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História Marceline Scott e a era da Serpente - Professor Dumbledore


Escrita por: BellaB666

Notas do Autor


Oii pessoal vcs tbm viram o trailer do segundo ep de marotos uma história? Mano eu amei ta perfeito.❤ bjs e Boa leitura

Capítulo 93 - Professor Dumbledore


Fanfic / Fanfiction Marceline Scott e a era da Serpente - Professor Dumbledore

( POV Autora )

Não era novidade para os alunos de Hogwarts que o diretor estava diferente. Todos estavam sempre acostumados com um Dumbledore alegre e sempre presente alem de ótimo conselheiro, mas já fazia tempo que o professor não estava sendo o mesmo. Mcgonagall estava preocupada com a saúde de seu amigo e isso era bem evidente, o professor andava atordoado e com cara de quem já não tinha mais tão boas noites de sono quanto antes dos atuais acontecimentos.

Desde o ataque ao torneio em Hogwarts que Dumbledore estava diferente, aumentou parte da segurança na escola e pensava em aumentar ainda mais no próximo ano letivo. Era evidente para ele a preocupação dos alunos quanto a ele e isso o deixava ainda mais preocupado com seus queridos alunos. Albus se encontrava em sua sala, sentado atrás da mesa que era ocupada por inúmeras cartas por abrir e jornais com a manchete sobre os ataques que ficaram frequentes está semana.

O homem de aparência cansada observava a sua frente sua tão querida fênix Fawkes que tão jovem e bela estava empuleirada observando seu dono preocupada. O professor olhou para o lado em sua mesa e notou uma xícara de chá ainda intacta, mas fria, Albus não conseguia tomar seu chá, pois sua ansiedade o atormentava impedindo de fazer qualquer coisa. Ele estava atordoado demais e sua cabeça doía o castigando por seu pensamento diário de culpa. 

Um som suave de batidas foi ouvido pelo professor que saiu de seus pensamentos sofridos para voltar a sua sala onde alguém batera em sua porta.

- Entre! - o professor pediu e mesmo afligido e exaurido ele conseguiu abrir um sorriso sincero ao ver o tão familiar rosto de Marceline - Senhorita Scott! Mas que surpresa agradavel, venha sente-se!

- Obrigado Sr! - a morena agradece com um sorriso benigno no rosto enquanto se aproxima da mesa do diretor.

- Espero que não tenha vindo aqui por causa de Algum desentendimento com algum colega ou professor! - Dumbledore sempre esteve a par sobre os problemas de atrasos e sociáveis de Marceline. - Aceita um suco? sei que não é chegada a chás.

- Venho tanto aqui que já está acostumado e ja entende sobre meus gostos tanto assim? - eles riem - obrigada, mas não!

- De fato estou acostumado com sua presença aqui... - Dumbledore é interrompido por Fawkes que voa até a mesa bicando levemente as mãos de Marceline que retribui com um carinho em sua cabeça - e aparentemente Fawkes também, mas temo que isso não seja não bom quanto deveria!

- Não se preocupe professor, não vim aqui por conta de algum feito ruim, vim porque não só eu, mas os demais alunos de Hogwarts estao preocupados com o Sr!

- Fico lisonjeado, mas não tem com que se preocupar, tirando a velhice que está a se achegar eu estou ótimo!  - Marceline encara o professor com um olhar afetivo.

- Sem querer insultar o Sr professor, mas o sr foi agora um péssimo mentiroso, sinto lhe informar que as olheiras e o olhar cansado o entregaram! - ouve uma pausa em silêncio, Dumbledore respirou fundo refletindo sobre o que responder - Tudo bem professor, não é pecado se cansar as vezes, mas não negue isso, o Sr é de minha parte um grande amigo e um exemplo de pessoa... - Dumbledore sorri acolhedor - Sempre foi bom pra mim, me consolou quando meu pai morreu e se não fosse o Sr eu já teria sido expulsa de Hogwarts a muito tempo, o Sr me salvou de enrascadas sem eu ao menos merecer. O Sr é importante pra mim professor e para muitos em Hogwarts!

As palavras de Marceline apertaram o peito de Albus, aquela a sua frente era uma de suas melhores alunas, e a mais importante delas, Marceline não sabia, mas Dumbledore a conhecia desde seu nascimento, a pegou nos braços e observou uma diferença que ela tinha que se destacava dos outros bebês, seus olhos. Tais olhos que agora eram sempre castanhos antes eram de todas as cores, seus sentimentos revelados em apenas um olhar com a mudança de cores. Ele possuía afeto pela garota muito antes de sua chegada a Hogwarts, tantas foram as vezes que Dumbledore livrou Marceline de ser expulsa de Hogwarts por ser uma criança impulsiva, mas que agora era quase uma mulher adulta e tão independente, fora injusto diversas vezes em prol de defender a senhorita Scott e tudo valera a pena, pois aqui está o resultado de seus esforços, uma amiga, quase uma filha, a se preocupar com um homem que talvez não merecesse tanto.

- Confesso me emocionar com suas palavras e atitudes de afeto tal qual comigo, mas não há o que você fazer minha querida!

- Ao menos posso ser um ombro amigo disposto a sustentar seus lamentos e angústias? Deixe-me ser portadora de seu desabafo, sempre fui boa ouvinte coisa que aprendi com você! - ela sorri amável.

Dumbledore hesita, mas precisa daquilo, mas controlaria o que contar, Marceline já tinha problemas demais para uma adolescente e Dumbledore sabia disso.

- Acontece minha querida que este bruxo das trevas que agora está a ficar famoso com seus ataques frequentes já foi meu aluno... - o professor sentiu um alívio no peito, minimo, mas sentiu. Hesitou porém continuou - Seu nome é Tom Riddle e foi de muitos professores o melhor aluno, por um tempo pensei que ele fosse somente um garoto problemático, quando o conheci ele vivia em um orfanato trouxa e por isso presumi que seus problemas vinham da falta de afeto já que era tão diferente das outras crianças. Mas logo percebi que o menino isolado, não se tornara, mas sempre fora um rapaz ruim. E eu não fiz nada para impedir que ele fizesse as coisas horrendas que faz.

- Mas o Sr não podia fazer nada, professor o Sr cuida já de muitos alunos, ele não ficou assim por falta de afeto seu, tenho certeza que não poderia ter evitado tal situação!

- De fato, o conhecendo agora, descobri que não podia ter feito nada, mesmo tendo afeto aquele garoto não mudaria seus objetivos, mas ainda sim não deixo de me culpar, eu o trouxe pra Hogwarts e fui responsável pelo diretor da época em instrui-lo, mas na época eu tinha tantas coisas na cabeça que...

- O sr se sente responsável por ele! - Dumbledore ascente com a cabeça mais exausto - Mas Não deve, o Sr devia estar com um problema maior do que Tom Riddle na cabeça, não podia imaginar que aquele garoto de tornaria algo assim!

- Na época eu havia acabado de lutar contra Grindewald, eu estava mais morto do que vivo por dentro! - ele desviou seu olhar dos de Marceline quando sentiu seus olhos enxergarem ao lembrar do último dia que vira o maior bruxo das trevas a sua frente, Tom lembrava Albus de Grindewald e temia que ele se tornace o que o derrotado bruxo das trevas foi um dia.

- Lutar contra alguém tão poderoso quanto Grindewald com certeza fora um degaste e tanto para o Sr, físico e emocional, estava cansado professor precisava se cuidar, não foi egoísta... - Marceline pega na não do professor que volta a olha-la - Não foi sua culpa professor, entendeu? Por favor não se tormente com tais pensamentos, não gosto de ver o único exemplo de pai que eu tenho tão mal, não gostaria que nada o acontecesse! - E foi então que Dumbledore sentiu sua força voltar, ao ver uma lágrima de preocupação e carinho cair do olho de Marceline que Dumbledore teve certeza que se não tivesse enfeitiçado, estariam azuis como o céu demonstrando sua tristeza ao ver o professor assim.

- Obrigado por isso Marceline - Dumbledore aperta forte a mao de Marce - Não sabe o quão bem me fez agora suas palavras, prometo que tentarei parar de me atormentar com estes pensamentos, mas acho melhor você ir agora, não quero que chegue atrasada! - eles sorriem um para outro meios chorões. - Vá sim querida! 

- Promete estar no jantar está noite? - ela pergunta sem soltar a não de Albus.

- Dou minha palavra! 

Marceline sorri e solta a mao do seu adorado professor, se afasta depois de dar tchau a Fawkes e vai embora. Dumbledore solta uma respiração profunda tentando retirar o peso tenso do seu corpo, mas falha miseravelmente, olha para Fawkes e a acaricia vendo-a fechar os olhos com seu jesto e diz com orgulho.

- Nossa pequena guerreira cresceu!


  

 



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