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História Marceline Scott e a era da Serpente - Contos de um prisioneiro


Escrita por: BellaB666

Notas do Autor


Hello pessoal, hj o cap vai ser sobre os fundadores de Hogwarts, mas a história contada aqui vai ser diferente da JK, mas espero que gostem mesmo assim! Bjs e boa leitura

Capítulo 40 - Contos de um prisioneiro


Fanfic / Fanfiction Marceline Scott e a era da Serpente - Contos de um prisioneiro

( POV Regulus )

Após o desmaio de Marceline, a peguei no colo em desespero e a levei para meu quarto a deitando em minha cama, depois, voltei para pegar a caixa que estava com ela. 

- Marce - A chamei quando me ajoelhei ao lado da cama enquanto segurava sua mão fria - Por favor meu amor acorde, preciso de você! 

Depois de um tempo assim, ela acordou, zonza ela perguntou por Dagon e a caixa. Deduzi que Dagon fosse a serpente que me encarava para que não fizesse mal a Marce. 

- Calma, não faça esforço, precisa descansar! - pedi deitando Marce novamente na cama.

- Preciso falar com você antes! 

- Estarei aqui quando acordar novamente, prometo,mas você está fraca agora, descançe! 

Marceline voltou a dormir e eu permaneci ao seu lado.

( POV Marceline )

Quando acordei novamente, Regulus olhava para o nada pensando em algo, ele estava na cama comigo, e eu havia dormido em seu peito o abraçando forte, já não estava mais tão frio quanto antes, o corpo de Regulus me aquecia, ele havia retirado parte do meu uniforme molhado, os sapatos e a capa, ele estava tão charmoso descabelado, seria péssimo atrapalhar aquele momento, mas era nessessario.

- Regs! - O chamei erguendo a cabeça e ele me olhando amoroso e apaixonado como sempre

- Marce, esta melhor? O que aconteceu pra você ficar assim meu amor?

- Regs! - falei em meio a lágrimas, o abracei e comecei a chorar em seus braços, Regulus me abraçava acolhedor tentando me acalmar, mas não consegui segurar as lágrimas.

- Por favor não chore, não gosto de vê-la assim, me parte o coração!

- Mas você não entende... - o olhei nos olhos com os meus em lágrimas -Eu vou ser odiada por todos, eu me odeio!

- Por? 

- Sou descendente dele Regulus, eu sou a herdeira perdida! - Regulus olhou para baixo, algo nele não demonstrava surpresa.

- Eu sei, descobri isso hoje mais sedo!

- Como?

- Seu colar, ele é o verdadeiro colar Slytherin, aquele que vimos no museu era uma imitação, eu descobri coisas que me levaram a crer que você é o que me diz ser agora, mase pergunto, como soube?

- Encontrei a câmara Secreta, aquela das lendas de Mcgonagall, descobri qual o monstro que lá habita e encontrei o Diário de Salazar Slytherin!

- Aquela caixa ali na mesa que estava com você, esta com o Diário que você fala, você o leu?

- Não tive coragem!

- Mas a de ter! Tem coisas lá Marce que talvez seja muito importante!

- Mas do que adianta ler coisas de um louco, um bruxo insano e preconceituoso como Slytherin? 

- Só iremos descobrir se lermos! 

Regulus então levantou e foi até a caixa, a abriu e pegou o Diário, sentou-se novamente ao meu lado e começou a ler.  

São exatamente, 00:07, eu e meus irmãos estamos presos neste calabouço imundo, criado para pessoas como nós, como viemos parar aqui? Uma longa história, mas creio ter tempo antes dos guardas chegarem. Meu nome é Salazar, tenho no momento 20 anos, tenho ao todo três irmãos, duas raparigas e um sujeitinho metido que me engasgo ao chama-lo de irmão. Este de quem falo, é meu irmão mais velho, Godric, um rapaz de 25 anos que além de imprudente é um sujeito irritante a olhos superiores como os meus. Minha primeira irmã, Rowena, é uma mulher admirável, apenas três anos mais velha que eu, Ro é a irmã que mais me entende, somos os mais parecidos, ambos de cabelo negro, inteligentes, astutos e prezamos uma boa leitura. Rowena fora fruto, do segundo casamento de minha mãe, que após perder o pai de Godric para a guerra, casou-se de novo com um bruxo bibliotecário.

Após três anos, eu nasci, mas dois anos depois veio a caçula, Helga, minha irmã doce que foi fruto do terceiro casamento de nossa mãe depois de perder seu segundo marido para a forca, após ter sido descoberto pelos humanos fazendo magia. Helga era filha de um padre que pregava paz em tempos tão difíceis como os que passamos ainda nesta caça as bruxas. Helga herdou do pai os cabelos loiros e a bondade inacabável, e mesmo possuindo atualmente quase 19 anos, Helga possuía muito de sua inocência.

Quando eu e meus irmãos viramos adultos oficialmente, resolvemos morar juntos em uma vila trouxa, já que o mundo Bruxo ainda não estava pronto para abrigar bilhões de bruxos sem que os trouxas nos descobrissemPor conta disso, eu e meus irmãos acabamos por arrumar empregos normais no vilarejo, para disfarçar nossas diferenças. Godric era o ferreiro mais bem quisto na vila, o próprio rei exigia que o armamento das tropas fossem feitos pelas mãos de Godric. Helga é a costureira particular da rainha, Helga era tão boa que a rainha exigiu que ela só criasse vestidos para ela, para que a rainha tivesse os mais únicos vestidos. Eu era o melhor médico da regiao, cuidei de guerreiros feridos, lordes doentes e aldeoes leprosos, junto de Rowena que participava dos partos de crianças da realeza e de meras raparigas moradoras da aldeia.

Mas infelizmente, nossa vida modesta teve de ser intervida, pois após o padeiro da vila ver Helga fazendo magia quando se achava sozinha, o velho gordo e manco foi imediatamente contar ao general das tropas reais sobre bruxaria em nossa família,  o que não era mentira. Sem negar nossas raízes, fomos presos e trazidos para cá neste calabouço, onde meu irmão tenta encansavelmente se desprender das correntes que sugam nossa magia, enquanto minhas irmãs abraçadas observam ele se ferir mais enquanto eu escrevo neste antigo caderno cuja fora o único objeto que pude trazer para este lugar desprezível, onde ratos passam entre outros prisioneiros que aparentam estar aqui a anos, passando fome frio e sofrendo de doenças transmitidas por tais ratos que se alimentavam da imundice dos alojados aqui neste inferno que era amargamente observado por urubus e corvos que entravam pelo telhado quebrado em busca de mortos. 

Estou aqui com meus irmãos a duas semanas, não fazemos nada além de observar a melancolia e a decadência do lugar, cuja a única luz pura de amor e esperança é nossa irmã Helga que relembra tempo luminosos, de céus azuis, sol quente e brilhante, grama verde e árvores vivas, um rio com águas limpas e gélidas, sorrisos em nossos rostos ao ver as travessuras de nosso irmão, que se atirava sobre nós após um dia cansativo enquanto ríamos deitados na grama conversando sobre como era bom ser livre, mesmo que ainda não fossemos.

         Continua...

 



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