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História Os gêmeos (Hiatus) - Anthony


Escrita por: Any_MarieHandal

Capítulo 4 - Anthony


 

Quando os Volturis foram até nós já tínhamos um bom tamanho. Éramos independentes e cada um seu jeito e estilo.
Cada um seu quarto.
O de Jacob era azul e verde, cheio de animais e soldadinhos de chumbo.
Cama, um closet enorme por causa da Leprechau e banheiro.
Edward sempre o achou fascinante por causa do dom dele.
Sempre tive mais atenção de mamãe, mas não gosto disso. Ela sempre me olhou estranho e tio Jasper sempre estava por perto.

Meu quarto sempre foi o sótão, eu aprendi a gostar. É espaçoso.Minha madrinha bateu muito o pé, mas eu gostava ela e mamãe me enchiam de coisas, se eu fosse menina tava na roça.
Dri ficava na janela e dava risada.

Já que eu teria que viver no sótão vovó o montou pra mim. Igual ao quarto de Jacob, meu padrinho falava que quando eu ficasse maior podia trocar.
E troquei.
No lugar dos animais, apareceram morcegos, corujas e raposas e no lugar de alguns soldadinhos, caveiras uniformizadas e abóboras.
Como nunca conheci Eleazar, descobri meu dom sozinho e na casa de vovô Charlie.

Quando a Leprechau avisou que eles estavam perto fiquei feliz, mas não pude demonstrar.
Finalmente conheceria vovô Charlie.
Naquela altura, Dri havia me falado que vovô com a ajuda de Anisha e um outro bruxo havia reformado a casa por dentro. Que por fora era a mesma coisa e que eu teria um quarto.
Mamãe acabou contando pra ele que éramos especiais e que cresciamos rápido. Era o básico que ela falaria, já que ele sabia de tudo.

Na manhã daquele dia, eu estava animado, ficaria com o vovô. Mamãe e minha madrinha foram me acordar, enquanto minha madrinha me dava banho, minha mãe arrumava minhas roupas pra mim ir. Eu ficaria alguns dias na casa do vovô por causa dos amigos deles. Fui um dia antes deles irem para Denali.
Eu não gostava quando mamãe me dava banho, ela me olhava estranho e ficava esfregando minhas partes íntimas. Minha madrinha não falava nada, ela era a mãe.
Quando eu estava pronto, desci com minha mãe e Driella estava ao meu lado, vi minha madrinha sorrir por causa do perfume das rosas.
Vovó veio até nós e me abraçou forte.
-Nos desculpe, querido.
E me puxou para a cozinha para tomar café.
Mamãe me levaria na casa de vovô Charlie.
Me despedi de quase todos. Edwar, Carlilse e a Leprechau não fiz questão.
Meu irmão estava dormindo.
-Seja um bom menino.
Falaram vovó e minha madrinha.
-Farei meu melhor.
Falei e as duas riram.
E segui mamãe até o carro e ela me colocou no banco de trás.

Não demorou para chegarmos na casa do vovô Charlie. Driella havia falado que eu teria uma surpresa.
Quando mamãe parou o carro, vovô estava nos esperando na pequena escada de três degraus.
Mamãe parou o carro, saiu e me tirou.
-Serão apenas alguns dias pai. Falou ela entregando minha bolsa a ele.
-Tudo bem querida. Ele vai se divertir com o vovô. Falou ele sorrindo e me abraçando.
Mamãe riu sem graça.
Mamãe ao se despedir me abraçou com muita força e foi embora.
Quando eu olhei em direção a escada vi uma senhora sentada alegre que mexia com as mãos e acenei.
-Venha filho, para quem você está acenando? Perguntou vovô.
Vovô perguntando isso Driella apareceu.
-Olá Charlie.
Vovô se assustou.
-Não faça mais isso.
Falou ele colocando a mão no coração.
Ela deu risada e gritou Anisha.
Que saiu da casa correndo.
-Olá pequenino. Até que enfim o conheço.
Ela me abraçou forte. Aquele abraço de vó depois que você cai e ela beija seu machucado.
E me levou para dentro e eu acenei para a senhora da porta.
Anisha me olhou e olhou para Driella que deu de ombros.
Quando entrei sorri.

 

 

 

A sala era grande e tinha até brinquedos, e vi uma foto na estante.
-Vovô quem é a mulher da foto?
Perguntei.
Ele me olhou e pegou o quadro com a foto.
-Essa é a vovó de sua mãe. Ela morreu alguns anos. Falou ele triste.
-Mas Vovô eu vi ela.
Vovô me olhou espantado.
Bom ele estava com uma bruxa, uma vampira e um meio vampiro na casa dele, ele acreditaria em tudo.
-Onde ela está?
Eu olhei em volta e a vi em pé na porta.
-Está na porta sorrindo para o senhor vovô.
Ninguém via nada além da porta.
Anisha sorriu.
Eu achei estranho.
-Você ouve o que ela fala, querido? Perguntou Anisha.
Olhei em direção a vovó e ela falou oi.
-Sim, escuto sim.
-Driella eu posso abraça você? Perguntei.
-Claro!
Ela abriu os braços se agachando.
-É o primeiro que você vê? Perguntou Anisha.
-Não. Sempre vejo alguns andando próximo a floresta e aceno.
Anisha sorriu e falou determinada.
-Aro não vai conhecê-lo! Charlie você tem bruxos na família?
Todos a olhamos.
-Não por que, ele é?
Anisha deu risada.
-Não, mas pelo que eu entendi, ela consegue ver e ouvir os que já se foram. Ele é um necromonte.
Eu não sabia o que era aquilo, mas vi Driella arregalar os olhos.
-Isso é bom ou ruim? Perguntou vovô.
-Se ele aprender a usar será ótimo. Faremos um teste daqui uns dias, tudo bem? Falou ela me olhando e me abraçando.
Olhei vovô que sorriu e balancei a cabeça.
-Venha comer fiz comida para você. Falou ela e vi vovô olhar para a porta.
-Ela está no sofá, vovô, costurando. Falei tomando um copo de leite com chocolate.



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