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História Os Malefícios de um Acordo (SasuSaku) - Ruína


Escrita por: LaChorona

Notas do Autor


Olaaaaaa, i'm back! 🥺💜

Trazendo pra vocês mais um capítulo dessa história fofinha que está cada dia mais próxima do fim, é pois é, estamos quase lá.
Bem, vamos ao capítulo.
Espero que vocês gostem e boa leituraaaaaa! 💜💜💜

Capítulo 34 - Ruína


Fanfic / Fanfiction Os Malefícios de um Acordo (SasuSaku) - Ruína

Sua execrável perversidade não se dissipou com o nascer do sol.  


2 dias se passaram desde então e ela continuava a me ferir mesmo quando não havia mais espaço para marcar seu ódio em minha pele. Me jogou aos ratos estando cara a cara com suas fezes e com risco iminente de contrair lepistopirose só para garantir que o meu fim não saísse inteiramente de suas mãos. 
Ainda que meu corpo se demonstrasse exageradamente debilitado e incapaz de gladiar contra seus atos boçais, Kiyomi não hesitava em me agredir até que conseguisse extrair a submissão que tanto desejava.
Fui exposta ao relento e a deplorável imundície, mal tenho forças para pensar em esquivar dos chutes ou gritar por ajuda, até mesmo respirar se tornou um incômodo. Qualquer movimento por mínimo que seja era como cair no inferno e permanecer queimando nas ardentes chamas sem opção de fuga.
A sede e a fome tornavam-se ainda mais inexistentes ao ver o frenético passeio das baratas e pequenos vermes no penoso cômodo no qual Kiyomi usou para me abrigar. 

 

Era doloroso levantar as pálpebras para vê-la adentrar no cômodo com ainda mais fúria, eu reconhecia que Kiyomi se tornava ainda mais impaciente ao me ver aguentar seus ataques por tanto tempo. Seus olhos e sua voz denotavam o quão frustrada ela ia ficando quando o sangue que pingava no chão não confirmava a minha morte e tampouco uma mudança de idéia. 
Meu corpo não podia evitar congelar quando  dividíamos o mesmo espaço, arrepiava-me por inteiro sabendo que por mais alguns momentos eu seria presenteada com difamações e espancamento bruto como brinde até que eu afirmasse concordar em agir ao seu lado e quando essa hora chegava, eu apenas fechava os olhos e aceitava minhas condições.
Não havia muito o que eu pudesse fazer, é terrivelmente angustiante resistir por tanto tempo quando o que eu mais desejo agora é morrer para finalmente poder me livrar dela.
Eram quase extintas as possibilidades de locomoção em meu corpo, após uma extensa noite de tapas, chutes e ratalhações a única fonte enérgica que me restou fora os tumultuados desejos internos de morte. 


A agressividade nauseante de sua voz potente quebrou o silêncio da atmosfera fazendo com que meu corpo se reprima de medo no chão. E lá vamos nós para mais uma sessão de tortura, um espetáculo inútil e repetitivo onde Kiyomi irá desperdiçar seu precioso tempo com discursos e ameaças de morte que no seu ponto de vista "vingativo" são demasiadamente intimidativos. 
Incrível como ela não nota o quão patética vem sendo desde o começo! 

 


— É... vaso ruim não quebra mesmo, né?! – arrastou uma cadeira de estrutura comprometida pondo-a de frente para o papelão no qual eu estava deitada 


— Diga por você. – respondi monótona 


— Hahaha, você e suas manias de ter sempre uma resposta na ponta dessa línguinha afiada. Acho que já demonstrei um certo fascínio por querer arrancar quem sabe ao menos alguns centímetros de sua língua ardente e provocativa, não é? – sentou-se na cadeira de pernas cruzadas fixando seus olhos num novo canivete ainda mais pavoroso que o anterior  


— Faça isso, aproveite o seu gosto peculiar em arrancar pedaços de pessoas e estoure os meus tímpanos também. Só assim eu não terei o desprazer de ouvir essa sua voz de taquara rachada martelar em minha mente. – retorqui com rispidez 

 

— Oh, eu não farei isso, minha rosada! Como ei de presenciar o grande show de gritos desinquietantes que você mesmo dará para mim em particular quando eu lhes trouxer a notícia de que finalmente meus homens puseram as mãos na sua mamãezinha para se deliciar até que sua alma possa se esvair de seu corpo. – aproximou a lâmina do canivete aos lábios para lambê-la 

 

— NÃO OUSE TOCAR NA MINHA MÃE, SUA LOUCA! 


— Mas não sou quem irá tocá-la, são os meus homens! Ah, vamos lá Sakura. Não tire dos meus garotos a chance de se divertir com uma mulher tão linda como a senhora Mebuki, eles estão tão sedentos pela minha aprovação de raptura. Mas, a expectativa dos meus garotos poderá ser apartada por você, querida. Só você tem o poder de pará-los, basta contribuir comigo. 

 

— Nem fudendo sua cretina, você morrerá faminta mas nunca terá minha aprovação pra uma idéia tão babaca! 

 

Kiyomi sorriu e se levantou majestosamente da cadeira indo em direção a porta, dois de seus capangas entraram no quarto assim que ela deu a permissão para isto. Cada um deles trouxeram consigo algumas ferramentas, nas mãos do tenebroso moreno de cabelos espetados havia uma bolsa de couro grande na qual ele ia tirando uma corda grossa de dentro, o segundo homem portava em mãos o item leucótomo usado para realização de Lobotomia. Kiyomi assistia-os organizar os itens numa pequena bancada no canto da sala com uma expressão serena e satisfatória, mordiscou os lábios com sensualidade quando disparei um gemido doído no instante em que fui brutalmente puxada por um dos homens e forçada a me sentar na cadeira sendo prontamente volteada com a corda grossa. 

 

— Presenciei o exato momento em que seus olhos foram nublados por medo quando esses itens passearam diante deles. Eu me pergunto como você pode ser tão teimosa a ponto de preferir ser machucada a ter que se aliar a mim. – apanhou o leucótomo para espetar seu dedo curiosamente 


— Eu que me pergunto o porquê de você ainda tentar me aliciar usando força bruta quando eu mesma já deixei bem claro que prefiro morrer a ter que me aliar a você. – retruquei tentando não chorar com os selvagens apertões em minhas feridas 

 

— Raijin, onde estão os outros nesse momento? – perguntou ela. 


— Estão em posse dos Haruno, como a senhora pediu! – o homem respondeu terminando o nó que dava na corda 


— Ouviu isso, rosada? "Posse dos Haruno", o quão poderosa essa frase pode ser? Será que ela teria capacidade o suficiente para me fazer ganhá-la? – virou sua cabeça em minha direção disparando um sorriso diabólico. 

 

— E quem garante que não são palavras vazias? Eu acredito mais na sua burrice do que no seu poder de persuasão, veja o quão idiota e patética você foi durante todo o seu plano. Se você fosse mesmo astuta, a autoridade jamais teria conhecimento dos seus atos e dos atos do arrombado do seu pai. Você encheu o peito para tentar diminuir Hinata, mas não enxerga o quão otária você foi quando "permitiu" que ela invadisse seu sistema. Você acabou se jogando contra si própria, acumulando crime atrás de crime e entregando provas de bandeja para quem quisesse. 

 

Kiyomi largou o leucótomo de volta na bancada e seguiu até mim como se estivesse possuída por alguma entidade maligna, disparou dois socos intensos em meu rosto e uma sequência impiedosa de 17 tapas de mão cheia que conseguiram fazer minhas bochechas sangrarem. A dor das agressões só não superou o prazer de vê-la se sentir inferiorizada com meu discurso. Ser subestimada realmente é o seu ponto fraco. 

 

— Estou farta dessa ladainha, Sakura. Essa sua resistência está me tirando do sério, meu ego que a poucos dias esteve adormecido agora baba instigado para inflar quando a sua morte acontecer. Eu realmente estou me segurando para não tirar a sua vida, mas você dificulta as coisas e me excita a querer te dividir em milhões de pedacinhos. – agarrou meu pescoço firmemente indo me deixando sem ar aos poucos 

 

Largou meu pescoço logo quando notou que meu rosto se tornava roxo pela falta de oxigênio, ordenou que seus homens me fizesse gritar loucamente me batendo até extrair a última gota de desespero do meu corpo. Enquanto um dos homens abafada meus gritos com a manga de sua jaqueta o outro mordia minhas coxas cravando seus dentes com o extrema força, relutava e agonizava mas não podia pedir para parar. Fazendo isso eu estaria concordando com suas condições e passando para o seu lado, eu não seria tão fraca a esse ponto. 

 

— Por que diabos você não pede para parar? Essa sua submissão é detestável, eu não pretendo parar de tornar cada momento que resta da sua vida num inferno enquanto você não me disser o que eu mais almejo ouvir. 

 

— ENTÃO TERÁ DE ME MATAR, PORQUE EU NÃO VOU ME JUNTAR A VOCÊ! NUNCAAAAAA! – esbravejei emputecida

 

— Parece que você deseja mesmo que meus homens façam uma suruba com sua mamãezinha linda na frente do seu pai, não é? Imagine o quão louca e úmida ela ficará quando perceber que terá vários brinquedinhos dispostos a satisfazer seus fetiches mais horrendos. E quanto ao seu papai? Será que ele também iria se divertir? Eu aposto que iria! E se eu juntasse a sua linda mamãe com sua pequena melhor amiga hacker para esta festa? Quem sabe assim você não mudaria de ideia, já que Hinata é seu "porto seguro". Diga que virá para mim, Sakura! É só dizer que sim, prometo te dar o mundo inteiro se aceitar. – acariciou minhas bochechas com seu canivete com os dedos da mão esquerda entrelaçados nas madeixas do topo de minha cabeça 

 

— Não os use contra mim, eles não estão sob sua posse porra nenhuma. Acha que não saquei o seu joguinho imundo? Está dizendo isso só para me acovardar e passar para o seu lado! MAS EU NÃO SOU BURRA, NÃO TANTO QUANTO VOCÊ! EU... NÃO... VOU... TE... OBEDECER! Eu não sou seu cachorrinho adestrado! VAI SE FODER, SUA VADIA! – cuspi meu ódio dentre os dentes serrados 

 

— Destruam-na! – disparou ao seus homens com autoridade. 

 

Eles avançaram em mim aplicando ainda mais rigidez nos golpes, confesso que não suporto mais isso. 
Mamãe, papai... por favor, me perdoem! 
Sinto que estou falhando diante dos ensinamentos de perseverança e resistência que aprendi ao longo da minha ínfima vida com vocês, mas eu estou disposta a desistir aqui. Em meu peito não há nenhum remorso que me impeça de suplicar pelo meu fim, prefiro morrer a ouvir mais uma vez sair dos lábios de Kiyomi as famosas frases de efeito que se esforçam para me ludibriar. Eu sinto que vocês estão a salvo e que nada de ruim os acontecerá! Por favor, vivam felizes sem mim. Eu sei que isso é possível, tenham em suas mentes somente as boas lembranças que tivemos juntos, elas valerão a pena. Não chorem por isso, prometo que cuidarei de vocês onde quer que eu esteja. Preservem o meu quarto, ok? De vez em quando irei ver o rosto sorridente dos meninos nos posters da parede para não me sentir tão sozinha do outro lado. Toquem os cd's dos meninos e tentem fantasiar a minha visão feliz e emocionante em um show que infelizmente não chegou a acontecer, não deixem a dor domar suas vidas. 
Viva ou morta, eu continuarei sendo muito feliz! 
Aliás, essa sou eu! 

 


— Saiam! Saiam daqui e desçam para onde vocês não possa nos ouvir! Vão! – Kiyomi fez seus homens retrairem suas ações e sair da sala imediatamente. — Me admira como alguém de aparência tão delicada possa ser como uma pedra que não rompe sua estrutura tão facilmente, mas é como diz aquele ditado sobre a água mole e a pedra dura. Eu sou como água e você a pedra e agora chegou a hora onde eu irei furar você! 

 

— Vá em frente, me mate! Eu imploro, me mate e acabe com isso! – fechei meus olhos pesados em lágrimas e me tornei cabisbaixa 

 

Kiyomi destravou sua arma e logo depois apontou em minha direção, senti meu corpo pesar e se livrar de toda a ardência deixada pelas agressões! 
Então é essa a sensação de libertação? Ouvir o som da arma destravando agiu como um antídoto para o meu sofrimento, não era esse o fim que eu queria para minha vida, prometi não morrer antes de ir ao show do BTS e olha onde eu estou agora, quebrando a minha promessa. Espero conseguir ouvi-los após a morte, a ideia de não poder acompanhar um novo hit mesmo sendo do além aterroriza minha cabeça. 
Hahaha, por que esse momento se tornou cômico de repente? 
Eu sei, foi o meu incrível senso de humor, até na morte eu sou maravilhosa! 
Adeus mamãe e papai, Sasuke, Hina-chan. 
Eu amo vocês! 

 

Ouvi disparos altos ecoarem pelo cômodo afastando o meu sossego e pressionando meu peito de forma sufocante. 
Expandi meus olhos e vi a luz deixar os dela lentamente enquanto o sangue esguichava de sua testa, a imagem de sua morte decaindo sobre o chão sujo com a sequência de 6 tiros após a pausa do primeiro preencheu meu campo de visão me deixando completamente perturbada. Olhei para porta e lá estava um rapaz alto de feições conhecidas com os braços erguidos na direção de Kiyomi provando diante dos meus olhos o fim desse pesadelo.
Toneladas de lágrimas tomaram conta dos meus olhos quando a vi imóvel no chão, a possibilidade que cogitava em ser a próxima morta fora extraordinariamente descartada quando Kathleen adentrou o pequeno quarto seguindo em minha direção em agonia, o lugar foi tomado pela equipe de resgate e agentes do FBI e o semblante calmo do rapaz que pôs um fim nesse tormento se esvaiu rapidamente. 
Kathleen me abraçou cuidadosamente quando finalmente desataram o nó rude da corda, enfim pude sentir o toque gentil e caloroso após tanta tortura. 
Os uchihas estão livres, eu estou livre. 
Seus profundos olhos avermelhados foram apagados, Kiyomi teve um final trágico como consequência de seguir os atos errôneos de seu pai cruel, ela se foi e levou consigo toda maldade que aplicou durante nós por todo esse tempo. 

 

O inferno finalmente acabou! 


Notas Finais


O MOMENTO MAIS ESPERADO POR TODOS FINALMENTE CHEGOU!
Confesso que estava mesmo ansiosa por isso, adorei o desenvolvimento dessa personagem e o seu fim creio que fora um fim justo, afinal o fim de sua vida tornou-se o mesmo no qual ela planejou para Sakura. Seu plano agiu contra ela mesmo, enfim podemos voltar a desfrutar a história dos casaiszinhos sem o pesar da tristeza.


Ah, eu espero que vocês tenham gostado, obrigada por lerem até aqui e até o próximo capítuloooooo! 🥺🥺💜💜💜💜💜💜💜


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