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História Os Irmãos Eaton - Capítulo 1'


Escrita por: TiaaSah

Notas do Autor


Oi gente!
Como vão?

Bem, essa é a minha primeira história aqui no Spirit, tenho outras, mas não aqui.

Enfim... essa idéia estava meio que martelando na minha cabeça.

Algumas amigas minhas pediram para eu postar aqui, então decidi escrever, e aqui estou.

Eu espero que gostem, de coração.

Boa leitura♥

Capítulo 1 - Capítulo 1'


Fanfic / Fanfiction Os Irmãos Eaton - Capítulo 1'

São Paulo;  17:40

— Beatrice, querida, arrume suas coisas.— diz Jeanine.

— Fui adotada?— um sorriso cresce em meu rosto, assim como a esperança em meu peito.

— Sim meu anjo, foi sim.— ela responde com um sorriso angelical e doce.

— Meu Deus! Tia, eu fui adotada!— pulo, dando um abraço nela.

— Sim amor, agora arrume suas coisas, que seus novos pais estão te esperando.— apenas assinto.

Bom...meu nome é Beatrice,  tenho 16 anos e estou nesse orfanato desde meus 2 anos. Não sei da minha história e nem me interesso, o que passou, passou. 
Juro que perdi minhas esperanças de ser adotada aos meus 10 anos, quando o juiz autorizou minha ida para casa de dona Júlia e seu marido Pedro, para minha adaptação,  para minha possível adoção. Mas quem não se adaptou foram eles. Eu me adaptei muito rápido, mas quando eles me devolveram eu fiquei péssima, principalmente pelo fato de eles terem me trocado pela Megan, uma menina chata e mimada. Mas como eu já disse, passado é passado.

Arrumo minhas malas animada. Sinto que pelo menos dessa vez vai dar certo.

Pensei que eu teria que sair desse orfanato com maior idade, nunca pensei que eu seria adotada, não depois daquilo.

Termino de arrumar minhas coisas e desço até a sala de Jeanine.

— Com licença.— bato na porta e entrando vagarosamente.

— Entre querida.— Jeanine acena.

Entro e vejo uma mulher muito bonita, de cabelos castanhos, olhos da mesma cor e muito elegante, um homem com cabelos grisalhos e olhos azuis, usava terno e gravata. 

Sorrio para eles e eles retribuem.

— Beatrice, esses são seus pais, Evelyn e Marcus Eaton.— diz Jeanine.

Evelyn levanta e vem até mim.

— Você é tão linda!— seu sorriso me anima e eu me seguro para não pular.

— Muito obrigada, a senhora também.— digo e ela sorri.

— Me chame de mãe? — ela pergunta com expectativa.

Mas já?

— Claro... mãe.— sorrio com a pronúncia.

É meio estranho chamar alguém  que você não conhece de mãe, mas eu costumo me adaptar rápido as coisas...

Seus olhos se enchem de lágrimas e ela beija a minha testa.

— E eu quero que me chame de pai.— diz Marcus sorrindo.

— Chamo sim!—  sorrio também.

— Por favor, cuidem muito bem dela. Ela é um anjo!— a voz de Jeanine já estava embargada e eu não consigo controlar as minhas lágrimas por muito tempo.

Abraço ela e choro também.  Ela era como uma mãe pra mim. Me despeço dela e saio com meus novos pais.

— E então filha, você estudava normalmente?— Marcus me pergunta.

— Sim, estudava sim, tem um colégio perto do orfanato e eu estudava lá.

— Se importa se te mudarmos? É que o seu irmão quer que você estude junto com ele.— Evelyn interfere enquanto coloca o seu cinto de segurança.

— Não, não me importo. Mas mãe,  posso fazer uma pergunta?

— Claro!

— Por que a senhora me adotou se já tem um filho?

— Quanto seu irmão tinha 7 anos eu sofri um acidente de carro e fiquei estéril,  sempre quis ter uma filha, mas não podia, então o Tobias me deu a idéia de adotar.— me explica e seu sorriso não abandona o rosto.

— E o Tobias é meu irmão? — deduzo e os dois assentem.

— Sim.— Marcus sorri pra mim pelo retrovisor— Só não sei se ele sabe que a irmã dele tem quase a mesma idade que ele.

— Por que? Quantos anos ele tem? — franzo o cenho.

— Dezoito.— ele responde.

— Ah, sim...

Minha cabeça fica a mil. Imagina se ele for aqueles adolescentes infantis, chatos que ficam enchendo o saco da irmã o tempo todo? Eu fujo de caso e volto para o orfanato.

Marcus para o carro em frente a um predio de somente três andares e eu fico fascinada. Fico admirando o prédio e minha mãe põe a mão no meu ombro.

— Gostou, filha?— ela pergunta.

— É lindo, mãe!— respondo admirada e ela me abraça.

— Fico feliz quando me chama assim.— sussurra em meio ao abraço.

— Como, mãe?  Minha mãe? — sorrio, me fazendo de desentendida e abraço ela também.

O meu maior problema é a carência, faz com que eu me entregue demais. A carência de amor faz entregar-me de bandeja.

— Ah! Eu também quero! — Marcus se aproxima com os braços abertos, vou até ele e o abraço.

— Vamos entrar.— puxa a minha mala e eu logo me apresso a impedí-lo.

— Deixa que eu levo.— digo estendendo o braço para pegar a minha mala.

— Imagina, filha.— ele desvia a mala e eu sorrio.

Evelyn vai me guiando para porta de entrada. Pegamos o elevador e chegamos ao nosso andar, terceiro. Caminhamos até a única porta do andar.

Minha mãe abre a porta e dou de cara com uma grande, ampla, arejada e iluminada sala. Toda branca, com detalhes coloridos.

— Vem, Beatrice, vou te mostrar seu quarto. Se você não gostar da decoração pode trocar.

— Tudo bem.— dou de ombros de leve para ela não perceber.

Fomos para um dos corredores, ela abre a terceira porta do lado direito.

— Esse é o seu quarto.

Eu fico admirada! É lindo.

Ele é todo branco, exceto por uma única parede preta com papeis de parede brancos.

Uma cama de casal se encontra no centro da parede ao meu lado direito, com uma escrivaninha de cada lado da mesma. Na parede oposta a cama, que é a preta, se encontra a televisão com o suporte na parede. Sob ela há uma mesa com um macbook, e alguns livros, cadernos, lápis e canetas em um outro suportezinho.

Na parede a minha frente há uma grande janela, com uma sacada grande também. Caminho até lá e vejo uma piscina, no térreo.

Volto ao quarto e entro em uma porta, ao lado da televisão e da mesa.

Um banheiro bem espaçoso,  branco, com detalhes em preto, uma banheira, um box e um armário, de madeira, branco.

Saio do banheiro e entro na porta ao lado.

— Aqui é o seu closet, Beatrice.— ela entra comigo e se encosta na parede, me observando.

Sorrio para ela e caminho pelo mesmo. Ele é espaçoso, mas não é grande, porém é mais do que suficiente.

— Bem, esse armário são somente roupas de calor.— aponta para o primeiro armário — Neste, são as roupas de frio, incluindo vestidos e saias.—  mostra-me o armário do meio.— E neste, são seus sapatos, como botas, sapatilhas,  sandálias e outros. E as bolsas também.  Eu comprei poucas roupas para você. Jeanine me disse suas medidas, mas não sei muito do que você gosta. Então podemos ir um dia ao shopping e comprar mais algumas.— complementa.

Meu Deus! Estou encantada!

— Eu amei tudo!— continuo olhando em volta.

— Que bom! Jeaninne me disse que você gosta de preto e coisas simples.—  eu assinto, mas o simples dela é o escândalo para mim— Vai demorar um pouco para se acostumar, o apartamento é grande,  cuidado para não se perder.— ela brinca e eu rio.

Olho para tudo mais uma vez.

— Obrigada... mãe. Eu gostei muito!

— Não precisa agradecer, meu anjo. Vem, vou te apresentar ao seu irmão.— ela volta ao quarto.

— Está bem.

Ela sai do meu quarto e eu vou atrás dela, bate porta de frente a minha e sorri para mim, elevando as sobrancelhas em uma expressão ansiosa.

— Pode entrar mãe!— ouço uma voz rouca e grossa, abafada pela porta.

— Filho, cade você? — Evelyn abre a porta do quarto e me dá espaço para entrar.

— Estou aqui no closet, já vou indo, espere aí.

O quarto dele é mais legal do que o meu. É branco como o meu, mas ao invés de preto, a única parede colorida do quarto era azul marinho. Os moveis eram como os meus, nos mesmos lugares, mas onde tem a cama, em cima das escrivaninhas, tem vários suportes com skates pousados nos mesmos.

Muito legal!

Junto minhas mãos na frente do corpo e espero.

Ouço passos para fora do closet e elevo meu olhar. Eu realmente me assusto com o que vejo. Sério que ele tem que ser meu irmão?  Não podia ser um amigo da escola nova?

Tobias é lindo.

Alto, uma pele bronzeada, ele tem um porte forte. Braços musculosos e eu consigo ver um pouco de seu abdômen sob a blusa justa.

Tobias tem os olhos azuis escuros, como os de Marcus, olhar intenso,  lindo. Lábios cheios e bem convidativos, cabelos castanhos, iguais aos da Evelyn.

Suspiro.

— Oi, sou Tobias... Seu irmão.— ele me ri fraco.

— Oi, sou Beatrice...— sorrio, um pouco envergonhada.

— Por que vocês não passam um tempo juntos, para se conhecer? Conversem um pouco, saiam, não sei...— Evelyn sugere e Tobias sorri.

— Claro mãe! Pode deixar.— diz Tobias.

Evelyn pede licença e sai do quarto nos deixando a sós. Estou com medo. Será que se eu gritar alguém me escuta?

— Vem cá.— senta na cama — Vamos nos conhecer melhor, afinal, somos irmãos e fica estranho não sabermos nada um do outro.— ele faz uma careta engraçada.

Meio receosa eu me aproximo, sempre cuidadosa. Me sento, com uma certa distância de seu corpo.

— Tem razão.— digo — Pode começar se quiser.— dou de ombros.

— Tudo bem, ahn... Tem namorado? — que direto.

— Não. E você?

— Também não,  só uns pegas aqui outro ali... nada sério.— ele ri — Brincadeira, eu namorei sério o ano passado, mas com o desenvolvimento do namoro percebi que ela era muito chata, ciumenta, aí eu terminei.

— Nossa, e ela aceitou de boa?— pergunto erguendo uma das minhas sobrancelhas.

— Não.— ele ri de novo— Até hoje ela me enche o saco!— é a minha vez de rir— Agora você pergunta.

— Ok, ahn...Comida favorita?

—Bolo de chocolate.— seu sorriso aumenta.

— Eu gosto também.— digo— Mas comida salgada.

— Gosto muito de hambúrguer, de preferência da tia Hanna, você vai conhecê-la em breve. Mas não sou muito enjoado, sabe?! Eu gosto de legumes, frutas e essas coisas. Você gosta?

— Gosto sim, mas tem algumas exceções.—lhe respondo— Agora você.— digo.

— Cor?

— Preta.— respondo e logo em seguida aceno com a cabeça para que ele me diga a dele.

— Azul marinho. - ele ele aponta para parede e eu sorrio assentindo.

Continuamos a brincar até que chegamos nas perguntas comprometedoras e vergonhosas, as quais eu tentava desconversar, até  Evelyn nos chamar para o jantar.

Continuamos conversando e rindo, principalmente das piadas totalmente sem graça de Tobias.

— Olha só,  vejo que se deram bem.— Marcus ri.

— Sim! A Beatrice é bem legal.— Tobias diz, empurrando o meu ombro com o seu.

— Venham, sentem-se.

— Onde está a... mãe? — pergunto para Marcus, que aponta para uma porta branca.

— Está na cozinha.

— Posso?

— Mas é claro. Vai lá.

Tobias

— Oh pai, não tinha uma irmã menos gata pro senhor me arrumar não?

— Bonita ela, não?!— sorri.

— Bonita? Ela é linda... e gostosa.— eu respondo inerte, mexendo na toalha branca que cobria a mesa.

— Tobias! Sua irmã!— ele me repreende.

— Desculpa pai, mas não é minha irmã.— ele me olha feio e eu aceno com a cabeça — Não deu para controlar.— meu pai ri.

Mano, isso não vai dar certo! Betrice é muito gata e a carne é fraca, e afinal,  ela não é a minha irmã de sangue. Se ela quiser a gente pode se pegar de vez em quando.

Tris

— Mãe?— chamo-a entrando na cozinha, que a propósito é bem bonita, assim como o resto do apartamento.

— Oi filha.— ela se vira para mim enquanto segura uma jarra de suco.

— Eu vim ver se a senhora precisa de ajuda.—  me aproximo dela.

— Oh meu amor,  pode me ajudar com isso? — ela aponta para uma travessa de vidro que comporta a salada.

— Claro!—  pego a travessa— Só isso?

—Sim,vamos?— pega outra travessa e a jarra.

— Vamos.

Fomos para sala e coloco com cuidado a travessa na mesa e me sento à frente de Tobias e me sirvo depois dos meus pais.

Começamos a comer e conversar. As vezes sentia o olhar de Tobias cair sobre mim e mesmo não olhando para ele, eu acabava me entregando, porquê eu corava.

Depois da janta, meu pai e Tobias nos serviram a sobremesa.

— Beatrice, vamos assistir um filme? Já que ainda estamos de férias, podemos ficar acordados até de madrugada, certo mãe? — diz Tobias depois de terminar a sobremesa.

— Certo, mas por favor, não rolem a noite. Durmam nem que seja um pouco.— ela avisa, olhando diretamente para Tobias.

— Pode deixar, mãe — Tobias se levanta.

— Tobias, estou falando sério! — sua viz fica mais firme.

— Mas eu também estou, mãe. De verdade.

— Eu acho bom que esteja mesmo.

Coloco minhas louças na pia e as lavo. Tobias lava as dele e depois fomos para sala de jogos.

— Pode deitar.— ele aponta para o sofá de três lugares em frente a televisão.

Deito e ele pega o controle e vem até o sofá. Quando eu vou me levantar ele deita no chão, o tapete é aqueles gostosos, felpudos.

Ele coloca em um filme e ficamos assistindo. Quando deu 03:10 da manhã eu estava pescando.

— Quer dormir Tris?— ele diminui o volume da televisão.

— Eu vou.— digo me levantado, mas quase caio quando trombo na mesinha que fica ao lado do sofá.

— Eita, nem bebeu e já está trançando. — ele ri de mim.

Sorrio para ele sem humor e ele ri.

Dou boa noite para ele e vou pro quarto. Tomo um banho, ponho um dos meua pijama que trouxe do orfanato, deito e durmo.


Notas Finais


E então?

Eu espero que tenham gostado do primeiro capítulo. Comentem o que acharam. As críticas também são bem vindas, ajudam na melhora da história.

Gente o calendário de postagem vão ser terça e quinta, mas como é o primeiro, eu postei hoje.

Um beijo da Sah♥

See ya


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