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História Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter - A Angustia de Esperar


Escrita por: Armyoconnell

Notas do Autor


Olá, pessoas! I'm back!

Como prometido aqui está o capítulo. E um GIF da melhor sala de Hogwarts ❣️

Boa leitura ✌️

Capítulo 5 - A Angustia de Esperar


Fanfic / Fanfiction Os Livros em Branco - Lendo Harry Potter - A Angustia de Esperar

Lendo HP: Capítulo 5: A angústia de Esperar


Harry ficou lá, observando por um tempo as portas do salão, então Victoire falou.

- Bem, por hoje é só – ela se levantou junto com o marido. – Retornaremos a leitura amanhã depois do jantar.

- Só uma pergunta – Padma Patil falou. – Se estava tudo certo para Pettigrew ser entregue e Sirius ficar livre, o que deu errado?

- Lembra que na história o professor Snape falou que Remus não havia tomado a poção pra ajudar na Lua cheia? E que tinha que começar a tomar uma semana antes até o dia da Lua?

- Aham.

- Aquela era noite de lua cheia e o Sr. Lupin não havia tomado a poção.

- Baguan Kelie! – para a surpresa de muitos, Padma e sua irmã gêmea, Parvati, exclamaram juntas.

- O que? – perguntou Lilá confusa.

- Hã... ah, é uma expressão indiana – disse Parvati que estava olhando para a Weasley do futuro. – Depois eu te explico. Mas e aí, o que houve?

- Hã... Eu não sei direito, tio Rony não gosta muito de contar – disse Victoire franzindo o cenho.

- Lupin perdeu o controle – disse Hermione que ainda mantinha os olhos em Harry que parecia perdido. – E os dementadores apareceram. Ao tentar ajudar Remus, e nos proteger, acabamos nos distraindo e Pettigrew escapou transformado num rato. Harry tentou enfrentar os dementadores, mas eram muitos. – A voz dela estava baixa e meio vazia. Como se o evento ainda a abalasse. - Nós não conseguimos. São criaturas horríveis, os dementadores. Os pensamentos felizes simplesmente some e tudo o que resta é... Dor e sofrimento.

“Então, tivemos uma ajuda – a voz de Hermione ganhou um pouco mais de força. - Um patrono conjurado espantou os dementadores. Acordamos na enfermaria. Quer dizer, só Harry e eu acordamos e ficamos sabendo: Sirius seria sentenciado ao beijo.”

- Não poderíamos deixar aquilo acontecer, entende? – ela falou olhando ao redor. – Sirius merecia uma segunda chance.

- Então, o que vocês fizeram? – perguntou Jorge.

- Voltamos no tempo.

- VOCÊS FIZERAM O QUE? – todos, exceto os professores, gritaram e Harry saiu do seu estado por um momento e fez uma careta incomodado com o grito.

- Naquele ano eu estava utilizando um vira-tempo para poder assistir mais aulas, então utilizei ele para que Harry e eu pudéssemos voltar umas três horas no tempo – Hermione escondeu que a ideia veio de Dumbledore. Ninguém precisavam saber que o professor ajudou um condenado de Azkaban a fugir.

- Fizemos o que foi preciso. Sirius foi salvo e fugiu no Bicuço.

- O hipogrifo que atacou meu filho? – perguntou Narcisa resignada.

- Exato! E é isso. Salvamos Sirius e Bicuço e Sirius continuou como foragido, mas pelo menos Harry sabia da verdade.

- Como pode falar assim, como fosse algo tão banal? – Cho Chang perguntou impressionada.

Teddy riu.

- Se vocês soubessem o que eles já aprontaram e o que eles ainda vão aprontar, diria que voltar no tempo não seria grande coisa.

- Mas agora, vamos todos para os dormitórios – disse Victoire. – Os convidados... Vocês desejam ficar na escola conosco ou vão pra casa?

- Nós, Narcisa e eu, iremos pra casa – disse Lucius se levantando junto com a esposa. – A leitura começa após o jantar, certo?

- Isso mesmo – Victoire confirmou. – Até amanhã. Só saibam, todos aqui, que o que foi dito no livro, ficará dentro desse castelo. Existe um feitiço que impede que qualquer um fale sobre o que está acontecendo aqui para quem não foi convidado.

O casal assentiu e saiu, dando uma última olhada para o filho. Aos poucos, os alunos iam saindo também e até alguns professores. Victoire se virou para o restante dos convidados.

- E vocês ficarão?

Os Weasley’s se entreolharam e assentiram. Os antigos membros da Ordem também resolveram ficar e assim como o casal Malfoy, os Tonks resolveram ir pra casa.

- Posso ver com os elfos para prepararem aposentos para vocês – disse Minerva.

- Ah, não será preciso, professora – disse Victoire. – Tem uma sala aqui na escola que vai ser perfeita para todos nós.

- Tá falando daquela sala?

- Exatamente!

- Tudo bem então – a professora deu de ombros. – Todos para seus dormitórios!

O restante dos alunos foram saindo, no entanto, os Weasley’s mais jovens, Harry e Hermione permaneceram lá.

Rony e Hermione notaram que ainda seguravam Harry e o soltaram. E então, os seis (Harry, Hermione, Rony, Gina, Fred e Jorge) se aproximaram da quinta mesa.

- Ah, Harry, querido! – Molly abraçou o garoto. – Que confusão!

- É... – ele falou vago. – Escutem, eu vou indo, minha cabeça tá doendo. Boa noite.

E sem dar oportunidade de alguém falar alguma coisa, ele se foi.

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Era mentira o lance da dor de cabeça. Harry só queria ficar sozinho. Andou e andou até que se viu na torre de astronomia. Ali se deixou cair de joelhos no chão respirando lentamente.

Estava apavorado. E se Sirius....

Não, ele não podia pensar assim. Dumbledore e Remus estavam lá, eles não deixaria que Sirius fosse preso. Mas Harry estava com medo, pois todas as vezes que ele ousou ter esperança de uma vida melhor, o tapete era tirado de seus pés e ele ia de cara no piso duro da realidade.

Uma mão tocou seu ombro e ele quase morreu de susto.

Olhou para cima achando que fosse Ron, Hermione ou algum Weasley. Mas estava enganado.

Era Cedrico Diggory.

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Ainda no Salão Principal, todos observaram Harry.

- Pobre, Harry – disse Héstia. – Tão novo, mas já com tantas atribulações!

- Héstia, querida, com essa confusão eu nem tive tempo de te cumprimentar! – disse Molly e as duas se abraçaram.

- Quanto tempo, hein, Molly? – disse Héstia.

- E você, Del! – ela também abraçou Dédalo Diggle. – Merlin, eu não te vejo a anos!

- Desculpe por ter sumido, Molly – disse o homem.

- De onde vocês se conhecem? – Perguntou Fred.

- Jorge! Isso lá é jeito de se comportar?! – Reclamou Molly.

- Mas, mulher, eu sou o Fred! – ele reclamou.

Héstia riu.

- Eles são que nem Gideon e o Fabian – ela falou.

- Ah, nem fale! – a matriarca Weasley suspirou. Então virou-se para os filhos. – Essa é Héstia Jones. Ela é uma grande amiga e também ela foi... Ela foi... – Molly olhou para a morena, incerta.

Héstia Jones sorriu compreensiva e olhou para os Weasley’s mais novos.

- Eu fui noiva do seu tio Fabian – ela revelou. De Gui a Gina, todos os filhos de Molly e Arthur ficaram boquiabertos.

- Eu Lembro de você! – exclamou Gui. – Você sempre ia lá em casa, mamãe vivia dizendo que você estava a um passo de ser uma Weasley. Só que naquela época seu cabelo era maior. Aliás, eu lembro de você também! – E apontou para Dédalo que estava quieto

- É... Eu era bastante amigo do seu tio Gideon – ele falou. Héstia olhou para Dédalo e os dois trocaram um olhar significativo.

Molly sorriu.

- Na verdade, Dédalo e Gideon eram mais que isso – ela falou suave e todos que não sabiam, entenderam.

- Como assim? – Bom, nem todos.

- Ai, pelo amor de Deus, Rony! – Hermione exclamou. – O que sua mãe quis dizer é o senhor Diggle e seu tio tinham um relacionamento.

- Amizade é um relacionamento – Rony falou.

- Ai meu Merlin! – Gina resmungou.

- Assim como eu estava noiva do Fabian, Del aqui estava noivo do seu tio Gideon – Héstia explicou.

- Ahhhhhh tá – Rony falou. – Então, vocês quase viraram nossos tios?

- É, basicamente isso – Héstia sorriu um pouco triste, Dédalo suspirou e Molly tentava não chorar. Duas vidas, dois futuros, dois irmãos, dois amores... Duas pessoas que se foram tão injustamente que pensar nelas chegava a doer.

- Mas então, pra onde será que foi o Harry? – Hermione perguntou tentando mudar de assunto.

- Ele deve estar andando por aí – disse Rony. – Sirius agora foi revelado e foi levado. Você o ouviu naquela hora, não o ouviu? Ele tá desesperado, Mione!

- Sirius não pode ser preso de novo – a garota falou. – Ele é inocente, uma vítima de uma traição. Ele merece a liberdade e Harry... Meu Deus, Rony, Harry não pode perdê-lo!

- O que nós iremos fazer? – Rony falou e seus pais e irmãos se assustaram com aquele ar decidido dele.

- Eu não sei, mas temos que dar um jeito de provar ainda mais a inocência do Sirius – Hermione disse pensativa.

- Como assim vocês fazerem alguma coisa? – Molly perguntou. – São crianças, o que podem fazer?

- Senhora Weasley, eu tenho pais incríveis – Hermione falou suave. – Pais que me amam, que fazem tudo por mim! E Rony tem vocês que são maravilhosos! Mas o Harry... O Harry não tem ninguém. Senhora Weasley, se a senhora visse os olhos do Harry quando, naquela noite, Sirius o convidou para morar com ele depois que provassem sua inocência! É a esperança do Harry de ter uma vida, uma vida melhor, a vida que ele merece!

- Mas Hermione...

- Sabe o que foi que Harry sussurrou depois que Dumbledore e os outros se foram? – Rony perguntou. – “Por favor, por favor... Não deixe que o tirem de mim.” Harry precisa do Sirius, mãe. E se pudermos fazer algo para que Sirius saia inocente disso, nós iremos fazer.

- Vocês podem testemunhar – disse Victoire. Todos pularam de susto, já que estavam tão entretidos na conversa que esqueceram do casal do futuro. Ela sorriu. – Vocês podem ir ao escritório do Dumbledore e falar que quer testemunhar a favor do Sirius.

- Acha que as nossas palavras valem? – Hermione perguntou.

- Valem se vocês se proporem a testemunhar com o uso da Veritaserum.

- O poção da verdade mais poderosa do mundo – disse Gina. – Três gotas e...

- Até Voldemort revelaria seus segredos mais íntimos – completou Teddy. – Sabemos que Sirius é inocente, e sabemos que vocês dois fariam de tudo para que ele pudesse sair dessa livre. Agora: vocês teriam coragem de se submeterem a poção da verdade mais poderosa e eficaz que existe para ajudar dois amigos?

- Sim.

- Com certeza.

Os dois responderam ao mesmo tempo. Foi sem dúvida, sem hesitar e sem titubear. E as vozes deles soaram tão firmes, altas e claras que ninguém mais tentou impedir.

Teddy sorriu.

- A professora McGonagall deve está na sala dela agora se preparando para ir para o escritório de Dumbledore, já que ela sendo a vice diretora, tem que estar por dentro dos acontecimentos – disse Teddy. – Vão para a sala de Dumbledore e fiquem esperando ela na porta. Quando ela chegar, diga que vocês querem testemunhar. Ela entrará com vocês.

- Obrigada, senhor... – Hermione ficou confusa já que não sabia o sobrenome do rapaz.

- Me chame de Teddy – ele falou querendo rir. Era esquisito ver sua tia Mione sem saber com chamá-lo. – Sem formalidades.

- Okay, vem, vamos, Rony – os dois quartanistas da Grifinória saíram apressados do salão.

- Espero que dê tudo certo – disse Emmeline. – Deus, como pude duvidar da lealdade de Sirius? Sirius que se voltou contra a família, que foi pra Grifinória invés da Sonserina como todos os Black's, que fugiu de casa, um dos meus melhores amigos... Como pude duvidar dele? – ela questionou angustiada.

- Aquela foi uma época horrível, Emme – sussurrou Héstia colocando a mão no ombro da amiga. – Não tínhamos como saber, especialmente depois da explosão.

- Mas eu deveria ter checado! – ela exclamou. – Deveria ter ido visitá-lo, deveria ter pedido um julgamento pra ele. Um julgamento com o uso da Veritaserum. Mas eu simplesmente... Acreditei. – ela sussurrou a última palavra. - Acreditei na mídia, acreditei no governo e no ministério. Merlin, deixei um amigo passar treze anos com os dementadores sem nem dar a ele o benefício da dúvida!

- Senhorita Vance, não foi sua culpa – disse Victoire. – Todos acreditaram. As situações batiam, as coincidências eram próxima demais. É claro que o ministério errou em jogá-lo em Azkaban sem um julgamento, mas não se culpe por um erro que todos cometeram.

A mulher olhou para Victoire por um momento e então falou.

- Obrigada – Emmeline sorriu levemente. Enxugou as lágrimas que havia escapado do rosto. – Mas vamos mudar de assunto, você disse que havia um lugar para ficarmos... Que lugar é esse?

Victoire olhou para o marido, então, olhou para os outros visitantes.

- Venham, está na hora de vocês conhecerem a sala precisa.

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Para a sorte de Ron e Hermione, eles encontraram McGonagall no sétimo andar, falando com um aluno.

- Professora! – os dois gritaram. Ao ver dois alunos de sua casa correndo ao seu encontro, Minerva McGonagall tratou de dispensar o aluno com quem estava conversando.

- Amanhã, vá até minha sala e então conversarei, Woock – ela falou e o aluno da Sonserina assentiu e se afastou. Minerva voltou sua atenção aos dois recém chegados. - Não deveriam estar no salão comunal da Grifinória? – ela perguntou meio severa.

- É, deveríamos – Hermione falou ofegante, já que ela e Rony tiveram que correr para chegar a tempo. – Porém, viemos falar com a senhora...

- Que a gente quer ir até a sala do professor Dumbledore – completou Rony.

Minerva ergueu a sobrancelha para os dois.

- Ora, professor Dumbledore está numa reunião muitíssimo importante é séria com Cornélio Fudge para decidir o destino de Sirius Black...

- É por causa dele que estamos aqui – Hermione interrompeu, fazendo a diretora da Grifinória franzir o cenho para ela. – Professora, queremos testemunhar.

A expressão da professora mudou de resignada para surpresa e por último compreensão.

- Venham comigo – ela disse decidida e seguiu em rumo ao escritório de Dumbledore com Rony e Hermione em seu encalço.

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Amélia Bones, Albus Dumbledore, Remus Lupin, Nymphadora Tonks, Kingsley Shacklebolt, Bartô Crouch Jr., Cornélio Fudge e Sirius Black em forma de cachorro, ou simplesmente Almofadinhas. Todos eles caminharam em silêncio até o escritório do diretor. Lá dentro, eles se entreolharam até Dumbledore falar.

- Acho que está na hora – o diretor estava calmo por fora, mas um pouco nervoso por dentro. – Sirius, volte ao normal, por favor.

Almofadinhas olhou para o diretor e então olhou para Remus que assentiu uma vez. Todos olharam para o cachorro com ainda mais interesse. Almofadinha fechou os olhos por um momento e então ele mudou.

No lugar do enorme cachorro preto, estava um homem. Alto, cabelos negros desgrenhados, olhos cinzas selvagens. Muito magro pra ser considerado saudável e roupas esfarrapadas. Mas sem dúvidas era ele.

O prisioneiro, o fugitivo, a dor de cabeça do Ministério da Magia britânico.

Sirius Black.

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No Salão Comunal da Grifinória a conversa rolava. Era a primeira vez que ninguém estava aos cantos com seus amigos e panelinhas, mas todos faziam uma grande volta no salão cada um dando suas opiniões a respeito da recente leitura.

- Cara, eles voltaram no tempo! – Katie Bell exclamaram. – Como assim, mano?!

- Não, e o mais impressionante disso, é que eles fazem essas coisas e ninguém fica sabendo – disse Mark, um setimanista.

- Exatamente! – disse Angelina. – Tipo, se eu pego um cara em uma sala vazia a meia noite, no outro dia toda Hogwarts já tá sabendo. Aí vem os cara e encontram um fugitivo perigoso, dão de cara com um lobisomem na lua cheia, enfrentam dementadores, volta no tempo, salva o fugitivo e um hipogrifo condenado e a ninguém sabe de nada!

- Vocês estão esquecendo do maior detalhe disso tudo – disse Neville timidamente. Ele pigarreou constrangido quando os olhares se voltaram pra ele. – Sirius Black é inocente.

- E TEM ISSO! – gritou Lilá. – Gente, deixaram um homem inocente passar 13 anos na cadeia a mercê dos dementadores, que coisa horrível!

- Vocês acreditam mesmo na inocência do Black? – Mark perguntou.

- Ah, eu acredito – disse Alicia. – A gente conhece Harry a quatro anos. Acham mesmo que ele defenderia Black se este tivesse traído os pais do Harry? Claro que não, gente!

- Ali tá certa – falou Katie. – Aliás, cadê ele?

- Deve tá com os Weasley’s – disse Angelina. – Nem os gêmeos, nem Gina, Rony e Hermione estão aqui.

- Professor Lupin é um lobisomem – disse Lilá mordiscando a unha.

- Mas isso a gente já sabe – disse Parvati. – Snape fez questão de espalhar, Lembra?

- Snape é um invejoso que sempre quis o cargo de DCAT – disse Simas. – Por isso ele espalhou a notícia fazendo com que a gente perdesse o melhor professor da matéria que já tivemos.

- Falando em professor – disse Dino. – Nosso atual é uma maldito comensal da morte!

- Um comensal da morte que foi dado como morto – disse Romilda Vane.

- Como assim, Vane? – perguntou Katie.

- Vocês não sabem da história? – ela perguntou impressionada. – Minha tia é jornalista e na época aquilo deu um bafafá tremendo! É o seguinte: a história que rola é que Bartô Crouch Jr. Abandonou Hogwarts para seguir o Lorde das Trevas. Só que quando Você-Sabe-Quem sumiu depois do ataque aos Potter, seus seguidores foram atrás de resposta.

“Dizem que Bartô Crouch Jr junto com os Lestranges foram os mais ensandecidos com o desaparecimento. E eles antes de serem presos torturaram os – ela hesitou por um momento, seus olhos indo direto para Neville e quando viu que ele ficava cada vez mais pálido e mais desconfortável, ela desviou e pigarreou. – Bom, eu não lembro quem eles torturaram, mas sei que as vítimas foram levadas para o Sr. Mungus e nunca mais saíram de lá.

- E o que aconteceu com Crouch e os Lestranges? – pergunta Colin Creeve.

- Ora, o mesmo que acontece com aqueles que usam uma Maldição Imperdoável – Romilda deu de ombros. – Foram jogados em Azkaban sentenciados a perpétua. O que ninguém sabe é como Crouch Jr escapou já que ele “morreu” um ano depois de ser preso.

- É, mas sabemos que ele tá bem vivinho – disse Dino. - Vivo, se passando por outra pessoa que estava sendo mantido prisioneiro em um malão!

- Cara, só acontece treta nessa escola – resumiu Cormáco McLeggen.

- Confusão vai ser amanhã quando a notícia sobre Sirius Black sair na mídia – disse Neville.

- Vai todo mundo cair matando em cima do Ministério – disse Alicia. – O ministério consegue ser bem corrupto e injusto, é só perguntar para Sirius Black que foi condenado sem julgamento. Ou pro lobisomem mais próximo que você encontrar, no caso o Lupin. Pergunte a eles sobre as leis, vê se existe alguma lei que auxilia e ajuda os lobisomens e veja a resposta dele. A verdade é que o ministério é preconceituoso do saguão de entrada até a última sala dele.

- E infelizmente isso resulta na população que temos, já que o tipo de governo que temos afeta, altera e molda o tipo de pensamento e educação que a pessoas vão ter – disse Angelina.

- Veja só como foi com o professor Lupin – disse Simas. – Nós e os nossos pais ficamos tão preocupados que um lobisomem tenha dado aula pra gente que esquecemos que Lupin é um humano em primeiro lugar.

- E ignoramos que ele foi o melhor professor de DCAT que tivemos – disse Neville um pouco mais a vontade. – E que ele nunca foi violento com ninguém.

Eles ficaram em silêncio por um momento.

- O que vocês acham que vai acontecer com Black? – Perguntou Colin Creeve.

- Se essa história for realmente verdade, espero que ele seja inocentado – disse Lilá. – Seria muita injustiça e covardia do ministério prender aquele homem novamente.

- A tia de Susana Bones da Lufa-lufa está com eles – disse Neville que tinha uma certa amizade com os lufanos. – E pelo o que dizem, ela é bem justa na hora de um julgamento.

- Amélia Bones, não é? – perguntou Romilda. – É, ela é. Minha tia teve uns problemas com o ministério, só que a senhorita Bones foi bem justa com ela.

Parvati bocejou.

- Gente, eu não sei vocês, mas eu tô morrendo de sono – ela se levantou. – Amanhã bicho vai pegar porque a atenção do mundo bruxo estará voltado para o ministério da magia britânico. E como eu não quero perder nada, eu já vou. Boa noite, fui.

- Espera, eu vou também – disse Lilá. – Boa noite, gente.

- Boa noite – seus colega responderam. Aos poucos, vários outros foram para os seus dormitórios, incluindo Neville, Simas e Dino. Katie Bell deu tchau para Angelina e Alicia alegando que iria ficar mais um pouco.

No entanto, ela estava pensando em Harry. “Tadinho, deve estar preocupado com o padrinho. Deve estar bem estressado.”

E com esse último pensamento, ela saiu a procura do apanhador.

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- Cedrico?! – Harry sussurrou. O lufano sentou-se ao seu lado.

- Harry, você tá bem? – Cedrico perguntou, e depois se corrigiu. – Quer dizer, é claro você não tá bem. Tá preocupado com o seu padrinho, não é?

- Tá tão óbvio assim?

- Um pouquinho, mas o jeito como você gritou com Dumbledore para não deixar Black ser preso, deu pra notar que seu padrinho é muito quisto para você.

- É, ele é – Harry suspirou. – Sirius aparecer na minha vida foi uma das melhores coisas que me aconteceu. Mesmo com ele longe, fugindo, na maior parte do tempo, sei que ele tá sempre comigo.

- Espero que entenda a minha dúvida, quero dizer, eu acredito em você, mas preciso de uma confirmação – Cedrico olhou no fundo dos olhos de Harry: - Sirius Black é realmente inocente? Aquela história é realmente verdade?

Eles se olharam fixamente por uns segundos e então Harry respondeu.

- Sim, ele é inocente. E aquela história é a completa e pura verdade.

Cedrico desvio o olhar pensativo e assentindo lentamente.

- Okay, eu acredito completamente em você – ele falou. – E saiba que terá um amigo na Lufa-lufa. Sempre que quiser conversar, pode contar comigo. Não sou o Weasley ou a Granger, mas no que puder ajudar, estarei aqui.

Harry piscou várias vezes e então sorriu.

- Obrigado, Cedrico – o grifinório sussurrou. – Muito obrigado mesmo.

Cedrico apertou o ombro de Harry amigavelmente e se levantou.

- Eu tenho que ir – ele se levantou. – Te vejo amanhã.

- Tchau – Harry sussurrou.

- Boa noite, Harry.

- Boa noite, Cedrico.

E então o lufano se foi.

Voltou a olhar para a paisagem lá fora e até escutou o barulho da porta se fechando a porta da torre. Mesmo sem sono ele se levantou.

- É, acho que eu vou dormir também.

- Mas tão cedo, Harry? – Novamente, Harry se assustou ao notar que não estava sozinho. Virou-se e viu, saindo do escuro...

- Katie? – ele perguntou. – O que você está fazendo aqui?

A garota caminhou lentamente em sua direção. Sem a capa, com a saia mais curta e as blusa social levemente aberta, Harry não pôde deixar de analisar como cada passo da garota fazia seu corpo ondular. Seus cabelos negros caíam de lado no rosto. Seus olhos tinham um brilho malicioso e malicioso era o sorriso nos seus lábios pintados de vermelho.

Era um demônio sedutor em forma de uma garota adolescente.

- Achei que com tudo acontecendo, você estaria um tanto estressado – ela falou suave chegando de frente a ele e apertando seu ombros. – Ah, sim, posso sentir um tanto de tensão aqui – ela se aproximou do ouvido dele e sussurrou. – Achou você precisa de uma distração e... Você sabe que eu posso te dar isso não é? – ela pegou uma das mãos dele e guiou até o meio das suas pernas.

Ela se afastou um pouquinho quando sentiu os dedos dele mexerem-se. Provavelmente querendo ultrapassar a calcinha, ela pensou. E Ela se afastou um pouquinho e com os lábios quase colados nos dele, e o olhando provocante, ela perguntou.

- E então, quer se distrair, Harry? – Harry não respondeu. Estava distraído demais olhando para os lábios da amiga. – Vamos, eu sei que você quer, afinal, pra que resistir quando sei que você precisa tanto?

E antes que Harry pudesse responder, ela o beijou.

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O grupo chegou ao sétimo andar e pararam frente a tapeçaria de um trasgo tentando dançar balé. O pessoal do presente ficaram sem entender. No entanto, Victoire olhou para o marido.

- Como você acha que deve ser?

Teddy deu de ombros.

- Surpreenda-nos.

Victoire olhou para cima, pensativa, e então decidiu. Andou três vezes em frente a tapeçaria e, para a surpresa de todos (com exceção a Teddy), uma porta de mogno com a 'fechadura' dourada apareceu.

- Uau – sussurrou Gina.

- De veio essa porta?! – perguntou Dédalo.

- Primeiro, entrem – disse Victoire. – Lá dentro a gente explica.

Eles entraram e ficaram ainda mais surpresos. Lá dentro era um aconchegante flat. Na sala, de um lado, havia um sofá três sofás grandes, brancos e confortáveis, com poltronas também brancas e puffs coloridos. Do outro lado havia uma cozinha americana toda no preto e branco. Ao fundo, havia várias portas de mogno.

- Nossa! – disse Gina.

- Bem vindos, essa é a Sala Precisa – disse Victoire.

- Também conhecida como sala vem e vai – continuou Teddy. – Ela aparece quando a pessoa mais precisa dela. Ou, se souber como ativá-la, como Vic fez ali, ela aparece para o que você quiser.

- Caramba, que maneiro! – exclamou Fred e Jorge que se entreolharam já no pensamento de usar a sala para a fabricação dos produtos da Gemialidade Weasley.

- Estudamos aqui e nunca soubemos dessa sala – disse Emmeline.

- Poucos conhecem – disse Victoire. – Só soubemos por causa do tio Rony.

- Rony sabia da existência dessa sala? – perguntou Percy.

- Ainda não – disse Teddy. – Ele iria descobrir somente no quinto ano escolar dele.

- Ali são os quartos – disse Victoire apontando a varinha para as portas e nelas aparecendo os nomes de dois de cada (Sirius e Remus; Emmeline, Tonks e Héstia; Dédalo e Kingsley; Charles, Gui e Percy; Vic e Teddy, Molly e Arthur). – Todos o quartos tem banheiros, mas ali tem dois banheiros reserva. Deixei mais uns dois quartos de sobra pra se alguém quiser ficar para dormir.

- Ahhh lembrei! – exclamou Teddy. – Sr e Sra Weasley, vocês tem que acompanhar o Rony porque ele menor de idade e não pode depor sozinho.

- Leva eles, Teddy – disse Victoire. – Aproveita e já manda um patrono avisando para eles abrirem a porta para vocês.

- Espere, eu irei com vocês – disse Héstia pegando sua bolsa. – Acredite, Sirius vai precisar de um advogado.

- Oh, eu havia me esquecido que você é advogada, Héstia – disse Molly. – Vem, vamos.

Os quatro saíram apressados. Victoire olhou para Fred, Jorge e Gina.

- Olha, é melhor vocês irem para o salão comunal da Grifinória.

- Queremos saber o que vai acontecer – disse Fred.

- Acredite, tio Fred, nada vai ser realmente resolvido até o dia está claro e todos os jornais estarem de prontidão no saguão do Ministério.

- Que estranho – disse Gina. – Você é bem mais velha e chamando o Fred de tio.

Victoire sorriu.

- É, né, acho que vou ter que acostumar a chamar vocês pelos nomes – ela falou. – Mas é melhor vocês irem mesmo. Antes que passem muito do horário e algum professor pegue vocês.

- Vai avisar a gente se qualquer coisa acontecer? – Perguntou Gina. – Qualquer hora?

Victoire se aproxima e pôs as mãos nos ombros da garota, olhando-a nos fundos dos olhos.

- Não se preocupe, avisarei se algo importante acontecer – Victoire tranquilizou. – Agora vão. Vocês precisam de descanso.

Os três assentiram e saíram. Victoire se jogou em um dos sofás com as mãos nas têmporas e os olhos fechados.

- Ai, amanhã vai ser um dia cheio – ela suspirou. Então abriu os olhos e olhou para os outros que pareciam meios deslocados. – Vamos, gente, podem sentar. Fiquem a vontade.

Emmeline, Dédalo, Percy, Charlie e Gui se sentaram. Os irmãos no sofá em frente a ela e Dédalo e Emmeline nas poltronas. Eles observaram ela tirar seus sapatos e coloca os pés cima da mesinha de centro.

- Acho que devo ir ver se o ministro precisa da minha ajuda – disse Percy meio ansioso.

- Ele não precisa, relaxa – disse Victoire. Ela olhou para o terceiro filho de Molly e Arthur, analisando-o por um momento e então sorriu meio preguiçosa. – Estranho....

- O que é estranho? – Percy perguntou agora ansioso e nervoso, afinal o garota o encarou de forma estranha.

- Você.

- Eu sou estranho?

- Mais ou menos – Victoire respondeu. – Não se ofenda, mas o tio Percy que eu conheço é todo responsável e tal, mas é muito mais relaxado. No entanto, aqui está você: com 19 anos é todo estresse, trabalho e preocupações, principalmente em viver agradando o chefe.

- Ué, e eu estou errado? – ele perguntou.

- É bom que você tenha um bom relacionamento com o seu chefe, é claro – a garota falou revirar os olhos. – Mas, deixa eu te dizer uma coisa: Trabalho não é a coisa mais importante da sua vida, sua família é. Eu sei que você dar duro para ser reconhecido, ter uma carreira de sucesso e ter uma vida melhor financeiramente. Você definiu o que você quer e tá correndo atrás disso, e isso é algo fantástico, é inspirador. Mas sabe o que não é nada inspirador? Puxa sacos.

Gui e Charlie prenderam o riso, Emmeline e Dédalo escutavam interessados e Percy a olhou ofendido.

- Hey!

- Ah, não fique ofendido – ela falou. – Só que hoje você já disse para seus pais e seus irmãos?

- Disse o que? – ele franziu a testa confuso.

- Você já disse? – ela repetiu, agora não resistindo em citar seu texto preferido da sua série favorita. – Eu te amo. Eu não quero viver nunca sem você. Você mudou a minha vida. Você disse?

Percy piscou algumas vezes.

- Não – ele respondeu. – Eu não disse.

- Imaginei que não – ela respondeu já deitada no sofá. – Você sabe qual é a única certeza da vida? – Percy negou com a cabeça. – A morte. A única certeza que temos é que iremos morrer. Quando? Não sabemos. A gente vive numa imparável fila da morte. Amanhã pode gritar o número 30 e este pode ser você. E então, diga-me, tio Percy, o que foi que você viveu? O que foi que você provou?

“Por isso, faça seus planos, continue com seus objetivos e trabalhe duro pra alcançá-los. Mas, de agora em diante, olhe ao redor, aproveite a vida, sorria mais, abrace seus pais, converse sobre Quadribol e garotas ou qualquer outra coisa com seus irmãos, escute a sua irmã, porque a vida é isso... Tudo pode acabar amanhã.” (N/A: amo essa citação de Grey’s Anatomy, não resisti em colocá-la aqui)

Todos ficaram em silêncio, refletindo as palavras da garota. Então, Percy murmurou.

- É isso que você quer que eu faça?

- Não – ela deu um sorrisinho. Levantou a cabeça se apoiando nos cotovelos para olhar melhor para o tio. – É isso que você quer que você faça. – Todos a olharam confusos com a frase e ela alargou o sorriso. – Seu eu só futuro pediu para te dar alguns conselhos. Acredite, ele quer muito mudar as burradas que fez nessa época.

- Que burradas? – ele perguntou curioso.

Ela, que voltou a deitar, balançou a cabeça negativamente.

- Você descobrirá com a leitura.

- Falando em leitura – disse Charlie. – Vamos continuar a leitura amanhã?

- Sabe que eu não sei? – Victoire franziu a testa. – Vamos ver se o julgamento sai amanhã mesmo, pelo menos é o nosso objetivo. Mas acho um pouco improvável, já que tenho quase certeza que o ministro vai querer fazer um farol no fato de ter “capturado” Black. Mas ele não percebeu que isso só vai ser bom para Sirius. Então, acredito que se for pra acontecer, vai ser na parte da tarde ou na segunda-feira.

- Por que o conhecimento geral só será bom para Sirius? – Perguntou Gui.

- Duas palavras: Revolta popular – Victoire falou. – Todo mundo odeia os dementadores. O povo ficará revoltado quando descobrir que o ministério da magia deixou um homem inocente preso por treze anos na companhia daquelas criaturas horrendas.

- Uau – disse Gui. – Você é bem inteligente!

- Eu era da Corvinal – ela revelou com um ar orgulhoso.

- Uma Weasley na Corvinal, hum? – falou Emmeline. Victoire virou a cabeça para trás e sorriu para a mulher.

- E não fui a única – ela revelou. – Meu irmão é da Corvinal também. Só minha irmã que seguiu a tradição e foi para a Grifinória.

- Você tem irmãos e irmãs? – Gui perguntou impressionado e curioso. Victoire.

Ela balanço a cabeça confirmando é do bolso da calça ela puxou um objeto retangular. Eles observaram uma luz acender e ela mexer no objeto com as pontas dos dedos.

- Aqui, achei – ela estendeu até objeto na direção do pai. – Louis e Dominique. Pegue, veja, só não deixa cair.

Gui pegou o objeto e, com Charlie e Percy, olhou a foto. Deveria ser um fim de tarde, ele não sabia. Era a varanda de algum lugar, com muitas árvores ao fundo e a luz do sol iluminando através delas dava uma luz muito bonita no dia. No entanto, a atenção do primogênito Weasley estava nas duas pessoas da foto.

Havia uma garota e um garoto. A garota tinha longos cabelos ruivos, grandes o suficiente para as pontas ficarem escondidas pela mesa. Ela ria para o rapaz sentado ao seu lado. O menino tinha cabelos loiros escuros encaracolados e dava pra ver que ele era mais alto que a garota ruiva. Ele tinha nas mãos um objeto retangular parecido com o que Gui estava segurando. O garoto também sorria.

- Essa garota ruiva é a Dominique, minha irmã do meio – Victoire falou, observando como Gui parecia encantado pelos futuros filhos. – Já o rapaz é o Louis, o caçula.

- Ele parece ser maior que ela – Percy observou.

- Ah, e ele é mesmo! – ela falou sorrindo. – somente Louis e eu herdamos a altura do papai, já Domi herdou os cabelos ruivos, mas é baixinha que nem a minha mãe.

A luz do objeto apagou e Gui ficou preocupado.

- Hã... Acho que aconteceu alguma coisa com o seu... Objeto – ele devolveu à Victoire.

- Foi só a luz que apagou e a tela que bloqueou – ela mexeu novamente fazendo a luz acender. Mostrou a foto para Emmeline e Dédalo.

- Seus irmãos são lindos – disse Emmeline sorrindo.

- Puxaram a mãe, com certeza – disse Charlie. – Por que se for depender do pai... – e balançou a cabeça negativamente.

Gui deu um tapa na cabeça do irmão que riu.

- Aliás, que objeto é esse? – Perguntou Dédalo.

- Isso é um telefone celular – ela respondeu. – Já viu um telefone? Aqueles aparelhos que os trouxas tem em suas casas para conversar uns com os outros? Ou que ficam nas cabines?

- Aham.

- Pois é, isso é um deles só que menor e muito mais moderno.

- Uau – todos eles se surpreenderam.

Victoire riu e passou a explicar como o aparelho funcionava e como os trouxas evoluíram em suas tecnologias.

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No escritório de Dumbledore, Fudge e Amélia recuaram um passo. Kinsgley e Tonks permaneceram firmes, mas Tonks engolir em seco. Sim permanecia com sua expressão tranquila. Remus encarava Sirius de maneira séria e firme tentando passar confiança ao amigo. Ainda amarrado, porém já desperto, Bartô Crouch Jr olhava para o “traidor de sangue” com os olhos venenosos.

- Olá, ministro – disse Sirius educadamente. – Srta. Bones, aurores, Dumbledore... Boa noite.

Virou-se para Remus e lhe sorriu. Não precisava dizer mais nada.

- Prenda-o – Cornélio Fudge ordenou aos aurores.

- Hey, não é assim! Ele é inocente! – Remus reclamou. Queria colocar-se na frente de Sirius e mandá-lo fugir, correr para fora de Hogwarts e aparatar para bem longe. Queria proteger o último Maroto, o último amigo, o último irmão que lhe restara.

Mas ele sabia que Sirius deveria passar por aquilo, que ele iria ter que enfrentar o julgamento para que pudesse desfrutar da liberdade que tanto lhe pertencia.

- Remus está certo, Cornélio – disse Dumbledore. – Todos aqui sabemos que Sirius é inocente.

- Mas ele precisa passar pelo julgamento – disse Amélia altiva. – Mesmo que nós saibamos a verdade, os outros do comitê não sabem. Agora imagine a surpresa quando chegarmos lá no Ministério e declarar sem mais nem menos que Sirius Black é inocente? Imagina como ficará a cabeça de todos que não vão entender nada do que está acontecendo? Sim, nós acreditamos na inocência de Black, no entanto...

- No entanto, para que eu tenha minha liberdade de volta, precisarei passar por um julgamento – interrompeu Sirius completando o raciocínio da mulher.

- Exato - ela concordou com a cabeça. – E acredito que você irá precisar de um advobruxo. Conhece um.

Sirius deu um sorriso ladino e trocou um olhar com Remus.

- Estávamos na presença de uma a pouco tempo – o ex presidiário falou.

- Ah, claro, a Srta. Jones – Amélia lembrou. – Acha que ela concordará em te defender?

Sirius deu de ombros.

- Não, sei. Talvez.

Amélia iria falar algo, mas uma batida na porta a interrompeu.

- Entre – falou Dumbledore. Minerva McGonagall entrou, acompanhada de Rony e Hermione.

- Boa noite, professor – disse McGonagall. – Mas estes dois t algo a dizer.

- Sr. Weasley, Srta. Granger, a devemos a honra?

- Viemos aqui porque... – Hermione suspirou. – Queremos testemunhar, senhor. Queremos testemunhar a favor de Sirius Black

- E estamos dispostos a fazer isso sobre o uso da Veritaserum – disse Rony.

Eles ficaram em silêncio por um momento, então, Amélia Bones falou.

- Quanto anos vocês tem?

- Quinze – os dois responderam uníssonos.

- Estão mesmo dispostos a fazer isso?

- Sim, senhora – novamente os dois responderam.

- Certo, mas saibam que pra isso acontecer, vocês precisarão dos pais de vocês na audiência.

- O que? – Hermione perguntou surpresa.

- Vocês são menores de idade, vão precisar da autorização de seus pais ou guardiões e da presença deles lá, especialmente pelo uso da Veritaserum.

- Hã... Os meus pais são trouxas, senhora – Hermione falou. – Eles podem estar presentes no Ministério da Magia?

- Bom, sendo pais de uma bruxa e sabendo da nossa existência, não imagino porque não...

Ela foi interrompida quando um patrono forma de lobo adentrou o escritório.

- Professor, estou a caminho da sua sala com os pais do Rony e Héstia Jones – a voz de Teddy se fez presente. – Peço, por favor, que alguém abra a porta para nós.

Em seguida o patrono desapareceu. Remus se distraiu olhando para o lugar onde o patrono lobo estava. Só voltou a realidade quando Minerva apareceu novamente (ele nem percebeu que ela tinha saído) com mais quatro pessoas.

- Sirius, peço que não fale mais nada, isso pode comprometê-lo – Héstia se adiantou. Então olhou para o ministro. – Eu sou Héstia Jones, e a partir de agora sou a advogada de Sirius Black.


Notas Finais


E então, gostaram?

Então, gente, vão ser três capítulos para tudo ser resolvido e eu juro que vou tentar postar os três essa semana: esse hoje, o próximo quarta e o último sexta. Eu simplesmente não consegui fazer uma coisa simples e resumida, sei lá, na minha opinião, Sirius merece NO MÍNIMO um pedido de desculpa formal feito pelo Ministro. Então, é vou tentar fazer um julgamento cheio de pompa kkkkkkkkkkjjj, mas juro que depois que o julgamento terminar, vamos voltar a leitura.

E a Katie, hein? Ai, ai, as coisas esquentaram entre ela e Harry. Mas não se preocupem, esse casinho não vai pra frente, afinal, tenho que trabalhar em desenvolver Hinny. E Katie só estava... Desestressando seu colega de time 😏

Aqui está a foto que Victoire mostrou de seus irmãos: ysJxelBcf9TkgOO_F746dG7eeNC4AdLDBS-XC6JaTbbaB5

Mas é isso, se tudo der certo, quarta feira terá um capítulo para vocês.

Hasta la vista e tchau tchau 😘


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