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História Marceline Scott e a era da Serpente - O Baile: Parte 2


Escrita por: BellaB666

Capítulo 89 - O Baile: Parte 2


Fanfic / Fanfiction Marceline Scott e a era da Serpente - O Baile: Parte 2

( POV Severus )

Era possível ver Marceline ir de um lado para o outro, já estava surgindo comentários sobre Marceline estar uma hora com um Black e outra hora com outro, os coxixos eram evidentes quando ela passava, mas conhecendo o povo de Hogwarts não iria passar disto. Andei pelo salão e conversei com aqueles que viam até mim, logo percebi um olhar maroto para Marceline quando ela passou pela milésima vez a caminho de outro Black.

- Veja bem o que vai fazer Angelic! - comentei me aproximando da loira que possuia um olhar perverso.

- sua amiga é quem deveria tomar cuidado, ela está sendo muito indiscreta, seria muito ruim se chegasse nos ouvidos dos Black o que ela está fazendo! - ela me olhou logo tomando um gole de champanhe.

- Se fizer algo que prejudique Marceline pode se considerar uma pessoa morta!

- E quem vai me matar? Você? Não tem coragem, é um covarde! - a encarei irritado - Mas não se preocupe, eu não direi nada, até porque ninguém acreditaria em mim já que aparentemente eu abusei no meu último ato contra sua amiguinha, mas vou aguardar ansiosa o dia em que os Black vai abandona-la, alguém tem que abrir a boca afinal. 

Ela deu as costas e seguiu para conversar com seus amigos herdeiros que também comentavam sobre Marceline, por ela see uma herdeira ela tinha que tomar mais cuidado, mas estou começando achar que já era tarde. Olhei para o lado preocupado e me deparei com Narcisa que estava tomando uma taça de champanhe, ela era tão linda e estava sozinha finalmente o que me dava chance de ir conversar com ela, quando dei um passo na sua direção vi Malfoy se aproximando dela e recuei.

( POV Narcisa )

- O que você quer? - falei ao notar a aproximação do loiro.

- Só queria dizer que esta linda!

- Me informe de algo que não sei! - já estava farta deste único elogio. Realmente, será que eu sou apenas isso? 

- Será que poderia me perdoar? - bufei, aquilo só podia ser brincadeira - Narcisa já faz tanto tempo, e admito que foi fraqueza minha e me arrependo!

- Não você não se arrepende, seu pai está querendo que você tente comigo outra vez só porque minha mãe está furiosa com o nosso término de namoro que unidos is Black dos Malfoy, se pede desculpas agora não é porque me ama e está arrependido, é porque é um pau mandado do papai!

- Você não tem o direito de falar assim comigo! - ele pareceu furioso - Se não voltar comigo não terá nenhuma outra opção de vida, os herdeiros principais da fortuna Black são Sirius e Belatrix, você e Regulus só ficam com uma pequena parte o resto é com vocês, e diferente de Regulus você não tem nenhum talento para se sustentar, é só um rostinho bonito sem nada de interessante para proporcionar, ou casa ou cai na miséria e eu sou a sua única opção então pense bem antes de ser tão mal criada! - ele foi embora 

Suas palavras me feriram de forma forte, acabando com todo orgulho e dignidade que eu tinha, será possível que meu destino seja apenas uma destas opções? Ou me caso com Malfoy e tenho uma vida infeliz onde sou menosprezado por ele ou vivo na miséria onde nem beleza terei mais! 

- Este é meu futuro? - me perguntei baixinho deixando algumas lagrimas cairem - infelicidade? - recuando aos poucos acabei saindo correndo para fora da festa e ao chegar em um corredor vazio me sentei em um banco de pedra e comecei a chorar, eu já estava infeliz demais, será que só pioraria?

O sentimento de melancolia era forte, uma dor forte no peito surgiu, chorar já não era um alívio é sim um tormento, minha cabeça martelava e tudo que eu queria era gritar, mas eu sabia que não seria ouvida, quem me salvaria? Minha mãe que me menospreza? Minha irmã que me enoja? Ou a irmã que parece esquecer da minha existência quando foi embora fugida do mal da nossa família? Meu pai que é quase tão infeliz quanto eu? Ninguém iria me ouvir suplicar por ajuda, eu estava caindo em depressão e a agonia de não saber o que fazer era forte, eu já estava ficando fraca.

Sinto a brisa do vento me arrepiar, olho para frente e noto no fim do corredor uma larga janela onde a luz do luar adentra, seco minhas lágrimas e lentamente me guio até a janela com um pensamento de eliminar esta dor que me consome. Eliminar esta dor que me faz questionar minha utilidade, que me faz me sentir insuficiente, me consome em profunda tristeza e me faz tremer de desespero, que me força a fingir que esta tudo bem para não ter que chorar ao explicar minha dor a pessoas que nem ao menos se importam. Dor que ninguém deveria sentir e que me obriga a ficar calada para não me expressar para quem já tem problemas de mais. Talvez minha utilidade seja dar um fim a esta dor, talvez aja paz afinal.

Quando me inclino na janela posso sentir a brisa bater em meus cabelos os fazendo voar assim como meu vestido. Será que eu também poderia voar? Ser livre como os pássaros? Sorrio ao ver a lua e olhando para ela me inclino e deixo meu corpo cansado cair.

- NÃO! - alguém grita e me agarra pela cintura me fazendo cair para trás ao em vez do contrário.

( POV Autora )

Narcisa cai em desespero, quando seu corpo encontra o de Severus que vai ao chão junto de Narcisa em um abraço apertado dado pelo próprio que temia que a loira atentasse contra si mesma. Narcisa recomeça a chorar, suas lágrimas escorriam mais e mais molhando o peito do jovem que tremia tanto quanto ela. Severus estava em choque, nunca imaginou que a amiga fosse capaz de tal loucura, ele a abraçava forte enquanto ela em pânico parecia não querer parar de chorar, ela estava fria e tremia tanto que isso assustou Severus que não teve outra escolha se não leva-la até a enfermaria.

O jovem Snape a pegou no colo e andou meio cambaleando enquanto Narcisa puxava o ar sem conseguir respirar de tão em choque que estava. Ele anda o mais rápido que pode e sente um grande alívio quando vê Dumbledore.

- O que aconteceu? - pergunta Dumbleore correndo até Severus.

- E-ela tentou... Tentou se matar - ele tremia - po-por favor ajudi-a!

- Vamos leva-la até madame Ponfrey e quero que me conte isso direito! 

Madame Ponfrey estava sentada com os pés para sima de um banquinho saboreando uma laranja quando ouve o estrondo da porta da enfermaria ser aberta e Dumbledore entrar junto a Severus com Natcisa em seus braços aos prantos.

- O que ouve? - ela pergunta em um susto.

- Ajude ela por favor, está em pânico, quase conseguiu se atirar da janela! -  Severus explica atordoado.

- Pelas barbas de Merlin! - esbraveja Ponfrey e corre para pegar um frasco enquanto Narcisa mal consegue respirar em meio a tanto choro e desespero.

- Rápido senhora! - pede Dumbledore enquanto observa a situação de Narcisa que tenta ser acalmada por Severus que alisa sua testa e fala baixinho que tudo ficara bem e que ela tinha que se acalmar.

  Madame Ponfrey volta correndo e com um frasco com um líquido rosado em mãos.

- Professor Dumbledore ajude-me a faze-la beber!

Dumbledore força com suas mãos a mandíbula de Narcisa a fazendo abrir e rapidamente Madame Ponfrey derrama o líquido garganta a baixo de Narcisa que tem sua boca fechada e após engolir todo o líquido tosse e sua respiração começa a diminuir rapidamente, seu coração volta a bater normalmente e após um leve suspiro ela fecha os olhos e adormece mais calma com seus tremores seçando aos poucos. 

- Ela ainda está fria! - comenta Severus ao pegar em sua mão suada e fria.

- Isso já vai passar, cuidaremos dela, mas preciso que conte o que ouve para que possamos ajudar - diz Dumbledore calmo.

Severus o olha e ascenti com a cabeça e lhe conta o que aconteceu. Dumbledore entende e calmo como de costume ele informa Severus que vai conversar com Narcisa antes de tomar qualquer decisão e pede que ele volte para seus aposentos e descance, mas que por hora não fale com ninguém sobre o ocorrido, que Narcisa precisava de sossego agora e não de uma multidão em sua volta a questionando e a atordoando. Severus concorda, mas antes de ir para seu quarto ele vai até Narcisa que adormecida não percebe sua chegada.

- Por favor fique bem! - ele choraminga antes de lhe dar um demorado beijo na testa fria de Narcisa.






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