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História Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 70. O bem sempre vence no final?


Escrita por: Sombra_da_Noite_666 e FPS1997

Capítulo 71 - 70. O bem sempre vence no final?


Fanfic / Fanfiction Os mutantes 3: consequências inesperadas parte 2 - 70. O bem sempre vence no final?

|ILHA DO ARRAIAL: SUPERFÍCIE|

Samira e Maria estavam cansadas, bem mais do que Zelofeade, mesmo assim, elas não estavam nem um pouco dispostas, a perder aquela batalha. Os três estavam bastante feridos, ele bem mais do que elas, mas apesar disso, Zelofeade ainda tinha em seu rosto, um sorriso mais do que cínico e debochado, o que, de muitas maneiras, deixava as gêmeas irritadas, Samira bem mais do que a Maria. Ambas querim justiça, mesmo que para muitos, fosse uma questão de vingança, para Maria e Samira era mesmo uma questão de justiça. Zelofeade por sua vez, ele queria apenas se divertir um pouco, lutando com a Maria e a Samira, mesmo que ele acabasse perdendo aquela batalha, que estava quase no seu ápice.

A batalha entre os três estava cada vez mais tensa, e eles sabiam muito bem disso, sobretudo Maria e Samira, que mesmo estando tudo de si naquela luta, ainda eram humanas, mesmo que geneticamente modificadas. Maria e Samira se defendiam, enquanto lutavam contra Zelofeade, que estava praticamente sozinho naquela batalha, mas que mesmo assim, não dava o seu braço a torcer, de maneira nenhuma. Quando Samira estava quase enfiando a adaga de Zelofeade nele, o mesmo acabou sendo abduzido, o que a deixou muito irritada, e o mesmo aconteceu com Maria, mesmo que na maioria das vezes, ela fosse muito mais calma do que a sua irmã. Um tempo depois de Zelofeade ser abduzido, sabe - se lá por quem, Samira e Maria começaram a sentir algo estranho. O que só poderia significar uma coisa, faltava muito pouco, para que os seus netos nascessem. O que fazia com que as mesmas se preocupassem ainda mais com os seus filhos, sobretudo com a Sammy, que em breve seria mãe de gêmeos superdotados.

- Ele conseguiu fugir de novo, aquele covarde - Diz Samira, guardando a adaga de Zelofeade, em sua cintura, e sua espada, nas suas costas - Mas isso não importa agora, já que os nossos filhos, são a nossa principal prioridade, nesse momento.

- Falando nos nossos filhos, eu estou muito preocupada com eles - Diz Maria, meio tensa - A Sammy logo vai ter gêmeos superdotados, e isso não vai ser nada fácil para ela.

- Também me preocupo bastante com a minha filha, Maria - Samira estava mais séria, do que nunca - Só que sei que, ela vai se sair bem, em tudo isso, por mais difícil que a gravidez dela, possa ser.

- Sinto que as piores batalhas ainda estão por vir, Samira - Maria estava tão séria quanto sua irmã, talvez bem mais que ela - E que essas batalhas envolvem os mais jovens, que nem dr longe estão preparados para elas.

- Pior, que você está certa - Ela respira bem fundo antes de continuar com aquela conversa - E bem, eles vão ter que aprender da pior maneira possível, que nem sempre o bem vence o mal no final, Maria.

- Sim - Ela engole em seco, bastante tensa, e nervosa - E sem a menor sombra de dúvidas, essa é a pior parte de tudo, Samira.

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|EM ALGUM LUGAR ENTRE O CONTINENTE E A ILHA, NAVE REPTILIANA|

A luz e a escuridão estavam duelanso entre sim, o bem e o mal estavam medindo forças um com outro, o tempo inteiro, para saber quem venceria aquela guerra, que parecia eterna, e de fato, o era, de muitas maneiras. Tártaros queria poder lutar bem mais do que já estava lutando, no entanto, o mesmo tinha que esperar os próximos comandos de Valente, o atual líder dos reptilianos. Só que mesmo sabendo disso, Tártaros sentia um tédio quase mortal, e um desejo quase insano de sair daquela nave, e destruir o que havia restado da liga do bem, em especial a sua sobrinha, que em tudo, lembrava o seu irmão gêmeo, Titanium.

Só de pensar em Ravena, os olhos de Tártaros ficavam escuros, quase que de maneira automática, já que a raiva que ele sentia pela mesma, era maior do que o mesmo imaginava. Bem na verdade, Tártaros odiava quase todo mundo, e até a si mesmo, de certa maneira. Ele estava andando de um lado para o outro, quando Lucifer apareceu para ele, usando um dos seus habituais ternos feitos sob medida, que sempre lhe caíam muito bem, como uma luva.

- Você está horrível - Diz Lucifer, assim que coloca os seus olhos em Tártaros - Aposto que conviver com a irmãzinha está fazendo isso com você, ela é insuportável quando quer, e disso, eu sei muito bem.

- Não é nada disso - Diz ele dando de ombros - Eu só quero sair desza nave, nada mais.

- Eu imagino, que sim - Nisso ele percebe que Tártaros está apaixonado por Zoé - Você é mais patético do que eu imaginava - Diz ele com um enorme deboche em sua voz, e um sorriso cínico em seu belo rosto, naquele momento - Você não deveria ter se apaixonado pela minha irmã, mesmo porque, ela nunca vai se apaixonar por você, de volta.

- Eu não estou apaixonado pela Zoé, digo, pela sua irmã - Diz ele ficando meio nervoso demais - Eu não seria louco, a esse nível.

- Você não pode esconder o que sente de mim, sendo que eu conheço a sua mente e o seu coração, melhor do que você mesmo - Faz uma pequena pausa antes de continuar com aquela conversa toda deles dois - Ou seja, você não pode esconder absolutamente nada de mim, por mais que tente, Tártaros.

- É, eu meio que percebi isso - Dá de ombros mais uma vez, tentando se fazer, de indiferente - Mas isso não vai me impedir, de obedecer as suas ordens, e espero que saiba disso.

- Para o seu próprio bem, eu espero que sim, Tártaros - Nisso os olhos dele ficam completamente vermelhos, por uma pequena fração de segundos, o que deixa Tártaros mais do que apavorado, naquele momento - Caso contrário, bem, você não será mais útil para mim - Ele então, sorri cinicamente - E você sabe bem, o que acontece, com aqueles, que eu não considero mais útil para mim, não é mesmo, Tártaros?

- Sim, eu sei - Ele então engole em seco, um pouco assustado, tenso, e nervoso - E eu não falharei com o senhor, eu lhe garanto isso.

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|CONTINENTE: CENTRO DE SÃO PAULO, ANTIGA SEDE DO DEPECOM|

Alguns dias depois...

Zelofeade ainda estava se recuperando dos ferimentos causados pelas gêmeas Mayer, sobretudo, os que Samira causou, usando a adega dele, que ainda estava com ela. O mesmo não gostou nem um pouco, de mais uma das interferências de Cronos, o abduzindo, justamente no ápice da luta. Cronos por sua vez, acreditava que o seu filho era mais louco, do que ele poderia supor, desafiando a morte sempre que podia, lutando contra a Maria e a Samira, mesmo sabendo o quão poderosas elas eram, e sempre seriam. Já que as mesmas, eram as mutantes mais perfeitas do projeto DNA original, mas ao que parecia, Zelofeade não se importava nem um pouco com isso.

As loucuras e devaneios de Zelofeade, estavam custando muito caro para Cronos, bem mais do que o mesmo queria admitir. Ainda mais com o destino do planeta água estando em xeque mais uma vez. Na verdade, o destino de todo o universo, das demais realidades do multiverso, em si. Só que, aparentemente, Zelofeade estava mais preocupado em satisfazer os seus desejos mundanos, do que em ajudar nos planos de Cronos, na dominação do planeta água. Adam nem se metia mais nas brigas mais do que constantes, entre Cronos e Zelofeade, se mantendo neutro e calado, em todas elas. Enquanto isso, batalhas entre o bem e o mal estavam cada vez mais frequentes, pois, ao que parecia, nem sempre, o bem vencia no final. Cronos queria apenas acabar com o Valente, e ter o apoio definitivo de Lucifer, mas Zelofeade, mais atrapalhava do que ajudava, como sempre. Zelofeade olhava para o seu pai com desprezo, e a recíproca do mais velho, era mais do que verdadeira, naquele momento. Ou seja, ambos se desprezavam, mas previsavam um do outro, por assim dizer, na realidade.

- Você não deveria ter interferido na minha batalha - Diz Zelofeade, sem hesitar, um só instante - Eu estava me divertindo bastante nela, e você, como sempre, acabou estragando tudo.

- Você não passa de uma criaturinha patética e sem ambição alguma, Zelofeade - Diz Cronos já sem nenhuma paciência - Nem parece que você é meu filho, seu garoto estúpido e ingrato.

- Suas ofensas não me atingem nem um pouco, "papai" - Ele então, revira os olhos, entediado - Portanto, nem tente usa - los contra mim, tendo em vista, que eles não vão funcionar, não como antes, pelo menos.

- Não sei onde foi que eu errei com você, Zelofeade - Diz o mesmo tentando controlar a sua irritabilidade cada vez mais crescente, e constante - Só sei que errei, e feio, contigo, e agora não tenho mais como consertar esse erro, por mais que eu queira, e muito.

- Pouco me importo com isso, bem na verdade - Ele então, dá de ombros, fazendo pouco caso - Mesmo porque, eu nem pedi para nascer, como você, por certo, deve saber, e muito bem.

- Sim, eu sei - Nisso, os olhos de ambos ficam escuros ao mesmo tempo - No entanto, sempre podemos consertar um erro, você não acha, "filho"?

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|ILHA DO ARRAIAL: SUPERFÍCIE|

Natasha havia se separado de Gaia, Electra, Marta e Fredo, para pensar um pouco, ela precisava fazer isso, ainda mais, depois dos últimos acontecimentos, envolvendo o suicídio do Amadeus, algo que tinha haver com o Lucifer, muito provavelmente. Natasha se sentia um pouco perdida, o ódio estava quase tomando conta de todo o seu ser, sem que a mesma pudesse mais o controlar, por mais que ela tentasse, e muito. O caos estava tomando conta de tudo, e a áurea vermelha em todo o céu, era a maior prova disso.

Enquanto caminhava pela ilha, analisando cada parte dele, Natasha acabou dando de cara com Ully, a confundindo com Lueji Romano. Ambas começaram a lutar, Natasha estava mais do que sedenta pelo sangue da sua inimiga, ao passo que Ully queria apenas se defender da mesma, já que a conhecia através das memórias de Lueji Romano, que a mesma tinha. No momento em que Natasha ia quase acabando com Ully, foi que ela percebeu que a mesma, não era, e nem poderia ser, a sua maior inimiga, Lueji Romano.

- Você se parece com a Lueji, só que, não é ela - Diz guardando suas adagas, na sua cintura - Afinal de contas, quem é você?

- Me chamo Ully - Diz assim que, Natasha a ajuda a se levantar, com muito cuidado - Sou a filha da mulher que você tanto odeia, Natasha, mas não se preocupe, eu não gosto nem um pouco dela, nem poderia.

- Ninguém em sã consciência gostaria dela, sabendo como ela é - Diz Natasha com muito ódio - Lamento, que você seja filha daquela maldita lagartixa do espaço, Ully, aquela reptiliana desgraçada não merece o amor de ninguém, nem mesmo, o seu.

- Você e ela tem uma longa história juntas, Natasha - Não era uma pergunta, mas sim, uma afirmação, simplesmente - Eu tenho algumas das memórias dela, como Lueji Romano, e por isso, eu sei disso.

- O maior erro da minha vida, foi ter me apaixonado por ela - Ela suspira, meio indignada - E eu me arrependo disso todos os dias da minha existência milenar.

- Lamento por você - Diz Ully, com sinceridade - Já que como você mesma disse, agora há pouco, Yoolie não merece ser amada por ninguem, nem mesmo, por mim, que em teoria, sou a filha dela.

- Ainda bem que nós encontramos vocês duas - Diz Gaia aparecendo ao lado de Electra - Algo não está certo com o sol, é como se, de alguma maneira, ele fosse explodir a qualquer momento, e isso só pode significar uma coisa, Nati.

- Que, os filhos de João Miguel e Samira Mayer Montenegro, que eles estão quase nascendo - Diz Electra, muito preocupada - E que também, uma nova aliada está prestes a aparecer, para nos ajudar a lidar com o Valente da realidade paralela.

- Como assim? Do que vocês estão falando, afinal? - Natasha franze o seu cenho - De que nova aliada vocês estão falando, Electra? Eu não consigo entender isso.

- Não sabemos quem ela é ainda, Natasha - Diz Gaia - Só sabemos que ela vem da realidade paralela.

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|EM ALGUM LUGAR, ENTRE AS DIMENSÕES MAIS LONGÍNQUAS DO UNIVERSO|

Por mais que João Miguel gostasse de ficar ao lado de Sammy, as vezes ele gostava de ficar sozinho com os seus próprios pensamentos e sentimentos. Ele lidava com as suas tristezas e a dor da perda, meditando, para assim, poder ajudar a sua mulher, no que ela precisasse. Sempre foi assim, desde que eles eram crianças, o bem estar de Sammy, sempre foi mais que uma prioridade para ele. Já que o mesmo a amava, desde que se entendia por gente, e vice versa. João sentia que Sammy não estava lidando muito bem com a gravidez e os seus novos poderes, mesmo assim, ela bancava a forte o tempo inteiro, mesmo com os nervos a flor da pele, quase que o tempo inteiro. Tudo estava se deteriorando rápido demais, e mesmo que João estivesse lidando melhor com os seus novos poderes, do que a Sammy, ele sentia que os dela eram muito maiores que os dele, e isso, em todos os sentidos, ainda mais com ela grávida, como estava.

Meditar estava sendo uma válvula de escape para João, sua mente estava se fortalecendo pouco a pouco, e o mesmo também se sentia, cada vez mais forte. Sammy também estava cada dia mais forte, e faltava muito pouco, para que ela desse a luz, aos gêmeos, Eduardo e Ricardo, que seriam mutantes ainda mais poderosos do que eles. Enquanto meditava, Zoé apareceu bem ao seu lado, e João nem precisou abrir os seus olhos, para saber que era ela, bem ao seu lado, naquele exato momento, em questão.

- Vejo muitas dúvidas em seus pensamentos, Miguel - Apenas Zoé a chamava assim - E isso me parece um tanto quanto preocupante, mesmo o seu coração estando no lugar certo, minha criança.

- Estou tentando ser o mais forte, que consigo - Ele então, abre os olhos, abruptamente - Só que, alguns dias são mais difíceis, do que outros, mesmo que eu tente me manter sempre otimista, Zoé.

- Não culpo você, por se sentir assim, Miguel - Diz ela - Você ainda é humano, no final das contas, e como tal, tem as suas próprias limitações, que precisam ser respeitadas, principalmente, por você mesmo, meu rapaz.

- Eu só quero ser a rocha que a Sammy e os meus filhos precisam, e poder ajudar a salvar o multiverso, só que, bem... - Ele sente uma bile se formar em sua garganta - Tenho medo, de não conseguir salvar aqueles que eu tanto amo, Zoé.

- Você tem uma alma nobre e um coração de ouro - Afaga os cabelos dele, com ternura, como se ele fosse uma criança - Você fará coisas incríveis, Miguel, basta confiar um pouco mais, em si mesmo, e na força, que nem mesmo você sabe que tem, dentro de si, meu menino.

- Você deve ter razão - Diz ele, bem mais tranquilo - Mesmo assim, isso não torna as coisas mais fáceis, e acho que, você sabe disso.

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|CENTRO DA TERRA: DESTROÇOS DO ANTIGO REINO DE ARGATA|

As coisas pioravam a cada dia, e até mesmo o céu de Argata, que ficava no centro da Terra, estava sendo afetado pela coloração avermelhada do céu dasuperfície do planeta. Uma energia negativa emanava dessa cor avermelhada, que parecia representar tudo de ruim que existia no universo, fome, peste, morte e guerra, que no apocalipse da bíblia representavam is quatro cavaleiros do Armagedom. Sibila, Adamastor, Teófilo e Rosana mal sabiam o que fazer, sobretudo agora, que eles estavam praticamente sozinhos em Argata.

Mas mesmo se sentindo sozinhos boa parte do tempo, os quatro ainda sentiam a presença de Zoé, que os motivava a continuar lutando, mesmo que tudo parecesse complicado demais para eles, em todos os momentos atuais de sua existência. Teófilo era o líder deles, por assim dizer, e o mesmo estava disposto a ir até a superfície da ilha, para que assim, pudesse ajudar mais, o que havia restado da liga do bem, nem que para isso, tivesse que ir sozinho até a superfície da ilha.

- Você não vai sozinho até a superfície, Téo - Diz Rosana mais do que determinada - Sozinho você não conseguirá ajudar nem mesmo a si próprio, quem dirá os nossos amigos da liga do bem.

- Eu concordo com a Rosana - Diz Sibila - Sozinho você não vai, de jeito nenhum, ou vamos todos nós, ou ninguém vai, Téo.

- Também concordo com a Rosana e a minha irmã, Teófilo - Diz Adamastor cruzando os seus braços na frente do próprio peito - Somos um time, e como a equipe, que somos, nós vamos até a superfície juntos.

- Eu só não quero colocar a vida de todos vocês em risco - Téo estava se justificando quanto a sua ida a superfície, sozinho - Eu não ia suportar, se alguma coisa acontecesse, a qualquer um de vocês, Rosa, eu já perdi os meus pais, não ia aguentar te perder, e o mesmo vale para a Sibila e o Adamastor, que são quase como irmãos mais novos pra gente, e você sabe muito bem disso, minha irmã.

- Nada do que você diga, nos fará mudar de ideia, Téo - Diz Rosana, estreitando os seus olhos, mais determinada do que nunca - E sozinho, você não vai para a superfície da ilha, lá é perigoso demais, caramba, Téo! Eu também não quero te perder, será que você não entende isso?

- A Rosana tem razão - Diz Adamastor ficando do lado dela - Você não pode se arriscar assim, desse jeito, ainda mais, depois de tudo que aconteceu por causa do Valente da realidade paralela, dos reptilianos, e dos mutantes da liga bandida.

- Eles tem razão, Téo - Diz Sibila, igualmente decidida - Nós vamos todos juntos até a superfície, ou ninguém vai, e tenho dito.

- Okay, tudo bem, então está tudo mais do que, resolvido - Ele logo, levanta ambas as mãos para cima, em forma de rendição - Iremos todos, até a superfície da ilha.

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|ILHA DO ARRAIAL: NOS TÚNEIS SUBTERRÂNEOS|

  Tati acordou se sentindo um pouco tonta, a sua mente estava a mil por hora, e ela só conseguia pensar em apenas uma coisa, se vingar pela morte do Eugênio. A cabeça de Tati doía bastante, mesmo assim, ela já não estava mais com o biomicrochip da obediência em seu cérebro, mas mesmo assim, ela se sentia um pouco estranha. A mesma também havia perdido um pouco a noção de onde estava, até perceber, que ainda não havia conseguido sair dos túneis subterrâneos, e que estava mais perto do laboratório e do cofre secretos, do que da superfície da ilha, em si, onde ela precisava estar, e o mais rápido possível, antes que fosse tarde demais, para se fazer qualquer coisa, para impedir o fim de todas as realidades do multiverso. Seus olhos logo foram se acostumando a pouca iluminação dos túneis subterrâneos, o que a fez ficar em um estado de alerta, quase que constante.

  Somente depois de um tempo, foi que Tati percebeu a presença de Wendy, bem ao seu lado, já disposta a atacar, caso fosse necessário. No entanto, de alguma maneira, Tati sentia que podia confiar na desconhecida a sua frente, e a mesma coisa acontecia com Wendy, em relação a sus sobrinha, filha de um dos seus irmãos mais novos, Marcelo Duarte Montenegro. Tati ainda não se lembrava quem era, mas algo na mutante desconhecida, até que lhe era bastante famíliar. E Tati só não sabia o que exatamente, era tão familiar na jovem desconhecida, bem a sua frente, que parecia ser pacífica, e inofensiva. Só que Tati já não caía mais em armadilhas, de mutantes, aparentemente inofensivos.

- Eu não sei quem você poderia ser, mas de uma coisa tenho a mais absoluta certeza - Diz Tati com os seus olhos ficando brancos - Você não vai me atacar, em um momento meu, de distração, isso eu garanto.

- Se eu quisesse mesmo te atacar, eu teria feito isso, enquanto você estava inconsciente - Diz Wendy meio sem paciência - Eu apenas salvei a sua vida, e nada mais, Tatiana.

- Vejo que você sabe o meu nome, interessante - Diz Tati meio desconfiada - Interessante, porque eu não sei o seu, evidentemente.

- Me chamo Wendy. Apenas Wendy, e nada mais - Dá de ombros, ainda olhando para Tati - E sim, nós estamos do mesmo lado, acredite, você, ou não, nisso, Tatiana.

- Não sei o porquê - A mira nos olhos, bastante desconfiada, não tanto, como assim que despertou. Os olhos de Tati logo voltam a coe normal deles, pois, ela estava bem mais calma - Mas eu acredito em você, nas suas palavras, e realmente estamos do mesmo lado, nessa guerra sem fim.

- Estamos em uma guerra, onde o tempo, com certeza, não está ao nosso favor, Tatiana - Diz ela - E isso, é bem mais do que preocupante.

- Como assim? - Pergunta - Por que o tempo não está ao nosso favor? Não entendo isso, Wendy... Quer dizer... Não completamente, é claro.

- Não se preocupe com isso agora, Tatiana - Diz ela, um pouco nervosa, e tensa - Já que, logo, mais cedo do que imagina, você vai entender tudo, eu lhe garanto isso.

Continua...



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