que aqueles talvez fossem os quartos que Annabeth tinha mencionado que ela e os demais iriam ficar dormindo. Quase todo mundo saiu da enfermaria no momento que eu e Hazel fomos esperar Leo na entrada da Base Del Quinto Sol. Poucos ficaram para trás na enfermaria que agora provavelmente parecia bem menos abarrotada de gente.

- Quem está na enfermaria? - perguntou Calipso enquanto saímos do elevador.

- Carter, Magnus, Mestiço… - respondi pensando para checar se não esquecia de alguém - Alguns astecas e maias que vocês não conhecem… Talvez Alex e Zia estejam lá mas mais porquê Carter e Magnus estão.

- Vocês três estão num estado horrível. - disse Yac, sem olhar para trás mas dava para deduzir bem de quem ele estava falando, interrompendo nossa conversa totalmente - Imagino que queiram primeiramente descansar e talvez tomar um banho. Poderão encontrar ambos aqui. Seus amigos estão dormindo em alguns dos quartos aqui. Podem pegar qualquer quarto aberto para dormir. No banheiro tem toalhas. 

Sem dizer mais nada, Yac entrou no elevador mais uma vez e foi embora deixando a gente para se virar. Nos entreolhamos por alguns segundos até que Leo quebrou o silêncio.

- Então… Yac? - disse Leo - Dá pra confiar nele ou ele é daqueles tipos de deuses que temos que tomar cuidado pra não ofender ou então a gente vira uma planta ou um porquinho da índia?

- Sinceramente? Não sei direito. - disse Hazel - Ele ao menos parece menos ruim do que o outro que tem por aqui, Zac. 

- Bem, vocês não foram devidamente apresentados, então deixe eu fazer as honras. - disse Leo olhando para o cara que eu realmente não conhecia e que tinha vindo junto com eles - Frank, Hazel, esse é Olujime. Ele mora na Estação Intermediária com a gente e foi o motivo que mencionei no pergaminho holográfico que fez a gente decidir que precisamos ir até a Nigéria. Ele é de lá e também é filho de um dos deuses de lá.

- Sério? - perguntou Hazel surpresa - Qual deus?

- Xangô. - explicou Olujime -  A gente na verdade chama eles de Orixá… os orixás, não deuses, iorubá. É diferente. Mas é complicado explicar.

 - Olujime, esses são Hazel e Frank. - explicou Leo - Ambos semideuses romanos. A Hazel é filha de Plutão e o Frank, de Marte.

- Acho que você mencionou eles alguma vez, não? - perguntou Olujime - Acho que já ouvi você mencionando o nome deles alguma vez.

- Talvez. - disse Leo dando de ombros.

- O que anda falando da gente lá por Indianápolis? - perguntou Hazel - Espero que só coisa boa.

- Talvez. Não sei. - respondeu Leo rindo -  O que sei é que um banho quente seria muito bem vindo agora.

- Devem estar bem cansados. - eu disse.

- Voamos quase sem parar desde de Indianápolis. - disse Calipso passando as mãos pelos olhos que pareciam ter olheiras nas olheiras - Até tentamos parar mas aí começaram a nos atacar. Eu vou deitar naquela cama e só vou acordar amanhã provavelmente.

- Também gostaria de um sono longo assim. - admitiu Olujime com um suspiro.

Foi nesse exato momento que minha barriga resolveu roncar de um jeito meio alto e constrangedor que rapidamente me deixou vermelho. Fiquei sem saber o que fazer. Será que tinha dado pra disfarçar? Pelo jeito que Hazel rapidamente olhou para mim com o canto do olho e por como Calipso disfarçadamente desviou o olhar, imagino que não. Droga. Onde se enfia a cabeça numa situação dessas?

- Bem, então vamos deixar vocês dormirem e tomarem banho. - disse Hazel olhando para mim rapidamente antes de apertar o botão do elevador - A gente vai comer alguma coisa.

- Ok! - disse Leo fingindo que não tinha ouvido nada - A gente se esbarra por aí quando acordamos.

- Acho que vamos acabar reunindo todo mundo pra conversar mais tarde. - disse Hazel - A gente chama vocês. Descobrimos umas coisas que seria legal se todos ajudassem a pensar.

- Beleza. - disse Leo - A gente vai se não estivermos ocupados babando no travesseiro.

Foi necessário mais alguns segundos de espera antes de o elevador chegar mas, quando ele chegou, Hazel me puxou para dentro dele e apertou o botão do 0. Minha fome vinha em primeiro lugar, estava mesmo morrendo de fome. Não tinha comido nada ainda desde que chegamos de Teotihuacan. Mas também estava doido para dormir algumas horas mais.

- Minha barriga roncou muito alto? - perguntei sem graça.

- Só um pouquinho. - disse Hazel com um sorriso - Mas tá tudo bem.

Eu suspirei e olhei para ela pensativo. Ainda me lembrava com arrepios e preocupação de quando, em Teotihuacan, ela do nada virou uma velhinha por culpa da magia daquele deus da idade ou algo do tipo.

- Não tivemos tempo pra conversar direito à sós desde Teotihuacan. - eu disse.

- Não… não tivemos. - concordou Hazel.

- Você… está bem? - perguntei - Aquilo que aconteceu em Teotihuacan…

- Eu tô bem - disse Hazel embora eu não tenha acreditado tanto assim nas palavras dela.

- Sabe que quando quiser… estou aqui né? - ofereci enquanto a porta do elevador se abria novamente.

- Sei disso. - disse Hazel sorrindo e então entrelaçando os dedos nos meus enquanto me puxava para o refeitório.

Andamos em silêncio até o refeitório mas, quando chegamos lá, paramos do nada e talvez meu rosto tenha ficado alguns tons de cor mais pálido. De pé do lado de uma das mesas estava uma mulher com um vestido que parecia até o mar. A semelhança com um fantasma era enorme, mas ela estava com um olhar gentil antes de desaparecer por completo. Era um pouco assustador? Era. Mas o fato de ela ter mexido o braço lentamente e ter feito aparecer comida na mesa ao lado dela fez eu ficar mais tranquilo (mas não menos pálido).

- Que jeito assustador de alimentar as pessoas… - comentei.

- Bem que a Annabeth disse que o refeitório era… diferente. - disse Hazel - Mas isso certamente não estava dentre as opções de como eu imaginei que seria.

- Bem, se ela já comeu e saiu pra contar a história… - eu disse chegando perto da mesa, me sentando e logo pegando um milho cozido que parecia estar muito bom - Quem nunca comeu um café da manhã às 5 da manhã?

Hazel soltou uma risada e se sentou junto comigo na mesa. E, bem, começamos a comer. Deve ter sido a mesa de café da manhã mais bonita que eu já vi pois tinha tantas frutas que era simplesmente absurdo. Algumas eu nem sequer sabia o que eram exatamente.

- Sobre aquilo que aconteceu em Teotihuacan... - disse Hazel do nada tirando minha atenção das frutas.

- Sabe que não precisa falar disso se não quiser né? - lembrei-a.

- Sei. - confirmou ela com um pequeno sorriso - Sabe.. aquilo lá… ficar velhinha do nada. Foi esquisito e assustador. Me senti tão fraca… como se fosse feita de papel e um vento pudesse me despedaçar num piscar de olhos. Não foi legal. E ficar pensando que se eu viver tão longe assim vai acontecer de novo e vai ser mais… permanente… não é legal também. Mas… faz parte… eu acho?

- Se chegarmos lá, - disse Frank - Vamos ter vivido muitas coisas. Não vai ser num piscar de olhos, como aconteceu em Teotihuacan.

- É… pensei nisso.- admitiu Hazel enquanto fitava o suco de laranja diante de si - Não foi legal me sentir tão fraca e indefesa. Foi assustador. Mas já passamos por muitas coisas e… espero que tenhamos muitas coisas pela frente também, de preferência boas, antes de eu ter que ficar daquele jeito novamente. Mas de preferência não tão acabada.

Ela completou a fala com uma pequena risada que me convenceu de que ela estava bem sim. Talvez não 100%, mas até que lidando bem com tudo o que aconteceu. Ela era forte, afinal de contas. Eu tinha que lembrar disso mais vezes. A conversa acabou tomando outros rumos enquanto comíamos solitários no refeitório. Rumos mais leves até. 

Depois de termos matado a fome, voltamos para o corredor com os quartos onde achamos dois vazios, um ao lado do outro. Notei que logo ao lado da porta dos quartos anteriores tinha uma placa quadriculada com detalhes bem típicos enfeitando um espaço retangular em branco. Nos quartos anteriores, no espaço retangular em branco vi escrito nomes como “Sammirah”, “Annabeth y Percy”, “Blitzen”, “Sadie y Anúbis”. Eu me perguntei se os quartos eram em dupla, pois o sem nome que Hazel abriu a porta não era. Minha cara provavelmente estava bem vermelha pensando nos nomes em dupla que vi nos quartos anteriores quando Hazel se virou para mim.

- Acho que vou ficar nesse aqui. - disse ela e notei como o nome dela apareceu magicamente no retângulo branco ao lado da porta.

- T-Tá… - gaguejei ainda pensando nos quartos mas logo tentando tirar isso da cabeça - Eu vou ficar com aquele ali do lado.

- Estou bem cansada, acho que vou dormir bastante. Se acordar antes de mim, não deixe que comecem a discutir tudo que aconteceu sem mim. Por favor. - pediu Hazel - Me acorde se chegar nisso.

- Ok.  - prometi - Mas acho difícil isso acontecer. Todo mundo parece bem cansado. Um dia inteiro de sono parece ser o que muita gente precisa.

- Isso é verdade. - disse Hazel dando um suspiro mas logo abrindo um pequeno sorriso - Bem, boa noite. 

- Boa noite. - respondi imitando o pequeno sorriso dela.

Ela então se esticou rapidamente para me dar um selinho que me deixou ainda mais vermelho! Eu talvez tenha ficado travado na frente da porta dela por uns dois segundos até que ela, também vermelha, deu uma pequena risada e fechou a porta. Deixei escapar um sorriso e então fui para meu próprio quarto. 

Não demorou muito para eu entrar no meu e logo cair no sono. Não sei quanto a Hazel, mas eu dormi feito uma pedra. Com o horário de dormir todo bagunçado, quando acordei eu já tinha com certeza perdido o horário do almoço. 

Me espreguicei me perguntando se a fantasma do refeitório ia nos alimentar e logo em seguida deixei o quarto para trás. Quando saí, notei que o meu nome na porta se apagou. Será que o quarto entendia que não era algo permanente? Não sei. O que sei é que fui até o quarto de Hazel e vi que o nome dela estava na porta ainda. Com medo de talvez ela ainda estar lá dentro e dormindo, achei melhor não acabar a acordando e por isso não bati na porta.

Suspirei sem saber o que fazer então. Acho que só me restava procurar os demais ou conhecer o lugar. Assim, comecei a andar avaliando quem ainda estava dormindo pelos nomes que vi na porta. Vi apenas alguns nomes, como “Leonidas”, “Calipso”, “Olujime”, “Zia” e “Nico”, antes de me encontrar com Alex que andava de um lado para o outro aparentando estar preocupado enquanto Rosa só olhava para ele e comia um saco de salgadinho.

 


Notas Finais


prox cap talvez saia bem rapidinho. n sei. pq na real ele já tá pronto. n sei se deixo vcs digerirem esse primeiro e espero pra jogar o próximo ou já vou postando kk


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