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História Os heróis do Amanhã (Overwatch) - Coalescência: O Surgimento de Moira


Escrita por: Zivizanelson

Notas do Autor


Galera, eu sinto MUITÍSSIMO pela falta de episódios novos.
Fiquei sem ideias pra começar, e quando a Moira lançou no jogo, fiquei totalmente sem rumo na história por algum tempo.
Mas finalmente consegui traçar um rumo "concreto" digamos assim. Espero que gostem desse capítulo XD

Capítulo 18 - Coalescência: O Surgimento de Moira


Fanfic / Fanfiction Os heróis do Amanhã (Overwatch) - Coalescência: O Surgimento de Moira

Centro da cidade King's Row -- Londres, Europa (10h30) 

Já era dia na cidade de Londres, tudo estava correndo normalmente; as pessoas viviam suas vidas normais e até um tanto mais seguras, já que possuíam a Overwatch protegendo suas vidas. Bem, quase. O grupo era considerado como "Vigilantes", já que aos olhos do Governo e superiores, a Overwatch não existia mais. Mas sabiam que em algum momento, pelo tipo de pessoa que compunham a organização atualmente, estariam dispostos a ajudar. E essa situação estava acontecendo exatamente na cidade. 
Um banco estava sendo assaltado por um maníaco que se autodenominava de "Kingpin": Um prisoneiro já conhecido pela polícia local e cumpriu pena em Black Sky, o mesmo buraco de onde Cole saiu quando foi chamado pela Overwatch, tendo uma tatuagem da bandeira britânica e com a frase "Pela Rainha" no braço, cabelos pretos e olhos castanhos, com uma cicatriz atravessando seu olho direito e piercings na orelha. Kingpin era um anarco-capitalista, perturbador da ordem e auto-chamado também de "Agente do Caos". Não haveria necessidade da Overwatch intervir, até porque, ele era um bandido comum. O pior, é que ele estava armado com artilharia pesada dessa vez.  Usando um traje de batalha militar roubado, ele havia saqueado o cofre e levava consigo sacos contendo barras de ouro, destruindo as viaturas que tentavam cercá-lo no quadrante graças a força sobre-humana oferecida pelo traje. Por mais inacreditável que parecesse ser, os reféns que Kingpin fez, já estavam libertos. Parecia que alguém corria na velocidade da luz, realizando os movimentos num piscar de olhos. E ele nem tinha percebido isso. Uma presença seguida por raios de luz azul havia aparecido em cima de um pequeno estabelecimento, chamando a atenção do bandido. 
Era Tracer. 

Tracer: Ei! Ô cabeça de lata! Já tá na hora de você voltar do buraco de onde você veio, não acha?!
Kingpin: Mas ora vejam só! É aquela mascote da Overwatch! *Olhando para os policiais* Voltem a tomar seu maldito cházinho das cinco seus inúteis! Meu problema é com ela agora! E aí, quantos mais vieram com você?
Tracer: *Descendo do telhado e sentando em cima do capô de uma viatura* Nah, eu tô sozinha. Mas eu acho que é o bastante pra lidar com um cara da sua laia. 
Kingpin: Da minha "Laia"?! *Rindo alto* Olhem pra ela! Ela acha que sou igual a todos os outros criminosos! 
Tracer: Ué...mas você não é? 
Kingpin: Garotinha, não tem NADA igual a mim. Eu sou o destruidor desse sistema que tomou a liberdade desse povo! Eu sou o libertador desse povo, pelo CAOS!! Eu sou... 

No meio do discurso de auto-proclamação de Kingpin, tudo foi interrompido por um chute em cheio no peito do criminoso; o jogando com força na parede do banco. logo depois da fumaça ter se dissipado, apareceu Zephyr, olhando pro estrago que fez no bandido armado com um traje de batalha. 

Zephyr: Cara chato da porra. Não é atoa que a galera lá da prisão não aguentava ele. 
Tracer: Z-Zephyr!! Quê que cê tá fazendo aqui?! Eu tava com tudo sobre controle!! 
Zephyr: Ah..o Winston tá querendo que cê volte pra sede. Disse que tem umas novidades....esse tipo de coisa. 
Tracer: N-Nem pensar! Eu não vou deixar esse cara destruir tudo por aí! 
Zephyr: Eu cuido dele. Vai logo! 
Kingpin: *Saindo do buraco da parede* Maldito Seja!! Eu vou te aniquilar!! Vai desejar nunca ter...Espera aí, COLE?! 
Zephyr: Fala aí Kingpin. Quanto tempo hein...
Kingpin: E como meu amigo. E como. Eu fiquei sabendo que a sua família se reuniu de novo, deve estar se sentindo bem feliz agora né?! 

Zephyr: Pois é. Cara, você parece muito melhor desde a última vez que a gente se encontrou lá na Black Sky. 
Tracer: Q-Q-QUÊ QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?!! Vocês viraram amiguinhos agora?!! 

Os dois simplesmente pararam, olharam para Tracer e inesperadamente começaram a rir, um se apoiando no outro; deixando Tracer sem a menor ideia do que estava acontecendo ali. Ela estava num ponto de que estava se contendo pra não dar uma surra nos dois. 

Zephyr: Tracer, você nunca perde a chance de me fazer rir, na moral. "Amigos", mas nem em um milhão de anos. Ele era o meu companheiro de cela até que tentou escapar e levaram ele pra solitária. Eu até salvei a vida dele lá dentro, quando desafiou um líder de gangue e acabou com o rosto todinho amassado, se lembra? 
Kingpin: Pois é cara, e essa cicatriz aqui é a prova disso. 
Tracer: Tá, tá, eu já entendi!! Mas já que os dois se conhecem, não dá pra você voltar logo pra prisão?! 
Zephyr: Ih, eu já ia me esquecendo. Cara, falando sério agora. Quebra esse galho pra mim vai, eu tô com uma invenção lá na sede e se eu não voltar em...*Olhando pro relógio digital no braço* uns 5 minutos, aquele lugar vai virar um show de fogos de artifício azul. 
Tracer: V-Você fez o QUÊ?! 
Kingpin: Olha cara, por mais que cê salvou minha vida lá na prisão...eu não posso. "Agente do Caos", se lembra? 
Tracer: *Tampando o rosto com a mão direita* Isso não tá acontecendo...eu não devia ter levantado da cama hoje!! 
Zephyr: Melhor a gente acabar com isso antes que a Tracer tenha um troço. *Suspirando* Isso vai doer, mas é meu trabalho. 
Kingpin: Peraí, do quê que cê tá falan...

O punho direito de Zephyr foi coberto por chamas verdes e ele desferiu um soco no peito de Kingpin. O impacto foi devastador, a um ponto de que o criminoso foi projetado pra trás, sendo arrancado da carcaça do traje, que se desintegrou por completo com o impacto do soco. Kingpin caíra no chão, desacordado. O conflito que parecia demorar horas teve um desfecho em 5 minutos. Os policiais levaram o anarquista em direção a prisão de segurança máxima. Quando Zephyr se virou, ele foi recebido com uma porrada de Tracer que o jogou no chão, demonstrando a fúria que ela estava contendo naquele momento por causa dele. 

Zephyr: Quê isso Tracer?! 
Tracer: Nem, mais, uma, palavra. Essa tua cena com aquele maluco só serviu pra atrapalhar o MEU trabalho. 
Zephyr: Ei, espera aí, eu fiz 95% do serviço. Tava distraindo o cara, foi você que não tomou uma atitude. Poderia ter usado essa bomba aí nas tuas costas e pegar o Kingpin desprevenido. 
Tracer: Cê acha mesmo que isso ia funcionar?! 
Zephyr: Aquele cara é mais burro que uma porta! Você podia andar até ele e grudar a bomba que ele nem ia desconfiar! Anda, bora voltar pra sede. 

Uma hora depois, estavam Cole, Winston, Tracer e Dante no andar de pesquisa e desenvolvimento da Sede da Overwatch. Tracer estava dentro de uma espécie de bolha de contenção, sem seu acelerador cronológico no corpo, sentada na superfície da cabine em forma de bolha, com os braços cruzados e com uma cara de insatisfeita, apenas olhando Winston trabalhando numa espécie de aparelho e com o Acelerador Cronológico sendo desmontado e com certas peças sendo usadas para o trabalho do cientista. Enquanto isso, Cole estava trabalhando numa espécie de Jetpack portátil, com uma metralhadora e um lança-foguetes retrátil na extremidade superior e Dante estava visualizando plantas de projetos de armas em várias telas azuis criadas pelo projetor holográfico, além de analisar o desenvolvimento do seu endo-esqueleto com o objetivo de aprimorá-lo. 

Tracer: Ai,sério...por quanto tempo mais eu vô ter que ficar aqui dentro?! 
Winston: Acalme-se Lena, eu já estou quase terminando. 
Cole W.R: Leva o tempo que precisar Winston, ela teve um dia difícil hoje sabe... 
Tracer: Ah seu filho da...*Rosnando* Se eu não estivesse presa aqui dentro eu ia te dar uma surra!! 
Dante Holloway: Encontrou com aquele anarquista maluco, não foi? 
Tracer: Ei, como você sabe? 

Dante Holloway: Tava vigiando a luta através das câmeras do local. 
Cole W.R: Achei que não era capaz de fazer isso. 
Dante Holloway: E eu não era. Até ontem a noite. Parece que esse meu corpo de androide entrou numa fase de, como eu posso chamar..."Auto-Aprimoramento". A cada noite estou aprimorando. 
Winston: Isso parece interessante. Eu gostaria de fazer um diagnóstico depois, claro, se permitir. 
Dante Holloway: Tranquilo. Ei Cole, esse não era o Traje Planador do seu pai? 
Cole W.R: Era, mas ele tá meio...desatualizado. Tô tentando fazer com que o propulsor movido a Bavário não esquente muito pra ter uma duração do impulso maior...mas eu não tenho a menor ideia de como calibrar isso. Quem fez essa coisa parecia querer ter certeza de que não abririam isso aqui. 
Dante Holloway: Deixa eu ver se posso ajudar. *Indo até a bancada e analisando o Jetpack* Você pode tentar...trocar a fonte de energia.  Super-Capacitores carregam mais rápido e não são tão voláteis quanto o Bavário. Assim vai ter maior desempenho e menor risco de...você sabe, explodir. Mas pra isso...eu acho que vai ter que reconstruir a partir do zero. Use fibra de carbono, vai ser mais leve na hora de carregar essa coisa por aí. 
Winston: E...terminei. Quem diria que horas de trabalho seguidos foram suficientes pra construir isso. Pronto Lena, já pode sair. 
Tracer: *Saindo da cabine* Finalmente. O que você fez afinal de contas? 
Winston: Consegui reduzir o tamanho do seu Acelerador Cronológico E o aprimorei. Agora é retrátil, como um relógio de pulso.  *Pegando o Braço Direito de Tracer e colocando o relógio em seu pulso* Isso vai dar um visual mais discreto, além de ser incrivelmente mais funcional. Não precisa mais daqueles suportes nos braços. 
Tracer: Legal mas...onde eu vô guardar as minhas armas? *Olhando ao redor* Ah...alguém viu elas? Estavam aqui agora pouco...
Winston: Usei elas para a segunda parte do meu projeto. *Pegando uma espécie de Relógio idêntico ao modelo do acelerador cronológico novo* Coloque e pressione a região azul. 

Tracer havia colocado o acelerador cronológico retrátil no braço esquerdo e o novo relógio no direito, ficando sem aquele reator antigo preso ao seu corpo. Ao pressionar a região no relógio do braço direito, o relógio se transformou em uma espécie de luva mecânica e acionou sua pistola eletromagnética direita. Logo depois, o Acelerador Cronológico, que assumia a forma de um relógio, começou a cobrir sua mão esquerda, acionando a pistola eletromagnética esquerda, criando linhas azuis em uma parte da mão e do braço esquerdo e assim assumindo sua forma funcional, parecendo um reator portátil. Tecnologia essa que parecia bem semelhante ao do Homem de Ferro nos cinemas. 

Tracer: Uau...isso é muito melhor do que a versão antiga! 
Cole W.R: É, eu sei. Olha, isso aí tá ainda em fase de teste, então pode ocorrer alguns...erros. Mas não é nada que não podemos resolver. 
Dante Holloway: Inacreditável. Esse Acelerador Portátil está rapidamente se adaptando aos padrões da Tracer e tá se auto-programando pra responder a essas estatísticas e funcionar de uma forma 100% efetiva. 
Tracer: Ah...quê que isso quer dizer? 
Cole W.R: Quer dizer que ele não só vai fazer o que ele fazia antes, mas vai fazer melhor e ainda terá umas...."Funções Adicionais". Isso claro,se você souber desbloqueá-las. Como tá se sentindo? 

Tracer: Eu pareço o Homem de Ferro com essa luva. Adorei!! 
Cole W.R: A intenção é essa mesmo. Acha que a gente deve deixar ela ir pro combate com o modelo experimental? 
Winston: Se ela ter a responsabilidade de cuidar do protótipo, não vejo porquê não. Mas eu acho estranho esse quesito de adaptação, acho que não tinha integrado isso no protótipo,a não ser que eu tivesse usado...
Cole W.R: Nano-Tecnologia. Olha, pra ser sincero eu tenho dedo sim nesse projeto.Fui eu que dei essa..."Turbinada" no seu modelo. 
Winston: Bem, vamos ver como ela se sai. Os resultados podem até superar as expectativas...

Eichenwalde--Cidade de Stuttgart, Alemanha (23h30) 

Localizada no meio da Floresta Negra, acidade era o local de uma das batalhas mais famosas durante a crise Ômnica. Foi aqui que o líder dos cruzados, Balderich von Adler e um punhado de seus melhores soldados, incluindo seu aluno, Reinhardt Wilhelm, fez uma última posição contra um exército de autômatos avançado. Uma vez que Eichenwalde estava no caminho de um maior avanço Ômnico para Stuttgart, a cidade foi evacuada em 11 de outubro, das 3 às 8 horas. Superados em número e em batalha, quase todos os cruzados foram mortos durante o combate resultante, incluindo o líder das organizações. No entanto, graças a seus valentes esforços, os militares alemães conseguiram repelir a ofensiva e conquistar a luta. Hoje em dia, Eichenwalde está abandonada e a floresta começou lentamente a ultrapassar a aldeia. No entanto, as cicatrizes da guerra nunca desaparecerão completamente. 

No castelo, havia uma enorme armadura de um cruzado, sentado em uma espécie de trono, sendo corrompida pelo tempo, com folhas; raízes e ferrugem; com a arma dos cruzados ao seu lado: Um enorme martelo. Aquele na verdade era  Balderich von Adler, o mestre de Reinhardt e líder de seu grupo na guerra Ômnica. Ele havia falecido em batalha, sendo reconhecido como um grande herói, assim como seu pupilo atualmente. Pela posição naquele trono, ele estaria descansando em paz, depois de tanto tempo em batalha...isso antes de alguém perturbar sua paz. Uma fumaça preta começou a se formar na frente da armadura, e de lá surgiu uma figura humana. Era uma mulher alta, ruiva e com olhos com cores diferentes. O direito com uma tonalidade vermelha e o esquerdo com uma tonalidade azul, este que estava sendo coberto por uma espécie de máscara ocular. Seu traje parecia uma longa vestimenta preta, com tubos ligados a uma espécie de máquina em suas costas. Seu braço direito parecia ter sido corrompido em alguma experiência, com linhas de energia roxa encravados em sua mão. Ela andara lentamente até a armadura e, ao chegar na região da cabeça do cruzado, o infectou com suas garras bióticas, deixando o que parecia ser linhas de energia escura por onde sua mão direita passava. Em uma questão de segundos, a armadura começou a se mexer, como se algo ainda estivesse vivo lá dentro. Os olhos do cruzado ficaram vermelhos e ele começara a se movimentar, saindo de seu estado de morte, agarrando seu enorme martelo e inesperadamente...se ajoelhando na frente da mulher, como se fosse seu servo. Aquela na verdade era Moira O’Deorain, uma cientista cujo  trabalho controverso detalhando uma metodologia para criar programas genéticos personalizados que poderiam alterar o DNA em nível celular. Parecia um passo promissor para superar doenças e síndromes e maximizar o potencial humano. Ela também fora a responsável pela fundação do centro científico de Oásis. Apesar de O'Deorain buscar o avanço científico a qualquer custo, seu trabalho ainda é desconhecido pela maioria. Mas agora que ela foi libertada de todas as amarras, é só uma questão de tempo até tudo mudar.

Moira: Fascinante. Você meu amigo, será de grande utilidade a mim futuramente. Agora, está disposto a se submeter a minha vontade?
Balderich (Sobre o controle de Moira): Pronto...para...O-Obede-cer. 
Moira: 
Excelente. *Rindo* Isso será interessante. 

-Continua-


Notas Finais


Então pessoal, eu queria mais uma vez me desculpar com vocês por não ter capítulos novos frequentemente e isso meio que vai desinteressando vocês. Eu realmente sinto muito.
Mas, mesmo que demore pra caramba, vocês ainda vão poder ler os novos episódios e acompanhar o desenrolar da trama. Além de que podem me dar sugestões, sobre qual herói querem que eu apresente, qual personagem vocês querem que apareça, etc.
Essas eram as mensagens que eu queria deixar a vocês. Nos vemos no próximo episódio ;)


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