História Os Marotos (Livro 1) - A tão aguardada carta

(P.O.V. James)

(27/03/1971)

Assim que acordei fui diretamente para frente do espelho, com minha empolgação à mil. Certo, era sim meu costume acordar de bom humor, mas a questão é que hoje era diferente... Hoje era um dia especial! Excepcional! Finalmente havia chegado, meu tão esperado aniversário de onze anos! Para os trouxas aquela idade poderia até não representar nada, mas para os bruxos...

- Filho, desça aqui, chegou uma surpresa pra você – a voz de minha mãe surgiu em meus ouvidos, vinda do andar de baixo.

Desci o mais depressa que pude a enorme escadaria, e, assim que cheguei a sala de estar, encontrei minha mãe com os olhos marejados, mas um enorme sorriso lhe preenchia o rosto.

Ao seu lado estava meu pai com a carta – tão aguardada – em mãos.

- Algo chegou pra você. – Ele sorriu e estendeu-a. – Parabéns, querido, tô muito orgulhoso de você.

A felicidade quase me fez pular de um lado para o outro, mas me controlei e, com as mãos trêmulas, peguei a carta. Fiquei paralisado por alguns minutos, sem conseguir tirar os olhos do que estava agora comigo.

Respirei fundo e recobrei meus sentidos, abrindo-a.

"Prezado James Fleamont Potter,

Temos o prazer de informar que o senhor foi aceito na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.

Os alunos serão obrigados a comunicar a Câmara de Recepção na chegada, nas datas que serão devidamente avisadas.

Por favor, certifique-se de que a maior atenção seja prestada à lista de materiais anexada junto a esta carta.

Estamos muito ansiosos para receber você como parte da nova geração da herança de Hogwarts.

Atenciosamente,

Professora McGonagall"

Tive que ler a carta duas vezes para ter certeza de que tudo era real, e não um sonho fantasioso. Eu sabia que entraria? Sim, mas estar com ela em mãos... aquilo era uma coisa completamente diferente.

- Quando vamos ir no Beco Diagonal comprar os meus materiais? – A animação explodia em meu peito ao perguntar.

- Vamos aproveitar que amanhã é Domingo e já vamos comprar – falou meu pai, quase tão animado quanto eu.

Continua no próximo capítulo...