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História Marceline Scott e a era da Serpente - Dias de momentos ruins parte 2


Escrita por: BellaB666

Notas do Autor


Oii gente, só vim avisar que na fic Voldemort tem o físico de antes das Horcrux, portanto ele não as fez. Um beijo e aproveitem o cap❤

Capítulo 113 - Dias de momentos ruins parte 2


Fanfic / Fanfiction Marceline Scott e a era da Serpente - Dias de momentos ruins parte 2

Seu olhar obscuro era o parceiro ideal para seu sorriso cínico e confiante, aquele que se encontrava apenas alguns passos da garota a observava caida ao chão úmido enquanto lançava ao tal seu olhar mais desconfiado. O silêncio era denso, ambos não deixavam de se encarar, talvez na tentativa de ler a mente um do outro que eram tão bem protegidas pelo bem da oclumencia, nenhum podia realmente saber o que o outro pretendia fazer brevemente, mas Marceline sabia que o próximo passo seria dado pelo bruxo das trevas a sua frente. 

- Assustada prima? - pergunta o rapaz de semblante sério e um tom de voz rouco e calmo, paciente e cauteloso. Marceline não respondeu, nem se quer ousou se mover, apenas continuou a encara-lo - espero que não seja de mim, é claro! - ele da um passo a frente pisando sob os galhos e folhas secas caídas das árvores. Marceline se move para atrás, mesmo ainda no chão. Notando o recuar da mais nova, Tom fica imóvel, mas não ousa remover seu olhar do dela - Que terrível o que ousaram fazer com você, aqueles lobos, deveriam te entender, afinal todos fomos perseguidos por injusta causa!

- Fomos? - a mais nova questiona ao notar a auto-inclusão do outro na própria frase.

- Á pessoas que não compreendem o nosso poder! - Tom ergue levemente sua mão para o alcance de Marceline. A garota hesita, mas não viu outra opção a não ser aceitar o gesto de falsa gentileza do outro.

Marceline ergueu-se do chão e fica frente a frente com aquele cuja o sangue era ligado ao seu. Enquanto a mais nova procurava um meio de regular sua respiração, o outro permanece calmo e observa cada detalhe de sua prima tão amedrontada. Tom tinha o semblante indecifrável, era mais alto do que a outra e seus trejeitos não possuíam carisma algum, Tom sabia que era intimidador e sabia que sua prima se sentia intimidada com sua presença neste momento.

- O que você quer de mim? - a mais nova ousa questionar mesmo se sentindo insegura assim como seu tom de voz. O mais velho demora a se pronunciar, segue a observar para que por fim volte seu olhar vazio para seu arredor. 

- Damos uma volta, e responderei seus questionamentos! - foi tudo o que Tom disse antes que iniciasse seu andar por entre o bosque escuro que tinha como iluminação somente a luz do luar, ele era acompanhado pela prima ao seu lado que seguia acanhada e permanecia focada em manter seu olhar somente em frente enquanto sentia a aura perigosa do homem ao seu lado, tão próximo a si, fazendo com que seus braços rosassem uma vez lá que outra.

- Que lugar encantador este na qual você vive, mas um tanto barulhento comparado a mansão Sonserina! - Tom faz questão de deixar claro que sabia exatamente onde Marceline morava ou morou, assim como em breve deixaria bem claro que também estava ciente de cada passo dado pela mesma. - Pensei que fosse recusar a proposta de seu... Pai, sobre vir morar com ele! - Tom possuiu um tom de desdém ao falar a palavra Pai, mas a garota permanecia em silêncio, somente focando seu olhar ao que vinha pela frente na mata. - A mansão me pareceu mais digna de uma herdeira de Salazar, não concorda?

- O que quer de mim Tom? - a garota torna a questionar.

- Sabe eu não tive a mesma sorte que você, ambos podemos ser bastardos, mas somente você teve a sorte de possuir sangue puro. - ele ignora o questionamento da outra -  Mesmo sendo uma cria de lobisomem, você ainda é filha de ambos bruxos com linhagens sem contaminação trouxa. Embora não tenha interferência em seu sangue, mas ouve no meu quando minha mãe decidiu fugir com um verme como meu progenitor! 

- Você é um mestiço? - pediu a confirmação de sua teoria a assustada criatura.

- Gosto de pensar que meu sangue se purificou quando matei aqueles que seriam, de maneira asquerosa, chamados de meu pai e avós! - o rapaz falava com convicção junto ao seu olhar insano. - Porém não escapei de toda esta impureza, afinal fui batizado com o nome daquele verme asqueroso. Então de agora em diante, assim como muitos, você terá a obrigação de me chamar de Voldemort em todas as ocasiões em que nos encontramos ou quando dirigir a palavra a mim por cartas, isso enquanto não sentir íntima o suficiente de mim para chamar-me de primo e me incluir como é devido em seus status familiar!

- O que te faz pensar que irei te considerar minha família algum dia? - Marceline pergunta rouca e desdenhosa.

- Temos sangue Slytherin a correr pelas nossas veias, Marceline, e pretendo me fazer mais presente em sua vida, afinal, nossa linhagem está praticamente extinta, nosso tio Morfino é o mais velho membro ainda vivo de nossa linhagem, mas considerando seu estado mental junto a sua eterna estadia em Azkaban, creio que a salvação de nossa rara pureza e nobreza de sangue esteja em nossas mãos ainda jovens! - um incômodo silêncio surgiu após o final da fala de Tom, Marceline ainda tremula, sentia um frio terrível enquanto observava seus pés antes de tornar a questionar.

- O que você quer de mim? 

- O que eu quero de você? - ele para e fica de frente para a prima - Eu quero sua eterna lealdade, seu poder... E até mesmo você ao meu lado em está nobre causa que é a purificação do mundo bruxo, e somente bruxo! - havia trevas evidentes em seu olhar ao falar tão confiante sobre seu modo de pensar e agir. - Como meu braço direito, juntos iríamos dominar o mundo onde bruxos são puros e livres, onde nós seríamos o maior exemplo de poder, os maiorais, os eternos, ninguém seria páreo para a nossa grandeza!

- Deduzo eu que você sabe muito sobre mim, sei que tem me observado, portanto imagino que esteja ciente o triste fato que me ronda que é ser uma canalizadora, portanto não sou poderosa o suficiente para uma dominação global como você pretende! - a voz da outra seguia rouca, mas sua confiança e ousadia voltava a estar expressa em seu habitual confiante tom de voz.

- Pobre priminha, o que as pessoas fizeram você acreditar? Que não é capaz de estar em um trono, com uma coroa e estando a sima de todos neste mundo? Você é muito mais do que pensa, é uma princesa, uma guerreira, uma influente agora. Se você se juntar a mim vai poder ter pessoas como Angelic Gryffindor se curvando diante a seus pés, você Marceline tem um poder da qual eu não tenho, mas eu também tenho um poder que sei que você vai gostar de ter. - Marceline ouvia atentamente, Dumbledore já havia lhe avisado sobre as possíveis tentativas de manipular a mente da garota que Tom pretendia fazer, estava disposta a ouvir, queria tirar algo útil de seu primo para que pudesse informar a Dumbledore sobre os planos do inimigo, se tinha alguém que poderia acabar com as más intenções de seu primo, era seu adorado professor e diretor Albus Dumbledore, mas Marceline tinha de confessar, a proposta que Tom a fez a seguir a tentava mais do que o esperado. - Posso tirar o tormento da dor de ser uma loba, posso fazer você estar no controle e não ela, não terá seu desejo de matar, aqueles que você ama estarão seguros, poderá fazer parte em paz de Carvalho Branco! 

- Não! Isso é impossível.... - ela balançava a cabeça em negação compulsivamente com seus olhos arregalados.

- Para bruxos grandiosos como nós, nada é impossivel. A um feitiço muito antigo, pelo qual eu e poucos vivos possuem conhecimento, um feitiço que pode fazer com que seu lobo só se apresente em sua ordem, em seu controle e sem dor!

Como aquilo soava tentador, estar no controle sobre sua loba interior, não sentir uma fome intensa pelo sangue daqueles que a feriram, ter a mínima paz de antes, dar paz e sossego a seu pai que a esta hora já devia de estar a acalmar o povo que queria a cabeça de sua filha. Poderia Marceline, uma mera filha de Deus, não imune ao tentador pecado da ambição, recusar ima proposta como aquela? A de estar no controle, dando paz a seu pai?

- Una-se a mim Marceline, e estarei disposto a acabar com sua dor, mas somente se você declarar obediência e lealdade a mim e somente a mim!


O caminho para de volta a Carvalho Branco foi mais longo do que a ida, cansada e com uma terrível dor de cabeça, uma um tanto desnorteada Marceline arrastava seu tornozelo esquerdo torcido enquanto em sua mente a proposta de seu primo se seguia como sendo tentadora. Não aguentava mais recordar da dor de uma transformação dentro de uma cela no celeiro de seu pai, não aguentava ser taxada de aberração, ser um perigo para pessoas inocentes e lembrar que já havia derramado sangue por não ter controle do seu lobo doente e sedento por sangue que estava junto a ela mesmo que em noites e dias comuns. Marceline estava com a mente esgotada, insana com certeza, e o corpo cansado de lutar contra seus sentimentos obscuros. Ela sabia que se unir a Voldemort, como ela devia o chamar, a tornaria uma pessoa ruim, pois seus ideias eram de um ditador sanguinário como qualquer outro bruxo das trevas, mas será que ela mesmo de antes de tomar a decisão de se unir a uma causa genosida, não poderia ser considerada uma má pessoa?

Pelos céus - sua irracionalidade falava - matei minha própria mãe por razões óbvias e que compreendo, estava lúcida ao cometer tal ato, pois eu quis dar um fim em sua vida! Enganei dois garotos que me amavam por luxúria minha! Não sou a mocinha aqui, é óbvio para mim que todos me odeiam, "uma aberração" eles dizem, minha mãe estava certa, eu deveria estar morta, reduzida a vermes como ela está! É evidente que não sou bem vinda, pra que continuar então? Talvez meu egoísmo me salve então! Riddle é a resposta!

"Mas você não concorda com a causa pelo qual luta Riddle" - o pouco de sanidade a lembrava.

Ele me fará poderosa, poderei controlar meu lobo, serei a única a me transformar quando quiser da minha raça, serei ainda mais forte, sem ser mais taxada de fraca! Posso não concordar com os métodos e causas de Riddle, mas tenho de confessar, a liberdade bruxa me é uma idéia maravilhosa, uma causa que concordo em lutar, nunca concordei com esse opressor modo de viver para nós bruxos, os trouxas não sabem governar, mas eu saberei! Jamais serei a fraca, vou ser a rainha!

"Ele te matará antes que possa sentar ao trono como rainha"

Não se eu o matar primeiro!



Notas Finais


E aí gente? Dps dessa a Marceline é a heroína ou a vilã?


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