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História Os momentos mais belos da vida (ao seu lado) - II. Adolescência: 14 anos de idade


Escrita por: UCNAMJOUT e RainbowTU

Notas do Autor


Voltamos!

A quem tá lendo, caso eu não tenha mencionado nas notas do primeiro capítulo, tenho que dizer que NamJin nessa fic são americanos, moram nos Estados Unidos e têm a mesma idade, tá? Se já mencionei, deixem de lado, mas se não, é isto ;)

Capítulo 4 - II. Adolescência: 14 anos de idade


Fanfic / Fanfiction Os momentos mais belos da vida (ao seu lado) - II. Adolescência: 14 anos de idade

Datas comemorativas eram especiais para Namjoon. Para ele, sempre era momento para celebrar algo importante, mesmo que a data em questão não correspondesse exatamente com a realidade. E foi assim que ele transformou o Dia dos Namorados num evento para celebrar a sua amizade com Seokjin.  

No começo Seokjin achou estranho, não quis levar isso adiante. Tomou um susto quando ganhou uma barra de chocolate suíço de Namjoon, quase deu um escândalo. Mas Namjoon explicou delicadamente sua intenção, e no ano seguinte, se tornou uma tradição trocarem pequenas lembranças nessa data. 

A primeira vez foi quando eles tinham doze anos. No ano anterior a isso os pais de Namjoon realmente se divorciaram, o que levou o garoto a inventar as mais diferentes formas de fazer com que a chama da amizade com Seokjin se mantivesse acesa. Não foi tão fácil, e ainda não era. Na época foram morar na casa da avó de Namjoon, e como ele previu, teve que mudar também de escola, devido à distância. Eles não tinham tanto tempo para se verem, mas acabaram por telefonarem todos os dias um para o outro, e escrever cartas sempre que tinham vontade. Seokjin era quem escrevia mais, pois tinha o dom da palavra. Namjoon costumava desenhar coisas para o amigo em troca, porque era o que sabia fazer de melhor.  

No ano atual o presente de Seokjin seria diferente. Nada de balas, chocolates, figurinhas ou desenhos mais elaborados. Namjoon agora tinha um trabalho de meio período, que lhe permitia não só ajudar em casa, como também comprar coisas variadas para si mesmo. Foi com esse dinheiro que ele conseguiu comprar uma pelúcia no próprio local de trabalho, que ele achava muito bonita. Se tratava de um coala azul, de olhinhos fechados, e era a coisa mais fofa depois de RJ, a alpaca que passava períodos distintos entre as casas dos dois amigos. A pelúcia era linda, e não teve como não comprar para presentear Seokjin. Assim, com o bichinho dentro de uma caixa, ele foi para a casa de Seokjin naquele dia dos namorados.  

— Oi, Namjoon! — A mãe de Seokjin, uma bela mulher cem por cento americana, abriu a porta, sorrindo. — Entre, querido. Seokjin está lá em cima, você sabe o caminho. 

— Obrigado, Sra. Kim — respondeu com educação, entrando e indo direto para as escadas. — Oi, Seokjung! — disse para o jovem que estava na sala, o irmão mais velho de Seokjin. 

— E aí! — Foi a resposta que Seokjung deu.

Em dois minutos Namjoon já estava no quarto de Seokjin, onde o pegou jogando videogame. 

— E aí, Joonie! — O garoto disse quando viu o outro na porta, através de seus óculos enormes.  

— Eu sou maior que você, não me chama de Joonie! — Sentou ao lado de Seokjin, no chão. — É Namjoon pra você. Melhor: "senhor Namjoon". 

— Idiota. 

— Valeu pelo elogio. — Namjoon riu, sendo seguido por Seokjin. — Você nunca se cansa disso? — perguntou ao observar a televisão.

— Parece que eu tô cansado? — Seokjin perguntou, sem mover um músculo. 

— Nem um pouco — Namjoon replicou, tentando entender o que se passava no jogo. — Sabe de uma coisa? Parece bem estúpido ficar colocando esse baixinho em risco só pra salvar a princesa. Quem garante que ela quer ser salva? Como você pode ter certeza de que é isso que ela quer, que ela não tá ali por vontade própria?

— Porque a história diz isso pra gente. — Seokjin estava absorto no jogo. — Ela foi sequestrada pelo vilão, e é dever do nosso herói salvá-la. Eu já te falei sobre isso.

— Não tem a menor graça.

— Não é pra ser engraçado, é pra ser desafiador, Joonie.

— Senhor Namjoon pra você. 

— Me bate então.

Namjoon sorriu, dando um belo tapa no ombro de Seokjin.  

— Ei, não de verdade! — Seokjin murmurou, dando um tapa forte na coxa de Namjoon. — Droga, eu perdi o jogo! — reclamou, largando o controle no chão. — Tá feliz agora? 

— Muito!

— Cara, eu te odeio tanto! — Seokjin deitou no chão, tirando os óculos e os colocando de novo. — Por que você tá aqui, hein? 

— Você esqueceu? — Namjoon perguntou ao esticar a caixa na direção de Seokjin. 

— Esqueci o quê? — O jovem de óculos se sentou, olhando o embrulho. — Que é isso?

— Ah, não… — Namjoon o olhou, preocupado. — Você esqueceu mesmo?

— É claro que não, seu bobo! — O rapaz riu. — Cê tinha que ter visto sua cara!

— Estúpido!

— E não somos todos? — Ainda ria. — Você arrumou algo bem grande dessa vez. Não tenho nada desse tamanho pra você.

— Não importa. Abre!

Seokjin anuiu, pegando a caixa e a abrindo rapidamente. Namjoon, por sua vez, estava ansioso, louco para ver a reação do amigo. Estava com medo de ele não gostar, afinal, já não era mais crianças para gostar de pelúcias.  

— Ah… Um ursinho? — Seokjin sorriu, olhando com atenção para o brinquedo. — Agora o RJ tem com quem conversar melhor, já que eu não falo mais tanto com ele.

— Gostou?

— Claro que sim! — Seokjin respondeu, acariciando o pelo do coala. — Que nome a gente vai dar pra ele?

— Não sei… — Namjoon disse, tentando pensar em algo. 

— Poderia ser… — O jovem começou a pensar sobre. — É menino ou menina?

— Não tem gênero. É um coala.

— Ok… — Seokjin se virou para Namjoon. — Que tal Khoa?

— Khoa?

— É… Porque é macio como khoa, e você sabe como eu gosto de khoa.

— Sei… — Seguiu olhando para Seokjin. — Que acha de Koya?

— Koya?

— Isso. Fica mais fofo.

— Tá bom, Koya então! — Seokjin abraçou a pelúcia. — Ah, e antes que eu esqueça, o seu presente tá em cima da minha mesa. Pega lá!

Namjoon se levantou num segundo, feliz por ter feito Seokjin feliz. Olhou para a mesa e viu, ao lado de RJ, um pacotinho bem bonito, e o pegou. Havia um bilhetinho nele, e ele estava quase lendo quando Seokjin gritou de onde estava. 

— Não é esse! Não lê isso!

Mas já era tarde. Namjoon leu na mesma hora que Seokjin gritou, viu o que estava escrito, a marca de batom cor de rosa no papel, e o nome grafado.  

— Quem é Sally?

— Ai, Joonie… — Seokjin já estava ao lado de Namjoon. — Uma amiga da escola. 

— Amiga?

— É.

— Uma amiga que te dá presente de dia dos namorados com direito a bilhete e marquinha de beijo?

— Bom… — Seokjin ficou todo vermelho. — Digamos que talvez… — sorriu, tímido. — Digamos que talvez ela queira ser mais que amiga…

— Ah…

— É, eu sei.

— E você? Também quer ser mais que amigo dela?

— Eu… Não sei.

— E quem é que sabe?

— Ei… — Seokjin se aproximou. — Cê tá brabo?

— Por que eu estaria?

— Sei lá. Você parece brabo.

— Não tô. — Namjoon sorriu, forçando ao máximo para parecer natural. — Então, cadê meu presente?

— Aqui.

Seokjin se sentiu aliviado, pegando o presente de Namjoon e o dando a ele. Era uma barra de chocolate branco, o preferido de Namjoon, e um cartão com uma foto deles impressa. Era o tipo de coisa que costumava fazer Namjoon feliz mas, daquela vez, não estava surtindo o mesmo efeito. E ele não estava entendendo por que, tão de repente estava, na verdade, se sentindo tão triste.


Notas Finais


Ih gente...

Khoa é um tipo de derivado de leite bastante usado na região da Índia e países mais próximos.

Obrigada a quem chegou aqui, e até o próximo! =D


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