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História Os Heróis de Hogwarts - O Mistério da Floresta Negra (OFF) - Expresso Hogwarts


Escrita por: birds_set_free

Notas do Autor


OI BRUXOS E BRUXAS que acompanham a historia!
Eu sei que eu demorei a postar, mas por favor me perdoem. Foi uma dos meus tipicos bloqueios de criatividade. Mas eu finalmente consegui terminar esse capitulo, e já começei a escrever o proximo. Espero que gostem desse capitulo!
Boa leitura!

Capítulo 6 - Expresso Hogwarts


Fanfic / Fanfiction Os Heróis de Hogwarts - O Mistério da Floresta Negra (OFF) - Expresso Hogwarts

Jack Frost 

 Jack e North estavam em um dos inúmeros ônibus, a caminho da estação onde Jack pegaria o trem que o levaria para Hogwarts. O ônibus em uma primeira vista, era como qualquer ônibus típico de Londres, vermelho 2 andares, bem espaçoso, com quase ninguém em pé. Mas o que diferenciava era a velocidade com que ele andava. Ele praticamente voava, passava pelos carros mudando a sua forma, sem comprometer o que tinha dentro. Era como o tal do Noitebus, mas com a diferença que ele circulava durante o dia. 

 Jack estava sentado do lado da janela, se segurando no banco, a cada manobra nada segura que o veiculo fazia, suas compras estavam amaradas no bagageiro, e a gaiola onde estava a sua coruja mensageira estava acorrentada em uma barra de ferro que estava perto de seu banco. Algumas pessoas passavam andando, para lá e para cá, perguntando para o condutor se ele poderia para em determinados lugares específicos. North estava alheio a tudo isso, dormindo com a cabeça apoiada no ombro de Jack, roncando alto e incomodando alguns dos passageiros que estavam próximos. Hora ou outra os passageiros, que estavam na frente  de Jack, olhavam para trás fazendo cara feia, e tudo o que Jack fazia era pedir desculpas, acenando com a cabeça.

North ficou assim, durante a viagem inteira ate a estação, nem mesmo os inúmeros solavancos que o automóvel dava, o faziam acordar. Somente quando eles chegaram a estação, que o velho foi acordar, e,como se nada tivesse acontecido, se espreguiçou e ajeitou a barba.

- Vamos, não temos muito tanto tempo. – disse ele saindo do ônibus, com Jack logo atrás, que fazia esforços para carregar a gaiola da coruja, com o máximo de cuidado possível, e ao mesmo tempo alcançar o passo apresado de North.

- É impressão minha, ou você esta louca para se livrar de mim? – Jack perguntou, colocando a gaiola no chão, para poder ajudar North a tirar suas compras do bagageiro. Ele não avia feito muitas compras só o essencial, aquilo que estava sendo exigido pela escola. Itens aparte, ou opcionais, como uma vassoura, coisa pela qual Jack se apaixonou, não foram incluídos no seu pacote de compras.

- Eu não quero me livrar de você. – disse ele tirando uma mala, com livros, de dentro do compartimento. – Só não quero que você perca o trem, e a chance de estudar em Hogwarts. – completou.

Jack ficou levemente surpreso, não esperava por uma resposta dessas. Ele não imaginava que North tinha essa preocupação com seu futuro. Jack sabia que Hogwarts era uma escola de renome, e que estudar nela era algo ótimo, principalmente para seu futuro como guardião. Desde acordara, depois de uma morte quase certa em um lago congelado e recebeu da lua a noticia de que seria um guardião, sua vida estava uma loucura. Os constantes treinos e aulas, para a sua formação como um guardião o deixavam sem tempo para se divertir, e procurar respostas sobre seu passado.

Jack não se lembrava de nada depois do dia de seu acidente, a única coisa que se recorda, é do gelo se rompendo sob seus pés, e da água fria o engolindo, levando para uma morte certa. Ele se lembrar de ter visto a lua enquanto ia mais para o fundo do lago, uma lua que brilhava forte, e que parecia lhe falar algo como “Não se preocupe, lhe darei outra chance”. Mas, a lembrança mais vibrante em sua mente, era uma voz, que chamava o seu nome de forma desesperada, como se tentasse impedir que ele caísse. Eram só essas as suas lembranças.    

North sempre lhe contara que foi o homem da lua que o guiou para onde Jack estava, e que ele o encontrou, ainda vivo, dentro do lago, embaixo de uma grossa camada de gelo. Segundo ele, Jack foi escolhido, diretamente, pelo homem da lua para ser um guardião, por isso foi mantido vivo, mesmo em condições em que estava. O Papai Noel sempre falou que o homem da lua nunca escolhia alguém por acaso, sempre estava em busca de pessoas especiais, e que Jack se encaixava nesse quesito.

- Vamos! – chamou North caminhando em direção a enorme estação que erguia majestosamente a frente, no meio de tantos prédios. Jack acertou a mochila nas costas, pegou a gaiola da sua coruja, e segui North.

               A tarde estava chuvosa, com alguns sutis pingos de água caindo, e as nuvens cinzentas no céu indicavam que mais chuva estava por vir.  A neblina, típica de Londres nessas ocasiões, estava começando a ficar densa, e o tempo estava frio, obrigando os londrinos a usarem suas roupas mais quentinhas para sair na rua. Jack adorava esse tipo de clima, era perfeito para tomar um chocolate quente e se enrolar no edredom para aproveitar um filme, ou ate mesmo tirar um longo cochilo de algumas horas.

             A estação, de nome King´s Cross, tinha um aspecto bem antigo, ala anos 70, com as cabines de venda de bilhetes sem tela de proteção, totalmente abertas, e em lugares estratégicos da estação. La ainda avia os centros de correios, que eram usados por alguns freqüentadores, principalmente alunos das escolas ao redor, que ainda colocavam cartas lá para seus crushs

            Como já era esperado de Jack, a estação estava cheia de gente, carregando suas malas e bagagens embargando e desembarcando nos inúmeros trens que tinham lá. As pessoas andavam apressados de um lado para o outro, gritando nos seus telefones, completamente estressados com algo que não ira os levar a canto algum. As filas para a compra dos bilhetes estavam enormes, algumas pessoas estavam sentadas, aguardando ansiosamente a sua vez. Crianças, vestidas com uniformes de diferentes escolas, com os casacos das mesmas, desciam as escadas, com suas mochilas nas costas em direção as diferentes plataformas da estação. Jack os seguiu, na intenção de ir ate a estação dita no bilhete que tinha, 9¾.

- Ei! Esta indo para onde? – gritou North, sua voz ecoando pela estação, mas sendo abafado pelo barulho das vozes e do chiados dos trens. Alguns alunos, dos grupos a frente de Jack, olharam para trás, mas quando viram que não era com eles, seguiram o seu caminho.

- Estou indo ate a plataforma. – disse Jack, se aproximando de North, tinha um carrinho onde, onde estavam todas as compras de Jack, empilhadas de forma equilibrada. As bagagem com os livros estavam na base, outras caixas estavam em cima.

- Não é para aquele lado. – respondeu North, pegando a gaiola das mãos de Jack, e a colocando no topo da pilha. Depois prendeu tudo com uma fita. – É para esse lado! – indicou ele, andando na frente.

Jack o seguiu, empurrando o carrinho com sua compras. Ele tentava desviar do que avia sua frente, mas hora ou outra batia em alguma coisa ou em alguém. Ele seguia olhando para as placas de indicações das plataformas, com seus aspectos antigos. A medida que iriam adentrando a estação, os números estavam ficando mais altos, e os corredores menos movimentados, pelo visto, as pessoas não costumavam ir nos trem daqueles lados.

- North. – chamou Jack, olhando as plataformas. – Tem algo de errado. – North parou, e olhou para trás, com uma expressão curiosa. – Aqui não tem nenhuma plataforma com a numeração que o bilhete esta dizendo. – falou ele estendendo o papel com o selo de Hogwarts e o numero da plataforma.

Ele estendeu seu olhar para as placas das plataformas onde estavam. 10 de um lado e 9 do outro. Não avia uma placa com o numero indicado pelo bilhete. Aquela plataforma simplesmente não existia.

- Bom, na verdade, ela existe sim, apenas esta escondida dos trouxas. – disse ele caminhando em direção a enorme e grossa parede de tijolos marrons, que dividia as plataformas 9 e 10. 

- Escondida? – perguntou Jack, posicionando seu carrinho na frente da parede, ao lado de North. – trouxas? - ele olhou para o homem ao seus lado, buscando respostas para as suas perguntas.

- Trouxas são as pessoas que não possuem magia, sangues ruins como alguns dizem, não bruxos. – respondeu North, olhando de uma lado para o outro com impaciência, como se estivesse esperando que as pessoas parassem de passar por ali. Algo estranho levando em consideração que aquilo era uma estação de trem, um lugar publico, onde pessoas iam e vinham. – Mas ousa, nunca, em momento algum, chame os não bruxos dessa forma. – continuou ele, em uma tom, quase, de ameaça.

- Chamar de trouxas?

- Não! De sangue ruim. – disse o homem, com uma expressão de nojo em sua face, como se aquilo fosse, não só um insulto para os outros, mas também para si mesmo. – Isso é completamente ofensivo. – concluiu bufando, como se lembrasse de algo.  

- Tudo bem.

- Bom, agora vamos, já estávamos mais do que atrasados. – disse North, seguindo em frente, na direção da parede.

Jack iria avisá-lo, mas também estava assustado com o que o homem estava prestes. Ele nunca, nem nos momentos mais estranhos, avia duvidado da sanidade mental de North, mas agora, estava pensando seriamente em largar o que deveria fazer, e levar seu amigo em um psicólogo, e um medico, porque, possivelmente, a pancada contra a parede, seria bem dolorida.  Mas, antes que ele pudesse falar algo, North, simplesmente, atravessa a parede, como de não houvesse absolutamente nada lá.

 Jack deu um salto para trás e coçou os olhos. Aqui realmente avia acontecido? Ou ele só estava tendo alucinações por não ter tomado um café da manha reforçado? Isso foi assustador.

- North! – gritou se aproximando da parede. Ele poderia jurar que as pessoas, que passavam ao seu lado, o olhavam de forma estranha, como se ele fosse algum tipo de maluco. Talvez ele fosse mesmo, acabou de ver o seu amigo atravessar uma parede, como um fantasma dos filmes de terror.

- Vamos Jack! Falta pouco para o trem sair! – a voz estrondosa de North, tranqüilizou o moreno. Ai estava a confirmação de que ele estava bem, e que o outro lado era seguro. – Ande logo! – gritou ele, claramente impaciente. – Mas tome cuidado para os trouxas não o verem!

Jack olhou de um lado para o outro, para garantir que não avia ninguém por perto. Os olhos do menino se fixaram na parede a sua frente, ele ainda estava questionando o que estava preste a fazer, mesmo tento tido uma prova concreta do que aconteceria se ele tentasse. Ele estava com medo, mas também muito empolgado, e extremamente curioso para saber que tinha do outro lado.

Com um suspiro longo, Jack deu três passos para trás, para pegar impulso. Deu uma ultima checada no que tinha ao seu redor. E, em fim, saio correndo, em uma linha reta, focada no que avia sua frente. Mentalmente ele estava torcendo para, seja lá o que avia acontecido com North, se repetisse com ele. Com olhos fechado, ele atravessou a parede, sentindo um frio na barriga, e algo, como um véu, passando sobre sua pele. Seus olhos poderiam estar fechados, mas os ouvidos estavam 100% atentos, e captavam cada detalhe, audível ao ser humano, do que avia na estação.

Ela estava cheia de vida.     

Aviam centenas de vozes, grossas; finas; roucas; leves; estrondosas; raquíticas, todas se misturavam, em uma linda melodia, completamente animada e cheia de vida, que chegava a ser contagiante. Assim que abriu os olhos, ele constatou que tinha tantas pessoas ali, que andar com o carrinho chegava a ser quase impossível, Jack tinha que fazer malabarismo com o carrinho para, pelo menos conseguir, sair do lugar. Muitas das pessoas que estavam ali eram da sua idade, mas também aviam outras, que pareciam mais velhas que ele, algumas usavam roupas normais, enquanto outras trajavam um sobretudo preto, sobre umas típicas roupas colegiais.

- Jack. – chamou North, parado em um canto, longe da multidão. – vem aqui!

O menino, com total dificuldade, foi guiando o carrinho ate onde o enorme homem estava. No caminho ele acabava batendo em uma ou outra pessoa que estava por lá. Jack pedia desculpa e saia nadando, em direção a North, antes a pessoa começasse a reclamar ainda mais.

- Então, o que achou da plataforma? – perguntou North, enquanto acertava alguma coisa com um inspetor de vagão.

- Bem bonita. – respondeu admirando novamente o lugar. Ele era todo fechado, e as únicas fontes de luz eram as lâmpadas, amarelas, que estavam no teto e em alguns outros pontos do local. Mas isso não deixava o lugar menos bonito. Pelo fato de ser pequeno, as luzes conseguiam pegar cada canto do lugar, e as poucas sombras que aviam ali eram lindas. Graças as luzes amarelas, parecia que as paredes eram feita de bronze.

- Bom, vamos! Não temos muito tempo. – North pegou o carrinho, e o aproximou do vagão das bagagens, começando a, literalmente, arremessar as coisas para dentro do mesmo, sem nem ao menos se importar com o possibilidade de ter estragado alguma coisa.

Jack o ajudou, para adiantar o processo, e garantir que as coisas que sobraram não saíssem estragadas. Com cuidado, mas também o mais rápido possível, por mais que fosse meio difícil encaixar as malas grandes, em meio a tantas outras que eram igualmente enormes. Depois de um tempinho, todas as suas coisas já estava dentro do bagageiro, e bem a tempo, porque o maquinista ta estava gritando o famosos “todos abordo!”. A hora de se despedir avia chegado, e Jack não estava esperando pelo que recebeu.

Os enormes braços de North, o envolveram em um abraço. Jack, em um primeiro momento, ficou sem reação, mas depois que sentiu o corpo do homem tremer, e ouvir uns soluços, resolveu retribuir o abraço. Ele lembrou a si mesmo, que North, mesmo sendo grande e tendo uma aparência completamente assustadora, ele era um homem muito sensível, cortesia dos seus inúmeros anos trabalhando com crianças. O abraço perdurou ate o ponto em que Jack estava sendo esmagado, e então o homem o soltou, limpando as sutis lagrimas que escorriam dos seus olhos brilhantes.

- Ate logo Jack. – disse ele depois de um suspiro, tentando ao Maximo conter as lagrimas. – Aproveite a escola, tire boas notas, e faça bons amigos. – North, passou a grandes mãos nos cabelos de Jack, os arrumando para o lado.

- Ate mais North. – falou ele acompanhando os outros alunos, subindo no trem.

 Jack foi caminhando pelo vagão onde estava, tentando encontrar onde poderia se sentar. Ele olhava atentamente para cada uma das pessoas que estavam nas inúmeras cabines. Aviam pessoas que pareciam, realmente, bem legais, mas as cabines estava lotadas; tinham cabines vazias, mas quando Jack fez menção de se aproximar, umas das pessoas batel a porta em sua cara, depois, como se nada tivesse acontecido, voltou a conversar. Seria bem difícil arrumar uma companhia. O jeito seria ficar em um lugar sozinho.

Ele foi ate o final do vagão, onde encontrou uma cabine vaga, sem ninguém, e ficou lá.  O trem começou a andar, e os pais do lado de fora acenavam para seus filhos, gritando, desejando um bom ano e boa sorte. Jack olhou pela janela, admirando a feição orgulhosa dos pais dos seus futuros colegas, e se surpreendeu com o que viu. North ainda estava lá, e estava acenando para ele, com uma expressão tão orgulhosa quando a dos demais responsáveis. Jack deu um breve aceno em resposta, e continuou ate não conseguir mais ver a figura grande e barbuda que sentiria falta.

- Oi, posso ficar aqui? – alguém perguntou, abrindo a porta da cabine. – Jack! – falou surpreso, e só ai que Jack se virou para encarar o garoto.

- Soluço! – exclamou ele. – Pode sim. Fica a vontade. – disse indicando as inúmeras vagas que aviam lá. Soluço se sentou de frente para Jack, ele carregava um livro de capa marrom, como escamas de dragão, alem de ter uma mochila de couro, que largou em algum lugar.

- É bom vê-lo aqui. – começou Soluço se ajeitando na poltrona. – Pelo menos nem todo mundo vai ser estranho para mim na escola nova. – o garoto abriu o livro. Ele já estava no meio, e parecia ser daquelas pessoas que quando começa a ler vai para outra realidade, e não conversão com ninguém. Jack já tinha ouvido falar que a viagem ate Hogwarts era bem longa, e ele não queria ficar em silencio o caminho todo, acabaria ficando maluco.

- Como você acha que Hogwarts é? – perguntou Jack, chamando a atenção de Soluço. Ele apareceu ter ficado interessado, já que parou de ler e olhou para o nada, pensativo.

- Bom, eu li em alguns livros que a escola funciona no castelo mais antigo do mundo. – fala ele com os olhos brilhando. – O teto do salão principal é enfeitiçado para parecer um céu, dependendo do momento, ele pode ser todo estrelado ou ter uma tempestade de raios. Dizem que as vezes ele se torna uma galáxia muito linda. – aquilo era realmente incrível. Se o que diz nos livros estiver certo, Hogwarts é um lugar bem fora do comum. E isso era ótimo, Jack era fascinado por coisas diferentes, coisas únicas.

Os meninos começaram a ter uma conversa bem mais animada. Conversando sobre coisas alem de Hogwarts, e as expectativas que tinham sobre a escola. Jack contou sobre sua vida no pólo norte, mas não mencionou nada sobre o Papai Noel, e Soluço falou um pouco mais sobre Berck. Jack já colocou esse lugar na lista de lugares para visitar nas férias. Uma terra com muitos dragões era algo único, claro que havia a Romênia, mas Berck parecia ser bem mais interessante. E um dos lugares que ele mais queria ver era as montanhas, deveriam ser lugares maravilhosos para pinturas e fotos. Jack iria perguntar mais sobre a família do garoto, mas foi interrompido pelo abrir da porta.

- Com licença, mas nós podemos sentar aqui? – perguntou uma jovem. Os rapazes direcionaram seu olhar para as moças que lhes interromperam, e Jack não pode evitar o sorriso. Aquelas meninas eram muito bonitas, e visivelmente diferentes entre si. Uma, a mais baixa, tinha cabelos ruivos, dispostos em duas tranças laterais, e com uma sutil mecha branca. A outra, a mais alta das duas, tinha o cabelo branco, igual o de Jack, montando em uma trança lateral, e também tinha um arco azul, para completar o penteado.

- Podem, fiquem a vontade. – disse ele, se afastando mais para o lado, para dar lugar as meninas. A ruiva se sentou ao lado de Soluço, e empurrou a loira para o lado de Jack. Ela foi meio constrangida, e direcionou um olhar nada amigável para a outra, que respondeu com uma risadinha.

- Oi, meu nome é Soluço, e esse daí é o Jack. – falou Soluço apresentando os dois. Jack deu um aceno com a cabeça, e, em um ato de educação, a ruiva estende a mão para o moreno ao lado, que aperta retribuindo o cumprimento, depois fazendo o mesmo com Jack.

- E eu sou a Anna. – falou sorrindo para os garotos. – E essa é a minha irmã, Elsa.

Jack direcionou o olhar para a loira, que estava um pouco distante, toda encolhida, como se estivesse evitando encostar no menino. Ele estendeu a mão para cumprimentar a Elsa, mas ela pareceu realmente não estar nem um pouco a fim de contato, já que não retribuiu. Se Jack fosse uma pessoa que ligasse muito para as boas maneiras, ele teria ficado bem incomodado, mas ele nunca foi de se importar muito com essas coisas, então deixou para lá.

Se fez um longo minuto de silencio, nenhum dos quatro emitia um som sequer. Soluço avia voltado a ficar entretido com o livro; Anna esfregava as mãos uma na outra, uma clara mostra o quão nervosa estava; Elsa nem sequer olhava para eles, ela tinha os seus olhos fixos na janela voltada para o corredor do vagão; e Jack, assim como Anna, não tinha a menor idéia o que poderia falar para tentar acabar com aquele clima estranho. Ao que tudo indicava, aquela seria uma viajem bem, bem longa.


Notas Finais


Obrigada para quem acompanhou a historia ate aqui, para quem curtiu, comentou e favoritou a minha historia. Ate o proximo capitulo. BJS!


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